Sócrates afunda-se e afunda TUA, FOME, MUGABE,
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Mugabe em dificuldade para pagar festa de anos
SUSANA SALVADOR
Zimbabwe. Presidente celebrou ontem 85 anos
Um luxo quando metade da população sobrevive graças à ajuda alimentar
O Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, que fez ontem 85 anos, está habituado a ter uma grande festa de aniversário. Mas este ano o comité encarregue de angariar fundos para as festividades, previstas para sábado, está a ter dificuldade em recolher os 250 mil dólares necessários. Segundo o jornal estatal The Herald, os seus apoiantes conseguiram apenas 110 mil dólares e queixam-se de que os empresários e agricultores que prometeram dinheiro ou gado não estão a cumprir as promessas.
A luxuosa festa, para a qual serão abatidas 80 vacas, 70 cabras e 12 porcos, ocorreu numa altura em que sete milhões de pessoas ( mais de metade da população) dependem da ajuda alimentar para sobreviver. Mas na festa do homem que está no poder desde 1980 está previsto o consumo de duas mil garrafas de champanhe, 500 de whisky, oito mil lagostas, quatro mil porções de caviar, três mil patos, 16 mil ovos, três mil bolos de chocolate e oito mil caixas de bombons.
Enquanto isso, a inflação no país é a mais alta do mundo (supera os 231 milhões por cento) e os médicos estão sem meios para lutar contra a epidemia de cólera que começou em Novembro e já matou 3759 pessoas. "Enquanto Mugabe festeja o seu 85.º aniversário, uma em cada dez crianças no seu país estão destinadas a morrer antes de fazerem cinco anos", indicou a organização Save the Children numa mensagem de parabéns. "A maioria das suas mães nem sequer viverá metade da idade do Presidente", acrescentou.
Mensagens bem diferentes foram publicadas pelos seus apoiantes num especial do The Herald. "Como um poderoso crocodilo, manteve-se resiliente, focado e resoluto contra todas as apostas e do lado dos princípios da luta pela libertação, bem como da soberania da nossa amada pátria, Zimbabwe", indicou o Ministério da Defesa. "Se toda a gente der nem que seja uma fracção do que o Camarada Mugabe deu a este país, estaremos entre os mais avançados países do mundo", acrescentou.
Enquanto Mugabe está preocupado em angariar dinheiro para a sua festa de anos, o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai (ex-líder da oposição) indicou que recuperar a economia do país vai custar cinco mil milhões de dólares. "Obviamente, num país que está a emergir de uma situação complicada, o investimento estrangeiro directo é uma área a ter em conta. Tudo o que o esteja a inibir deve ser revisto", disse Tsvangirai.
DN
SUSANA SALVADOR
Zimbabwe. Presidente celebrou ontem 85 anos
Um luxo quando metade da população sobrevive graças à ajuda alimentar
O Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, que fez ontem 85 anos, está habituado a ter uma grande festa de aniversário. Mas este ano o comité encarregue de angariar fundos para as festividades, previstas para sábado, está a ter dificuldade em recolher os 250 mil dólares necessários. Segundo o jornal estatal The Herald, os seus apoiantes conseguiram apenas 110 mil dólares e queixam-se de que os empresários e agricultores que prometeram dinheiro ou gado não estão a cumprir as promessas.
A luxuosa festa, para a qual serão abatidas 80 vacas, 70 cabras e 12 porcos, ocorreu numa altura em que sete milhões de pessoas ( mais de metade da população) dependem da ajuda alimentar para sobreviver. Mas na festa do homem que está no poder desde 1980 está previsto o consumo de duas mil garrafas de champanhe, 500 de whisky, oito mil lagostas, quatro mil porções de caviar, três mil patos, 16 mil ovos, três mil bolos de chocolate e oito mil caixas de bombons.
Enquanto isso, a inflação no país é a mais alta do mundo (supera os 231 milhões por cento) e os médicos estão sem meios para lutar contra a epidemia de cólera que começou em Novembro e já matou 3759 pessoas. "Enquanto Mugabe festeja o seu 85.º aniversário, uma em cada dez crianças no seu país estão destinadas a morrer antes de fazerem cinco anos", indicou a organização Save the Children numa mensagem de parabéns. "A maioria das suas mães nem sequer viverá metade da idade do Presidente", acrescentou.
Mensagens bem diferentes foram publicadas pelos seus apoiantes num especial do The Herald. "Como um poderoso crocodilo, manteve-se resiliente, focado e resoluto contra todas as apostas e do lado dos princípios da luta pela libertação, bem como da soberania da nossa amada pátria, Zimbabwe", indicou o Ministério da Defesa. "Se toda a gente der nem que seja uma fracção do que o Camarada Mugabe deu a este país, estaremos entre os mais avançados países do mundo", acrescentou.
Enquanto Mugabe está preocupado em angariar dinheiro para a sua festa de anos, o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai (ex-líder da oposição) indicou que recuperar a economia do país vai custar cinco mil milhões de dólares. "Obviamente, num país que está a emergir de uma situação complicada, o investimento estrangeiro directo é uma área a ter em conta. Tudo o que o esteja a inibir deve ser revisto", disse Tsvangirai.
DN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Agora veja, a tacanhez , para não dizer outras coisas como aproveitamentos dos nossos autarcas
Que é isto?
http://pensar-carrazeda.blogspot.com/20 ... rtins.html
Daqui e dali... RuiCMartins
A Negociação “Secreta”
No Centro de Apoio Rural de Carrazeda realizou-se quinta-feira (12/02/2009) uma reunião/debate entre o Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, Eugénio Castro, representantes da EDP e os populares (19) que, por mero acaso tiveram conhecimento deste debate e resolveram aparecer.
Estranhou-se o facto de haver imensas pessoas deste concelho que estariam seguramente presentes, caso esta acção tivesse sido divulgada.
A EDP vinha apresentar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) à população de Carrazeda de Ansiães.
O assunto em discussão é da máxima importância para o nosso concelho e suas populações.
Pena que tenha havido o cuidado de não divulgar a reunião, não fossem surgir questões menos cómodas aos actores em cena.
Cedo se percebeu que afinal as questões eram para ser respondidas pelo senhor Presidente da Câmara e que havia perguntas e dúvidas que não se podiam colocar para não prejudicar as negociações "secretas" havidas pelos "iluminados" autarcas, pois tudo o resto são considerados ignorantes. Tanto assim que quando alguma questão menos cómoda foi colocada, logo o interveniente era mandado calar, como foi o caso de um Presidente de Junta, ou então havia que mostrar um ar agastado e, indelicada e arrogantemente, dizer que se estavam a prejudicar as tais negociações "secretas".
Que contrapartidas estão os autarcas a negociar com o Governo e a EDP que sejam do interesse e que afectem positivamente as populações dos concelhos afectados pela construção da barragem de Foz Tua?
Tendo a EDP já pago ao Governo a quantia de 60.000.000,00 € por ter ganho o concurso para a construção, que contrapartidas estão as autarquias a negociar com o Governo destas quantias já pagas pela construção que tanto vai afectar as populações locais?
Qual a posição da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães perante as declarações da Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que disse que "se for considerado imprescindível o encerramento do troço em causa [por causa da construção da nova barragem da EDP], deverão ser garantidas, pela concessionária, condições para a criação de uma variante ferroviária". ?
As decisões tomadas secretamente por "iluminados" que arrogantemente tomam decisões unilaterais que têm impacto em toda a população, levaram o nosso concelho ao estado de ruptura em que se encontra.
Esta será talvez a última oportunidade que o concelho de Carrazeda de Ansiães tem de exigir e reivindicar um desenvolvimento integrado e sustentável em troca da destruição dos nossos vale e linha únicos na Europa.
Queremos contrapartidas concretas que se reflictam directamente em cada um dos carrazedenses e que não passem apenas por um despejar de dinheiro nas autarquias que não chegam sequer para pagar as dívidas existentes.
Queremos museus que não caiam, obras que cheguem ao fim a custos controlados, infra-estruturas que funcionem, estudos prévios, planificação consciente do que se deve fazer, discussão pública e transparente de todo o processo.
Estudo! Planificação! Transparência!
Queremos que nos respeitem!
RuiCMartins
Por RuiCMartins às 11:35:00 AM
Rubrica: Daqui e dali..., RuiCMartins
13 opiniões:
Que é isto?
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Daqui e dali... RuiCMartins
A Negociação “Secreta”
No Centro de Apoio Rural de Carrazeda realizou-se quinta-feira (12/02/2009) uma reunião/debate entre o Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, Eugénio Castro, representantes da EDP e os populares (19) que, por mero acaso tiveram conhecimento deste debate e resolveram aparecer.
Estranhou-se o facto de haver imensas pessoas deste concelho que estariam seguramente presentes, caso esta acção tivesse sido divulgada.
A EDP vinha apresentar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) à população de Carrazeda de Ansiães.
O assunto em discussão é da máxima importância para o nosso concelho e suas populações.
Pena que tenha havido o cuidado de não divulgar a reunião, não fossem surgir questões menos cómodas aos actores em cena.
Cedo se percebeu que afinal as questões eram para ser respondidas pelo senhor Presidente da Câmara e que havia perguntas e dúvidas que não se podiam colocar para não prejudicar as negociações "secretas" havidas pelos "iluminados" autarcas, pois tudo o resto são considerados ignorantes. Tanto assim que quando alguma questão menos cómoda foi colocada, logo o interveniente era mandado calar, como foi o caso de um Presidente de Junta, ou então havia que mostrar um ar agastado e, indelicada e arrogantemente, dizer que se estavam a prejudicar as tais negociações "secretas".
Que contrapartidas estão os autarcas a negociar com o Governo e a EDP que sejam do interesse e que afectem positivamente as populações dos concelhos afectados pela construção da barragem de Foz Tua?
Tendo a EDP já pago ao Governo a quantia de 60.000.000,00 € por ter ganho o concurso para a construção, que contrapartidas estão as autarquias a negociar com o Governo destas quantias já pagas pela construção que tanto vai afectar as populações locais?
Qual a posição da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães perante as declarações da Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que disse que "se for considerado imprescindível o encerramento do troço em causa [por causa da construção da nova barragem da EDP], deverão ser garantidas, pela concessionária, condições para a criação de uma variante ferroviária". ?
As decisões tomadas secretamente por "iluminados" que arrogantemente tomam decisões unilaterais que têm impacto em toda a população, levaram o nosso concelho ao estado de ruptura em que se encontra.
Esta será talvez a última oportunidade que o concelho de Carrazeda de Ansiães tem de exigir e reivindicar um desenvolvimento integrado e sustentável em troca da destruição dos nossos vale e linha únicos na Europa.
Queremos contrapartidas concretas que se reflictam directamente em cada um dos carrazedenses e que não passem apenas por um despejar de dinheiro nas autarquias que não chegam sequer para pagar as dívidas existentes.
Queremos museus que não caiam, obras que cheguem ao fim a custos controlados, infra-estruturas que funcionem, estudos prévios, planificação consciente do que se deve fazer, discussão pública e transparente de todo o processo.
Estudo! Planificação! Transparência!
Queremos que nos respeitem!
RuiCMartins
Por RuiCMartins às 11:35:00 AM
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- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Tipo Zimbabué
Os nossos filhos a morrer com o mosquito e o Mugabe com fortunas em offshores e com um exercito privado
16:56
"Se continuarmos assim, vamos ficar um país africano"
Luís Reis Pires
Crise
"Se continuarmos assim, vamos ficar um país africano"
Luís Reis Pires
18/02/09 12:20
in Diario económico
--------------------------------------------------------------------------------
Belmiro de Azevedo está preocupado com o futuro do país.
Collapse Comunidade
Partilhe: Belmiro de Azevedo alertou hoje que Portugal irá cair para um nível similar ao dos países africanos, a manter-se o crescimento da dívida pública e a inércia dos empresários.
"Só agora, depois de as agências de ‘rating’ fazerem o ‘downgrade’, as pessoas se aperceberam que o dinheiro é limitado e tende para zero, enquanto o custo de financiamento tende para o infinito", disse Belmiro de Azevedo, durante um evento no Centro Cultural de Belém.
“Não temos dinheiro para criar empregos caros, que não trazem tecnologia nova. Se continuarmos assim vamos ficar um país africano”, lamentou o empresário.
Os nossos filhos a morrer com o mosquito e o Mugabe com fortunas em offshores e com um exercito privado
16:56
"Se continuarmos assim, vamos ficar um país africano"
Luís Reis Pires
Crise
"Se continuarmos assim, vamos ficar um país africano"
Luís Reis Pires
18/02/09 12:20
in Diario económico
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Belmiro de Azevedo está preocupado com o futuro do país.
Collapse Comunidade
Partilhe: Belmiro de Azevedo alertou hoje que Portugal irá cair para um nível similar ao dos países africanos, a manter-se o crescimento da dívida pública e a inércia dos empresários.
"Só agora, depois de as agências de ‘rating’ fazerem o ‘downgrade’, as pessoas se aperceberam que o dinheiro é limitado e tende para zero, enquanto o custo de financiamento tende para o infinito", disse Belmiro de Azevedo, durante um evento no Centro Cultural de Belém.
“Não temos dinheiro para criar empregos caros, que não trazem tecnologia nova. Se continuarmos assim vamos ficar um país africano”, lamentou o empresário.
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que o expedito Pepe rápido da Freeport despachará à velocidade da luz, perante a hesitação de Manuela Ferreira Leite e Cavaco Silva, serve apenas para encobrir o fracasso das eólicas, cujo rendimento energético é um verdadeiro flop!
mais em
http://o-antonio-maria.blogspot.com/
e
em http://norteamos.blogspot.com/
Publico de seguida um texto imprescindível de António Maria (http://o-antonio-maria.blogspot.com/):
A pandilha de Macau está a dirigir-se ao país como o Ali Babá e os 40 ladrões. O vale do Tua tem 30 km de Zona Demarcada do Douro que ficará debaixo de água se a barragem for consumada.
Estive a conversar com um engenheiro construtor de barragens e especialista em energia, que por razões da óbvia necessidade de protecção da fonte, num país dirigido por piratas que usam e abusam do ministério público, dos serviços de informação da república e das polícias para prosseguirem os seus fins corruptos, não divulgo. A conversa girou em volta deste artigo. Passo a resumir os argumentos mais importantes:
1) Há um verdadeiro assalto aos rios portugueses (sobretudo aos afluentes ainda intactos dos grandes rios Douro, Tejo e Guadiana) programado pela EDP e pela Iberdrola —a irmã espanhola da EDP dirigida no nosso país por um traidor chamado Pina Moura—, com os préstimos do Pepe rápido de Freeport, colocado onde está pela tríade de Macau.
2) Os ventos, imprescindíveis à energia eólica, são variáveis e oscilantes, e essa variabilidade não está coordenada com o consumo da energia eléctrica.
À noite há vento, mas não há consumo eléctrico ou são comparativamente baixos e pouco rentáveis na perspectiva das empresas que nos vendem a energia, pelo que Portugal importa energia vendida pelas centrais nucleares francesas ao preço da uva mijona.
E de dia, quando se dão os picos de consumo (que a EDP vende a preços exorbitantes), o vento sopra onde quer e quando quer, pelo que centenas ou mesmo milhares de ventoinhas eólicas estão frequentemente paradas, como qualquer um de nós já teve oportunidade constatar.
Ora é precisamente nos picos de consumo que a EDP e a Iberdrola mais precisam de energia gerada no nosso país. É durante estes picos que estas empresas puxam ao máximo pelos preços, contribuindo, também por esta via, para a reconhecida falta de produtividade da economia portuguesa!
Ao coalharem o país de ventoinhas (em vez de terem planeado a coisa de modo progressivo e sustentável), para suprirem a capacidade de geração da centrais hidroeléctricas, precisamente durante o dia e sobretudo nas horas de ponta, esqueceram-se de avaliar correctamente a variabilidade e oscilação dos ventos, pelo que, depois de terem investido milhares de milhões de euros nas ditas ventoinhas (oriundos nomeadamente dos mercados financeiros especulativos), descobriram que o débito das mesmas é criticamente imprevisível e não chega para as encomendas! Ou seja, a peneira desenhada para colher as pepitas douradas dos picos de consumo energético, não consegue cumprir os objectivos anunciados — nomeadamente aos accionistas e especuladores que investiram nos cartéis energéticos de todo o mundo, nomeadamente em Portugal.
Daqui a necessidade de um plano urgente de novas barragens, com grupos reversíveis — i.e que permitem forçar a água que move as turbinas regressar de novo às albufeiras —, situadas nos afluentes dos grandes rios portugueses, e cujo principal objectivo é suprir a grande e escandalosa falha do programa eólico nacional.
As novas barragens têm como principal objectivo produzir a energia prometida pelas ventoinhas que infestam o país, por vezes em zonas onde nunca deveriam ter sido colocadas. Ou seja, em vez de se correr com o incompetente e arrogante Mexia da EDP, temos que ouvir este capataz do Bloco Central dizer que quer corrigir os erros crassos de que é responsável à custa de toda a espécie de ilegalidades e sobretudo da destruição de patrimónios e recursos insubstituíveis! Em nome de quê devemos aturar esta criatura indecente e medíocre?
Para construir a barragem do Tua privam-se as populações do direito constitucional de conservar uma ligação ferroviária à rede nacional (a Linha do Tua) - sem restabelecimento possível, no caso de a inundação do vale do rio Tua se consumar. Para construir as barragens do Tua, Sabor, Fridão, etc..., ameaçam-se populações (se for construída a barragen do Fridão, e um dia houver um azar, e o paredão da barragem ruir, a cidade de Amarante ficará submersa!), destroem-se habitats insubstituíveis, eliminam-se paisagens únicas, e depois, o emprego temporariamente criado evapora-se, e ficam apenas barreiras físicas e corporativas ao desenvolvimento local.
Ninguém pesca, perde-se o direito à água que sempre fora público, ninguém navega — em suma, deixa-se que empresas privadas sem controlo e prepotentes realizem uma autêntica conquista económica e física de uma parte crucial do território nacional.
Douro e Trás-os-Montes, ao contrário do que se julga, não são pobres.
Pobre é a maioria da gente que lá vive! Mas daquele vale do ouro (daquele rio Douro) vem boa parte da riqueza nacional. Sob a forma do vinho e azeite que todos conhecemos e apreciamos, mas ainda mais como boa parte da água e da energia eléctrica que alimentam as grandes cidades-região de Lisboa e Porto! Ou seja, rios que correm em Portugal, sobretudo o rio Douro e seus afluentes, são hoje muito mais valiosos que o ouro que já não temos! Como foi possível deixarmos avançar as abutres da globalização neo-liberal por tamanha riqueza dentro?
É preciso renacionalizar a EDP quanto antes!
E é preciso restringir claramente os direitos das empresas privadas envolvidas na exploração dos recursos hídricos e energéticos nacionais. EDP, Iberdrola, Endesa, etc. não podem continuar a comportar-se como assassinos ecológicos e salteadores impunes da água e das energias renováveis dos países por onde andam. Há que reverter o processo pulha que conduziu à privatização destas outrora empresas públicas dos dois países ibéricos. -- OAM
Publicada por Jose Silva em 10:45 2 comentários
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e
em http://norteamos.blogspot.com/
Publico de seguida um texto imprescindível de António Maria (http://o-antonio-maria.blogspot.com/):
A pandilha de Macau está a dirigir-se ao país como o Ali Babá e os 40 ladrões. O vale do Tua tem 30 km de Zona Demarcada do Douro que ficará debaixo de água se a barragem for consumada.
Estive a conversar com um engenheiro construtor de barragens e especialista em energia, que por razões da óbvia necessidade de protecção da fonte, num país dirigido por piratas que usam e abusam do ministério público, dos serviços de informação da república e das polícias para prosseguirem os seus fins corruptos, não divulgo. A conversa girou em volta deste artigo. Passo a resumir os argumentos mais importantes:
1) Há um verdadeiro assalto aos rios portugueses (sobretudo aos afluentes ainda intactos dos grandes rios Douro, Tejo e Guadiana) programado pela EDP e pela Iberdrola —a irmã espanhola da EDP dirigida no nosso país por um traidor chamado Pina Moura—, com os préstimos do Pepe rápido de Freeport, colocado onde está pela tríade de Macau.
2) Os ventos, imprescindíveis à energia eólica, são variáveis e oscilantes, e essa variabilidade não está coordenada com o consumo da energia eléctrica.
À noite há vento, mas não há consumo eléctrico ou são comparativamente baixos e pouco rentáveis na perspectiva das empresas que nos vendem a energia, pelo que Portugal importa energia vendida pelas centrais nucleares francesas ao preço da uva mijona.
E de dia, quando se dão os picos de consumo (que a EDP vende a preços exorbitantes), o vento sopra onde quer e quando quer, pelo que centenas ou mesmo milhares de ventoinhas eólicas estão frequentemente paradas, como qualquer um de nós já teve oportunidade constatar.
Ora é precisamente nos picos de consumo que a EDP e a Iberdrola mais precisam de energia gerada no nosso país. É durante estes picos que estas empresas puxam ao máximo pelos preços, contribuindo, também por esta via, para a reconhecida falta de produtividade da economia portuguesa!
Ao coalharem o país de ventoinhas (em vez de terem planeado a coisa de modo progressivo e sustentável), para suprirem a capacidade de geração da centrais hidroeléctricas, precisamente durante o dia e sobretudo nas horas de ponta, esqueceram-se de avaliar correctamente a variabilidade e oscilação dos ventos, pelo que, depois de terem investido milhares de milhões de euros nas ditas ventoinhas (oriundos nomeadamente dos mercados financeiros especulativos), descobriram que o débito das mesmas é criticamente imprevisível e não chega para as encomendas! Ou seja, a peneira desenhada para colher as pepitas douradas dos picos de consumo energético, não consegue cumprir os objectivos anunciados — nomeadamente aos accionistas e especuladores que investiram nos cartéis energéticos de todo o mundo, nomeadamente em Portugal.
Daqui a necessidade de um plano urgente de novas barragens, com grupos reversíveis — i.e que permitem forçar a água que move as turbinas regressar de novo às albufeiras —, situadas nos afluentes dos grandes rios portugueses, e cujo principal objectivo é suprir a grande e escandalosa falha do programa eólico nacional.
As novas barragens têm como principal objectivo produzir a energia prometida pelas ventoinhas que infestam o país, por vezes em zonas onde nunca deveriam ter sido colocadas. Ou seja, em vez de se correr com o incompetente e arrogante Mexia da EDP, temos que ouvir este capataz do Bloco Central dizer que quer corrigir os erros crassos de que é responsável à custa de toda a espécie de ilegalidades e sobretudo da destruição de patrimónios e recursos insubstituíveis! Em nome de quê devemos aturar esta criatura indecente e medíocre?
Para construir a barragem do Tua privam-se as populações do direito constitucional de conservar uma ligação ferroviária à rede nacional (a Linha do Tua) - sem restabelecimento possível, no caso de a inundação do vale do rio Tua se consumar. Para construir as barragens do Tua, Sabor, Fridão, etc..., ameaçam-se populações (se for construída a barragen do Fridão, e um dia houver um azar, e o paredão da barragem ruir, a cidade de Amarante ficará submersa!), destroem-se habitats insubstituíveis, eliminam-se paisagens únicas, e depois, o emprego temporariamente criado evapora-se, e ficam apenas barreiras físicas e corporativas ao desenvolvimento local.
Ninguém pesca, perde-se o direito à água que sempre fora público, ninguém navega — em suma, deixa-se que empresas privadas sem controlo e prepotentes realizem uma autêntica conquista económica e física de uma parte crucial do território nacional.
Douro e Trás-os-Montes, ao contrário do que se julga, não são pobres.
Pobre é a maioria da gente que lá vive! Mas daquele vale do ouro (daquele rio Douro) vem boa parte da riqueza nacional. Sob a forma do vinho e azeite que todos conhecemos e apreciamos, mas ainda mais como boa parte da água e da energia eléctrica que alimentam as grandes cidades-região de Lisboa e Porto! Ou seja, rios que correm em Portugal, sobretudo o rio Douro e seus afluentes, são hoje muito mais valiosos que o ouro que já não temos! Como foi possível deixarmos avançar as abutres da globalização neo-liberal por tamanha riqueza dentro?
É preciso renacionalizar a EDP quanto antes!
E é preciso restringir claramente os direitos das empresas privadas envolvidas na exploração dos recursos hídricos e energéticos nacionais. EDP, Iberdrola, Endesa, etc. não podem continuar a comportar-se como assassinos ecológicos e salteadores impunes da água e das energias renováveis dos países por onde andam. Há que reverter o processo pulha que conduziu à privatização destas outrora empresas públicas dos dois países ibéricos. -- OAM
Publicada por Jose Silva em 10:45 2 comentários
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Sócrates afunda-se e afunda TUA, FOME, MUGABE,
Milhares de portugueses e estrangeiros sensiveis
Esta ganganda não conhece os pais nem se orgulha deles
Mas há muitos com orgulho nos seus antepassados e nos seus valores e tudo farão para os transmitir aos descentes e gerações futuras
Quem vai vencer? Os viagaristas ou os valores
www.linhadotua.net
( a força , a coragem , determinação e o acreditar fizeram com que meia dúzia sem recursos dessem a conhecer as intenções dubias e mesquinhas)
http://alinhaetua.blogspot.com/
(viagens maravilhosas sem ter de ir para o estrangeiro endividar-se)
http://www.youtube.com/watch?v=IoWBFt7uyXo
excelente dissertação em defesa do vale do tua por Helena Pinto
um abraço a todos
mcarvalho
Ps. Os politicos são os responsáveis pelo descalabro deste país mas quem os responsabiliza? .. Preocupam-se mais com colegas tipo Mugabe do que com as pessoas (o seu povo) que deviam proteger que vão começar a morrer à fome
in DN
Banco tem tantos pedidos num mês como num ano
RITA CARVALHO e PATRÍCIA JESUS
Fome. Há cada vez mais pessoas a dirigirem-se directamente às instalações do Banco Alimentar contra a Fome à procura de ajuda. Idosos e desempregados estão no topo da lista dos que mais precisam e que já não sabem o que fazer
Organização não apoia pessoas directamente mas através de instituições
"Sempre ajudei e nunca pensei que um dia ia ser eu a precisar de ajuda." É assim que começam os pedidos desesperados, mas envergonhados de muitas pessoas que vão directamente às instalações do Banco Alimentar, em Lisboa, procurar apoio para acudir a uma situação limite. Só em Janeiro, foram 86 quase tantas como as que costumam lá ir durante todo o ano. E este mês continuam a aparecer ao mesmo ritmo.
Estas situações não eram, até este ano, tão recorrentes, pois as pessoas iam assegurando o pagamento das suas despesas, poupando de um lado para pagar no outro. "Mas quando vêm à procura de comida, é porque tudo o resto já colapsou", alerta Isabel Jonett, presidente da Federação de Bancos Alimentares Contra a Fome.
"A quantidade de pessoas que vieram aqui directamente num mês foi quase tão grande como num ano inteiro", diz a responsável da federação, esclarecendo que é política do banco dar apoio apenas através das instituições de solidariedade social.
Ninguém que aqui vem bater à porta sai com alimentos, mesmo que venha esfomeado. Mas todos são ouvidos e acompanhados por uma técnica social. Por um lado, porque só as instituições têm capacidade para fazer o acompanhamento de proximidade das famílias, por outro, porque, atrás de um pedido, viria logo uma centena de outros. E é preciso ser justo e ponderado na distribuição dos bens.
Quem vem não sabe isso ou simplesmente está tão desesperado que não tem a quem mais recorrer, explica Ana Vara, técnica do Banco Alimentar. São idosos sozinhos, casais jovens ou de meia-idade - já não há um perfil bem definido para caracterizar quem precisa. Em comum, têm o ar envergonhado, de quem nunca teve de desempenhar este papel, diz. "Não é pela roupa ou pela idade que se nota, é pela postura", explica a responsável pelo acolhimento das famílias que vão directamente ao armazém.
Para os mais novos é geralmente a falta de emprego que os atira para esta situação. Às vezes até trazem uma carta de despedimento na mão para o demonstrar. As explicações são curtas e vêm em tom de desabafo: "o dinheiro dos dois ordenados mal dava para as despesas do mês, agora sem um é impossível", é um dos mais ouvidos.
Há ainda quem continue empregado mas cujo dinheiro deixou de chegar para cobrir as despesas, perante o aumento do custo de vida. Foram as taxas de juro que fizeram disparar os empréstimos, a subida do preço dos combustíveis, da energia e dos bens alimentares.
Os mais velhos contam as suas histórias com mais facilidade porque não é só a fome que pesa mas também a solidão. E para os que estão "presos em casa", o telefone é a maneira favorita de desabafar - telefonemas e e-mails disparam nos últimos meses. A muitos parece faltar a coragem para assumir as dificuldades, chegando a referir na própria mensagem: "não sei se vou ter coragem para enviar este e-mail..."
Os que recorrem aos armazéns em Lisboa fazem-no também porque preferem pedir ajuda longe de casa, onde não correm o risco de ser reconhecidos e rotulados pelos vizinhos.
Esta ganganda não conhece os pais nem se orgulha deles
Mas há muitos com orgulho nos seus antepassados e nos seus valores e tudo farão para os transmitir aos descentes e gerações futuras
Quem vai vencer? Os viagaristas ou os valores
www.linhadotua.net
( a força , a coragem , determinação e o acreditar fizeram com que meia dúzia sem recursos dessem a conhecer as intenções dubias e mesquinhas)
http://alinhaetua.blogspot.com/
(viagens maravilhosas sem ter de ir para o estrangeiro endividar-se)
http://www.youtube.com/watch?v=IoWBFt7uyXo
excelente dissertação em defesa do vale do tua por Helena Pinto
um abraço a todos
mcarvalho
Ps. Os politicos são os responsáveis pelo descalabro deste país mas quem os responsabiliza? .. Preocupam-se mais com colegas tipo Mugabe do que com as pessoas (o seu povo) que deviam proteger que vão começar a morrer à fome
in DN
Banco tem tantos pedidos num mês como num ano
RITA CARVALHO e PATRÍCIA JESUS
Fome. Há cada vez mais pessoas a dirigirem-se directamente às instalações do Banco Alimentar contra a Fome à procura de ajuda. Idosos e desempregados estão no topo da lista dos que mais precisam e que já não sabem o que fazer
Organização não apoia pessoas directamente mas através de instituições
"Sempre ajudei e nunca pensei que um dia ia ser eu a precisar de ajuda." É assim que começam os pedidos desesperados, mas envergonhados de muitas pessoas que vão directamente às instalações do Banco Alimentar, em Lisboa, procurar apoio para acudir a uma situação limite. Só em Janeiro, foram 86 quase tantas como as que costumam lá ir durante todo o ano. E este mês continuam a aparecer ao mesmo ritmo.
Estas situações não eram, até este ano, tão recorrentes, pois as pessoas iam assegurando o pagamento das suas despesas, poupando de um lado para pagar no outro. "Mas quando vêm à procura de comida, é porque tudo o resto já colapsou", alerta Isabel Jonett, presidente da Federação de Bancos Alimentares Contra a Fome.
"A quantidade de pessoas que vieram aqui directamente num mês foi quase tão grande como num ano inteiro", diz a responsável da federação, esclarecendo que é política do banco dar apoio apenas através das instituições de solidariedade social.
Ninguém que aqui vem bater à porta sai com alimentos, mesmo que venha esfomeado. Mas todos são ouvidos e acompanhados por uma técnica social. Por um lado, porque só as instituições têm capacidade para fazer o acompanhamento de proximidade das famílias, por outro, porque, atrás de um pedido, viria logo uma centena de outros. E é preciso ser justo e ponderado na distribuição dos bens.
Quem vem não sabe isso ou simplesmente está tão desesperado que não tem a quem mais recorrer, explica Ana Vara, técnica do Banco Alimentar. São idosos sozinhos, casais jovens ou de meia-idade - já não há um perfil bem definido para caracterizar quem precisa. Em comum, têm o ar envergonhado, de quem nunca teve de desempenhar este papel, diz. "Não é pela roupa ou pela idade que se nota, é pela postura", explica a responsável pelo acolhimento das famílias que vão directamente ao armazém.
Para os mais novos é geralmente a falta de emprego que os atira para esta situação. Às vezes até trazem uma carta de despedimento na mão para o demonstrar. As explicações são curtas e vêm em tom de desabafo: "o dinheiro dos dois ordenados mal dava para as despesas do mês, agora sem um é impossível", é um dos mais ouvidos.
Há ainda quem continue empregado mas cujo dinheiro deixou de chegar para cobrir as despesas, perante o aumento do custo de vida. Foram as taxas de juro que fizeram disparar os empréstimos, a subida do preço dos combustíveis, da energia e dos bens alimentares.
Os mais velhos contam as suas histórias com mais facilidade porque não é só a fome que pesa mas também a solidão. E para os que estão "presos em casa", o telefone é a maneira favorita de desabafar - telefonemas e e-mails disparam nos últimos meses. A muitos parece faltar a coragem para assumir as dificuldades, chegando a referir na própria mensagem: "não sei se vou ter coragem para enviar este e-mail..."
Os que recorrem aos armazéns em Lisboa fazem-no também porque preferem pedir ajuda longe de casa, onde não correm o risco de ser reconhecidos e rotulados pelos vizinhos.
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