Off Topic Bad Banks - Ao que chega a Loucura Humana
10 mensagens
|Página 1 de 1
Já passaram uns anos desde que este post foi publicado. Pelas noticias dos últimos meses as dividas incobraveis tem aumentado entre os particulares/familias.
Mas o que são incobraveis?
(1)São pessoas com dividas de alto valor. O que exlui as dividas até 2 digitos! (2)São as pessoas com paradeiro desconhecido! (3)Ou são pessoas com dividas, mas sem bens penhoráveis.
Na 1ª situação compreendo que o valor da divida não compense o trabalho, o tempo e dinheiro que se vai gastar para a recuperar.(isto aplica-se às empresas privadas).
No 2º caso..será que o paradeiro desconhecido interfere em alguma coisa na cobrança das dividas?!? Se o paradeiro for em território nacional, acho que não!Pois se o devedor tiver bens, eles serão penhorados, quer se saiba onde está o devedor ou não!
Mas e se o devedor não tiver bens penhoraveis?!?!? Como se faz?!?!?Estão os credores disponiveis para esperar na incerteza, uma eternidade até que ajam bens penhoraveis!?!?
E se conjugarmos a inexistencia de bens penhoraveis com o facto de a divida não ultrapassar os 2 digitos!?!?
Eu não sou especialista, mas neste ultimo caso diz o senso comum que mais vale desistir da cobrança. A questão é que as empresas nem sempre se apercebem que estão perante um incobravel tão rápido quanto o desejável.
Nos dias de hoje, os meios e recursos devem ser dirigidos à cobrança de dividas de alto valor.
Mas o que são incobraveis?
(1)São pessoas com dividas de alto valor. O que exlui as dividas até 2 digitos! (2)São as pessoas com paradeiro desconhecido! (3)Ou são pessoas com dividas, mas sem bens penhoráveis.
Na 1ª situação compreendo que o valor da divida não compense o trabalho, o tempo e dinheiro que se vai gastar para a recuperar.(isto aplica-se às empresas privadas).
No 2º caso..será que o paradeiro desconhecido interfere em alguma coisa na cobrança das dividas?!? Se o paradeiro for em território nacional, acho que não!Pois se o devedor tiver bens, eles serão penhorados, quer se saiba onde está o devedor ou não!
Mas e se o devedor não tiver bens penhoraveis?!?!? Como se faz?!?!?Estão os credores disponiveis para esperar na incerteza, uma eternidade até que ajam bens penhoraveis!?!?
E se conjugarmos a inexistencia de bens penhoraveis com o facto de a divida não ultrapassar os 2 digitos!?!?
Eu não sou especialista, mas neste ultimo caso diz o senso comum que mais vale desistir da cobrança. A questão é que as empresas nem sempre se apercebem que estão perante um incobravel tão rápido quanto o desejável.
Nos dias de hoje, os meios e recursos devem ser dirigidos à cobrança de dividas de alto valor.
- Mensagens: 210
- Registado: 23/2/2008 0:35
Não creio que seja uma boa ideia a nacionalização, nem estas ajudas milionárias...são nestas alturas que se devem recompensar quem teve as politicas\medidas mais acertadas...julgo que é melhor deixar cair alguns bancos e aqueles que tiverem em maus lençóis ou são adquiridos ou fundem-se com outros...mas é errada estas medidas...mas só o tempo o dirá....
- Mensagens: 130
- Registado: 14/7/2008 16:47
- Localização: 13
Exacto Elias , assim como fizeram os suecos:
The Swedish state took over insecure loans during the crisis worth around 65 billion kronor ($9.9 billion) of taxpayer money, but eventually got most of it back through dividends and later reselling the nationalized bank assets.
The Swedish state took over insecure loans during the crisis worth around 65 billion kronor ($9.9 billion) of taxpayer money, but eventually got most of it back through dividends and later reselling the nationalized bank assets.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Noticia Publico
João Salgueiro pede regras iguais para todos os países
03.02.2009
A A criação de "bad banks" não é uma novidade em Portugal. Em 1978, o Banco de Portugal (BdP) criou uma sociedade financeira, a Finangest - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, destinada a absorver os activos tóxicos da banca, entretanto nacionalizada. Na altura, o BdP solicitou a José Bracinha Vieira que criasse um veículo que permitisse tratar os problemas dos bancos resultantes da deterioração dos seus activos. O sistema financeiro tinha sido nacionalizado e estava a digerir os efeitos da crise económica internacional, provocada pelo choque petrolífero.
Hoje, João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, admite que a criação de "bad banks" tem semelhanças com a solução adoptada em Portugal no final dos anos setenta. Para este responsável, "aparentemente o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia estão a estudar algumas regras que assegurem um mínimo de igualdade nas condições de concorrência bancária, uma vez que alguns países podem beneficiar as suas instituições e em consequência subalternizando, ou dificultando, a vida às instituições de outros países". Salgueiro defende que "é importante que, se vierem a ser adoptadas algumas normas [criação de "bad banks"], estas sejam efectivamente aplicadas por igual em todos os países e que não seja, como tem acontecido vezes de mais, aplicada com dois pesos e duas medidas".
Bracinha Vieira, por seu lado, recorda que "a Finangeste permitiu limpar os balanços de instituições de crédito ao tempo gravemente desequilibradas, como o Banco Borges, o Banco Intercontinental Português, que tinha sido absorvido pelo Banco Pinto e Sotto Mayor, e o Banco Pinto de Magalhães". Na prática, "os créditos duvidosos foram substituídos por dívida a longo prazo emitida pela Finangeste, com garantia estatal, dívida essa que foi refinanciada pelo BdP em condições muito favoráveis".
Mas Bracinha Vieira lembra que "os activos tóxicos de então resultavam de riscos gerados nos próprios bancos, devido a práticas pouco ortodoxas que se tinham verificado em certas instituições". Assim, "a hipótese de aproveitar a Finangeste, reforçando os seus meios, ou de criar uma nova instituição não bancária com vocação para adquirir os activos duvidosos da banca, constitui uma possibilidade, complementar dos restantes apoios já hoje em vigor", sublinha.
No entanto, salienta Bracinha Vieira, coloca-se um problema: a determinação do preço de aquisição de créditos e outros activos duvidosos. "Pode ser feito ao preço de mercado, apoiado na notação das sociedades de rating, o que não resolveria totalmente o problema das instituições cedentes, ou ao valor nominal, o que ajudaria fortemente os bancos cedentes, mas colidiria, de algum modo, com a questão da área moral." Ainda assim, este responsável defende que "esta solução, embora exequível, terá menos importância em Portugal do que a garantia do Estado aos empréstimos dos bancos e, de facto, representaria uma alternativa à recapitalização destes".
A actuação da Finangest no passado, ao adquirir os créditos de cobrança duvidosa e os activos tóxicos e degradados das instituições pelo valor nominal, levou a que esta sociedade tivesse no seu balanço activos que representavam apenas 30 por cento do passivo. Uma situação que permitiu resolver os problemas dos bancos, e não prejudicou o BdP.
Depois de receber os créditos malparados, a Finangest procurava renegociá-los com os devedores, que não tendo condições para liquidar os compromissos, transformava-os em património (acções de empresa, obrigações, imóveis, terrenos). De seguida a Finangest procurava valorizar os activos dados em troca da dívida.
No final dos anos oitenta, a Finangest viria a receber uma segunda vaga de crédito malparado, tendo já mais recentemente voltado a entrar em cena ao ficar titular dos créditos provenientes da falência da Caixa Económica Açoreana. Neste momento a Finangest é dominada pelo BdP, com 44,4 por cento, tendo como segundo maior accionista o BPI, com 34,78 por cento. O BCP possui a terceira posição com 14,03 por cento.
Cristina Ferreira
"Aparentemente, o BCE e a Comissão Europeia estão a estudar regras que assegurem um mínimo de igualdade
03.02.2009
A A criação de "bad banks" não é uma novidade em Portugal. Em 1978, o Banco de Portugal (BdP) criou uma sociedade financeira, a Finangest - Empresa Financeira de Gestão e Desenvolvimento, destinada a absorver os activos tóxicos da banca, entretanto nacionalizada. Na altura, o BdP solicitou a José Bracinha Vieira que criasse um veículo que permitisse tratar os problemas dos bancos resultantes da deterioração dos seus activos. O sistema financeiro tinha sido nacionalizado e estava a digerir os efeitos da crise económica internacional, provocada pelo choque petrolífero.
Hoje, João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, admite que a criação de "bad banks" tem semelhanças com a solução adoptada em Portugal no final dos anos setenta. Para este responsável, "aparentemente o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia estão a estudar algumas regras que assegurem um mínimo de igualdade nas condições de concorrência bancária, uma vez que alguns países podem beneficiar as suas instituições e em consequência subalternizando, ou dificultando, a vida às instituições de outros países". Salgueiro defende que "é importante que, se vierem a ser adoptadas algumas normas [criação de "bad banks"], estas sejam efectivamente aplicadas por igual em todos os países e que não seja, como tem acontecido vezes de mais, aplicada com dois pesos e duas medidas".
Bracinha Vieira, por seu lado, recorda que "a Finangeste permitiu limpar os balanços de instituições de crédito ao tempo gravemente desequilibradas, como o Banco Borges, o Banco Intercontinental Português, que tinha sido absorvido pelo Banco Pinto e Sotto Mayor, e o Banco Pinto de Magalhães". Na prática, "os créditos duvidosos foram substituídos por dívida a longo prazo emitida pela Finangeste, com garantia estatal, dívida essa que foi refinanciada pelo BdP em condições muito favoráveis".
Mas Bracinha Vieira lembra que "os activos tóxicos de então resultavam de riscos gerados nos próprios bancos, devido a práticas pouco ortodoxas que se tinham verificado em certas instituições". Assim, "a hipótese de aproveitar a Finangeste, reforçando os seus meios, ou de criar uma nova instituição não bancária com vocação para adquirir os activos duvidosos da banca, constitui uma possibilidade, complementar dos restantes apoios já hoje em vigor", sublinha.
No entanto, salienta Bracinha Vieira, coloca-se um problema: a determinação do preço de aquisição de créditos e outros activos duvidosos. "Pode ser feito ao preço de mercado, apoiado na notação das sociedades de rating, o que não resolveria totalmente o problema das instituições cedentes, ou ao valor nominal, o que ajudaria fortemente os bancos cedentes, mas colidiria, de algum modo, com a questão da área moral." Ainda assim, este responsável defende que "esta solução, embora exequível, terá menos importância em Portugal do que a garantia do Estado aos empréstimos dos bancos e, de facto, representaria uma alternativa à recapitalização destes".
A actuação da Finangest no passado, ao adquirir os créditos de cobrança duvidosa e os activos tóxicos e degradados das instituições pelo valor nominal, levou a que esta sociedade tivesse no seu balanço activos que representavam apenas 30 por cento do passivo. Uma situação que permitiu resolver os problemas dos bancos, e não prejudicou o BdP.
Depois de receber os créditos malparados, a Finangest procurava renegociá-los com os devedores, que não tendo condições para liquidar os compromissos, transformava-os em património (acções de empresa, obrigações, imóveis, terrenos). De seguida a Finangest procurava valorizar os activos dados em troca da dívida.
No final dos anos oitenta, a Finangest viria a receber uma segunda vaga de crédito malparado, tendo já mais recentemente voltado a entrar em cena ao ficar titular dos créditos provenientes da falência da Caixa Económica Açoreana. Neste momento a Finangest é dominada pelo BdP, com 44,4 por cento, tendo como segundo maior accionista o BPI, com 34,78 por cento. O BCP possui a terceira posição com 14,03 por cento.
Cristina Ferreira
"Aparentemente, o BCE e a Comissão Europeia estão a estudar regras que assegurem um mínimo de igualdade
That's all folks
- Mensagens: 81
- Registado: 29/11/2007 3:06
- Localização: Na Caminha
According to the Swedish central bank, "a tidal wave of bankruptcies" between 1990 and 1994 left Sweden's seven largest banks, which accounted for 90 percent of the market, with loan losses totaling the equivalent of 12 percent of Sweden's annual gross domestic product (GDP).
To alleviate the sector's pain, the centre-right government in Stockholm at the time took a hands-on approach, pumping cash into the banks deemed to only have temporary problems and letting the ones believed to have no prospect of viability go under.
Two banks were taken completely over by the state, which in turn offered a blanket guarantee for all creditors, but not for share holders.
"When you reach a certain situation you have to go in and do something that re-establishes confidence. We introduced a guarantee for all creditors but not for stock holders. That guarantee made it possible for everyone to do business with the banks without risk," Lundgren said.
"If a bank was to receive help, we took over a corresponding amount of influence in the bank so we could ensure that we could get the money back," he added.
The Swedish state took over insecure loans during the crisis worth around 65 billion kronor ($9.9 billion) of taxpayer money, but eventually got most of it back through dividends and later reselling the nationalized bank assets.
Nacionalizar, Ter igual percentagem no banco relativamente ao valor comprado em produtos tóxicos, Nada para os investidores
Isto é o modelo Sueco, não é só ficar com o lixo sem nada em troca.
To alleviate the sector's pain, the centre-right government in Stockholm at the time took a hands-on approach, pumping cash into the banks deemed to only have temporary problems and letting the ones believed to have no prospect of viability go under.
Two banks were taken completely over by the state, which in turn offered a blanket guarantee for all creditors, but not for share holders.
"When you reach a certain situation you have to go in and do something that re-establishes confidence. We introduced a guarantee for all creditors but not for stock holders. That guarantee made it possible for everyone to do business with the banks without risk," Lundgren said.
"If a bank was to receive help, we took over a corresponding amount of influence in the bank so we could ensure that we could get the money back," he added.
The Swedish state took over insecure loans during the crisis worth around 65 billion kronor ($9.9 billion) of taxpayer money, but eventually got most of it back through dividends and later reselling the nationalized bank assets.
Nacionalizar, Ter igual percentagem no banco relativamente ao valor comprado em produtos tóxicos, Nada para os investidores
Isto é o modelo Sueco, não é só ficar com o lixo sem nada em troca.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Swedish model inspires US financial crisis plan
Published: 22 Sep 08 17:59 CET
Online: http://www.thelocal.se/14496/20080922/
Dictionary tool Double click on a word to get a translation
The Bush administration's handling of the financial crisis is in part inspired by a successful Swedish bank rescue in the 1990s, but one crucial deviation could cost US taxpayers dearly, one of the architects of the Swedish plan said on Monday.
US learns lessons from Swedish banking crisis (20 Sep 08)
Swedish banks 'well-equipped' to weather financial crisis (18 Sep 08)
Bank experts play down Swedish crisis fears (17 Sep 08)
"In principle (the United States) is following approximately the same route we did, but the (slightly different) model chosen, I'm afraid, could cause problems," Bo Lundgren, head of the Swedish National Debt Office and who recently briefed US authorities on Sweden's experience, told AFP.
Unlike Washington's proposed $700 billion bailout for faltering financial institutions, which has been described as a "no strings attached" deal, Sweden in the early 1990s took control of its struggling banks in exchange for emergency aid, thus making the taxpayers footing the bill owners of the ultimately valuable assets.
Once the crisis was over, the Swedish state sold off nearly all of the nationalized bank investments, getting back most of the money that had been pumped into the sector.
The US rescue package "will certainly lead to more stability and will ensure that things will work better, but there's a risk that the cost for tax payers will be steeper than it would have needed to be," Lundgren said.
Lundgren, who served as Sweden's deputy finance minister in the early 1990s when the entire Swedish banking sector teetered on the edge of the abyss, said last week he had met with representatives of the US Federal Reserve in New York to brief them on how his country dealt with the crisis.
"We have seen a lot of curiosity about what we did in Sweden, since what we did at the beginning of the 1990s worked fairly well," he said, adding that he earlier this year had also told the International Monetary Fund (IMF) about the successful Swedish rescue plan.
Like the current global financial trouble, Sweden's banking crisis was sparked by years of crazed property speculation that followed deregulation of the country's credit market in 1985.
"The similarities consist in the fact that there is a bubble that has burst, and that bubble was linked to real estate," Lundgren said, pointing out however that while the US subprime crisis is centred around private homes, the Swedish turmoil mainly involved commercial real estate.
According to the Swedish central bank, "a tidal wave of bankruptcies" between 1990 and 1994 left Sweden's seven largest banks, which accounted for 90 percent of the market, with loan losses totaling the equivalent of 12 percent of Sweden's annual gross domestic product (GDP).
To alleviate the sector's pain, the centre-right government in Stockholm at the time took a hands-on approach, pumping cash into the banks deemed to only have temporary problems and letting the ones believed to have no prospect of viability go under.
Two banks were taken completely over by the state, which in turn offered a blanket guarantee for all creditors, but not for share holders.
"When you reach a certain situation you have to go in and do something that re-establishes confidence. We introduced a guarantee for all creditors but not for stock holders. That guarantee made it possible for everyone to do business with the banks without risk," Lundgren said.
"If a bank was to receive help, we took over a corresponding amount of influence in the bank so we could ensure that we could get the money back," he added.
The Swedish state took over insecure loans during the crisis worth around 65 billion kronor ($9.9 billion) of taxpayer money, but eventually got most of it back through dividends and later reselling the nationalized bank assets.
In contrast, Lundgren said, Washington's rescue package appears to favour stock holders without much prospect of the tax payer-spent money ever being reimbursed.
"What's happening in the United States now entails a big risk that stock holders will win. If the banks survive, the stock holders' holdings will still be there but the tax payers will have to foot the bill," he said.
"I would rather have seen them choose a route where they -- with the cash injection -- offer to go in as an owner of the banks, giving them influence, and then sell when the crisis is over," he added.
Published: 22 Sep 08 17:59 CET
Online: http://www.thelocal.se/14496/20080922/
Dictionary tool Double click on a word to get a translation
The Bush administration's handling of the financial crisis is in part inspired by a successful Swedish bank rescue in the 1990s, but one crucial deviation could cost US taxpayers dearly, one of the architects of the Swedish plan said on Monday.
US learns lessons from Swedish banking crisis (20 Sep 08)
Swedish banks 'well-equipped' to weather financial crisis (18 Sep 08)
Bank experts play down Swedish crisis fears (17 Sep 08)
"In principle (the United States) is following approximately the same route we did, but the (slightly different) model chosen, I'm afraid, could cause problems," Bo Lundgren, head of the Swedish National Debt Office and who recently briefed US authorities on Sweden's experience, told AFP.
Unlike Washington's proposed $700 billion bailout for faltering financial institutions, which has been described as a "no strings attached" deal, Sweden in the early 1990s took control of its struggling banks in exchange for emergency aid, thus making the taxpayers footing the bill owners of the ultimately valuable assets.
Once the crisis was over, the Swedish state sold off nearly all of the nationalized bank investments, getting back most of the money that had been pumped into the sector.
The US rescue package "will certainly lead to more stability and will ensure that things will work better, but there's a risk that the cost for tax payers will be steeper than it would have needed to be," Lundgren said.
Lundgren, who served as Sweden's deputy finance minister in the early 1990s when the entire Swedish banking sector teetered on the edge of the abyss, said last week he had met with representatives of the US Federal Reserve in New York to brief them on how his country dealt with the crisis.
"We have seen a lot of curiosity about what we did in Sweden, since what we did at the beginning of the 1990s worked fairly well," he said, adding that he earlier this year had also told the International Monetary Fund (IMF) about the successful Swedish rescue plan.
Like the current global financial trouble, Sweden's banking crisis was sparked by years of crazed property speculation that followed deregulation of the country's credit market in 1985.
"The similarities consist in the fact that there is a bubble that has burst, and that bubble was linked to real estate," Lundgren said, pointing out however that while the US subprime crisis is centred around private homes, the Swedish turmoil mainly involved commercial real estate.
According to the Swedish central bank, "a tidal wave of bankruptcies" between 1990 and 1994 left Sweden's seven largest banks, which accounted for 90 percent of the market, with loan losses totaling the equivalent of 12 percent of Sweden's annual gross domestic product (GDP).
To alleviate the sector's pain, the centre-right government in Stockholm at the time took a hands-on approach, pumping cash into the banks deemed to only have temporary problems and letting the ones believed to have no prospect of viability go under.
Two banks were taken completely over by the state, which in turn offered a blanket guarantee for all creditors, but not for share holders.
"When you reach a certain situation you have to go in and do something that re-establishes confidence. We introduced a guarantee for all creditors but not for stock holders. That guarantee made it possible for everyone to do business with the banks without risk," Lundgren said.
"If a bank was to receive help, we took over a corresponding amount of influence in the bank so we could ensure that we could get the money back," he added.
The Swedish state took over insecure loans during the crisis worth around 65 billion kronor ($9.9 billion) of taxpayer money, but eventually got most of it back through dividends and later reselling the nationalized bank assets.
In contrast, Lundgren said, Washington's rescue package appears to favour stock holders without much prospect of the tax payer-spent money ever being reimbursed.
"What's happening in the United States now entails a big risk that stock holders will win. If the banks survive, the stock holders' holdings will still be there but the tax payers will have to foot the bill," he said.
"I would rather have seen them choose a route where they -- with the cash injection -- offer to go in as an owner of the banks, giving them influence, and then sell when the crisis is over," he added.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Barack Obama alerta que mais bancos poderão vir a falir
Governos avançam para compra de activos tóxicos
03.02.2009 - 09h05 Sérgio Aníbal
A aquisição em larga escala pelo sector público dos activos tóxicos actualmente detidos pelos bancos privados é a próxima ajuda ao sector financeiro a ser preparada pelos governos da Europa e Estados Unidos (EUA).
Quase um ano e meio depois do início da crise e apesar de já muito milhões terem sido injectados no sector financeiro, os bancos continuam com problemas, limitando o crédito concedido às empresas e famílias. Perante este cenário, a solução que voltou a estar em cima da mesa é a da criação de bancos públicos que comprem os activos tóxicos que estão a afectar o balanço dos bancos privados. Seriam aquilo a que se chama "bancos maus" - "bad banks" -, entidades públicas que assumiriam os riscos que os privados não querem ter e tentariam, nos próximos anos, recuperar o dinheiro investido, vendendo os activos. Outra alternativa é a atribuição pelo Estado de seguros aos bancos que os compensem por perdas que registem ao venderem os activos de alto risco.
Segundo as notícias ontem publicadas pela agência Reuters e Bloomberg, o Banco Central Europeu (BCE), em conjunto com a Comissão Europeia, está já a delinear uma série de recomendações para os Governos que pretendam implementar este tipo de estratégias. Também nos EUA, a Administração Obama pretende relançar o plano de salvamento ao sector bancário com base nestes dois modelos de ajuda pública. Até porque, tal como Obama ontem alertou, poderá haver mais bancos nos EUA a falir.
A criação de "bancos maus" tem apoiantes e críticos de peso. Do lado dos apoiantes estão, claro, os responsáveis pelos maiores grupos financeiros mundiais, que dizem ser esta a forma de fazer regressar a normalidade ao mercado de crédito. Do outro lado, economistas como Joseph Stiglitz afirmam que uma medida deste tipo seria apenas "trocar o dinheiro [dos contribuintes] por lixo".
A questão que se coloca ao criar um "banco mau" é a de saber a que preço o Estado compra os activos tóxicos. Se for demasiado elevado, os contribuintes assumem perdas elevadas. Se for demasiado baixo, os bancos podem ficar com problemas ainda maiores.
Curiosamente, nos EUA, foi precisamente este o problema que impediu que o plano inicial de compra de activos tóxicos lançado pela Administração Bush fosse aplicado na prática. O ex-director do Tesouro sentiu tantas dificuldades em estabelecer os preços que acabou por utilizar o dinheiro a recapitalizar os bancos em apuros.
Agora, Obama pode vir a retomar a ideia, mas com maior prudência. Ontem, ficou claro que, antes de anunciar o novo plano de salvamento dos bancos, irá criar mecanismos que os obriguem a aumentar os empréstimos às empresas e particulares e a reduzir os benefícios concedidos aos gestores das entidades financeiras.
O exemplo sueco
Na Europa, a utilização de "bancos maus" não é novidade. Um modelo deste tipo, com entrada do Estado no capital dos bancos, foi seguido pelas autoridades suecas nos anos 90. Mais recentemente, a Suíça fez o mesmo para ajudar o UBS e em Espanha o Governo começou no ano passado a comprar activos tóxicos. Agora, o Reino Unido anunciou a atribuição de seguros públicos à banca, enquanto na Alemanha o Governo recusa a criação de um "banco mau" único e público, mas pretende que cada banco privado crie, com apoio estatal, o seu próprio "banco mau".
Com toda esta actividade, uma das principais preocupações tem a ver com a concorrência gerada a nível europeu. Se um Governo decide apoiar os bancos do seu país - ou com a criação de um "banco mau" ou com a injecção de capital -, coloca-os em situação de vantagem competitiva em relação aos outros países, que têm de responder. É isto que tem vindo a acontecer com a injecção de capitais públicos nos bancos. O resultado tem sido uma maior exigência do mercado por rácios de capital elevados, o que leva os bancos a acumularem - e não a emprestarem - cada vez mais dinheiro. A criação de "bancos maus" poderia ter o mesmo tipo de efeitos e é por isso que o BCE avança para a criação de recomendações comuns nesta matéria para todos os países.
Governos avançam para compra de activos tóxicos
03.02.2009 - 09h05 Sérgio Aníbal
A aquisição em larga escala pelo sector público dos activos tóxicos actualmente detidos pelos bancos privados é a próxima ajuda ao sector financeiro a ser preparada pelos governos da Europa e Estados Unidos (EUA).
Quase um ano e meio depois do início da crise e apesar de já muito milhões terem sido injectados no sector financeiro, os bancos continuam com problemas, limitando o crédito concedido às empresas e famílias. Perante este cenário, a solução que voltou a estar em cima da mesa é a da criação de bancos públicos que comprem os activos tóxicos que estão a afectar o balanço dos bancos privados. Seriam aquilo a que se chama "bancos maus" - "bad banks" -, entidades públicas que assumiriam os riscos que os privados não querem ter e tentariam, nos próximos anos, recuperar o dinheiro investido, vendendo os activos. Outra alternativa é a atribuição pelo Estado de seguros aos bancos que os compensem por perdas que registem ao venderem os activos de alto risco.
Segundo as notícias ontem publicadas pela agência Reuters e Bloomberg, o Banco Central Europeu (BCE), em conjunto com a Comissão Europeia, está já a delinear uma série de recomendações para os Governos que pretendam implementar este tipo de estratégias. Também nos EUA, a Administração Obama pretende relançar o plano de salvamento ao sector bancário com base nestes dois modelos de ajuda pública. Até porque, tal como Obama ontem alertou, poderá haver mais bancos nos EUA a falir.
A criação de "bancos maus" tem apoiantes e críticos de peso. Do lado dos apoiantes estão, claro, os responsáveis pelos maiores grupos financeiros mundiais, que dizem ser esta a forma de fazer regressar a normalidade ao mercado de crédito. Do outro lado, economistas como Joseph Stiglitz afirmam que uma medida deste tipo seria apenas "trocar o dinheiro [dos contribuintes] por lixo".
A questão que se coloca ao criar um "banco mau" é a de saber a que preço o Estado compra os activos tóxicos. Se for demasiado elevado, os contribuintes assumem perdas elevadas. Se for demasiado baixo, os bancos podem ficar com problemas ainda maiores.
Curiosamente, nos EUA, foi precisamente este o problema que impediu que o plano inicial de compra de activos tóxicos lançado pela Administração Bush fosse aplicado na prática. O ex-director do Tesouro sentiu tantas dificuldades em estabelecer os preços que acabou por utilizar o dinheiro a recapitalizar os bancos em apuros.
Agora, Obama pode vir a retomar a ideia, mas com maior prudência. Ontem, ficou claro que, antes de anunciar o novo plano de salvamento dos bancos, irá criar mecanismos que os obriguem a aumentar os empréstimos às empresas e particulares e a reduzir os benefícios concedidos aos gestores das entidades financeiras.
O exemplo sueco
Na Europa, a utilização de "bancos maus" não é novidade. Um modelo deste tipo, com entrada do Estado no capital dos bancos, foi seguido pelas autoridades suecas nos anos 90. Mais recentemente, a Suíça fez o mesmo para ajudar o UBS e em Espanha o Governo começou no ano passado a comprar activos tóxicos. Agora, o Reino Unido anunciou a atribuição de seguros públicos à banca, enquanto na Alemanha o Governo recusa a criação de um "banco mau" único e público, mas pretende que cada banco privado crie, com apoio estatal, o seu próprio "banco mau".
Com toda esta actividade, uma das principais preocupações tem a ver com a concorrência gerada a nível europeu. Se um Governo decide apoiar os bancos do seu país - ou com a criação de um "banco mau" ou com a injecção de capital -, coloca-os em situação de vantagem competitiva em relação aos outros países, que têm de responder. É isto que tem vindo a acontecer com a injecção de capitais públicos nos bancos. O resultado tem sido uma maior exigência do mercado por rácios de capital elevados, o que leva os bancos a acumularem - e não a emprestarem - cada vez mais dinheiro. A criação de "bancos maus" poderia ter o mesmo tipo de efeitos e é por isso que o BCE avança para a criação de recomendações comuns nesta matéria para todos os países.
That's all folks
- Mensagens: 81
- Registado: 29/11/2007 3:06
- Localização: Na Caminha
post interessante este...
na minha humilde opiniao, e já esvrevi sobre isto no forum , estas ajudas bilionários só vao piorar as coisas e atrasar a recuperaçao da economia...
isto que se está a fazer , basicamente é desculpar ou ressarcir quem investiu e nao teve sucesso.
ora isso é uma muito má politica...
quem investiu mal, quem apostou em empresas ou em activos que se revelaram ruinosos deve assumir as perdas.
o que está a acontecer, faz-me lembrar os investidores , que vendem as acçoes que estao a ganhar para colocar o capital em acçoes que estao a perder.
objectivo...
fazer saldo médio, e assim recuperar as perdas no papel que estao a perder..
dinheiro investido em fracasso é dinheiro deitado fora...
o mercado é soberano e as empresas ou bancos que tivessem de ir para a falencia deviam de ir, e nao os contribuintes e as geraçoes futuras a pagar os desvarios e investimentos gananciosos de muitos...
na minha humilde opiniao, e já esvrevi sobre isto no forum , estas ajudas bilionários só vao piorar as coisas e atrasar a recuperaçao da economia...
isto que se está a fazer , basicamente é desculpar ou ressarcir quem investiu e nao teve sucesso.
ora isso é uma muito má politica...
quem investiu mal, quem apostou em empresas ou em activos que se revelaram ruinosos deve assumir as perdas.
o que está a acontecer, faz-me lembrar os investidores , que vendem as acçoes que estao a ganhar para colocar o capital em acçoes que estao a perder.
objectivo...
fazer saldo médio, e assim recuperar as perdas no papel que estao a perder..
dinheiro investido em fracasso é dinheiro deitado fora...
o mercado é soberano e as empresas ou bancos que tivessem de ir para a falencia deviam de ir, e nao os contribuintes e as geraçoes futuras a pagar os desvarios e investimentos gananciosos de muitos...
Sou do SL BENFICA com muito orgulho...
Off Topic Bad Banks - Ao que chega a Loucura Humana
Cada vez mais me espantam estas fabulosas "mentes" que nos Governam.
Primeiro acharam que o "subprime" ou o que o criou ( o subprime foi apenas a gota que fez transbordar o copo) era uma coisa passageira e so dos EUA.Portanto deixaram andar a bola de neve a crescer até levarem com ela em cheio.
Em seguida foi o "panico" nas bolsas e foram todos a correr salvar a banca ( coitados , a culpa nem era deles nem nada) e gastaram biliões, mais uma vez para nada, pois o inevitavel aconteceria de qualquer modo ( o impacto na economia real).Não serviu de nada já vamos em segundos bailouts.
Agora com despedimentos em massa por todo o Mundo e com Países a falir , tiveram mais uma ideia brilhante: Vamos voltar a ajudar a banca e comprar activos (ou talvez não) chamados Produtos Tóxicos que pelo nome não valem nada, para limparmos o balanço dos pobres bancos e criar o que? bad banks ?que é isso ? bancos com imoveis a metade do valor , emprestimos incobraveis, os madoff deste mundo?
Deixem de ser idiotas , façam o que deviam ter feito desde o inicio, Nacionalizem a Banca e ponham ordem nisto , façam como fez a Suécia e não andem a inventar, pois só dá asneiras. Ou então deixem falir quem tiver que falir e criem mega Bancos Nacionais com o dinheiro que iriam gastar nesses bad banks e injectem na economia real , essa sim é que precisa.
Como se costuma dizer , não vale a pena dar choques electricos a quem já morreu, ajudem é quem ainda respira!
Primeiro acharam que o "subprime" ou o que o criou ( o subprime foi apenas a gota que fez transbordar o copo) era uma coisa passageira e so dos EUA.Portanto deixaram andar a bola de neve a crescer até levarem com ela em cheio.
Em seguida foi o "panico" nas bolsas e foram todos a correr salvar a banca ( coitados , a culpa nem era deles nem nada) e gastaram biliões, mais uma vez para nada, pois o inevitavel aconteceria de qualquer modo ( o impacto na economia real).Não serviu de nada já vamos em segundos bailouts.
Agora com despedimentos em massa por todo o Mundo e com Países a falir , tiveram mais uma ideia brilhante: Vamos voltar a ajudar a banca e comprar activos (ou talvez não) chamados Produtos Tóxicos que pelo nome não valem nada, para limparmos o balanço dos pobres bancos e criar o que? bad banks ?que é isso ? bancos com imoveis a metade do valor , emprestimos incobraveis, os madoff deste mundo?
Deixem de ser idiotas , façam o que deviam ter feito desde o inicio, Nacionalizem a Banca e ponham ordem nisto , façam como fez a Suécia e não andem a inventar, pois só dá asneiras. Ou então deixem falir quem tiver que falir e criem mega Bancos Nacionais com o dinheiro que iriam gastar nesses bad banks e injectem na economia real , essa sim é que precisa.
Como se costuma dizer , não vale a pena dar choques electricos a quem já morreu, ajudem é quem ainda respira!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
10 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: castrojjf, Google [Bot], m-m, malakas, MiamiBlue, Mr.Warrior, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, peterteam2, PiFer, Pmart 1, PMP69, Shimazaki_2, trilhos2006, yggy e 249 visitantes