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MensagemEnviado: 3/2/2009 16:26
por Panizzi
http://transparencia-pt.org/?search_str=viatura

Reparem quanto custa reparar um automóvel ... deve ser um Ferrari...muito gostam eles de meter carros na Auto-Sueco..

Já retiraram a da impressora , alegando erros nas vírgulas.... e que o verdadeiro valor seria 6.500 euros :lol:

Também podem ver um toner de 45 mil euros...

http://transparencia-pt.org/?search_str=impressora

A viagem de 38 mil euros pagas pela Universidade do Algarve para 1 pessoa Faro/Zagreb durante 3 dias , também desapareceu.

MensagemEnviado: 2/2/2009 22:34
por Bzidroglio
Mas não custaria nada aos organismos de auditoria acompanhar certas compras.
Umas seriam as vírgulas mal colocadas, mas há casos suspeitos como estes:

http://contratosnus.blogspot.com/2009/0 ... ntejo.html

Ou o caso do papel higiénico mais caro do País ( comprado em quantidade e 4 ou 5 vezes mais caro que adquirir no supermercado)

O funcionário que introduz os dados, no fim, seleccionando o organismo a que pertence pode ver todas as compras que o seu departamento fez.

"Picando" com os documentos, que razão existe para haver erros destes ? Custará assim tanto ?

Errar é humano, com o meu dinheiro é que não :P

MensagemEnviado: 2/2/2009 15:08
por MarcoAntonio
Poderá bastar que uns computadores estejam configurados para usar a virgula como separador decimal e outros tenham o ponto, dependendo da forma que estão a utilizar para recolher os dados. Poderá ser portanto um mero resultado de diferente configuração dos PC's e não necessariamente dos funcionários...

É pela quantidade e enormidade dos erros que é fácil de deduzir que há um erro qualquer. Infelizmente os média preferem abordar a questão pelo prisma mais sensacionalista possível.

Em tempos de crise, vale tudo...

:roll:

MensagemEnviado: 2/2/2009 15:02
por Pata-Hari
Ocorrer, ocorreu. Mas seria tão mau, tão mau que eu optei por achar que essa não pode ser a explicação.

MensagemEnviado: 2/2/2009 11:19
por fsma
Já vos passou pela cabeça que há funcionários que não atinam com as casas decimais do euro!?

MensagemEnviado: 2/2/2009 4:19
por DC89
Em Lagoa, no Algarve, a respectiva câmara deliberou a "remoção e reboque da viatura 19-91-SN". Pois, este serviço foi adjudicado por 8500 euros. Sem mais informação, é de supor que a referida viatura ter-se-á avariado no Pólo Norte...


Gostei...
:mrgreen:

MensagemEnviado: 2/2/2009 3:52
por Panizzi
Das melhores que eu já vi até hoje foi uma Impressora comprada á Canon Portugal por 6,5 milhões .

Off topic - Milhões gastos no Estado com pouca transparência

MensagemEnviado: 2/2/2009 2:56
por AikyFriu
Milhões gastos no Estado com pouca transparência


RUDOLFO REBÊLO
Desperdícios. Uma viagem ao 'site' transparencia.gov revela um mundo de contratos e remates a preços fabulosos. Em apenas três meses o Estado, câmaras e empresas públicas gastaram um milhão de euros só em cadeiras. Em móveis de escritório foram dispendidos sete milhões de euros
Rolos de papel higiénico a preço de papel couché, arranjos de fotocopiadoras ao custo de Bentleys, cadeiras, armários, computadores ao valor unitário de dezenas de milhares de euros... adjudicações de causar inveja, há de tudo um pouco no site da "transparência. gov", para promover a limpidez das contas públicas.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo é a que revela compras de produtos a preços mais estranhos. Veja-se esta listagem: "Aquisição de 14 módulos de três cadeiras em viga e 10 módulos de duas cadeiras em viga" está apreçado por 375,6 mil euros. Outro exemplo. "Um armário persiana, duas mesas de computador, três cadeiras com rodízios, braços e costas altas" está para adjudicar por 97 560 euros.

Uma distracção com cifrões? Não é a primeira, nem a segunda... a mesma ARS terá mandado proceder a reparações de duas fotocopiadoras por 45,1 mil euros.

Não é de excluir que alguns destes números sejam eventuais erros do domínio da digitalização, da responsabilidade dos intervenientes. Mas são demasiados exemplos: a Câmara de Ílhavo adjudicou três computadores por 380,7 mil euros... e a lista continua. Voltando ao mobiliário, conclui-se que entre Outubro do ano passado e meados de Janeiro deste ano, o Estado e empresas na sua órbita gastaram um milhão de euros em cadeiras. Em 252 "recostos" de auditório, por exemplo, a edilidade de Amarante, norte do País, gastou 123,8 mil euros. Quase 500 euros "investidos" em cada "sofá".

Em Lagoa, no Algarve, a respectiva câmara deliberou a "remoção e reboque da viatura 19-91-SN". Pois, este serviço foi adjudicado por 8500 euros. Sem mais informação, é de supor que a referida viatura ter-se-á avariado no Pólo Norte...

Mas, isto de viagens, tem que se diga. Ao abrigo do "projecto Tempus" chegou a estar no site da "transparência" um retiro de três dias, de Faro a Zagreb, para uma pessoa, no valor de 33,745 mil euros. Um provável engano, já removido. Ao contrário, ainda lá figura uma viagem da GNR (uma pessoa) a Timor por 10,2 mil euros.

Um olhar critico sobre as contas das entidades públicas reserva algumas surpresas. Em Setembro do ano passado, a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5806 euros em papel higiénico. Encomendou 9072 rolos de papel "folha dupla tipo jumbo" para, esclarece, "utilização interna dos serviços".

Um valor discutível. Um leitor atento fez uma pesquisa "rápida pela Net" e descobriu rolos de papel ("de folha dupla claro", acrescenta) a 16 cêntimos.

Nesta história do papel higiénico e afins, esclareça-se que isto é sério, mas os gastos podem ser díspares. Em Janeiro deste ano, a Câmara de Cascais gastou 50 mil euros na compra de papel higiénico, toalhetes e sabonete em creme "para stock". No mesmo mês, no norte, o município de Penafiel gastou 9927 euros, "para o ano de 2009"...

Claro, há casos incríveis com as compras... que já foram retirados do site, mas que não escaparam ao arquivamento de leitores curiosos. É o que sucede com um autocarro de 16 lugares que custaria 2,9 milhões de euros... ou, um router (para ligar computadores à Net) por 35 mil euros, quando o preço de mercado ronda os 400. Ou os 1,9 milhões de euros que supostamente custaria a iluminação natalícia de Estremoz...


In Diário de Noticias
(http://dn.sapo.pt/2009/02/01/economia/m ... nspar.html)