
BPI corta em 16,5% avaliação das cotadas da bolsa de Lisboa
A perspectiva de um ano marcado pela deterioração acelerada das condições económicas levou o BPI a actualizar negativamente os preços-alvo atribuídos à grande maioria das cotadas de pequena e média capitalização da bolsa de Lisboa.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A perspectiva de um ano marcado pela deterioração acelerada das condições económicas levou o BPI a actualizar negativamente os preços-alvo atribuídos à grande maioria das cotadas de pequena e média capitalização da bolsa de Lisboa.
A avaliação global caiu 16,5%, o que representa um corte de mais de 12 mil milhões de euros ao valor das empresas. Contudo, mantém-se 40% acima da avaliação feita pelos investidores no mercado.
Num universo de 28 empresas portuguesas analisadas, no último relatório para as "small & midcap" da Península Ibérica, o banco de investimento reviu em baixas as recomendações para um total de 23 cotadas, sendo que 17 viram as avaliações para o final de 2009 reduzidas. Apenas quatro empresas assistiram a um aumento do preço-alvo, enquanto seis, entre elas a Sonae SGPS, Sonaecom, Portucel e Semapa, e também a Zon Multimédia, mantiveram as avaliações.
A somar a estas, está a Portugal Telecom, enquanto a EDP e a Galp Energia viram, também, os seus "target" revistos em baixa, já em Outubro, na análise às grandes capitalizações. Assim, no total, o corte à avaliação das empresas nacionais, do PSI-20, excluindo o BPI e o BCP, foi de 15,49%. No universo total, foi de 16,5%. Em valor, a avaliação das cotadas desceu em 12,7 mil milhões.
A perspectiva de um ano marcado pela deterioração acelerada das condições económicas levou o BPI a actualizar negativamente os preços-alvo atribuídos à grande maioria das cotadas de pequena e média capitalização da bolsa de Lisboa.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
A perspectiva de um ano marcado pela deterioração acelerada das condições económicas levou o BPI a actualizar negativamente os preços-alvo atribuídos à grande maioria das cotadas de pequena e média capitalização da bolsa de Lisboa.
A avaliação global caiu 16,5%, o que representa um corte de mais de 12 mil milhões de euros ao valor das empresas. Contudo, mantém-se 40% acima da avaliação feita pelos investidores no mercado.
Num universo de 28 empresas portuguesas analisadas, no último relatório para as "small & midcap" da Península Ibérica, o banco de investimento reviu em baixas as recomendações para um total de 23 cotadas, sendo que 17 viram as avaliações para o final de 2009 reduzidas. Apenas quatro empresas assistiram a um aumento do preço-alvo, enquanto seis, entre elas a Sonae SGPS, Sonaecom, Portucel e Semapa, e também a Zon Multimédia, mantiveram as avaliações.
A somar a estas, está a Portugal Telecom, enquanto a EDP e a Galp Energia viram, também, os seus "target" revistos em baixa, já em Outubro, na análise às grandes capitalizações. Assim, no total, o corte à avaliação das empresas nacionais, do PSI-20, excluindo o BPI e o BCP, foi de 15,49%. No universo total, foi de 16,5%. Em valor, a avaliação das cotadas desceu em 12,7 mil milhões.