Vender o Verde
Elias Escreveu:Hoje recebi uma newsletter da EDP a dizer isto:500.000 CLIENTES COM FACTURA ELECTRÓNICA
Cada vez mais clientes optam por receber a sua factura em formato digital. As razões são simples.
A factura electrónica é:
Ecológica - ao deixar de receber facturas em papel está a contribuir para um mundo mais sustentável.
Cómoda - pode ser arquivada no seu computador e está sempre disponível no site edpOnline.
Segura - tem um certificado digital que garante a fiabilidade do seu conteúdo
Aderir é fácil e demora apenas alguns minutos
Se ainda não aderiu, junte-se a esta causa porque quanto menos papel, mais natureza!
Mais uma vez acena-se com a "consciência ambiental" quando o verdadeiro objectivo da empresa é, todos o sabemos, reduzir custos.
Já em tempos disse à EDP que estarei disposto a aderir à factura electrónica se me fizerem uma redução na mensalidade, relativa aos custos que deixam de ter com o papel, a impressão e a expedição.
Completamente de acordo.
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Hoje recebi uma newsletter da EDP a dizer isto:
Mais uma vez acena-se com a "consciência ambiental" quando o verdadeiro objectivo da empresa é, todos o sabemos, reduzir custos.
Já em tempos disse à EDP que estarei disposto a aderir à factura electrónica se me fizerem uma redução na mensalidade, relativa aos custos que deixam de ter com o papel, a impressão e a expedição.
500.000 CLIENTES COM FACTURA ELECTRÓNICA
Cada vez mais clientes optam por receber a sua factura em formato digital. As razões são simples.
A factura electrónica é:
Ecológica - ao deixar de receber facturas em papel está a contribuir para um mundo mais sustentável.
Cómoda - pode ser arquivada no seu computador e está sempre disponível no site edpOnline.
Segura - tem um certificado digital que garante a fiabilidade do seu conteúdo
Aderir é fácil e demora apenas alguns minutos
Se ainda não aderiu, junte-se a esta causa porque quanto menos papel, mais natureza!
Mais uma vez acena-se com a "consciência ambiental" quando o verdadeiro objectivo da empresa é, todos o sabemos, reduzir custos.
Já em tempos disse à EDP que estarei disposto a aderir à factura electrónica se me fizerem uma redução na mensalidade, relativa aos custos que deixam de ter com o papel, a impressão e a expedição.
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The wrong side of the bet
Portugal investe em energias eólicas e hídricas porque tem vento e rios, não tem petróleo. E são razões económicas - não ambientais - que movem a opção. Não é para salvar o mundo, é para substituirmos as importações de petróleo. Que, já agora, também é uma indústria altamente subsidiada.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=418725
Infelizmente continua a existir um loby bem organizado em "defesa das energias renováveis", que muito se tem empenhado na tentativa de justificar negócios que são ruinosos para o consumidor, para o contribuinte, mas altamente rentáveis para algumas empresas com ligações aos partidos do poder, nesse aspecto o Pedro Santos Guerreiro tem toda a razão quando escreve que são razões de ordem económica e não ambiental que servem de "justificação" para o investimento na energia eólica e fotovoltaica.
Este lobby das energias renováveis serve-se de várias tácticas condenáveis para levar os seus negócios avante: Em primeiro lugar aproveita-se do facto de termos em Portugal um verdadeiro monopólio no sector da energia eléctrica chamado EDP, monopólio esse, como a quase esmagadora maioria dos monopólios, criado pelo estado. Neste caso estamos perante um verdadeiro monopólio, do tipo que não podemos evitar a menos que instalemos um gerador na cave, sem alternativas, o consumidor de energia eléctrica tem de se conformar a patrocinar todos os negócios ruinosos da EDP (e é melhor ficarmos por aqui, porque o assunto EDP e todas as caracteristicas apresentadas pelo mesmo que são comuns à grande maioria dos monopólios dariam para enxer páginas e páginas).
E quando o petróleo voltar a subir, com a retoma económica, as renováveis voltam a ser competitivas. Até lá, têm de ser subsidiadas.
1º- Será que o petróleo vai mesmo voltar a subir? Ninguém sabe.
2º- As renóváveis algumas vez foram competitivas em relação ao petróleo durante um periodo suficientemente grande para ser significativo?
3º- O petróleo não é a única fonte energética alternativa às "renováveis", logo este reducionismo do petróleo vs "renováveis" faz muito pouco sentido, revela não só alguma incoerencia como também desconhecimento da matéria em causa.
Não há mal em defender o nuclear. Ou um negócio. Mas há mal em ser sonso. E incoerente
Também não há mal nenhum em defender o negócio das "renováveis", ou qualquer outro negócio desde que seja voluntário e legal, mas há mal em defender negócios nos quais uma das partes é um monopólio que deles se aproveita para lucrar milhões, e a outra é o consumidor sem alternativas.

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Facturas mensais de luz e gás geram custo de 37 milhões de e
Facturas mensais de luz e gás geram custo de 37 milhões de euros
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A possibilidade de os consumidores de electricidade e gás escolherem facturas mensais em vez da facturação de dois em dois meses poderá gerar um custo adicional de 37 milhões de euros por ano, que acaba por agravar, de modo indirecto, as tarifas praticadas em Portugal.
O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Vítor Santos, disse hoje aos deputados da comissão de assuntos económicos, inovação e energia que o impacto de todos os clientes terem factura mensal em vez de bimestral é de 31 milhões de euros por ano no caso da electricidade e de 6 milhões de euros no gás natural.
Vítor Santos ouviu críticas dos parlamentares pelo facto de a EDP ter passado a uma facturação bimestral sem que os consumidores o tenham pedido. O presidente da ERSE respondeu que "basta um telefonema" para o consumidor regressar à facturação mensal caso o deseje.
"Até este momento apenas 19% dos consumidores [de electricidade] optaram por factura mensal", informou Vítor Santos no parlamento.
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Miguel Prado
miguelprado@negocios.pt
A possibilidade de os consumidores de electricidade e gás escolherem facturas mensais em vez da facturação de dois em dois meses poderá gerar um custo adicional de 37 milhões de euros por ano, que acaba por agravar, de modo indirecto, as tarifas praticadas em Portugal.
O presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Vítor Santos, disse hoje aos deputados da comissão de assuntos económicos, inovação e energia que o impacto de todos os clientes terem factura mensal em vez de bimestral é de 31 milhões de euros por ano no caso da electricidade e de 6 milhões de euros no gás natural.
Vítor Santos ouviu críticas dos parlamentares pelo facto de a EDP ter passado a uma facturação bimestral sem que os consumidores o tenham pedido. O presidente da ERSE respondeu que "basta um telefonema" para o consumidor regressar à facturação mensal caso o deseje.
"Até este momento apenas 19% dos consumidores [de electricidade] optaram por factura mensal", informou Vítor Santos no parlamento.
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Repórter TVI - Máfia Lusitana
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Repórter TVI - Máfia Lusitana
Todos os dias, por esse país fora, são depositadas ilegalmente centenas de toneladas de resíduos tóxicos e de lamas de depuração em aterros clandestinos, situados em plena natureza (incluindo em reservas ecológicas nacionais e demais espaços naturais).
A TVI descobriu sete aterros ilegais, mas haverá muitos mais. O esquema, em alguns casos, já dura há 4 ou 5 anos, mas, aparentemente, ninguém deu por nada. E não é por haver também descarregamentos de noite. O segredo é a alma do crime¿
A Ecomáfia Lusitana recorre a uma vasta teia de cumplicidades e de interesses: grandes industriais e municípios que concedem lucrativos mercados a firmas que não têm capacidade para gerir esses resíduos e empresas de camionagem que participam no esquema. Como se não bastasse, as autoridades pouco ou nada fazem.
Os malfeitores não poluem apenas os solos e as águas. As análises dos resíduos revelam a existência de compostos que provocam cianose, mutações genéticas profundas, alteração do sistema reprodutor, malformações graves, cancro. E, em alguns casos, a morte.
Onde há urgência há quase sempre crime mais ou menos organizado. Em Nápoles, a Camorra ¿ a máfia local ¿ transforma os resíduos em ouro. Em Portugal, a máfia não tem só um nome, mas a situação é idêntica. Ou quase¿, para mal do ambiente, da saúde pública e da credibilidade das instituições do Estado.
"Máfia Lusitana" é uma reportagem de investigação do jornalista Rui Araújo, com imagem de João Franco, Rui Pereira e Ricardo Silva, montagem de Carlos Lopes.
http://www.videos.iol.pt/consola.php?pr ... &referer=1
http://www.tvi.iol.pt/pag_fsc.html?id=3582
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Repórter TVI - Máfia Lusitana
Todos os dias, por esse país fora, são depositadas ilegalmente centenas de toneladas de resíduos tóxicos e de lamas de depuração em aterros clandestinos, situados em plena natureza (incluindo em reservas ecológicas nacionais e demais espaços naturais).
A TVI descobriu sete aterros ilegais, mas haverá muitos mais. O esquema, em alguns casos, já dura há 4 ou 5 anos, mas, aparentemente, ninguém deu por nada. E não é por haver também descarregamentos de noite. O segredo é a alma do crime¿
A Ecomáfia Lusitana recorre a uma vasta teia de cumplicidades e de interesses: grandes industriais e municípios que concedem lucrativos mercados a firmas que não têm capacidade para gerir esses resíduos e empresas de camionagem que participam no esquema. Como se não bastasse, as autoridades pouco ou nada fazem.
Os malfeitores não poluem apenas os solos e as águas. As análises dos resíduos revelam a existência de compostos que provocam cianose, mutações genéticas profundas, alteração do sistema reprodutor, malformações graves, cancro. E, em alguns casos, a morte.
Onde há urgência há quase sempre crime mais ou menos organizado. Em Nápoles, a Camorra ¿ a máfia local ¿ transforma os resíduos em ouro. Em Portugal, a máfia não tem só um nome, mas a situação é idêntica. Ou quase¿, para mal do ambiente, da saúde pública e da credibilidade das instituições do Estado.
"Máfia Lusitana" é uma reportagem de investigação do jornalista Rui Araújo, com imagem de João Franco, Rui Pereira e Ricardo Silva, montagem de Carlos Lopes.
http://www.videos.iol.pt/consola.php?pr ... &referer=1
http://www.tvi.iol.pt/pag_fsc.html?id=3582
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
Economia
Envio de mais de 61 mil toneladas de resíduos
Lisboa arrecada 3,6 milhões em 2008 com reciclagem
2009/03/07 16:43
18% do lixo foi separado pelos munícipes
A Câmara de Lisboa conseguiu o ano passado uma receita de 3,6 milhões de euros com o envio de mais de 61.000 toneladas de resíduos para reciclagem, divulgou a autarquia este sábado, noticia a Lusa.
Segundo dados do município, 61.247 toneladas (18 por cento) de resíduos foram separadas pelos lisboetas para poderem seguir para reciclagem e os munícipes mais ecológicos são os de Telheiras, Restelo e Olivais.
Moradores das avenidas novas são os menos participam
Em contrapartida, se acordo com o director do Departamento Municipal de Ambiente Urbano, Ângelo Mesquita, os que menos participam são os moradores das Avenidas Novas.
Com o alargamento da recolha selectiva a quatro novas áreas (Envolvente ao estádio da Luz/Quinta dos Inglesinhos, Paço do Lumiar/Envolvente a Alvalade, freguesia de Nossa Senhora de Fátima e Quinta do Lambert), a Câmara Municipal de Lisboa pretende chegar ao final deste ano com uma taxa de 22 por cento de resíduos separados para reciclagem.
Energia poupada é suficiente para iluminar cidade durante 26 dias
Os dados da autarquia indicam que em Lisboa foram separadas o ano passado 23.230 toneladas de papel, 12.153 toneladas de vidro, 6,262 toneladas de embalagens, 19 toneladas de matéria orgânica proveniente da indústria de restauração e similares, 27 toneladas de pilhas e acumuladores e 334 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.
Caso não houvesse reciclagem de resíduos, a autarquia teria pago pelo tratamento e destino final mais de 8,3 milhões de euros.
Com a receita de 3,6 milhões conseguida, a que acresce uma economia superior a 1,5 milhões, a factura do tratamento de resíduos foi reduzida para cerca de 3,2 milhões de euros.
Em declarações à Lusa e a título de exemplo, Ângelo Mesquita disse que na recuperação de materiais ferrosos e não ferrosos a energia poupada seria suficiente para alimentar a iluminação pública da cidade de Lisboa durante 26 dias.
Economia
Envio de mais de 61 mil toneladas de resíduos
Lisboa arrecada 3,6 milhões em 2008 com reciclagem
2009/03/07 16:43
18% do lixo foi separado pelos munícipes
A Câmara de Lisboa conseguiu o ano passado uma receita de 3,6 milhões de euros com o envio de mais de 61.000 toneladas de resíduos para reciclagem, divulgou a autarquia este sábado, noticia a Lusa.
Segundo dados do município, 61.247 toneladas (18 por cento) de resíduos foram separadas pelos lisboetas para poderem seguir para reciclagem e os munícipes mais ecológicos são os de Telheiras, Restelo e Olivais.
Moradores das avenidas novas são os menos participam
Em contrapartida, se acordo com o director do Departamento Municipal de Ambiente Urbano, Ângelo Mesquita, os que menos participam são os moradores das Avenidas Novas.
Com o alargamento da recolha selectiva a quatro novas áreas (Envolvente ao estádio da Luz/Quinta dos Inglesinhos, Paço do Lumiar/Envolvente a Alvalade, freguesia de Nossa Senhora de Fátima e Quinta do Lambert), a Câmara Municipal de Lisboa pretende chegar ao final deste ano com uma taxa de 22 por cento de resíduos separados para reciclagem.
Energia poupada é suficiente para iluminar cidade durante 26 dias
Os dados da autarquia indicam que em Lisboa foram separadas o ano passado 23.230 toneladas de papel, 12.153 toneladas de vidro, 6,262 toneladas de embalagens, 19 toneladas de matéria orgânica proveniente da indústria de restauração e similares, 27 toneladas de pilhas e acumuladores e 334 toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos.
Caso não houvesse reciclagem de resíduos, a autarquia teria pago pelo tratamento e destino final mais de 8,3 milhões de euros.
Com a receita de 3,6 milhões conseguida, a que acresce uma economia superior a 1,5 milhões, a factura do tratamento de resíduos foi reduzida para cerca de 3,2 milhões de euros.
Em declarações à Lusa e a título de exemplo, Ângelo Mesquita disse que na recuperação de materiais ferrosos e não ferrosos a energia poupada seria suficiente para alimentar a iluminação pública da cidade de Lisboa durante 26 dias.
Cumprimentos.
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
" Existem pessoas tão sumamente pobres que só têm dinheiro "
Sobre este assunto enviei um mail à EDP comunicando que aceitaria aderir à factura electrónica se me dessem um desconto na mensalidade. É claro que não recebi resposta.
Por coincidência ou talvez não, no passado dia 2 telefonaram-me da EDP a propor a adesão à factura electrónica. Eu disse que consideraria aderir se me dessem algum desconto na mensalidade. O rapaz ficou tão aparvalhado que se fez um silêncio durante alguns segundos, depois informou que não havia lugar a descontos, ao que eu retorqui que não estava interessado.
É pena.
Por coincidência ou talvez não, no passado dia 2 telefonaram-me da EDP a propor a adesão à factura electrónica. Eu disse que consideraria aderir se me dessem algum desconto na mensalidade. O rapaz ficou tão aparvalhado que se fez um silêncio durante alguns segundos, depois informou que não havia lugar a descontos, ao que eu retorqui que não estava interessado.
É pena.
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ruizzz Escreveu:Enfim, cada a cabe um saber o "sacrificio" que quer fazer para ajudar o ambiente e por isso não me choca nada que as empresas incentivem a essas praticas, mesmo que tenham como fim aumentar os seus lucros.
Ó Rui mas eu acho bem que as empresas tenham lucros!
E que façam o possível para os aumentar.
Mas também defendo que se estão a pedir "sacrificios" (para usar o termo que escolheste) aos consumidores para aumentar os seus lucros, então é justo que partilhem esses lucros com o consumidor que contribui para esse aumento (por exemplo dando-lhe um desconto na mensalidade). É mais que justo.
1 abraço,
Elias
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Elias Escreveu:Embora eu não acredite que os preços baixem à conta disso. O vendedor (neste caso o hotel) vai sempre praticar o preço mais alto que o cliente está disposto a pagar. É a lei da oferta e da procura. A questão das toalhas é meramente acessória.
Eu acredito porque a concorrência é muito grande, é isso que faz baixar os preços e se eles gastarem menos agua e menos electricidade podem baixar os preços, já agora alguém sabe quanto é que representa as toalhas nos custos de exploração de um hotel? Se for migalhas, então eles fazem-no por publicidade e porque há uma consciencia cada vez maior em consumir o verde.
mais_um Escreveu:Não abdico de nada para ser mais verde
Eu abdico de diversas coisas para ser mais verde.
Nomeadamente de coisas que são nocivas para o ambiente e considero desnecessárias. Porque acredito na sustentabilidade. Não é certamente o caso das facturas, mas é o dos sacos de plástico, sempre que me lembro levo alguns no bolso quando vou ao supermercado. Mas repito, é pela sustentabilidade e não porque uma empresa mo pede (com o único objectivo de reduzir custos). Eu acredito que se uma empresa promover determinadas acções com o objectivo de contribuir para um melhor ambiente e se isso lhe permite reduzir custos, deve essa redução de custos ser partilhada com o cliente que contribui para esse objectivo. É a minha opinião.
Quando eu digo que não abdico de nada para ser mais verde quero dizer que não deixo de fazer o que preciso por causa do "verde".
Conheço essa campanha e tenho o maior respeito por ela e acho o objectivo muito nobre mas deixa-me dizer-te que as pessoas aderem a ela porque é "bem visto" contribuir para essa campanha.
Pois, eu não ando a dizer aos amigo sque o faço, escrevi aqui como um exemplo de uma camapanah que é positiva, e até quem chamou a atenção para isso foi o meu filho mais velho, pela escola.
Aqui não concordo de todo. Quando se trata de uma carta importante, envio com aviso de recepção, alguém tem de assinar o aviso, logo alguém se responsabiliza pela sua leitura. O e-mail muitas vezes perde-se no éter e depois dizem-te "ah não recebi e tal". Eficácia? Eficiência? Aqui não me convences
1º o facto de um porteiro ou um segurança assinar o aviso de recepção não faz com que ela seja lida por quem de direito.
2º Eu não te quero convencer...

mais_um Escreveu:Pois, eu facturas electrónicas não tenho, vivo na província
Ainda que mal pergunte... se vives na província, porque é que tens registado "Local / origem = Lisboa".
Porque nasci em lisboa, logo origem é Lisboa presumi que origem fosse mesmo origem e não local de residencia.
mas quem é que falou em serviços municipalizados? O tema que deu origem a este mail era a factura digital da EDP...
Exacto, eu não tenho, penso eu...


Um abraço
Alexandre Santos
Alexandre,
De acordo. Embora eu não acredite que os preços baixem à conta disso. O vendedor (neste caso o hotel) vai sempre praticar o preço mais alto que o cliente está disposto a pagar. É a lei da oferta e da procura. A questão das toalhas é meramente acessória.
Eu abdico de diversas coisas para ser mais verde.
Nomeadamente de coisas que são nocivas para o ambiente e considero desnecessárias. Porque acredito na sustentabilidade. Não é certamente o caso das facturas, mas é o dos sacos de plástico, sempre que me lembro levo alguns no bolso quando vou ao supermercado. Mas repito, é pela sustentabilidade e não porque uma empresa mo pede (com o único objectivo de reduzir custos). Eu acredito que se uma empresa promover determinadas acções com o objectivo de contribuir para um melhor ambiente e se isso lhe permite reduzir custos, deve essa redução de custos ser partilhada com o cliente que contribui para esse objectivo. É a minha opinião.
Conheço essa campanha e tenho o maior respeito por ela e acho o objectivo muito nobre mas deixa-me dizer-te que as pessoas aderem a ela porque é "bem visto" contribuir para essa campanha.
No meu local de trabalho toda a gente separa as tampinhas para contribuir para as cadeiras de rodas mas o resto do lixo é todo misturado. Põem os papéis nos plásticos, misturam plásticos recicláveis com outros que não o são (apesar de eu já ter chamado por diversas vezes a atenção das pessoas, ninguém quer saber de separar correctamente as embalagens, o que interessa são as tampinhas)...
Depois as empregadas que fazem a limpeza despejam as beatas para o saco azul do papel e colocam o saco azul do papel no saco amarelo do plástico... comuniquei esta situação ao departamento responsável e ninguém se preocupou muito... porque o que interessa são as tampinhas, isso sim é que toda a gente repara...
Fico com a desagradável sensação que para muita gente o que conta não é separar as embalagens mas sim dizer que separam as tampinhas.
Sou fortemente adepto dos transportes públicos, não os utilizo nas deslocações diárias porque além de levar o triplo do tempo fica-me muito mais caro. Ainda esta semana mandei (mais uma) carta à rodoviária a ver se eles fazem uma carreira nova que corresponda às necessidades actuais.
Aqui não concordo de todo. Quando se trata de uma carta importante, envio com aviso de recepção, alguém tem de assinar o aviso, logo alguém se responsabiliza pela sua leitura. O e-mail muitas vezes perde-se no éter e depois dizem-te "ah não recebi e tal". Eficácia? Eficiência? Aqui não me convences
Ainda que mal pergunte... se vives na província, porque é que tens registado "Local / origem = Lisboa".
mas quem é que falou em serviços municipalizados? O tema que deu origem a este mail era a factura digital da EDP...
1 abraço,
Elias
mais_um Escreveu:No caso das toalhas de hotel, tu pensas que estás a ser manipulado, utilizando o “verde” como argumento para aumentar os lucros dos mesmos, eu penso de maneira diferente, penso que se eles diminuírem os custos podem fazer melhores preços para os consumidores e ainda permite atenuar o desgaste que fazemos ao meio ambiente, como vês são 2 perspectivas diferentes sobre o mesmo facto.
De acordo. Embora eu não acredite que os preços baixem à conta disso. O vendedor (neste caso o hotel) vai sempre praticar o preço mais alto que o cliente está disposto a pagar. É a lei da oferta e da procura. A questão das toalhas é meramente acessória.
mais_um Escreveu:Não abdico de nada para ser mais verde
Eu abdico de diversas coisas para ser mais verde.
Nomeadamente de coisas que são nocivas para o ambiente e considero desnecessárias. Porque acredito na sustentabilidade. Não é certamente o caso das facturas, mas é o dos sacos de plástico, sempre que me lembro levo alguns no bolso quando vou ao supermercado. Mas repito, é pela sustentabilidade e não porque uma empresa mo pede (com o único objectivo de reduzir custos). Eu acredito que se uma empresa promover determinadas acções com o objectivo de contribuir para um melhor ambiente e se isso lhe permite reduzir custos, deve essa redução de custos ser partilhada com o cliente que contribui para esse objectivo. É a minha opinião.
mais_um Escreveu:faço separação do lixo porque tenho condições para o fazer, separo as garrafas plásticas porque há uma campanha em favor de instituições de deficientes que recebe cadeiras de rodas e outros equipamentos em troca de tampas plásticas, que funciona como podem verificar:
Conheço essa campanha e tenho o maior respeito por ela e acho o objectivo muito nobre mas deixa-me dizer-te que as pessoas aderem a ela porque é "bem visto" contribuir para essa campanha.
No meu local de trabalho toda a gente separa as tampinhas para contribuir para as cadeiras de rodas mas o resto do lixo é todo misturado. Põem os papéis nos plásticos, misturam plásticos recicláveis com outros que não o são (apesar de eu já ter chamado por diversas vezes a atenção das pessoas, ninguém quer saber de separar correctamente as embalagens, o que interessa são as tampinhas)...
Depois as empregadas que fazem a limpeza despejam as beatas para o saco azul do papel e colocam o saco azul do papel no saco amarelo do plástico... comuniquei esta situação ao departamento responsável e ninguém se preocupou muito... porque o que interessa são as tampinhas, isso sim é que toda a gente repara...
Fico com a desagradável sensação que para muita gente o que conta não é separar as embalagens mas sim dizer que separam as tampinhas.
mais_um Escreveu:Eu trabalho a 100 km do meu local de residência, antes ia de carro, agora vou de transportes públicos, antes demorava 1h10m agora demoro 1h:35m, só em combustível, portagens e pneus poupo 5000 € por ano, mas alem disso deixei de apanhar multas por excesso de velocidade e na pratica ganhei tempo já que vou a ler ou a dormir ou a tratar de assuntos por telemóvel, para mim, viva os transportes públicos!!!.
Sou fortemente adepto dos transportes públicos, não os utilizo nas deslocações diárias porque além de levar o triplo do tempo fica-me muito mais caro. Ainda esta semana mandei (mais uma) carta à rodoviária a ver se eles fazem uma carreira nova que corresponda às necessidades actuais.
mais_um Escreveu:O facto de enviares uma carta não é garantia que ela seja lida ou que chegue a quem de direito, não consigo descortinar vantagens em enviar uma carta em vez de enviar um email, pelo contrario, demora mais tempo a chegar ao destino (nem sempre chega) e é mais caro para ti. Eu envio email em vez de cartas porque é mais eficaz e eficiente.
Aqui não concordo de todo. Quando se trata de uma carta importante, envio com aviso de recepção, alguém tem de assinar o aviso, logo alguém se responsabiliza pela sua leitura. O e-mail muitas vezes perde-se no éter e depois dizem-te "ah não recebi e tal". Eficácia? Eficiência? Aqui não me convences
mais_um Escreveu:Pois, eu facturas electrónicas não tenho, vivo na província
Ainda que mal pergunte... se vives na província, porque é que tens registado "Local / origem = Lisboa".
mais_um Escreveu:e os serviços municipalizados ainda não tem dessas modernices
mas quem é que falou em serviços municipalizados? O tema que deu origem a este mail era a factura digital da EDP...
1 abraço,
Elias
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Respondendo ao Elias....
Concordo contigo quando dizes que por o "verde" estar na moda, muitas das empresas usam nas suas campanhas este termo para sensibilizar e por vezes até pressionar o consumidor, mas por outro lado não acho mal se realmente tiver um efeito positivo. Quando dizes "induzir sentimentos de culpa" não conheço nenhum caso desses.
Depois, eu nunca defendi que temos que ser verdes a todo o custo, nem acho que isso seja o principio correcto! Devemos ser verdes de modo consciente e principalmente quando o prejuizo ambiental seja maior do que o ganho pessoal (ok, isto é bastante subjectivo!)
Olhando para os teus exemplos:
- "envio um e-mail para uma empresa em vez de uma carta (...); a mailbox não é lida e a minha mensagem não chega ao destino". Estás a partir do principio que o destinatário não sabe gerir a sua mailbox (o mesmo pode acontecer com a sua caixa correio), mas por outro lado uma carta também se pode perder pelos correios e aqui estou a pressupor uma falha, que tal como o teu raciocinio é falacioso.
- "vou de autocarro em vez de carro (...)levo 50 minutos em vez de 20 minutos", ora aqui está um exemplo que possivelmente para ti não compensa ser verde e que se aceita perfeitamente. Para mim possivelmente compensaria pois nesses 50mins poderia poupar dinheiro e fazer outras coisas como ler, comer ou falar ao telemovel, coisas que não posso fazer enquanto conduzo...
- "ligo para o serviço de apoio a clientes (...)e fico em espera meia hora, a pagar (...) fazendo-me perder o meu tempo" aqui o problema é o mau serviço prestado, nada mais...
Em relação ao pagamento multibanco e ao recibo (que na maioria das vezes deito-a fora 20segs depois), não me chocaria nada caso a factura electronica servisse de prova de compra. No entanto não digo que seja esta a atitude que todos devam tomar, estas questões são bastante subjectivas.
Enfim, cada a cabe um saber o "sacrificio" que quer fazer para ajudar o ambiente e por isso não me choca nada que as empresas incentivem a essas praticas, mesmo que tenham como fim aumentar os seus lucros.
Respondendo ao MarcoAntonio....
Não acho que a questão das facturas seja uma insignificancia.... Pelos vistos as facturas têm um valor para ti que não têm para mim (algo que não questiono e aceito completamente), mas se deixasse de haver facturas da água, da luz, do telefone e sei lá mais o quê no mundo inteiro, seriam milhares de toneladas de papel que se pouparia por dia e isso teria efeitos no transporte da correspondencia e não só!
Tal como disse anteriormente, mais importante que poupar na factura é o facto de a população fazer ver as empresas que está preocupada com o ambiente e que que o "verde" constitui valor acrescentado ao produto (reparem no sucesso dos produtos ecologicos/biologico, carros ecologicos, etc). Esta pressão do consumidor passa para as entidades reguladores e acaba nas unidades de produção as quais se vêm obrigadas a alterar o seu produto, pois aquilo que não é verde já não vende tão bem como antigamente. Acho este processo bastante positivo e só assim seremos capazes de impor a outros países, principalmente os que estão em crescimento industrial, uma politica ambiental.
Outra coisa que é comum comparar são as taxas de consumo, isto é, arranja-se o exemplo de um vizinho bastante poluidor para depois termos a sensação de satisfação ao dizer "ah, mas este gajo polui mais do que eu...". Eu por exemplo não tenho carro, raramento conduzo e ando de transportes públicos, mas não me sinto no direito de "compensar" os meus indices de poluição, poluindo de uma outra forma qualquer. É este mesmo argumento que a China e a India usam quando dizem "Então, vocês (Ocidente) estiveram a poluir o ambiente durante 1 século inteiro e agora que chega a nossa vez é que decidem por o travão nisto?!?!"
Em relação aos sacos plásticos concordo contigo. Aliás, penso que todos nós, participantes deste topico, partilhamos a mesma preocupção pelo ambiente só que de perspectivas diferentes!
Eu sou a favor de uma sociedade responsável... e o que digo em relação ao ambiente digo em relação a tudo o resto: bancos, automoveis, empregos, restaurantes, mercearias, etc. Antes de usufruirem de serviços, certifiquem-se que concordam e aceitam as práticas praticadas pelas empresas para produzir o produto que vos está a vender... Se não concordarem, não comprem e informem as respectivas empresas da razão da vossa decisão.
Ex.: marcas de roupa que usam crianças para fabricar os seus produtos, um banco que não soube proteger os seus clientes numa situação de apuro, uma oferta de emprego numa empresa que vos obriga a trabalhar horas extra, uma marca de automovel que não se preocupa com o ambiente, um comerciante que não paga os seus impostos, etc....
Sei que tudo isto é bastante utopico, mas penso que seja este o caminho a seguir, pois hoje em dia vivemos numa sociedade de informação e cabe a nós saber usa-la da forma mais vatanjosa possivel.
Concordo contigo quando dizes que por o "verde" estar na moda, muitas das empresas usam nas suas campanhas este termo para sensibilizar e por vezes até pressionar o consumidor, mas por outro lado não acho mal se realmente tiver um efeito positivo. Quando dizes "induzir sentimentos de culpa" não conheço nenhum caso desses.
Depois, eu nunca defendi que temos que ser verdes a todo o custo, nem acho que isso seja o principio correcto! Devemos ser verdes de modo consciente e principalmente quando o prejuizo ambiental seja maior do que o ganho pessoal (ok, isto é bastante subjectivo!)
Olhando para os teus exemplos:
- "envio um e-mail para uma empresa em vez de uma carta (...); a mailbox não é lida e a minha mensagem não chega ao destino". Estás a partir do principio que o destinatário não sabe gerir a sua mailbox (o mesmo pode acontecer com a sua caixa correio), mas por outro lado uma carta também se pode perder pelos correios e aqui estou a pressupor uma falha, que tal como o teu raciocinio é falacioso.
- "vou de autocarro em vez de carro (...)levo 50 minutos em vez de 20 minutos", ora aqui está um exemplo que possivelmente para ti não compensa ser verde e que se aceita perfeitamente. Para mim possivelmente compensaria pois nesses 50mins poderia poupar dinheiro e fazer outras coisas como ler, comer ou falar ao telemovel, coisas que não posso fazer enquanto conduzo...
- "ligo para o serviço de apoio a clientes (...)e fico em espera meia hora, a pagar (...) fazendo-me perder o meu tempo" aqui o problema é o mau serviço prestado, nada mais...
Em relação ao pagamento multibanco e ao recibo (que na maioria das vezes deito-a fora 20segs depois), não me chocaria nada caso a factura electronica servisse de prova de compra. No entanto não digo que seja esta a atitude que todos devam tomar, estas questões são bastante subjectivas.
Enfim, cada a cabe um saber o "sacrificio" que quer fazer para ajudar o ambiente e por isso não me choca nada que as empresas incentivem a essas praticas, mesmo que tenham como fim aumentar os seus lucros.
Respondendo ao MarcoAntonio....
Não acho que a questão das facturas seja uma insignificancia.... Pelos vistos as facturas têm um valor para ti que não têm para mim (algo que não questiono e aceito completamente), mas se deixasse de haver facturas da água, da luz, do telefone e sei lá mais o quê no mundo inteiro, seriam milhares de toneladas de papel que se pouparia por dia e isso teria efeitos no transporte da correspondencia e não só!
Tal como disse anteriormente, mais importante que poupar na factura é o facto de a população fazer ver as empresas que está preocupada com o ambiente e que que o "verde" constitui valor acrescentado ao produto (reparem no sucesso dos produtos ecologicos/biologico, carros ecologicos, etc). Esta pressão do consumidor passa para as entidades reguladores e acaba nas unidades de produção as quais se vêm obrigadas a alterar o seu produto, pois aquilo que não é verde já não vende tão bem como antigamente. Acho este processo bastante positivo e só assim seremos capazes de impor a outros países, principalmente os que estão em crescimento industrial, uma politica ambiental.
Outra coisa que é comum comparar são as taxas de consumo, isto é, arranja-se o exemplo de um vizinho bastante poluidor para depois termos a sensação de satisfação ao dizer "ah, mas este gajo polui mais do que eu...". Eu por exemplo não tenho carro, raramento conduzo e ando de transportes públicos, mas não me sinto no direito de "compensar" os meus indices de poluição, poluindo de uma outra forma qualquer. É este mesmo argumento que a China e a India usam quando dizem "Então, vocês (Ocidente) estiveram a poluir o ambiente durante 1 século inteiro e agora que chega a nossa vez é que decidem por o travão nisto?!?!"
Em relação aos sacos plásticos concordo contigo. Aliás, penso que todos nós, participantes deste topico, partilhamos a mesma preocupção pelo ambiente só que de perspectivas diferentes!
Eu sou a favor de uma sociedade responsável... e o que digo em relação ao ambiente digo em relação a tudo o resto: bancos, automoveis, empregos, restaurantes, mercearias, etc. Antes de usufruirem de serviços, certifiquem-se que concordam e aceitam as práticas praticadas pelas empresas para produzir o produto que vos está a vender... Se não concordarem, não comprem e informem as respectivas empresas da razão da vossa decisão.
Ex.: marcas de roupa que usam crianças para fabricar os seus produtos, um banco que não soube proteger os seus clientes numa situação de apuro, uma oferta de emprego numa empresa que vos obriga a trabalhar horas extra, uma marca de automovel que não se preocupa com o ambiente, um comerciante que não paga os seus impostos, etc....
Sei que tudo isto é bastante utopico, mas penso que seja este o caminho a seguir, pois hoje em dia vivemos numa sociedade de informação e cabe a nós saber usa-la da forma mais vatanjosa possivel.
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- Registado: 29/11/2007 13:01
Elias,
Para quem não sabe, o papel reciclado deixa muito mais pó que o papel novo, apesar de terem melhorado a qualidade do papel reciclado ainda não é possível utiliza-lo nas impressoras de alto débito, ou seja tudo o que é extracto bancários e facturas de serviços massificados, como EDP, telefone, etc....
Há poucos anos, os fabricantes de impressoras laser não davam garantia às mesmas se o papel utilizado fosse o reciclado, actualmente já há fabricantes que não colocam obstáculos à sua utilização, mas estamos a falar de impressoras de gama baixa, nada do que se utiliza para imprimir extractos bancários ou facturas da agua, electricidade, etc....
Há quem olhe para uma garrafa meia e diga que esta está meio cheia e há quem diga que está meio vazia. No caso das toalhas de hotel, tu pensas que estás a ser manipulado, utilizando o “verde” como argumento para aumentar os lucros dos mesmos, eu penso de maneira diferente, penso que se eles diminuírem os custos podem fazer melhores preços para os consumidores e ainda permite atenuar o desgaste que fazemos ao meio ambiente, como vês são 2 perspectivas diferentes sobre o mesmo facto.
Não abdico de nada para ser mais verde, faço separação do lixo porque tenho condições para o fazer, separo as garrafas plásticas porque há uma campanha em favor de instituições de deficientes que recebe cadeiras de rodas e outros equipamentos em troca de tampas plásticas, que funciona como podem verificar:
Sou presidente da AP de um agrupamento de escolas com 2200 alunos, normalmente aparecem 20 pais, em 4400 possíveis ou seja se não se preocupam com o futuro dos filhos, porque vão preocupar-se com o futuro do planeta? A sorte dos nossos filhos é que somos só 10 milhões, ou seja uma minoria na Europa, logo com um pouco de sorte, por muita **** que façamos talvez eles (os nossos filhos) se safem....
Eu trabalho a 100 km do meu local de residência, antes ia de carro, agora vou de transportes públicos, antes demorava 1h10m agora demoro 1h:35m, só em combustível, portagens e pneus poupo 5000 € por ano, mas alem disso deixei de apanhar multas por excesso de velocidade e na pratica ganhei tempo já que vou a ler ou a dormir ou a tratar de assuntos por telemóvel, para mim, viva os transportes públicos!!!.
O facto de enviares uma carta não é garantia que ela seja lida ou que chegue a quem de direito, não consigo descortinar vantagens em enviar uma carta em vez de enviar um email, pelo contrario, demora mais tempo a chegar ao destino (nem sempre chega) e é mais caro para ti. Eu envio email em vez de cartas porque é mais eficaz e eficiente.
Na minha opinião só se justifica esse tipo de atitudes quando as vantagens são superiores às desvantagens, compete a cada um decidir, conheço pessoas que o fazem para poupar dinheiro e não para ser amigo do ambiente.
Conheço muitas pessoas que pensam exactamente o contrário de ti, fazem as compras pela Internet porque poupam tempo e dinheiro, só não faço o mesmo porque não tenho esse serviço na minha zona de residência.
Eu faço tudo pela Internet, permite-me poupar tempo e os custos de ter que ir ao banco.
Meia hora nunca fiquei mas garanto-te que gastas menos em telefone do que ir de carro e poupas tempo.
Pois, eu facturas electrónicas não tenho, vivo na província e os serviços municipalizados ainda não tem dessas modernices, mas extractos bancários já é tudo em formato digital, poupo imenso tempo a arquivar nas pastas (no computador), não ocupa espaço e tenho a vantagem quando mudo de casa, não ter que levar umas “toneladas” de papel atrás.. (não mudo todos os dias de casa, mas quando mudei da ultima vez, só em papel, foi uma trabalheira....
Sobre os serviços informatizados é uma maravilha, nunca mais entrei numa repartição de finanças, fila e filas enormes, horas desperdiçadas, etc...viva a informatização dos serviços, é fantástico o tempo que poupamos, eu poupo, tudo o que posso faço pela net ou por email, bilhetes de avião, férias, viagens, simulações de custos, etc, etc...
Na década de 80 estive na Suiça, nessa época já eles tinham os sacos para a **** dos cães, não vi policia nenhum atrás deles e vi eles apanharem a **** com os sacos, também vi umas caixas de jornais em que as pessoas tiravam o jornal e depois colocavam a moeda, fiquei espantado e pensei, somos mesmo bárbaros.....
Como expliquei no inicio quando uma garrafa está meia, há quem considere que está meio cheia, há quem considere que está meio vazia..
Um abraço
Alexandre Santos
Além disso, como referi no post inicial, se o objectivo da empresa fosse reduzir a quantidade de papel, já teria começado a emitir facturas em papel reciclado
Para quem não sabe, o papel reciclado deixa muito mais pó que o papel novo, apesar de terem melhorado a qualidade do papel reciclado ainda não é possível utiliza-lo nas impressoras de alto débito, ou seja tudo o que é extracto bancários e facturas de serviços massificados, como EDP, telefone, etc....
Há poucos anos, os fabricantes de impressoras laser não davam garantia às mesmas se o papel utilizado fosse o reciclado, actualmente já há fabricantes que não colocam obstáculos à sua utilização, mas estamos a falar de impressoras de gama baixa, nada do que se utiliza para imprimir extractos bancários ou facturas da agua, electricidade, etc....
Há quem olhe para uma garrafa meia e diga que esta está meio cheia e há quem diga que está meio vazia. No caso das toalhas de hotel, tu pensas que estás a ser manipulado, utilizando o “verde” como argumento para aumentar os lucros dos mesmos, eu penso de maneira diferente, penso que se eles diminuírem os custos podem fazer melhores preços para os consumidores e ainda permite atenuar o desgaste que fazemos ao meio ambiente, como vês são 2 perspectivas diferentes sobre o mesmo facto.
Não abdico de nada para ser mais verde, faço separação do lixo porque tenho condições para o fazer, separo as garrafas plásticas porque há uma campanha em favor de instituições de deficientes que recebe cadeiras de rodas e outros equipamentos em troca de tampas plásticas, que funciona como podem verificar:
Na sequência da 1ª Assembleia-Geral da Associação Tampa Amiga, vem a Comissão Instaladora comunicar o seguinte a todos os interessados.
A missão da Associação Tampa Amiga é a divulgação da ideia da recolha de tampas de plástico, cujo valor é convertido em material ortopédico. Durante os últimos anos, assistiu-se por todo o país, incluindo as ilhas, a variados movimentos de solidariedade, baseados nesta ideia, tendo-nos chegado centenas de cartas, já para não falar das tentativas de contacto por e-mail, que acabámos por desactivar, por falta de capacidade de resposta da nossa parte.
O facto da Associação ter sido criada sem meios próprios, e uma vez que todo o dinheiro gerado pelas acções de solidariedade de recolha de tampas estar a ser gerido pelas empresas de Recolha e Valorização de Resíduos, sem passar pela Associação, fez com que a Associação nunca tivesse conseguido criar uma estrutura material e humana que lhe permitisse dar resposta às inúmeras solicitações. Por outro lado, a forma completamente exponencial como as acções de solidariedade de recolha de tampas se multiplicou por todo o país, nunca foi acompanhada com um aumento dos meios da Associação, nem em termos de patrocinadores, que foram inexistentes, como ao nível de associados, que era à data da realização da assembleia, de apenas 21.
As acções de solidariedade de recolha de tampas para reverter em material ortopédico dependem neste momento da adesão de um sistema de Recolha e Valorização de Resíduos, pois são estas empresas que recebem um valor subsidiado pela Sociedade Ponto Verde, à volta dos 500-600€ por tonelada de tampas. Um particular, ou outra entidade sem protocolo com a Sociedade Ponto Verde, não consegue receber valores desta ordem, e não consegue rentabilizar custos de estrutura e transporte, pois as empresas recicladoras pagam bastante menos a tonelada. A Sociedade Ponto Verde recebe eco-taxas dos produtores de garrafas de plástico, e depois utiliza essas verbas para subsidiar as actividades de recolha e valorização, das empresas com as quais tem protocolos. Ou seja, sempre que uma destas empresas de Recolha e Valorização de Resíduos quiser aderir à campanha, é possível realizá-la. Sempre que estas empresas não queiram aderir, não é possível ter a campanha a funcionar.
O centro de tudo são portanto estas empresas, e não a Associação.
Sentimos que fizemos o que nos foi possível, e que apesar de tudo conseguimos dinamizar este movimento, tendo contribuindo directa ou indirectamente para a entrega de dezenas de cadeiras de rodas e outro material ortopédico a pessoas carenciadas. No entanto, e postos perante uma Assembleia-Geral onde apenas compareceram os próprios membros da Comissão instaladora, não nos resta outra opção senão a de encerrar a actividade da Associação, esperando que os movimentos de solidariedade continuem, sempre que as empresas de Recolha e Valorização de Resíduos assim o desejarem e permitirem.
O facto de a Associação deixar de existir não implica que os movimentos e campanhas de recolha de tampas terminem. Apenas implica que um dos interlocutores, que nunca conseguiu ser o principal, deixa de existir.
A todos os interessados em continuar a campanha, pedimos que contactem a empresa de Recolha e Valorização de Resíduos da vossa zona, e proponham-lhes a ideia. Esta actividade é interessante para eles: ajuda nos objectivos de recolha e de ensino e sensibilização à população relativamente à reciclagem, ao mesmo tempo que a imagem da empresa é associada positivamente a uma causa social, ao oferecerem material ortopédico aos mais carenciados na comunidade em que se inserem.
Sou presidente da AP de um agrupamento de escolas com 2200 alunos, normalmente aparecem 20 pais, em 4400 possíveis ou seja se não se preocupam com o futuro dos filhos, porque vão preocupar-se com o futuro do planeta? A sorte dos nossos filhos é que somos só 10 milhões, ou seja uma minoria na Europa, logo com um pouco de sorte, por muita **** que façamos talvez eles (os nossos filhos) se safem....
- vou de autocarro em vez de carro (para reduzir as emissões de combustível); levo 50 minutos em vez de 20 minutos a chegar ao trabalho
Eu trabalho a 100 km do meu local de residência, antes ia de carro, agora vou de transportes públicos, antes demorava 1h10m agora demoro 1h:35m, só em combustível, portagens e pneus poupo 5000 € por ano, mas alem disso deixei de apanhar multas por excesso de velocidade e na pratica ganhei tempo já que vou a ler ou a dormir ou a tratar de assuntos por telemóvel, para mim, viva os transportes públicos!!!.
- envio um e-mail para uma empresa em vez de uma carta (para poupar papel); a mailbox não é lida e a minha mensagem não chega ao destino
O facto de enviares uma carta não é garantia que ela seja lida ou que chegue a quem de direito, não consigo descortinar vantagens em enviar uma carta em vez de enviar um email, pelo contrario, demora mais tempo a chegar ao destino (nem sempre chega) e é mais caro para ti. Eu envio email em vez de cartas porque é mais eficaz e eficiente.
- faço uma “vaquinha” com um vizinho para irmos juntos de carro (poluindo metade do que irmos em carros separados); deixo de ter flexibilidade horária para dispor do meu tempo, logo perco em eficiência
Na minha opinião só se justifica esse tipo de atitudes quando as vantagens são superiores às desvantagens, compete a cada um decidir, conheço pessoas que o fazem para poupar dinheiro e não para ser amigo do ambiente.
- faço as minhas compras de supermercado pela Internet (para não gastar gasolina a ir ao supermercado); demoro duas horas a compor o carrinho em vez dos 20-30 minutos que levo habitualmente e ainda pago mais pelo serviço; e ainda fico com uma carga de nervos do caraças
Conheço muitas pessoas que pensam exactamente o contrário de ti, fazem as compras pela Internet porque poupam tempo e dinheiro, só não faço o mesmo porque não tenho esse serviço na minha zona de residência.
- faço as minhas transferências bancárias pela Internet (para não ter perder tempo a ir ao banco); se for feita depois das 15 horas só é considerada como sendo no dia seguinte, ao passo que se for ao balcão consigo, em certos balcões, fazê-lo até às 17 horas ou mais.
Eu faço tudo pela Internet, permite-me poupar tempo e os custos de ter que ir ao banco.
- ligo para o serviço de apoio a clientes para esclarecer uma dúvida qualquer (para não ter de ir à loja e não gastar combustível) e fico em espera meia hora, a pagar a chamada, sem saber quantas pessoas estão à minha frente, fazendo-me perder o meu tempo.
Meia hora nunca fiquei mas garanto-te que gastas menos em telefone do que ir de carro e poupas tempo.
- e por fim ainda há o caso das facturas electrónicas que referi no início deste post, em que estou a poupar uma folha de papel e a perder em eficiência (e a aumentar em custos)
Pois, eu facturas electrónicas não tenho, vivo na província e os serviços municipalizados ainda não tem dessas modernices, mas extractos bancários já é tudo em formato digital, poupo imenso tempo a arquivar nas pastas (no computador), não ocupa espaço e tenho a vantagem quando mudo de casa, não ter que levar umas “toneladas” de papel atrás.. (não mudo todos os dias de casa, mas quando mudei da ultima vez, só em papel, foi uma trabalheira....
Sobre os serviços informatizados é uma maravilha, nunca mais entrei numa repartição de finanças, fila e filas enormes, horas desperdiçadas, etc...viva a informatização dos serviços, é fantástico o tempo que poupamos, eu poupo, tudo o que posso faço pela net ou por email, bilhetes de avião, férias, viagens, simulações de custos, etc, etc...
Na década de 80 estive na Suiça, nessa época já eles tinham os sacos para a **** dos cães, não vi policia nenhum atrás deles e vi eles apanharem a **** com os sacos, também vi umas caixas de jornais em que as pessoas tiravam o jornal e depois colocavam a moeda, fiquei espantado e pensei, somos mesmo bárbaros.....
Como expliquei no inicio quando uma garrafa está meia, há quem considere que está meio cheia, há quem considere que está meio vazia..
Um abraço
Alexandre Santos
ruizzz Escreveu:Depois vem a questão de que poupar no envio de uma carta não poupa o ambiente, a lógica da "uma gota no oceano"... daqui é fácil extrair o "mas como sou só um no meio de tantos, os meus hábitos não vão fazer a diferenca", (...)
Aqui és tu quem estás a misturar as coisas (e estou à vontade pois fui eu quem colocou essa questão e não disse o que estás a dizer). Inclusivamente dei exemplos e sugestões que davam para perceber que não é o que estás a dizer...
Não é o meu gasto que é insignificante, é a questão das facturas que é uma insignificancia...
Queres exemplos: em livros, tenho seguramente livros (logo papel) em casa que cobrem todo o papel que alguma vez gastarei em facturas na minha vida. Portanto, tu devias estar a cair em cima de mim era por ter uma biblioteca, não?
Depois, basta ir à rua e dar umas voltas de carro e já poluí mais do que não sei quantas facturas (aqui não consigo contabilizar, mas seguramente a disparidade é enorme). Portanto, devias era estar a cair em cima de mim por ter carro, não?
Outro exemplo que dei foi o problema dos sacos de plástico nos supermercados (que estou certo têm muito mais impacto do que as facturas). Aqui não vale a pena cair em cima de mim pois já mudei de hábitos ao contrário de muito boa gente (aliás, estou certo que ao contrário de pessoas que estão aqui preocupadas com as facturas ou não fosse eu gente deste mundo para saber como são as coisas!).
E se o problema do papel das facturas é assim tão grave então ele tem de deixar de ser utilizado em muito mais circunstancias porque ao lado das facturas são gastos megalíticos. Basta pensar no papel que é utilizado em marketing (muitas vezes indesejada e estar lá o autocolante não adianta nada) e que atafulha as caixas de correio e que corresponde a n facturas por mês (com n na casa das dezenas).
Enfim, podia continuar por aqui fora...
O que eu disse não foi que o meu gasto era insignificante no mundo mas que o problema das facturas era uma insignificancia na questão ecológica. São coisas francamente diferentes...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
nunofaustino Escreveu:Epá, se querem dar emprego aos Portugueses deixem de comprar as laranjas produzidas em Espanha, as pêras importadas do Equador, as batatas vindas da Holanda, o peixe de Marrocos, a carne da irlanda, os sapatos feitos no Vietnam, a loiça produzida na China, os carros feitos no México e o Ipod produzido na china e desenhado nos EUA.
Comprem produtos portugueses (ou pelo menos feitos por empresas que estão em Portugal) e estão a ajudar a manter empregos portugueses e ajudar o ambiente (reduzindo os gastos em transportes de mercadorias de um país para o outro).
Agora misturar vidro no plástico (para que alguém se corte), papel no vidro e plástico no papel para dar emprego aos outros não é pensar/ajudar os outros. É sacanice.
Um abr
Nuno
Totalmente de acordo.
Há formas responsáveis de promover o emprego em Portugal. Fazer lixo ou misturar lixo de forma deliberada não é um deles!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
ó ruizzz e já agora coloco-te também a questão que dirigi ao rmachado e ao joaolc (e que ainda não foi respondida):
Imagina que vais a uma loja comprar qualquer coisa.
Pagas por multibanco. No final do pagamento o empregado diz-te: "olhe nós agora não damos os talões do pagamento multibanco para reduzir custos e beneficiar o ambiente, você de qualquer forma vai receber o seu extracto bancário [digital] em casa e nessa altura verifica os movimentos que fez e estará lá este pagamento".
O que lhe responderias?
[a parte que está a bold não estava na questão original porque me esqueci, por isso incluí-a agora]
1 abraço,
Elias
Imagina que vais a uma loja comprar qualquer coisa.
Pagas por multibanco. No final do pagamento o empregado diz-te: "olhe nós agora não damos os talões do pagamento multibanco para reduzir custos e beneficiar o ambiente, você de qualquer forma vai receber o seu extracto bancário [digital] em casa e nessa altura verifica os movimentos que fez e estará lá este pagamento".
O que lhe responderias?
[a parte que está a bold não estava na questão original porque me esqueci, por isso incluí-a agora]
1 abraço,
Elias
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ruizzz Escreveu:Primeiro parece que há uma aversão aos lucros das empresas... Uma das maneiras de aumentar os lucros é cortando nas despesas e se esse corte significar uma melhoria ambiental, ainda melhor (digo eu). "Estes gajos estão a ganhar mais dinheiro às nossas custas, mascarando-se atrás do "verde"", é uma perspectiva, mas a verdade é que fica toda a gente a ganhar... a empresa faz mais dinheiro, o ambiente sofre menos e o cliente (se assim optar e achar preferivel) evita resmas de papel em casa. Sinceramente não vejo onde está o problema.
Rui, não há aversão nenhuma aos lucros das empresas. As empresas existem para ganhar dinheiro e quanto mais ganharem melhor.
Da minha parte existe é aversão ao facto de algumas empresas andarem a tentar aumentar os lucros à custa de uma redução de custos que é feita mexendo na consciência das pessoas. Ou seja, de se induzir sentimentos de culpa nas pessoas com o objectivo de aumentar os lucros.
O facto de o ambiente sofrer menos por se produzir menos papel é altamente discutível.
Além disso, como referi no post inicial, se o objectivo da empresa fosse reduzir a quantidade de papel, já teria começado a emitir facturas em papel reciclado.
ruizzz Escreveu:Depois houve quem dissesse que se tomarmos certas atitudes ecologicas estamos a retirar emprego às pessoas!Bom, se seguirmos este raciocinio então voltamos à idade da pedra. A era em que vivemos é isso mesmo, exemplo são os sistems informatizados estão a substituir as pessoas, porque são mais rápidos, eficientes e queixam-se menos...
Achas mesmo que são mais rápidos e eficientes?
É engraçado, porque eu tenho exactamente a opinião oposta.
ruizzz Escreveu: Ser "verde" é uma pratica que aumenta a eficiencia do planeta...
Caro Rui, agora quem está a misturar coisas diferentes és tu.
Eu penso que ser “verde” é óptimo se o objectivo for garantir a sustentabilidade do planeta.
Mas ser verde pode significar ser muito menos eficiente. Aliás pode implicar uma perda de eficiência a vários níveis.
Alguns exemplos em que ser “verde” se traduz numa enorme perda de eficiência:
- envio um e-mail para uma empresa em vez de uma carta (para poupar papel); a mailbox não é lida e a minha mensagem não chega ao destino
- vou de autocarro em vez de carro (para reduzir as emissões de combustível); levo 50 minutos em vez de 20 minutos a chegar ao trabalho
- faço uma “vaquinha” com um vizinho para irmos juntos de carro (poluindo metade do que irmos em carros separados); deixo de ter flexibilidade horária para dispor do meu tempo, logo perco em eficiência
- faço as minhas compras de supermercado pela internet (para não gastar gasolina a ir ao supermercado); demoro duas horas a compor o carrinho em vez dos 20-30 minutos que levo habitualmente e ainda pago mais pelo serviço; e ainda fico com uma carga de nervos do caraças
- faço as minhas transferências bancárias pela Internet (para não ter perder tempo a ir ao banco); se for feita depois das 15 horas só é considerada como sendo no dia seguinte, ao passo que se for ao balcão consigo, em certos balcões, fazê-lo até às 17 horas ou mais
- ligo para o serviço de apoio a clientes para esclarecer uma dúvida qualquer (para não ter de ir à loja e não gastar combustível) e fico em espera meia hora, a pagar a chamada, sem saber quantas pessoas estão à minha frente, fazendo-me perder o meu tempo
- e por fim ainda há o caso das facturas electrónicas que referi no início deste post, em que estou a poupar uma folha de papel e a perder em eficiência (e a aumentar em custos)
ruizzz Escreveu:Agora, se quiserem deixar o tabuleiro do McDonalds em cima da mesa, em vez de o porem no carrinho de tabuleiros, aí concordo, estão a empregar mais uma pessoa e não há beneficio directo.
Correcto, mas como esse é um tipo de trabalho que os portugueses não querem fazer, estás a contribuir para a necessidade de imigração
ruizzz Escreveu:Eu aqui acho que o importante não é o pacote de leite que um de vocês bebeu esta manhã ir parar ao biombo certo, o importante é a sociedade e principalmente as organizacoes lucrativas saberem que o "verde" é valorizado pelo cliente e assim procurarem produzir produtos "verdes" para que possam agradar e vender mais ao cliente.
Exactamente! Concordo totalmente com isto. Mas como referi no início, a empresa só vai adoptar as medidas “verdes” que lhes permitam reduzir custos. Se o custo aumentar, que se dane o ambiente.
1 abraço,
Elias
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Epá, se querem dar emprego aos Portugueses deixem de comprar as laranjas produzidas em Espanha, as pêras importadas do Equador, as batatas vindas da Holanda, o peixe de Marrocos, a carne da irlanda, os sapatos feitos no Vietnam, a loiça produzida na China, os carros feitos no México e o Ipod produzido na china e desenhado nos EUA.
Comprem produtos portugueses (ou pelo menos feitos por empresas que estão em Portugal) e estão a ajudar a manter empregos portugueses e ajudar o ambiente (reduzindo os gastos em transportes de mercadorias de um país para o outro).
Agora misturar vidro no plástico (para que alguém se corte), papel no vidro e plástico no papel para dar emprego aos outros não é pensar/ajudar os outros. É sacanice.
Um abr
Nuno
Comprem produtos portugueses (ou pelo menos feitos por empresas que estão em Portugal) e estão a ajudar a manter empregos portugueses e ajudar o ambiente (reduzindo os gastos em transportes de mercadorias de um país para o outro).
Agora misturar vidro no plástico (para que alguém se corte), papel no vidro e plástico no papel para dar emprego aos outros não é pensar/ajudar os outros. É sacanice.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Acho que se estão a misturar várias coisas aqui...
Primeiro parece que há uma aversão aos lucros das empresas... Uma das maneiras de aumentar os lucros é cortando nas despesas e se esse corte significar uma melhoria ambiental, ainda melhor (digo eu). "Estes gajos estão a ganhar mais dinheiro às nossas custas, mascarando-se atrás do "verde"", é uma perspectiva, mas a verdade é que fica toda a gente a ganhar... a empresa faz mais dinheiro, o ambiente sofre menos e o cliente (se assim optar e achar preferivel) evita resmas de papel em casa. Sinceramente não vejo onde está o problema.
Depois houve quem dissesse que se tomarmos certas atitudes ecologicas estamos a retirar emprego às pessoas!
Bom, se seguirmos este raciocinio então voltamos à idade da pedra. A era em que vivemos é isso mesmo, exemplo são os sistems informatizados estão a substituir as pessoas, porque são mais rápidos, eficientes e queixam-se menos... Claro que isto não pode ser levado ao extremo, mas se alguém quiser deixar de usar sistemas computacionais em empresas, servicos publicos e em casa, voltando à burocracia das resmas de papel de há 50 anos atrás, então dê o primeiro passo. (Já agora nada de usar aplicacoes de analise de bolsa, pois estão a tirar emprego ao analistas!). Este é um dos paradigamas dos nossos tempos, o valor acrescentado do trabalho de uma pessoa deixou de ser o que era há 20 anos atrás e temos que nos adaptar a isso. Ser "verde" é uma pratica que aumenta a eficiencia do planeta...
Agora, se quiserem deixar o tabuleiro do McDonalds em cima da mesa, em vez de o porem no carrinho de tabuleiros, aí concordo, estão a empregar mais uma pessoa e não há beneficio directo.
Depois vem a questão de que poupar no envio de uma carta não poupa o ambiente, a lógica da "uma gota no oceano"... daqui é fácil extrair o "mas como sou só um no meio de tantos, os meus hábitos não vão fazer a diferenca", e por fim acaba-se dizendo que enquanto a China e a India não cumprirem certos niveis de poluicao, não há nada que o resto do mundo possa fazer... Eu aqui acho que o importante não é o pacote de leite que um de vocês bebeu esta manhã ir parar ao biombo certo, o importante é a sociedade e principalmente as organizacoes lucrativas saberem que o "verde" é valorizado pelo cliente e assim procurarem produzir produtos "verdes" para que possam agradar e vender mais ao cliente. Se o caminho for este, o mundo será mais verde "às custas" das praticas do mercado e da competicao directa entre as empresas... Só assim países como a China ou a India vão entrar na onda "verde", através da procura do mercado! Se todos os consumidores fossem responsaveis no acto da sua compra (eu admito que não o sou totalmente), o mercado caminharia noutra direccao!
Claro que a questão ambiental é bastante complexa e nem sempre se pode generalizar como aqui fiz, mas quis deixar-vos aqui a minha visão.
ps: a bolha "verde" está à porta
Primeiro parece que há uma aversão aos lucros das empresas... Uma das maneiras de aumentar os lucros é cortando nas despesas e se esse corte significar uma melhoria ambiental, ainda melhor (digo eu). "Estes gajos estão a ganhar mais dinheiro às nossas custas, mascarando-se atrás do "verde"", é uma perspectiva, mas a verdade é que fica toda a gente a ganhar... a empresa faz mais dinheiro, o ambiente sofre menos e o cliente (se assim optar e achar preferivel) evita resmas de papel em casa. Sinceramente não vejo onde está o problema.
Depois houve quem dissesse que se tomarmos certas atitudes ecologicas estamos a retirar emprego às pessoas!

Agora, se quiserem deixar o tabuleiro do McDonalds em cima da mesa, em vez de o porem no carrinho de tabuleiros, aí concordo, estão a empregar mais uma pessoa e não há beneficio directo.
Depois vem a questão de que poupar no envio de uma carta não poupa o ambiente, a lógica da "uma gota no oceano"... daqui é fácil extrair o "mas como sou só um no meio de tantos, os meus hábitos não vão fazer a diferenca", e por fim acaba-se dizendo que enquanto a China e a India não cumprirem certos niveis de poluicao, não há nada que o resto do mundo possa fazer... Eu aqui acho que o importante não é o pacote de leite que um de vocês bebeu esta manhã ir parar ao biombo certo, o importante é a sociedade e principalmente as organizacoes lucrativas saberem que o "verde" é valorizado pelo cliente e assim procurarem produzir produtos "verdes" para que possam agradar e vender mais ao cliente. Se o caminho for este, o mundo será mais verde "às custas" das praticas do mercado e da competicao directa entre as empresas... Só assim países como a China ou a India vão entrar na onda "verde", através da procura do mercado! Se todos os consumidores fossem responsaveis no acto da sua compra (eu admito que não o sou totalmente), o mercado caminharia noutra direccao!
Claro que a questão ambiental é bastante complexa e nem sempre se pode generalizar como aqui fiz, mas quis deixar-vos aqui a minha visão.
ps: a bolha "verde" está à porta
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JoJay, concordo com a parte da falta de civismo. As pessoas não acreditam que seja bom cumprir as leis e estão sempre à procura de formas de não ter de as cumprir.
Quanto aos lixos: existe um vazio legal em termos de obrigar as pessoas a separar - mas também não me parece que as pessoas devam ser obrigadas a fazê-lo, devem é ser convencidas das vantagens de o fazer.
Já há quem diga que o actual sistema de separação de lixos é pouco eficiente e que é preferível a chamada recolha porta-a-porta.
Quanto às porcarias dos canídeos: pessoalmente também me irrita. Mas é muito raro ver alguém a apanhar o cocó do cão. Mais uma vez, as pessoas não acreditam na lei que têm, preferem não a cumprir. No prédio onde moro (tem 9 andares) há uma data de vizinhos com cães - nunca os contei mas são uns 6 ou 7 pelo menos. Alguns deles, para não se darem ao trabalho de levar o cão à rua, abrem a porta do andar, o cão desce sozinho e quando alguém passa e abre a porta da rua, o cão sai e evacua onde bem lhe apetece.
Como sabemos, é proibido os cães andarem na rua sem trela, mas mais uma vez os cidadãos não parecem muito convencidos que essa seja uma boa lei. Dá trabalho
Claro que, como não há fiscalização, o sistema premeia o infractor.
É o país que temos.
Quanto aos lixos: existe um vazio legal em termos de obrigar as pessoas a separar - mas também não me parece que as pessoas devam ser obrigadas a fazê-lo, devem é ser convencidas das vantagens de o fazer.
Já há quem diga que o actual sistema de separação de lixos é pouco eficiente e que é preferível a chamada recolha porta-a-porta.
Quanto às porcarias dos canídeos: pessoalmente também me irrita. Mas é muito raro ver alguém a apanhar o cocó do cão. Mais uma vez, as pessoas não acreditam na lei que têm, preferem não a cumprir. No prédio onde moro (tem 9 andares) há uma data de vizinhos com cães - nunca os contei mas são uns 6 ou 7 pelo menos. Alguns deles, para não se darem ao trabalho de levar o cão à rua, abrem a porta do andar, o cão desce sozinho e quando alguém passa e abre a porta da rua, o cão sai e evacua onde bem lhe apetece.
Como sabemos, é proibido os cães andarem na rua sem trela, mas mais uma vez os cidadãos não parecem muito convencidos que essa seja uma boa lei. Dá trabalho

Claro que, como não há fiscalização, o sistema premeia o infractor.
É o país que temos.
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Para juntar à discussão:
Gosto imenso de viver em Portugal e detesto ouvir falar mal de Portugal. No entanto, tenho que dizer que existe uma falta de civismo terrível no nosso país. Esta falta de civismo acontece de duas formas: ou quebrando as leis, tendo em conta a falta de fiscalização e "enforcement" da autoridade; ou simplesmente não ter boas práticas simplesmente porque existe um vazio legal na lei ("ninguém me obriga então porque vou fazer?).
Em termos ambientais destaco a separação de lixo, como já foi referido pelo Elias, como uma prática que os portugueses não fazem porque existe um vazio legal. Outra coisa, por exemplo, é o lixo na rua e as porcarias de cão. Aqui a lei até existe. Mas a verdade é que nunca vi um polícia multar alguém por o seu cãozinho estar a sujar a rua! E reparem nas ruas de Lisboa...é triste.
Gosto imenso de viver em Portugal e detesto ouvir falar mal de Portugal. No entanto, tenho que dizer que existe uma falta de civismo terrível no nosso país. Esta falta de civismo acontece de duas formas: ou quebrando as leis, tendo em conta a falta de fiscalização e "enforcement" da autoridade; ou simplesmente não ter boas práticas simplesmente porque existe um vazio legal na lei ("ninguém me obriga então porque vou fazer?).
Em termos ambientais destaco a separação de lixo, como já foi referido pelo Elias, como uma prática que os portugueses não fazem porque existe um vazio legal. Outra coisa, por exemplo, é o lixo na rua e as porcarias de cão. Aqui a lei até existe. Mas a verdade é que nunca vi um polícia multar alguém por o seu cãozinho estar a sujar a rua! E reparem nas ruas de Lisboa...é triste.
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j_paulo,
É evidente que ninguém é obrigado a separar lixo nenhum (tal como ninguém é obrigado a aderir a facturas electrónicas e afins).
Mas uma coisa é não aderir (é uma opção de cada um), outra muito diferente é ir contaminar o sistema (o que à partida me parece censurável). Estar deliberamente a misturar os lixos é estar a fazer com o que o sistema funcione pior e não me parece nada construtivo. Aliás, com todo o respeito, acho que isso é subverter o sistema. Ninguém é obrigado a aderir à separação de lixos, mas porquê ir lá estar a estragar deliberadamente o que os outros [neste caso, as Câmaras] querem fazer?
É evidente que, tal como referfes, estás a dar trabalho adicional a alguém, mas simultaneamente tornas o processo de separação menos eficiente e estás a contaminar os vários tipos de resíduos com outros que não deviam lá estar.
Pela mesma lógica eu posso começar a espalhar lixo no meio da rua, porque assim estarei a promover a criação de emprego (a Câmara Municipal terá de contratar mais funcionários para limpar esse lixo que eu ando, deliberadamente, a espalhar). Mas parece-me que nenhum de nós quer viver no meio da porcaria. Também posso começar a ligar todos os meses para a EDP a pedir para me enviarem uma 2ª via da factura em papel alegando que a 1ª não chegou e darei mais trabalho a alguém para enviar essa 2ª factura mas também aqui estou a contribuir deliberadamente para que as coisas não funcionem.
Resumindo: a Câmara pede para as pessoas separarem os lixos. Ninguém é obrigado a fazê-lo. Assim, se não podes ou não queres separar os lixos, sugiro que deites tudo para o lixo geral e vai para aterro. Mas por favor não mistures vários tipos de resíduos.
É evidente que ninguém é obrigado a separar lixo nenhum (tal como ninguém é obrigado a aderir a facturas electrónicas e afins).
Mas uma coisa é não aderir (é uma opção de cada um), outra muito diferente é ir contaminar o sistema (o que à partida me parece censurável). Estar deliberamente a misturar os lixos é estar a fazer com o que o sistema funcione pior e não me parece nada construtivo. Aliás, com todo o respeito, acho que isso é subverter o sistema. Ninguém é obrigado a aderir à separação de lixos, mas porquê ir lá estar a estragar deliberadamente o que os outros [neste caso, as Câmaras] querem fazer?
É evidente que, tal como referfes, estás a dar trabalho adicional a alguém, mas simultaneamente tornas o processo de separação menos eficiente e estás a contaminar os vários tipos de resíduos com outros que não deviam lá estar.
Pela mesma lógica eu posso começar a espalhar lixo no meio da rua, porque assim estarei a promover a criação de emprego (a Câmara Municipal terá de contratar mais funcionários para limpar esse lixo que eu ando, deliberadamente, a espalhar). Mas parece-me que nenhum de nós quer viver no meio da porcaria. Também posso começar a ligar todos os meses para a EDP a pedir para me enviarem uma 2ª via da factura em papel alegando que a 1ª não chegou e darei mais trabalho a alguém para enviar essa 2ª factura mas também aqui estou a contribuir deliberadamente para que as coisas não funcionem.
Resumindo: a Câmara pede para as pessoas separarem os lixos. Ninguém é obrigado a fazê-lo. Assim, se não podes ou não queres separar os lixos, sugiro que deites tudo para o lixo geral e vai para aterro. Mas por favor não mistures vários tipos de resíduos.
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querem dar trabalho?
Caríssimos, todos sabemos que as empresas de prestação de serviços e autarquias não são a Santa Casa e que cobram o que devem e o que não devem. Infelizmente somos consumidores e como tal temos de pagar. O que está incorrecto são os valores exorbitantes que pagamos por mta coisa
. Portugal é o país dos tachos e das taxas....
Querem mesmo "dar" empregos e ao mesmo tempo separar lixos recicláveis do lixo comum ??
fácil, façam como eu, separem o lixo e coloquem-no trocado nos respectivos contentores. Quando for recepcionado no local de recolha terá obrigatoriamente de ser separado...por alguém
cumprimentos

Querem mesmo "dar" empregos e ao mesmo tempo separar lixos recicláveis do lixo comum ??
fácil, façam como eu, separem o lixo e coloquem-no trocado nos respectivos contentores. Quando for recepcionado no local de recolha terá obrigatoriamente de ser separado...por alguém

cumprimentos
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joaolc,
Não tens de pedir desculpa por não concordares comigo.
O forum vive da diversidade de opiniões
Quanto a esta parte:
Partindo da tua expressão "coisa desnecessária" coloco-te a questão que coloquei acima ao rmachado:
Imagina que vais a uma loja comprar qualquer coisa.
Pagas por multibanco. No final do pagamento o empregado diz-te: "olhe nós agora não damos os talões do pagamento multibanco para reduzir custos, você de qualquer forma vai receber o seu extracto bancário [digital] em casa e nessa altura verifica os movimentos que fez e estará lá este pagamento".
O que lhe responderias?
1 abraço,
Elias
Não tens de pedir desculpa por não concordares comigo.

Quanto a esta parte:
joaolc Escreveu:Além disso, o mercado auto regula-se. Caso todas as pessoas passarem a pedir factura electronica, as empresas terao maior margem de lucro por uns tempos mas a concorrencia irá fazer com que essa margem diminua ao longo do tempo. Logo, essa margem é uma coisa temporaria. Adicionalmente, estás a ajudar o ambiente e a eficiencia ao nao exigires uma coisa desnecessaria (isto partindo do principio que apenas fazes essas exigencia porque nao concordas com a publicidade dita "enganosa")
Partindo da tua expressão "coisa desnecessária" coloco-te a questão que coloquei acima ao rmachado:
Imagina que vais a uma loja comprar qualquer coisa.
Pagas por multibanco. No final do pagamento o empregado diz-te: "olhe nós agora não damos os talões do pagamento multibanco para reduzir custos, você de qualquer forma vai receber o seu extracto bancário [digital] em casa e nessa altura verifica os movimentos que fez e estará lá este pagamento".
O que lhe responderias?
1 abraço,
Elias
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Elias,
Desculpa que te diga mas nao concordo nada contigo. Lá por os hoteis ou as telefonicas pouparem com essas medidas, nao quer dizer que nao estejam também a ajudar o ambiente. Nao as culpo por fazer publicidade. Aliás, acho perfeitamente legítimo!
Além disso, o mercado auto regula-se. Caso todas as pessoas passarem a pedir factura electronica, as empresas terao maior margem de lucro por uns tempos mas a concorrencia irá fazer com que essa margem diminua ao longo do tempo. Logo, essa margem é uma coisa temporaria. Adicionalmente, estás a ajudar o ambiente e a eficiencia ao nao exigires uma coisa desnecessaria (isto partindo do principio que apenas fazes essas exigencia porque nao concordas com a publicidade dita "enganosa")
Desculpa que te diga mas nao concordo nada contigo. Lá por os hoteis ou as telefonicas pouparem com essas medidas, nao quer dizer que nao estejam também a ajudar o ambiente. Nao as culpo por fazer publicidade. Aliás, acho perfeitamente legítimo!
Além disso, o mercado auto regula-se. Caso todas as pessoas passarem a pedir factura electronica, as empresas terao maior margem de lucro por uns tempos mas a concorrencia irá fazer com que essa margem diminua ao longo do tempo. Logo, essa margem é uma coisa temporaria. Adicionalmente, estás a ajudar o ambiente e a eficiencia ao nao exigires uma coisa desnecessaria (isto partindo do principio que apenas fazes essas exigencia porque nao concordas com a publicidade dita "enganosa")
bossas Escreveu:Se, ao invés, as empresas forem forçadas a retribuir em descontos ou outras vantagens a quem adere a medidas que lhes possibilitem reduzir os custos, estas são forçosamente contabilizadas, a empresa sente-as e torna-se mais competitiva.
Concordo contigo.
Na linha do exemplo inicial do post, aqui fica um exemplo completamente diferente de empresas que tentam "vender o verde" para reduzir custos. Desta vez não tem nada a ver com as facturas electrónicas mas sim com a hotelaria.
Nunca viram nos hotéis um pedido a dizer "se deitar as suas toalhas para o chão, nós pomos toalhas lavadas; se as pousar noutro sítio, nós não as lavamos e poderá reutilizá-las. O ambiente agradece" ou algo parecido?
Mais uma vez, mete-se a mão na consciência das pessoas para tentar reduzir custos (em água, detergente, electricidade, recursos humanos...). O ambiente é o pretexto. O raciocínio baseia-se na premissa "se você quiser toalhas lavadas, está a poluir mais". O hotel reduz os custos e o cliente não ganha rigorosamente nada (a não ser umas toalhas mais sujas).
Normalmente peço toalhas lavadas. Estou a pagar para ter um quarto com toalhas lavadas todos os dias e não para me lavar com toalhas sujas na véspera.
Claro que, tal como nas facturas, tudo é negociável. Se me derem um desconto de 10 ou 20 euros no segundo dia, até pode ser que aceite usar as mesmas toalhas mais um dia

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