Há quem tenha medo de falar no PS, diz histórico socialista
Ontem às 07:02
Os socialistas lisboetas estiveram, na noite de quarta-feira, a debater as três moções que no final do mês vão ser apresentadas no Congresso de Espinho. No Largo do Rato, um histórico do PS, Edmundo Pedro não poupou nas críticas e afirmou mesmo que no partido há quem tenha medo de falar, mas Augusto Santos Silva desviou as atenções para o exterior.
Jornalista Emídio Fernando acompanhou encontro dos socialistas no Largo do Rato
Os autores das moções rivais de José Sócrates até quiseram discutir a situação interna do PS, mas embateram com a intransigência de Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares e um dos subscritores da proposta do actual líder socialista.
«Sou provavelmente a única pessoa interessada em não discutir numa sessão de debate aberta as questões de governança interna e de pequena ou micro escala de um partido político», disse.
Edmundo Pedro, histórico socialista, insistiu na critica à situação interna, alertando que há receio entre os militantes do PS.
«Verifiquei um total desinteresse, generalizado, notei outro fenómeno pessoas que estão no aparelho de Estado que me diziam 'não posso pronunciar-me, porque tenho medo', não é admissível no partido», adiantou.
Augusto Santos Silva desviou as atenções para a política em geral para dizer que os socialistas não pensam em coligações nem à direita nem à esquerda.
«Eu cá gosto é de malhar na direita e gosto de malhar com especial prazer nesses sujeitos e sujeitas que se situam de facto à direita do PS são das forças mais conservadoras e reaccionárias que eu conheço e que gostam de se dizer de esquerda plebeia ou chic», afirmou.
Em resposta às críticas internas, Augusto Santos Silva virou-se para fora.
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Aqui está o ministro da propaganda no seu melhor... depois de ter começado com as insinuações de uma campanha negra contra o P.M. aí está ele para desviar as atenções do caso Freeport.
Qual o próximo passo?