Off-Topic-Tentativa Golpe Estado S. Tomé Principe
Enviado: 13/2/2009 16:48Mundo
sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009 | 14:27 Imprimir Enviar por Email
São Tomé e Príncipe: 40 detidos em operação para conter golpe
Quarenta pessoas estão detidas em São Tomé e Príncipe, em resultado de uma operação policial para conter uma «sublevação» com vista «à alteração da ordem constitucional» do país, afirmou hoje à Agência Lusa o ministro da Administração Interna são-tomense.
Seis dos detidos são membros da direcção do partido Frente Democrática Cristã, incluindo o seu presidente, Arlécio Costa, também ex-líder do antigo «Batalhão Búfalo», e encontram-se nas instalações na sede do Comando Distrital da Polícia Nacional, informou Raul Cravid.
Segundo o governante, os outros 34 detidos são «jovens recrutados» pelo grupo de Arlécio Costa, que estavam «aquartelados» no bairro Campo de Milho, na capital são-tomense.
Este grupo de jovens encontra-se detido na sede do comando geral da Polícia Nacional. Todos os suspeitos estão «em regime de detenção, à espera de procedimento judicial».
Raul Cravid adiantou também que, no âmbito desta operação realizada por uma unidade especial da Polícia Nacional, um cidadão sul-africano foi «convidado» a responder a perguntas das autoridades, não precisando se este indivíduo se encontra detido nem o motivo para esta diligência.
O governante não descartou a possibilidade de haver mais detenções.
Em comunicado, o Governo são-tomense esclareceu ao fim da manhã de hoje que as primeiras investigações apontam para um grupo suspeito de preconizar um clima de «instabilidade» no país, inverter a ordem constitucional e destituir o Presidente da República e outros órgão de soberania.
Segundo o comunicado, assinado por Raul Cravid, com base em informações dos serviços secretos de informação que vigiavam acções dos agentes do grupo «Búfalo» desde Dezembro, foram dadas orientações ao Comando da Policia Nacional para adoptar medidas preventivas para pôr cobro aos planos de sublevação.
A população são-tomense e as representações diplomáticas no país foram informadas da situação, adiantou o comunicado.
«Para memória, no Governo liderado pela Maria das Neves, as acções foram as mesmas», adiantou ainda, referindo-se a uma tentativa falhada de golpe de Estado, em 2003, liderado pelo major Fernando Pereira, com a participação de Arlécio Costa de Sabino dos Santos, então vice-presidente da FDC.
«Não podemos permitir que esses individos continuem a assustar a população», avisou hoje o comunicado Governo.
Da operação policial nos últimos dias em São Tomé, foram apreendidos 360 munições de AKM, quatro munições de pistola c35 uma carregador de PKM, diversas armas brancas, três sabres militares de arma AK, matracas e outro tipo de material bélico não especificado.
No comunicado, o Governo garantiu ter a situação sob controlo e adiantou que as investigações decorrem. «A comunidade estrangeira residente não corre perigo», assegurou, pedindo a todos os residentes em São Tomé que «retornem à vida normal».
«É preciso continuar a preservar a o clima de paz e tranquilidade reinante e não praticar acções que mancham a imagem do país no estrangeiro», concluiu.
Diário Digital / Lusa
sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009 | 14:27 Imprimir Enviar por Email
São Tomé e Príncipe: 40 detidos em operação para conter golpe
Quarenta pessoas estão detidas em São Tomé e Príncipe, em resultado de uma operação policial para conter uma «sublevação» com vista «à alteração da ordem constitucional» do país, afirmou hoje à Agência Lusa o ministro da Administração Interna são-tomense.
Seis dos detidos são membros da direcção do partido Frente Democrática Cristã, incluindo o seu presidente, Arlécio Costa, também ex-líder do antigo «Batalhão Búfalo», e encontram-se nas instalações na sede do Comando Distrital da Polícia Nacional, informou Raul Cravid.
Segundo o governante, os outros 34 detidos são «jovens recrutados» pelo grupo de Arlécio Costa, que estavam «aquartelados» no bairro Campo de Milho, na capital são-tomense.
Este grupo de jovens encontra-se detido na sede do comando geral da Polícia Nacional. Todos os suspeitos estão «em regime de detenção, à espera de procedimento judicial».
Raul Cravid adiantou também que, no âmbito desta operação realizada por uma unidade especial da Polícia Nacional, um cidadão sul-africano foi «convidado» a responder a perguntas das autoridades, não precisando se este indivíduo se encontra detido nem o motivo para esta diligência.
O governante não descartou a possibilidade de haver mais detenções.
Em comunicado, o Governo são-tomense esclareceu ao fim da manhã de hoje que as primeiras investigações apontam para um grupo suspeito de preconizar um clima de «instabilidade» no país, inverter a ordem constitucional e destituir o Presidente da República e outros órgão de soberania.
Segundo o comunicado, assinado por Raul Cravid, com base em informações dos serviços secretos de informação que vigiavam acções dos agentes do grupo «Búfalo» desde Dezembro, foram dadas orientações ao Comando da Policia Nacional para adoptar medidas preventivas para pôr cobro aos planos de sublevação.
A população são-tomense e as representações diplomáticas no país foram informadas da situação, adiantou o comunicado.
«Para memória, no Governo liderado pela Maria das Neves, as acções foram as mesmas», adiantou ainda, referindo-se a uma tentativa falhada de golpe de Estado, em 2003, liderado pelo major Fernando Pereira, com a participação de Arlécio Costa de Sabino dos Santos, então vice-presidente da FDC.
«Não podemos permitir que esses individos continuem a assustar a população», avisou hoje o comunicado Governo.
Da operação policial nos últimos dias em São Tomé, foram apreendidos 360 munições de AKM, quatro munições de pistola c35 uma carregador de PKM, diversas armas brancas, três sabres militares de arma AK, matracas e outro tipo de material bélico não especificado.
No comunicado, o Governo garantiu ter a situação sob controlo e adiantou que as investigações decorrem. «A comunidade estrangeira residente não corre perigo», assegurou, pedindo a todos os residentes em São Tomé que «retornem à vida normal».
«É preciso continuar a preservar a o clima de paz e tranquilidade reinante e não praticar acções que mancham a imagem do país no estrangeiro», concluiu.
Diário Digital / Lusa