Um ano e meio depois da crise no crédito imobiliário de alto risco, outra ameaça espreita na dívida, desta vez na que é emitida pelos Estados. Alguns analistas e investidores alertam para o risco de uma bolha especulativa. Um motivo de preocupação num ano em que se espera a emissão de um montante recorde de dívida para financiar o resgate dos bancos e os planos de estímulo à economia.
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André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
Um ano e meio depois da crise no crédito imobiliário de alto risco, outra ameaça espreita na dívida, desta vez na que é emitida pelos Estados. Alguns analistas e investidores alertam para o risco de uma bolha especulativa. Um motivo de preocupação num ano em que se espera a emissão de um montante recorde de dívida para financiar o resgate dos bancos e os planos de estímulo à economia.
Uma bolha especulativa ocorre quando o preço de um activo sobe para um nível muito superior ao que é justificado pelos factores económicos que determinam a sua avaliação.
A noção do valor real do activo chega sempre demasiado tarde para a maioria dos participantes do mercado, com uma queda abrupta no preço e graves implicações financeiras. Foi assim no início da década, com as "dot.com", e mais recentemente com os preços do imobiliário nos Estados Unidos ou em Espanha
Jornal Negócios