
RCF Escreveu:Caros colegas do Caldeirão, sou um espectador assíduo do programa “A Cor do Dinheiro”.
O tempo dispendido a assistir ao programa dou-o sempre por bem empregue; para pessoas como nós cuja vida ou pelo menos uma parte dela é fortemente marcada pelas oscilações da bolsa e a evolução da economia este parece-me um programa muito útil.
Eu ainda não vi na íntegra o episódio em que está incluído o excerto que vou comentar, ainda só tive a oportunidade de assistir ao vídeo parcial do programa colocado nos vídeos do Jornal de Negócios.
Refiro-me à parte do programa em que o Dr. Camilo Lourenço conversa com os seus dois convidados – Ilídio Faria e José Elias da Costa – sobre empreendedorismo e concessão de crédito (coloco o link do vídeo em baixo).
http://videos.sapo.pt/YbGRVTn9rvZkqPDhip7q
As palavras dos convidados referidos lembraram-me uma conversa que tive já há algum tempo atrás com uma amiga minha Alemã que exerce funções de direcção num banco Alemão.
Na altura ela disse-me que a seguir ao jantar não voltava a pensar em trabalho porque podia vir-lhe à ideia o que é o seu departamento de concessão de crédito andava a fazer e era seguro que já não conseguiria dormir nessa noite.
Fiquei bastante surpreendido com aquela afirmação e perguntei-lhe se colocava tão pouca fé nos seus subordinados.
Ela respondeu-me que a maior parte das pessoas encarregues da concessão do credito nos bancos são burocratas que não conseguiam perceber uma boa ideia de negocio portanto ateiem-se a cálculos complexos e ideias complicadas que a maior parte das vezes não são mais do que palha bem servida.
Este excerto do programa com a conversa sobre empreendedorismo ajudou-me a perceber o que é que ela estava a dizer.
Os convidados do programa, sem duvida serão pessoas de elevada qualidade profissional – nem este comentário se dirige a eles especificamente – é lhes dirigido na medida em que expressam uma praxis que é a usada pela banca na concessão de credito.
http://ruifilipecoelhofernandes.blogspot.com
http://theluxuryguide.blogspot.com
Cumprimentos,
RCF.
Caro RCF , a parte do plano de negócios é obvia. O estudo de viablidade também.
Faz tudo parte do pro forma.Mas isso é tudo conversa.
Nao temos empresas de capital de risco por ca ou os chamados business angels.
Portanto vai tudo a banca.
E na Banca bate tudo nos decisores de credito.
E a decisao de credito e baseada no risco do cliente e nas garantias que apresenta.
O resto pouco interessa.
Queres um exemplo:
O meu gestor empresas diz que no momento a banca ta a financiar em força (é o que esta na moda) clinicas do tipo "sem pelo" , spas, massagens e etc, que andam a proliferar tipos cogumelos. Escusado sera dizer que daqui a dois anos nem metade resistem.
Onde estão os planos e os estudos? Treta!