
rmachado Escreveu:Se disses (e eu concordo) que um dos problemas foram as "invenções" bancárias e sobretudo o grau de risco a elas associadas, talvez por falta de legislação tenha conduzido ao que chegamos a crise imobiliária terá sido o rastilho, e puxou com ela uma série de situações que estavam "camufladas".
A pergunta agora não é o que aconteceu, é o que podemos fazer para minorar as consequências da incúria de uns e outros.
Um dos problemas foram as "invenções" mas não foram a ORIGEM do problema. Essas são, aliás, um sintoma do que é a moeda fiduciária. Queres acabar com o problema, elimina-lhe as causas.
O que há a fazer, depois de deixar cair quem não tem possibilidades de andar (qt mais correr) é alterar o paradoxo em que funcionamos, em que a principal causa das bolhas de crédito é a INTERVENçÂO do estado através de politicas artificiais de baixas taxas de juro.
O que nos trás ao que me esqueci de referir à pouco:
rmachado Escreveu:O Capital não desaparece.. movimenta-se, ou será que se uns perderam outros não ganharam?
O Capital destroi-se, em grande medida cada vez que o estado se mexe nesta materia. Imagina o que acontece a um fundo de pensões de cada vez que a taxa de juro é reduzida e que - evidentemente - ninguém se sente na obrigação de o compensar só porque o esatdo decidiu baixar as taxas.
Ou imagina o custo de amortização da dívida (o preço dos títulos de dívida) que duplica, cada vez que a taxa é cortada para metade.
Em ambas as situações, com apenas uma decisão política intervencionista, assiste-se à mais PURA e DURA destruição de capital - ninguém ganha absolutamente nada - à excepção de uns políticos em algumas eleições, que rodam rodam rodam, mas são invariavelmente sempre os mesmos, das mesmas familias, com o mesmo código moral e o mesmo "bem comum" há custa de prejuizos individuais (dos que mais produzem, claro!)