António Borges defende modelo dos "hedge funds"
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António Borges defende modelo dos "hedge funds"
Não apresentam risco sistémico
António Borges defende modelo dos "hedge funds"
António Borges, presidente do Hedge Fund Standards Board, considerou hoje numa conferência sobre regulação financeira em Paris, que os fundos de cobertura de risco não apresentam risco sistémico e provaram ser um modelo viável.
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André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
António Borges, presidente do Hedge Fund Standards Board, considerou hoje numa conferência sobre regulação financeira em Paris, que os fundos de cobertura de risco não apresentam risco sistémico e provaram ser um modelo viável.
António Borges, anterior vice-presidente da Goldman Sachs na Europa, reconhece que os “hedge fund”, que advogam serem capazes de oferecer retornos positivos, independentemente das direcção dos mercados, não foram capazes de confirmar tal performance na actual conjuntura.
No entanto, o responsável salienta que os “hedge funds” “registaram menos perdas do que os outros activos”.
“O modelo dos ‘hedge funds’ provou ser viável e não apresenta risco sistémico”, disse António Borges, na conferência organizada pelo Comité Europeu de Reguladores de Valores Mobiliários (CESR) para debater o futuro da regulação, que decorre hoje em Paris.
Borges reforçou que os “hedge funds” são instrumentos de investimento menos alavancados, do que, por exemplo, os bancos. Exemplificou que neste momento a dívida dos fundos é 1,5 vezes o capital, enquanto nos bancos, este rácio chega a ser 20, 30 e 40 vezes superior.
Salientou também que os “hedge funds” mantiveram-se a investir no mercado durante muito tempo, após outros intervenientes saírem.
O responsável, que é vice-presidente do PSD, lembrou que já existe regulação sobre os “hedge funds” na Europa.
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