
Ora boa tarde,
Como profissional (às vezes) da área, mas com acesso a dados interessantes, eu diria que é muito precipitado estarmos a tirar conclusões em cima desses numeros ou de previsões, mesmo de curto prazo.
Dificilmente 2008 seria melhor que 2007, que foi excelente em termos de turismo externo, compensando alguma quebra do interno.
Falando só do externo, 2008 só não é melhor devido ao desastre de 15 de Novembro até ao fim do ano. Até o Outubro não foi assim tão mau atendendo à estagnação de alguns períodos do Verão.
Mas, globalmente, escapou... também é verdade que a política de preços começa a ser mais agressiva desde finais de 2007, o que pode prejudicar a média receita per capita.
Para 2009, temos um péssimo arranque em Janeiro com pequena recuperação em Fevereiro. Mais do que isto é especular.
Naquela época, quem iria viajar, sabendo que poderia ter que entrar numa corrida aos Bancos?
Penso que após as garantias dos Estados, as pessoas ficaram mais descansadas.
Em relação a outra grande questão: a quebra da Libra, que será um problema, mas os preços já se ajustaram um pouco a essa realidade. Por outro lado, a instabilidade na Grécia pode beneficiar Portugal.
Com tudo, isto, se o ano acabar com uma quebra de entre 4 a 8% de receita externa, poderemos nos considerar relativamente felizes...
Abraço
dj
Como profissional (às vezes) da área, mas com acesso a dados interessantes, eu diria que é muito precipitado estarmos a tirar conclusões em cima desses numeros ou de previsões, mesmo de curto prazo.
Dificilmente 2008 seria melhor que 2007, que foi excelente em termos de turismo externo, compensando alguma quebra do interno.
Falando só do externo, 2008 só não é melhor devido ao desastre de 15 de Novembro até ao fim do ano. Até o Outubro não foi assim tão mau atendendo à estagnação de alguns períodos do Verão.
Mas, globalmente, escapou... também é verdade que a política de preços começa a ser mais agressiva desde finais de 2007, o que pode prejudicar a média receita per capita.
Para 2009, temos um péssimo arranque em Janeiro com pequena recuperação em Fevereiro. Mais do que isto é especular.
Naquela época, quem iria viajar, sabendo que poderia ter que entrar numa corrida aos Bancos?
Penso que após as garantias dos Estados, as pessoas ficaram mais descansadas.
Em relação a outra grande questão: a quebra da Libra, que será um problema, mas os preços já se ajustaram um pouco a essa realidade. Por outro lado, a instabilidade na Grécia pode beneficiar Portugal.
Com tudo, isto, se o ano acabar com uma quebra de entre 4 a 8% de receita externa, poderemos nos considerar relativamente felizes...

Abraço
dj