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Liberdade de cada um

MensagemEnviado: 24/2/2009 19:34
por Herbacorpus
Adorei o artigo. Mais cedo ou mais tarde as pessoas irão tomar a consciência que já saímos da era industrial e estamos na era da informação. Na prática esta crise espelha um pouco isso e vai obrigar as pessoas e empresas a adaptarem-se. Os empregos das nove às cinco e para a vida, terminaram à muito tempo mas a maioria de nós recusa-se a aceitar isso como um facto consumado. Preferimos acreditar que estamos numa fase em que realmente é necessário fazer agora um esforço e sacrifício nos nossos actuais empregos com a perspectiva que mais cedo ou mais tarde as coisas voltarão ao normal e a segurança de outros tempos voltará. ACORDEM MEUS CAROS!!! Nada voltará ao normal, nunca voltou. Quem anteviu a mudança e posicionou-se, usufruiu. Quem ficou a aguentar estoicamente que a mudança passasse, acabou por ser ultrapassado, nunca compreender o que realmente aconteceu e a desdenhar a actual realidade. O futuro será de quem ganhou e está a ganhar com a crise. Sim meus caros, ou acham que o dinheiro desapareceu? Nada disso, ele apenas mudou de mãos e continua a mudar. O mercado está fantástico para comprar! Só temos de perceber quais as empresas que irão ser os colossos daqui a 10 anos. Crise a terminar em 2010? Só mesmos os especialistas para afirmar isso. Foram esses mesmos especialistas que afirmaram tanta coisa (do género que o crude iria custar 200 dólares no final de 2008) para de pois afirmarem que ninguém estava à espera desta crise – só mesmo um especialista para ter este tipo de afirmação. O futuro é dos Traders e dos investidores que vêem isto na calma e serenidade de quem está numa esplanada com o seu portátil a ouvir Rodrigo Leão e não nos empregos, locais infestados por treinadores de bancada cheios de opiniões baseadas em muita emoção e pouca informação. O futuro empresarial passa pelas empresas que apostarem na produção de energias alternativas ao petróleo, na nano-tecnologia e bio-tecnologia. Fora algumas excepções, as outras que quiserem sobreviver terão de despedir a maioria dos seus funcionários de contratá-los como prestadores de serviços (quer directamente, quer por via de empresas especializadas – outro negócio em tendência de mercado), ou então optar pela via do Marketing de Rede já que desta forma os custos fixos são extremamente reduzidos.
O futuro das pessoas passará por serem desempregados, subsidio-dependentes, empregados em empresas de outsourcing, empregados precários, comissionistas pagos pelo valor que dão ao mercado, distribuidores em empresas de marketing de rede pagos pelo valor que eles e a sua rede de distribuição dá ao mercado, traders pagos pelo valor das operações efectuadas e investidores pagos pelos investimentos que fizeram. A decisão está nas mãos de cada um. Daqui a 10 anos veremos se este texto fará algum sentido…
:wink:

MensagemEnviado: 23/2/2009 20:59
por EuroVerde
Bons artigos estes dois últimos.

Parabéns 8-)

MensagemEnviado: 23/2/2009 20:37
por tiagopt2
Como sempre, irrepreensível :clap:
Continue que nós agradecemos :)

comentário

MensagemEnviado: 23/2/2009 20:01
por jotabilo
Caro Ulisses

É, exactamente, essa a grande mudança ds tempos que aí vêm....estares, confortavelmente, a decidir no ambiente que mais convém à decisão...teres a esfera da informação à distancia de um click...e poderes decidir longe de factores influenciadores e só considerando a tua razão, disciplinadamente, informada.
É essa a grande vantagen dos dias de hoje.
Outros sectores da vida terão que se adaptar a essa realidade. A mudança é sobre esse factor que maioritariamente assenta.
Gostei e é uma boa síntese para a consideração de um bom cnselho.

cumps

MensagemEnviado: 23/2/2009 17:52
por goncalonr
Thunder Escreveu:
goncalonr Escreveu:Caro Ulisses,

Neste seu artigo, não posso deixar de comentar o seguinte período: «Será difícil encontrar uma outra actividade em que o potencial de ganhos seja tão grande como nesta (...)».

Estou em total desacordo e os últimos tempos tem-nos mostrado isso. Passo a citar um conjunto de actividades que conferem, igualmente, enorme potencial de ganhos:

- Presidente da Câmara de Matosinhos, ou Gondomar, ou Felgueiras (e provavelmente outras que agora não me lembro);
- Presidente ou Administrador do BPP;
- Fundador de um banco, talvez o BPN;
- Administrador do BPN;
- Gestor de Balcão do BPN;
- Director do Teatro Nacional D. Maria II (não me levem a mal, mas fiquei chocado com o vencimento do Diogo Infante, que veio a público no Expresso este fim-de-semana. Não tenho nada contra o Sr., a culpa é de quem permitiu uma situação destas);
- Administrador e accionista arrependido do BPN;
- Gestor de uma ilha na Nova Zelândia (aquele anúncio que apareceu aí há tempos).

Aproveito e enuncio algumas actividades que, por seu turno, não conferem enorme potencial de ganhos:

- Todas aquelas que se intitulam «trabalhadores por conta doutrém» que pagam impostos e deles não têm maneira de fugir;
- Trabalhadores independentes, que pagam segurança social e irs sem nada ganharem.

Desculpem mas não resisti... :lol:

Um abraço a todos.


Realmente tens toda a razão :wink:

Se tiveres Fino no teu sobrenome também não ficas mal.... :evil:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=67515

Um abraço a todos 8-)


Fogo! Como é que me fui esquecer dessa?! Devo andar a brincar ao Carnaval, de certeza! :lol: :lol: :lol:

MensagemEnviado: 23/2/2009 17:41
por Thunder
goncalonr Escreveu:Caro Ulisses,

Neste seu artigo, não posso deixar de comentar o seguinte período: «Será difícil encontrar uma outra actividade em que o potencial de ganhos seja tão grande como nesta (...)».

Estou em total desacordo e os últimos tempos tem-nos mostrado isso. Passo a citar um conjunto de actividades que conferem, igualmente, enorme potencial de ganhos:

- Presidente da Câmara de Matosinhos, ou Gondomar, ou Felgueiras (e provavelmente outras que agora não me lembro);
- Presidente ou Administrador do BPP;
- Fundador de um banco, talvez o BPN;
- Administrador do BPN;
- Gestor de Balcão do BPN;
- Director do Teatro Nacional D. Maria II (não me levem a mal, mas fiquei chocado com o vencimento do Diogo Infante, que veio a público no Expresso este fim-de-semana. Não tenho nada contra o Sr., a culpa é de quem permitiu uma situação destas);
- Administrador e accionista arrependido do BPN;
- Gestor de uma ilha na Nova Zelândia (aquele anúncio que apareceu aí há tempos).

Aproveito e enuncio algumas actividades que, por seu turno, não conferem enorme potencial de ganhos:

- Todas aquelas que se intitulam «trabalhadores por conta doutrém» que pagam impostos e deles não têm maneira de fugir;
- Trabalhadores independentes, que pagam segurança social e irs sem nada ganharem.

Desculpem mas não resisti... :lol:

Um abraço a todos.


Realmente tens toda a razão :wink:

Se tiveres Fino no teu sobrenome também não ficas mal.... :evil:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... hp?t=67515

Um abraço a todos 8-)

MensagemEnviado: 23/2/2009 17:35
por goncalonr
Caro Ulisses,

Neste seu artigo, não posso deixar de comentar o seguinte período: «Será difícil encontrar uma outra actividade em que o potencial de ganhos seja tão grande como nesta (...)».

Estou em total desacordo e os últimos tempos tem-nos mostrado isso. Passo a citar um conjunto de actividades que conferem, igualmente, enorme potencial de ganhos:

- Presidente da Câmara de Matosinhos, ou Gondomar, ou Felgueiras (e provavelmente outras que agora não me lembro);
- Presidente ou Administrador do BPP;
- Fundador de um banco, talvez o BPN;
- Administrador do BPN;
- Gestor de Balcão do BPN;
- Director do Teatro Nacional D. Maria II (não me levem a mal, mas fiquei chocado com o vencimento do Diogo Infante, que veio a público no Expresso este fim-de-semana. Não tenho nada contra o Sr., a culpa é de quem permitiu uma situação destas);
- Administrador e accionista arrependido do BPN;
- Gestor de uma ilha na Nova Zelândia (aquele anúncio que apareceu aí há tempos).

Aproveito e enuncio algumas actividades que, por seu turno, não conferem enorme potencial de ganhos:

- Todas aquelas que se intitulam «trabalhadores por conta doutrém» que pagam impostos e deles não têm maneira de fugir;
- Trabalhadores independentes, que pagam segurança social e irs sem nada ganharem.

Desculpem mas não resisti... :lol:

Um abraço a todos.

MensagemEnviado: 23/2/2009 17:28
por Thunder
Gostei do artigo :)

O meu objectivo é um dia ter os conhecimentos e disciplina suficientes para aproveitar em pleno o lado bom dos mercados. Principalmente a parte da liberdade que te permite ter. Liberdade financeira, liberdade de horários.

Quem sabe um dia..... humildemente acho que já estive mais longe.... quem sabe? :P

Obrigado pelos teus artigos Ulisses :P

Grande abraço 8-)

O lado bom dos mercados

MensagemEnviado: 23/2/2009 17:12
por Ulisses Pereira
Foi publicado o meu artigo "O lado bom dos mercados" em http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=355782

Um abraço,
Ulisses