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MensagemEnviado: 4/2/2009 12:21
por JPtuga
Áparte as maquinações politicas que existem, sempre, em todo o lado, não compreendo o teu argumento...
Senão vejamos, o congresso americano até tem maioria democratica, logo apoiantes de Obama, e no entanto vetou o tal senhor.
Cá actualmente o parlamento tem maioria PS, que apoia o actual governo.
Claro que também existe uma diferença de mentaliades e modos de estar na politica entre os dois paises, mas se houver mecanismos que permitam um escrutinio sério dos candidatos a lugares executivos num governo, á partida evitava-se logo uma escandaleira tipo Murteira Nabo, ou tipo Cadilhe (Na sisa era tentadora a fuga.
Até podiam passar algums, mas á partida filtrava-se logo uma data de indesejáveis, e não se branqueava facilmente certo tipo de comportamentos, sem as coisas virem a publico. Just my 2 cents.

MensagemEnviado: 4/2/2009 11:47
por mais_um
JPtuga Escreveu:Pois realmente não é so por cá.
Com uma "pequena" diferença.
- Lá para se ocupar um cargo executivo (á excepção do Presidente) são submetidos os candidatos a um escrutinio intenso, por parte do congresso e dos media, o que, como vemos, barra á partida muitos pretendentes, e sabe-se de muitos podres á priori.
- Cá, basta ser-se um bom "compincha" do partido e é-se convidado a assumir cargos ministeriais, sabendo-se os podres á posteriori, já estão os visados instalados no governo.

Lá e cá, mesmo para chefe de governo, haveria de haver dois requesitos:
- Pré-audição e investigação do seu passado no
congresso/parlamento.
- Um "standard" minimo de experiência e idoneidade,
para ocupar o cargo.

É complicado, eu sei, especialmente o tal standard, mas lá que poderia ajudar a evitar a ascensão de algumas personagens da nossa vida politica, lá isso poderia...


Pois, por principio até concordo contigo mas imagina que aplicamos o mesmo sistema cá em Portugal, se o partido que apoia o governo não tiver a maioria, estás a dar à oposição o poder de vetar a escolha dos ministros, não me parece correcto, até porque vinham ao de cima os odios de estimação e invejas, que abundam muito por cá. Se o partido que ganhou as eleições tiver a maioria perde-se o efeito pretendido, lembram-se do Murteira Nabo que demitiu-se de ministro ao fim de alguns dias porque tinha fugido à sisa?

Um abraço

Alexandre Santos

MensagemEnviado: 4/2/2009 11:17
por JPtuga
Pois realmente não é so por cá.
Com uma "pequena" diferença.
- Lá para se ocupar um cargo executivo (á excepção do Presidente) são submetidos os candidatos a um escrutinio intenso, por parte do congresso e dos media, o que, como vemos, barra á partida muitos pretendentes, e sabe-se de muitos podres á priori.
- Cá, basta ser-se um bom "compincha" do partido e é-se convidado a assumir cargos ministeriais, sabendo-se os podres á posteriori, já estão os visados instalados no governo.

Lá e cá, mesmo para chefe de governo, haveria de haver dois requesitos:
- Pré-audição e investigação do seu passado no
congresso/parlamento.
- Um "standard" minimo de experiência e idoneidade,
para ocupar o cargo.

É complicado, eu sei, especialmente o tal standard, mas lá que poderia ajudar a evitar a ascensão de algumas personagens da nossa vida politica, lá isso poderia...

MensagemEnviado: 3/2/2009 23:42
por Branc0
É a mudança...

Pelos vistos não é só cá......

MensagemEnviado: 3/2/2009 23:25
por mais_um
Estados Unidos
Escândalos fiscais voltam a manchar governo de Obama
Barack Obama sofreu um rude golpe ao perder o senador democrata que tinha escolhido para o lugar de secretário da Saúde. Tom Daschle sai abalado pelas revelações de dívidas fiscais superiores a 130 mil dólares. É a segunda baixa desta terça-feira

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Segundo a imprensa norte-americana, o senador democrata do Dacota do Sul devia até ao mês passado mais de 130 mil dólares em impostos.

Daschle, que seria o homem escolhido por Obama para criar um sistema de saúde público e universal, declarou que não estaria em condições de contar com «a confiança do Congresso e dos norte-americanos», e que não queria ensombrar a agenda de Obama.

O Presidente diz ter aceite o abandono de Daschle com «tristeza».

«O Tom cometeu um erro, e ele confessou isso mesmo. Ele não se desculpabilizou, nem eu o farei. Agora temos que prosseguir, pôr em marcha o nosso plano para recuperar a economia e devolver os empregos aos norte-americanos», declarou Obama.

Esta é a segunda baixa na equipa presidencial só nesta terça-feira. Também Nancy Killefer anunciou a sua indisponibilidade de assumir o lugar de supervisora orçamental, pelos mesmos motivos apontados por Tom Daschle.

Em Janeiro, foi a vez de Bill Richardson desistir do lugar de secretário do Comércio devido a dúvidas levantadas sobre a sua relação com um dos principais doadores da sua campanha às primárias do Partido Democrata. Richardson é acusado de ter favorecido uma empresa enquanto governador do Novo México.

Também o secretário do Tesouro, Tomothy Geithner, foi acusado de ter dívidas fiscais superiores a 30 mil dólares, entretanto já liquidadas. Geithner acabou por ser nomeado para o lugar na semana passada, não sem ouvir duras críticas de democratas e republicanos.

A sucessão de escândalos está a ensombrar as primeiras semanas da administração de Barack Obama, que fez campanha por mais ética e transparência na governação.

SOL com agências