Sistema Bancário internacional insolvente ?! - Roubini
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charles Escreveu:Fundir bancos "zombie" é como pedir a indivíduos alcoolizados que se ajudem mutuamente a manterem-se de pé. A compra do Bear Stearns e do WaMu pelo JPMorgan, a compra do Countrywide e do Merrill Lynch pelo Bank of America e a compra do Wachovia pelo Wells Fargo são um exemplo deste problema. Com a nacionalização, o governo pode fragmentar estas monstruosidades financeiras e vendê-las a investidores privados, como é o caso de bancos saudáveis de menor dimensão.
Excelente descrição.
Cumprimentos
JCS
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Publicado 26 Fevereiro 2009 14:26
Opinião
Artigos deste autor
Nouriel Roubini
É hora de nacionalizar os bancos insolventes
© Project Syndicate, 2008. www.project-syndicate.org
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Há um ano, previ que as perdas nas instituições financeiras norte-americanas atingiriam pelo menos um bilião de dólares e que poderiam mesmo ascender aos dois biliões de dólares.
Há um ano, previ que as perdas nas instituições financeiras norte-americanas atingiriam pelo menos um bilião de dólares e que poderiam mesmo ascender aos dois biliões de dólares. Nessa altura, o consenso entre os economistas e legisladores era de que estas estimativas eram exageradas, porque se acreditava que as perdas relacionadas com as hipotecas "subprime" (empréstimos de alto risco) totalizavam apenas cerca de 200 mil milhões de dólares.
Conforme salientei, com os Estados Unidos e a restante economia mundial a mergulharem numa grave recessão, as perdas na banca iriam bem além dos empréstimos hipotecários de alto risco e incluiriam também as hipotecas de risco médio e as de risco mínimo; a propriedade imobiliária comercial; os cartões de crédito, o crédito automóvel e os empréstimos a estudantes; os empréstimos industriais e comerciais; as obrigações "corporate"; as obrigações soberanas, bem como as obrigações estatais e das administrações locais; e as perdas de todos os activos que titularizaram esses empréstimos. Com efeito, desde então, as amortizações por parte dos bancos norte-americanos já superaram o marco do bilião de dólares (a minha estimativa mais baixa para as perdas) e instituições como o FMI e a Goldman Sachs prevêem agora perdas superiores a dois biliões de dólares.
Mas se pensa que o número dos dois biliões de dólares já é bastante elevado, as últimas estimativas feitas pela minha consultora de "research" RGE Monitor apontam para que as perdas totais com empréstimos concedidos pelas entidades financeiras norte-americanas e a queda do valor de mercado dos activos que elas detêm (tais como os valores mobiliários endossados a hipotecas) atinjam um valor astronómico de cerca de 3,6 biliões de dólares.
Os bancos norte-americanos e os corretores estão expostos a cerca de metade deste valor, ou seja, 1,8 biliões de dólares; o restante é suportado por outras instituições financeiras nos Estados Unidos e fora do território americano. O capital que financiava os activos da banca era de apenas 1,4 biliões de dólares no passado Outono, o que representava para o sistema bancário norte-americano um buraco de cerca de 400 milhões de dólares, ou perto de zero depois das operações de recapitalização desses bancos por parte do governo e do sector privado.
São necessários mais 1,5 biliões de dólares para que o capital dos bancos regresse ao nível anterior à crise com vista a solucionar a crise do crédito e restaurar a concessão de crédito ao sector privado. Assim, o conjunto do sistema bancário dos Estados Unidos está efectivamente insolvente, bem como uma grande parte do sistema bancário britânico e inúmeros bancos da Europa Continental.
Há quatro métodos para sanear o sistema bancário, que se confronta actualmente com uma crise sistémica: recapitalização dos bancos, de par com a compra dos seus activos tóxicos por um "bad bank" estatal; recapitalização, de par com garantias governamentais - depois de uma primeira perda por parte dos bancos - dos activos tóxicos; compra pelo sector privado de activos tóxicos, com uma garantia estatal (o actual plano do governo dos EUA); e nacionalização incondicional (ou "recuperação judicial pelo Estado" se não gostarem desse termo grosseiro) de bancos insolventes e sua revenda ao sector privado depois de terem sido saneados.
Dos quatro métodos, os primeiros três apresentam sérias deficiências. No modelo do "bad bank", o governo arrisca-se a pagar demasiado pelos activos tóxicos, cujo valor real é incerto. Mesmo no modelo que prevê uma garantia, pode estar implícito esse excessivo pagamento por parte do governo (ou um excesso de garantia cujo preço não se fixe adequadamente pelas comissões que o governo recebe).
No modelo do "bad bank", o governo tem o problema adicional de gerir todos os activos tóxicos que comprou - uma tarefa para a qual lhe falta preparação técnica. E a proposta tão trabalhosa do Departamento do Tesouro - que conjuga a eliminação dos activos tóxicos dos balanços dos bancos com a prestação de garantias governamentais - era tão pouco transparente e complicada que os mercados afundaram assim que foi anunciada.
Assim, a nacionalização pode ser, paradoxalmente, uma solução mais favorável para os mercados: eliminará os accionistas ordinários e preferenciais das instituições claramente insolventes e possivelmente os credores sem garantias se a insolvência for de larga escala, ao mesmo tempo que representará uma carga menor para os contribuintes. Pode também resolver o problema da gestão dos activos tóxicos dos bancos, através da revenda da maioria dos activos e depósitos - com garantia estatal - a novos accionistas privados depois de um saneamento dos activos tóxicos (como foi o caso da opção tomada na falência do banco Indy Mac).
A nacionalização também resolve o problema dos bancos de importância sistémica, isto é, dos bancos demasiado grandes para falirem, e que, por isso, precisam de ser resgatados pelo governo com um elevado custo para os contribuintes. Com efeito, o problema agravou-se, porque a actual abordagem levou os bancos débeis a comprarem bancos ainda mais débeis.
Fundir bancos "zombie" é como pedir a indivíduos alcoolizados que se ajudem mutuamente a manterem-se de pé. A compra do Bear Stearns e do WaMu pelo JPMorgan, a compra do Countrywide e do Merrill Lynch pelo Bank of America e a compra do Wachovia pelo Wells Fargo são um exemplo deste problema. Com a nacionalização, o governo pode fragmentar estas monstruosidades financeiras e vendê-las a investidores privados, como é o caso de bancos saudáveis de menor dimensão.
Ao passo que a Suécia adoptou esta abordagem de forma bem sucedida durante a crise da banca que viveu em inícios da década de 90, a actual abordagem dos Estados Unidos e do Reino Unido poderá acabar por resultar em bancos "zombie" ao estilo japonês - que nunca são adequadamente reestruturados e que eternizam o congelamento do crédito. O Japão sofreu uma quase depressão durante uma década devido à sua incapacidade para sanear os seus bancos. Os Estados Unidos, o Reino Unido e outras economias correm o risco de obter um resultado semelhante - uma recessão e deflação de preços durante vários anos - se não souberem actuar de forma adequada
Opinião
Artigos deste autor
Nouriel Roubini
É hora de nacionalizar os bancos insolventes
© Project Syndicate, 2008. www.project-syndicate.org
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Há um ano, previ que as perdas nas instituições financeiras norte-americanas atingiriam pelo menos um bilião de dólares e que poderiam mesmo ascender aos dois biliões de dólares.
Há um ano, previ que as perdas nas instituições financeiras norte-americanas atingiriam pelo menos um bilião de dólares e que poderiam mesmo ascender aos dois biliões de dólares. Nessa altura, o consenso entre os economistas e legisladores era de que estas estimativas eram exageradas, porque se acreditava que as perdas relacionadas com as hipotecas "subprime" (empréstimos de alto risco) totalizavam apenas cerca de 200 mil milhões de dólares.
Conforme salientei, com os Estados Unidos e a restante economia mundial a mergulharem numa grave recessão, as perdas na banca iriam bem além dos empréstimos hipotecários de alto risco e incluiriam também as hipotecas de risco médio e as de risco mínimo; a propriedade imobiliária comercial; os cartões de crédito, o crédito automóvel e os empréstimos a estudantes; os empréstimos industriais e comerciais; as obrigações "corporate"; as obrigações soberanas, bem como as obrigações estatais e das administrações locais; e as perdas de todos os activos que titularizaram esses empréstimos. Com efeito, desde então, as amortizações por parte dos bancos norte-americanos já superaram o marco do bilião de dólares (a minha estimativa mais baixa para as perdas) e instituições como o FMI e a Goldman Sachs prevêem agora perdas superiores a dois biliões de dólares.
Mas se pensa que o número dos dois biliões de dólares já é bastante elevado, as últimas estimativas feitas pela minha consultora de "research" RGE Monitor apontam para que as perdas totais com empréstimos concedidos pelas entidades financeiras norte-americanas e a queda do valor de mercado dos activos que elas detêm (tais como os valores mobiliários endossados a hipotecas) atinjam um valor astronómico de cerca de 3,6 biliões de dólares.
Os bancos norte-americanos e os corretores estão expostos a cerca de metade deste valor, ou seja, 1,8 biliões de dólares; o restante é suportado por outras instituições financeiras nos Estados Unidos e fora do território americano. O capital que financiava os activos da banca era de apenas 1,4 biliões de dólares no passado Outono, o que representava para o sistema bancário norte-americano um buraco de cerca de 400 milhões de dólares, ou perto de zero depois das operações de recapitalização desses bancos por parte do governo e do sector privado.
São necessários mais 1,5 biliões de dólares para que o capital dos bancos regresse ao nível anterior à crise com vista a solucionar a crise do crédito e restaurar a concessão de crédito ao sector privado. Assim, o conjunto do sistema bancário dos Estados Unidos está efectivamente insolvente, bem como uma grande parte do sistema bancário britânico e inúmeros bancos da Europa Continental.
Há quatro métodos para sanear o sistema bancário, que se confronta actualmente com uma crise sistémica: recapitalização dos bancos, de par com a compra dos seus activos tóxicos por um "bad bank" estatal; recapitalização, de par com garantias governamentais - depois de uma primeira perda por parte dos bancos - dos activos tóxicos; compra pelo sector privado de activos tóxicos, com uma garantia estatal (o actual plano do governo dos EUA); e nacionalização incondicional (ou "recuperação judicial pelo Estado" se não gostarem desse termo grosseiro) de bancos insolventes e sua revenda ao sector privado depois de terem sido saneados.
Dos quatro métodos, os primeiros três apresentam sérias deficiências. No modelo do "bad bank", o governo arrisca-se a pagar demasiado pelos activos tóxicos, cujo valor real é incerto. Mesmo no modelo que prevê uma garantia, pode estar implícito esse excessivo pagamento por parte do governo (ou um excesso de garantia cujo preço não se fixe adequadamente pelas comissões que o governo recebe).
No modelo do "bad bank", o governo tem o problema adicional de gerir todos os activos tóxicos que comprou - uma tarefa para a qual lhe falta preparação técnica. E a proposta tão trabalhosa do Departamento do Tesouro - que conjuga a eliminação dos activos tóxicos dos balanços dos bancos com a prestação de garantias governamentais - era tão pouco transparente e complicada que os mercados afundaram assim que foi anunciada.
Assim, a nacionalização pode ser, paradoxalmente, uma solução mais favorável para os mercados: eliminará os accionistas ordinários e preferenciais das instituições claramente insolventes e possivelmente os credores sem garantias se a insolvência for de larga escala, ao mesmo tempo que representará uma carga menor para os contribuintes. Pode também resolver o problema da gestão dos activos tóxicos dos bancos, através da revenda da maioria dos activos e depósitos - com garantia estatal - a novos accionistas privados depois de um saneamento dos activos tóxicos (como foi o caso da opção tomada na falência do banco Indy Mac).
A nacionalização também resolve o problema dos bancos de importância sistémica, isto é, dos bancos demasiado grandes para falirem, e que, por isso, precisam de ser resgatados pelo governo com um elevado custo para os contribuintes. Com efeito, o problema agravou-se, porque a actual abordagem levou os bancos débeis a comprarem bancos ainda mais débeis.
Fundir bancos "zombie" é como pedir a indivíduos alcoolizados que se ajudem mutuamente a manterem-se de pé. A compra do Bear Stearns e do WaMu pelo JPMorgan, a compra do Countrywide e do Merrill Lynch pelo Bank of America e a compra do Wachovia pelo Wells Fargo são um exemplo deste problema. Com a nacionalização, o governo pode fragmentar estas monstruosidades financeiras e vendê-las a investidores privados, como é o caso de bancos saudáveis de menor dimensão.
Ao passo que a Suécia adoptou esta abordagem de forma bem sucedida durante a crise da banca que viveu em inícios da década de 90, a actual abordagem dos Estados Unidos e do Reino Unido poderá acabar por resultar em bancos "zombie" ao estilo japonês - que nunca são adequadamente reestruturados e que eternizam o congelamento do crédito. O Japão sofreu uma quase depressão durante uma década devido à sua incapacidade para sanear os seus bancos. Os Estados Unidos, o Reino Unido e outras economias correm o risco de obter um resultado semelhante - uma recessão e deflação de preços durante vários anos - se não souberem actuar de forma adequada
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Venezuela: 14 agências de Stanford Bank encerradas, dirigentes proibidos de deixarem o país
21 de Fevereiro de 2009, 01:04
Caracas, 20 Fev (Lusa) - Catorze agências do Stanford Bank Venezuela foram encerradas pelas autoridades venezuelanas que decretaram a proibição de saída do país dos dirigentes daquela instituição bancária no âmbito de uma investigação por fraude.
A investigação iniciou-se depois de a Comissão de Valores dos Estados Unidos acusar o milionário Allen Stanford e três empresas do Stanford Financial Group de vender de modo fraudulento oito mil milhões de dólares em certificados de depósitos prometendo juros elevados.
Num comunicado divulgado hoje em Caracas o Ministério Público explica que decretou "a proibição da saída do país, a Gabriel Alberto Contreras Chacón, Francisco Paz Parra, Fernando Martínez Motola, Hugo Faria Bermúdez, Juan José Garcia, Óscar Tazlhardat e Francico Moccia, todos eles membros da direcção do Stanford Bank Venezuela (SBV)".
Segundo o ministro venezuelano das Finanças, Alí Rodríguez Araque, o governo venezuelano ordenou a intervenção e a venda imediata do SBV porque os venezuelanos estavam efectuando desde a última terça-feira, levantamentos nervosos de dinheiro impulsados pelas denúncias de fraude na casa matriz.
A medida implica que os clientes não poderão levantar o dinheiro das suas contas e a entidade financeira deixará de receber novos depósitos e outorgar créditos a pessoas ou empresas, e tem como propósito salvaguardar a liquidez do banco e garantir os depósitos de poupanças dos venezuelanos.
A 31 de Janeiro, o SBV tinha depósitos por 542,5 milhões de bolívares fortes (aproximadamente 200 milhões de euros) e cumpria com os índices de solvência, mas os levantamentos nervosos obrigaram a entidade a usar 74% dos recursos depositados no Banco Central da Venezuela.
FPG.
Lusa/Fim
21 de Fevereiro de 2009, 01:04
Caracas, 20 Fev (Lusa) - Catorze agências do Stanford Bank Venezuela foram encerradas pelas autoridades venezuelanas que decretaram a proibição de saída do país dos dirigentes daquela instituição bancária no âmbito de uma investigação por fraude.
A investigação iniciou-se depois de a Comissão de Valores dos Estados Unidos acusar o milionário Allen Stanford e três empresas do Stanford Financial Group de vender de modo fraudulento oito mil milhões de dólares em certificados de depósitos prometendo juros elevados.
Num comunicado divulgado hoje em Caracas o Ministério Público explica que decretou "a proibição da saída do país, a Gabriel Alberto Contreras Chacón, Francisco Paz Parra, Fernando Martínez Motola, Hugo Faria Bermúdez, Juan José Garcia, Óscar Tazlhardat e Francico Moccia, todos eles membros da direcção do Stanford Bank Venezuela (SBV)".
Segundo o ministro venezuelano das Finanças, Alí Rodríguez Araque, o governo venezuelano ordenou a intervenção e a venda imediata do SBV porque os venezuelanos estavam efectuando desde a última terça-feira, levantamentos nervosos de dinheiro impulsados pelas denúncias de fraude na casa matriz.
A medida implica que os clientes não poderão levantar o dinheiro das suas contas e a entidade financeira deixará de receber novos depósitos e outorgar créditos a pessoas ou empresas, e tem como propósito salvaguardar a liquidez do banco e garantir os depósitos de poupanças dos venezuelanos.
A 31 de Janeiro, o SBV tinha depósitos por 542,5 milhões de bolívares fortes (aproximadamente 200 milhões de euros) e cumpria com os índices de solvência, mas os levantamentos nervosos obrigaram a entidade a usar 74% dos recursos depositados no Banco Central da Venezuela.
FPG.
Lusa/Fim
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Nouriel Roubini
"O problema da banca na Europa está a ficar mais severo"
O conhecido professor de Economia da Universidade de Nova Iorque, Nouriel Roubini, defendeu hoje que os riscos do sistema bancário europeu estão a crescer devido às perdas que têm sofrido nos mercados emergentes.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O conhecido professor de Economia da Universidade de Nova Iorque, Nouriel Roubini, defendeu hoje que os riscos do sistema bancário europeu estão a crescer devido às perdas que têm sofrido nos mercados emergentes.
“O problema da banca na Europa está a ficar mais severo”, afirmou Roubini num entrevista à Bloomberg TV, acrescentado que existe “uma série de países que estão mesmo com problemas.”
Entre os exemplos dados por Roubini está a Estónia, Lituânia, Hungria, Ucrânia e a Letónia.
Neste contexto, o professor defendeu a ideia das nações poderem ajudar os países membros que não estão a conseguir apoiar o seu sistema bancário.
Roubini destacou ainda que “existem problemas significativos em termos de dívida e também de problemas bancários em lugares como a Irlanda, por exemplo”.
Estas palavras surgem numa altura em que o mercado especula sobre a possibilidade do Governo alemão ajudar países da Zona Euro que possam entram em dificuldades com as suas balanças de pagamento.
O ministro alemão das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, assegurou, por duas vezes esta semana, que a Alemanha não deixará cair nenhum dos seus parceiros do euro numa situação de incumprimento, semelhante à que obrigou a Islândia a pedir socorro à comunidade internacional.
Steinbrueck afirmou, inicialmente, “que alguns países estão a começar a ter dificuldades com os seus pagamentos” e que, embora os Tratados não prevejam ajuda aos membros da Zona Euro que estejam insolventes, “na realidade, os outros teriam de os socorrer”.
JN
"O problema da banca na Europa está a ficar mais severo"
O conhecido professor de Economia da Universidade de Nova Iorque, Nouriel Roubini, defendeu hoje que os riscos do sistema bancário europeu estão a crescer devido às perdas que têm sofrido nos mercados emergentes.
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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt
O conhecido professor de Economia da Universidade de Nova Iorque, Nouriel Roubini, defendeu hoje que os riscos do sistema bancário europeu estão a crescer devido às perdas que têm sofrido nos mercados emergentes.
“O problema da banca na Europa está a ficar mais severo”, afirmou Roubini num entrevista à Bloomberg TV, acrescentado que existe “uma série de países que estão mesmo com problemas.”
Entre os exemplos dados por Roubini está a Estónia, Lituânia, Hungria, Ucrânia e a Letónia.
Neste contexto, o professor defendeu a ideia das nações poderem ajudar os países membros que não estão a conseguir apoiar o seu sistema bancário.
Roubini destacou ainda que “existem problemas significativos em termos de dívida e também de problemas bancários em lugares como a Irlanda, por exemplo”.
Estas palavras surgem numa altura em que o mercado especula sobre a possibilidade do Governo alemão ajudar países da Zona Euro que possam entram em dificuldades com as suas balanças de pagamento.
O ministro alemão das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, assegurou, por duas vezes esta semana, que a Alemanha não deixará cair nenhum dos seus parceiros do euro numa situação de incumprimento, semelhante à que obrigou a Islândia a pedir socorro à comunidade internacional.
Steinbrueck afirmou, inicialmente, “que alguns países estão a começar a ter dificuldades com os seus pagamentos” e que, embora os Tratados não prevejam ajuda aos membros da Zona Euro que estejam insolventes, “na realidade, os outros teriam de os socorrer”.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Boa tarde
Alguem me sabe dizer o que acontece no seguinte cenário?
Vamos por exemplo que eu compro x titulos de um determinado banco e esse mesmo banco é nacionalizado e que passado x tempo o estado que o nacionalizou volta a privatiza-lo na totalidade ou ñão ,o que é que acontece aos titulos que comprei antes da nacionalização?
Deixam de ter valor monetario ?Mesmo depois de nova privatização?
Obrigado
e abraços.
Alguem me sabe dizer o que acontece no seguinte cenário?
Vamos por exemplo que eu compro x titulos de um determinado banco e esse mesmo banco é nacionalizado e que passado x tempo o estado que o nacionalizou volta a privatiza-lo na totalidade ou ñão ,o que é que acontece aos titulos que comprei antes da nacionalização?
Deixam de ter valor monetario ?Mesmo depois de nova privatização?
Obrigado
e abraços.
Ja aqui disse muitas vezes que até um mega banco falir isto não melhora.
Portanto estas noticias e quedas da banca na América só mostra que os investidores Americanos e Mundiais não acreditam na banca.
Quem pode acreditar num sistema que criou a maior crise do século XXI?
Portanto estas noticias e quedas da banca na América só mostra que os investidores Americanos e Mundiais não acreditam na banca.
Quem pode acreditar num sistema que criou a maior crise do século XXI?
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Citigroup e Bank of America em mínimos de 18 anos por receios de nacionalização
20/02/2009
O Citigroup e o Bank of America estão a negociar em mínimos de 18 anos devido a receios de nacionalização. No total, os dois bancos norte-americanos já receberam do Estado norte-americano 90 mil milhões de dólares.
As acções do Citigroup estão em queda há seis sessões consecutivas e já acumulam um prejuízo superior a 44%. Na sessão de hoje os títulos já perderam mais de 22% e seguem agora a desvalorizar 18,33% para os 2,05 dólares.
O Bank of America também está em queda há seis dias e acumula uma perda de 45,5%. Os títulos já perderam, só na sessão de hoje 18,83%, e seguem a recuar 13,99% para os 3,38 dólares.
Os títulos dos dois bancos estão a ser penalizados por receios de nacionalização. Nos últimos quatro meses, o Citigroup e o Bank of America receberam, no total, 90 mil milhões de dólares.
O Citigroup vendeu 25 mil milhões de dólares em acções preferenciais ao Executivo norte-americano. O Bank of America recebeu, inicialmente, 15 mil milhões de dólares e 10 mil milhões de dólares quando adquiriu o Merrill Lynch.
Nos últimos dois meses, os bancos venderam, cada um, 20 mil milhões de dólares de acções preferenciais.
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Banco BPI
20/02/2009
O Citigroup e o Bank of America estão a negociar em mínimos de 18 anos devido a receios de nacionalização. No total, os dois bancos norte-americanos já receberam do Estado norte-americano 90 mil milhões de dólares.
As acções do Citigroup estão em queda há seis sessões consecutivas e já acumulam um prejuízo superior a 44%. Na sessão de hoje os títulos já perderam mais de 22% e seguem agora a desvalorizar 18,33% para os 2,05 dólares.
O Bank of America também está em queda há seis dias e acumula uma perda de 45,5%. Os títulos já perderam, só na sessão de hoje 18,83%, e seguem a recuar 13,99% para os 3,38 dólares.
Os títulos dos dois bancos estão a ser penalizados por receios de nacionalização. Nos últimos quatro meses, o Citigroup e o Bank of America receberam, no total, 90 mil milhões de dólares.
O Citigroup vendeu 25 mil milhões de dólares em acções preferenciais ao Executivo norte-americano. O Bank of America recebeu, inicialmente, 15 mil milhões de dólares e 10 mil milhões de dólares quando adquiriu o Merrill Lynch.
Nos últimos dois meses, os bancos venderam, cada um, 20 mil milhões de dólares de acções preferenciais.
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Banco BPI
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Banca britânica
Perdas do HBOS levam Lloyds a cair 40% em Bolsa
O Lloyds Banking Group registou a maior queda dos últimos 20 anos na Bolsa de Londres, depois de anunciar que espera que o HBOS, entidade financeira britânica que comprou no mês passado, vai reportar perdas antes de impostos no valor de 10 mil milhões de libras (11,1 mil milhões de euros).
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O Lloyds Banking Group registou a maior queda dos últimos 20 anos na Bolsa de Londres, depois de anunciar que espera que o HBOS, entidade financeira britânica que comprou no mês passado, vai reportar perdas antes de impostos no valor de 10 mil milhões de libras (11,1 mil milhões de euros).
O HBOS teve cerca de sete mil milhões de libras de crédito malparado por parte de empresas, o que contribuiu para as perdas em 2008, referiu hoje o Lloyds, citado pela Bloomberg. Estes incumprimentos são 1,6 mil milhões de libras superiores ao que o banco previa em Novembro.
O CEO do Lloyds, Eric Daniels, afirmou esta semana que o banco teria feito “três a cinco vezes mais” a devida diligência em relação à operação de compra se não fossem as pressões em termos de tempo, referiu a Bloomberg.
O Lloyds concordou em comprar o HBOS, que era a maior entidade britânica de concessão de crédito, num acordo intermediado pelo governo em Setembro, logo após o HBOS ter chegado perto do colapso no âmbito do congelamento dos mercados do crédito.
Os títulos do Lloyds já caíram hoje 40% no mercado londrino, o que equivale à perda mais acentuada desde Setembro de 1988, seguindo agora a ceder 22%, para 71,3 pence (o que avalia a empresa em 10,2 mil milhões de libras).
Cerca de 40% dos 117 mil milhões de libras de empréstimos “corporate” concedidos pelo HBOS foram atribúidos à indústria do imobiliário, sobretudo para propriedades comerciais.
O Lloyds prevê reportar um lucro antes de impostos no valor de 2,4 mil milhões de libras.
Jornal Negócios
Perdas do HBOS levam Lloyds a cair 40% em Bolsa
O Lloyds Banking Group registou a maior queda dos últimos 20 anos na Bolsa de Londres, depois de anunciar que espera que o HBOS, entidade financeira britânica que comprou no mês passado, vai reportar perdas antes de impostos no valor de 10 mil milhões de libras (11,1 mil milhões de euros).
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O Lloyds Banking Group registou a maior queda dos últimos 20 anos na Bolsa de Londres, depois de anunciar que espera que o HBOS, entidade financeira britânica que comprou no mês passado, vai reportar perdas antes de impostos no valor de 10 mil milhões de libras (11,1 mil milhões de euros).
O HBOS teve cerca de sete mil milhões de libras de crédito malparado por parte de empresas, o que contribuiu para as perdas em 2008, referiu hoje o Lloyds, citado pela Bloomberg. Estes incumprimentos são 1,6 mil milhões de libras superiores ao que o banco previa em Novembro.
O CEO do Lloyds, Eric Daniels, afirmou esta semana que o banco teria feito “três a cinco vezes mais” a devida diligência em relação à operação de compra se não fossem as pressões em termos de tempo, referiu a Bloomberg.
O Lloyds concordou em comprar o HBOS, que era a maior entidade britânica de concessão de crédito, num acordo intermediado pelo governo em Setembro, logo após o HBOS ter chegado perto do colapso no âmbito do congelamento dos mercados do crédito.
Os títulos do Lloyds já caíram hoje 40% no mercado londrino, o que equivale à perda mais acentuada desde Setembro de 1988, seguindo agora a ceder 22%, para 71,3 pence (o que avalia a empresa em 10,2 mil milhões de libras).
Cerca de 40% dos 117 mil milhões de libras de empréstimos “corporate” concedidos pelo HBOS foram atribúidos à indústria do imobiliário, sobretudo para propriedades comerciais.
O Lloyds prevê reportar um lucro antes de impostos no valor de 2,4 mil milhões de libras.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
4 mil milhões de euros
Credit Suisse regista prejuízos superiores ao esperado
O Credit Suisse, o segundo maior banco suíço, registou um prejuízo superior os 6 mil milhões de francos (aproximadamente 4 mil milhões de euros), no quarto trimestre, o que ultrapassou as estimativas dos analistas.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O Credit Suisse, o segundo maior banco suíço, registou um prejuízo superior os 6 mil milhões de francos (aproximadamente 4 mil milhões de euros), no quarto trimestre, o que ultrapassou as estimativas dos analistas.
O resultado líquido registado nos últimos três meses do ano passado foram de 6,02 mil milhões de francos suíços, ou 5,34 francos por acção, o que compara com o lucro de 540 milhões de francos registados no mesmo período de 2007, segundo o comunicado da empresa citado pela Bloomberg.
Os prejuízos anunciados pelo banco superaram as estimativas dos analistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que esperavam um resultado líquido negativo de 4,2 mil milhões de francos suíços.
Os custos associados à redução de postos de trabalho e as apostas financeiras, que não traduziram o efeito aguardado pelo banco, foram alguns dos factores a penalizarem as contas do Credit Suisse.
O presidente executivo, Brady Dougan, afirmou em Dezembro que procederia a um corte de 5.300 postos de trabalho depois de ter registado um prejuízo de 3 mil milhões de francos no terceiro trimestre.
Jornal Negócios
Credit Suisse regista prejuízos superiores ao esperado
O Credit Suisse, o segundo maior banco suíço, registou um prejuízo superior os 6 mil milhões de francos (aproximadamente 4 mil milhões de euros), no quarto trimestre, o que ultrapassou as estimativas dos analistas.
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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O Credit Suisse, o segundo maior banco suíço, registou um prejuízo superior os 6 mil milhões de francos (aproximadamente 4 mil milhões de euros), no quarto trimestre, o que ultrapassou as estimativas dos analistas.
O resultado líquido registado nos últimos três meses do ano passado foram de 6,02 mil milhões de francos suíços, ou 5,34 francos por acção, o que compara com o lucro de 540 milhões de francos registados no mesmo período de 2007, segundo o comunicado da empresa citado pela Bloomberg.
Os prejuízos anunciados pelo banco superaram as estimativas dos analistas contactados pela agência noticiosa norte-americana que esperavam um resultado líquido negativo de 4,2 mil milhões de francos suíços.
Os custos associados à redução de postos de trabalho e as apostas financeiras, que não traduziram o efeito aguardado pelo banco, foram alguns dos factores a penalizarem as contas do Credit Suisse.
O presidente executivo, Brady Dougan, afirmou em Dezembro que procederia a um corte de 5.300 postos de trabalho depois de ter registado um prejuízo de 3 mil milhões de francos no terceiro trimestre.
Jornal Negócios
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Dwer Escreveu:OK. Clarificando:
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
Nomenclatura europeia:
Bilião = Um milhão de milhões.
1.000.000.000.000
Trilião = Um milhão de biliões europeus. Um milhão de milhões de milhões.
1.000.000.000.000.000.000
Nomenclatura americana:
Bilião = mil milhões.
1.000.000.000
Trilião = mil biliões. Um milhão de milhões. Igual ao bilião europeu.
1.000.000.000.000
Penso que não é preciso dizer que um milhão é a mesma coisa em qualquer nomenclatura.
Basicamente os europeus baseiam o bi e o tri tomando como base o milhão.
bilião=(milhão)^2
trilião=(milhão)^3
Enquanto os americanos não percebo bem em que se baseiam
bilião=(milhar)^3
trilião=(milhar)^4?
Mas como eles costumam chamar, por exemplo, a 1400 - mil e quatrocentos - catorze centenas, acho que é liberdade artística.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
OK. Clarificando:
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
Nomenclatura europeia:
Bilião = Um milhão de milhões.
1.000.0000.000.000
Trilião = Um milhão de biliões europeus. Um milhão de milhões de milhões.
1.000.000.000.000.000.000
Nomenclatura americana:
Bilião = mil milhões.
1.000.000.000
Trilião = mil biliões. Um milhão de milhões. Igual ao bilião europeu.
1.000.000.000.000
Penso que não é preciso dizer que um milhão é a mesma coisa em qualquer nomenclatura.
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
Nomenclatura europeia:
Bilião = Um milhão de milhões.
1.000.0000.000.000
Trilião = Um milhão de biliões europeus. Um milhão de milhões de milhões.
1.000.000.000.000.000.000
Nomenclatura americana:
Bilião = mil milhões.
1.000.000.000
Trilião = mil biliões. Um milhão de milhões. Igual ao bilião europeu.
1.000.000.000.000
Penso que não é preciso dizer que um milhão é a mesma coisa em qualquer nomenclatura.
Editado pela última vez por Dwer em 20/1/2009 20:19, num total de 1 vez.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
salvadorveiga Escreveu:tens ai umas coisas erradas...
biliao americano correcto - mil milhoes
triliao americano - e' o nosso biliao e nao mil bilioes como dizes...
Não está propriamente errado.
No segundo grupo ele está a usar sempre a definição americana (sendo nesse caso a definição de bilião a que está logo na linha anterior).
Poderá argumentar-se que está confuso, mas não está errado.
O trilião americano são mil biliões (americanos).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
salvadorveiga Escreveu:Dwer Escreveu:pedrom Escreveu:Parece que a moda do mil milhões está a passar!!!! agora já se fala mais em biliões, triliões (ou trilhiões sei lá)....![]()
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
O bilião europeu é um milhão de milhões.
O trilião europeu é um milhão de biliões.
O bilião americano são mil milhões.
O trilião americano são mil biliões.
São ordens de grandeza completamente diferentes.
tens ai umas coisas erradas...
biliao americano correcto - mil milhoes
triliao americano - e' o nosso biliao e nao mil bilioes como dizes...

mil biliões americanos = 1 trilião americano
1 trilião americano = 1 bilião europeu.
baralhaste-te pá!
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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Penso que já se percebia em 2007 que o colapso é uma certeza matemática se se mantiver o paradigma.
Os bancos pedem emprestado aos governos para pagarem a quem devem, e os bancos continuam a dever e continuarão, eventualmente o governo ficará falido e sem bancos a quem pedir emprestado (salvo FED/FMI duas aberrações que ainda hoje não consigo entender), depois de chegarmos ao ponto em que os bancos não conseguirão um chavo emprestado dos governos falidos, vão falir, e aqueles a quem os bancos devem não vão nunca mais ver a massa...
No limite, a massa, a moeda, é apenas em toda a soma das suas partes, um bocado do que alguém deve a alguém, não é riqueza, é dívida.
Andaram a multiplicar massa do nada, e é isso que ela vale... no entanto, a falência é apenas do sistema financeiro, vítima de um problema monetário - não é uma falência económica, apenas o vai ser por osmose, pois a capacidade de produção, tecnologia e consumo mantêm-se exactamente iguais: muito boas, só não há massa ou a ideia de que não a há, e por efeito de uma psicose prevertida - e não por desinteresse - teremos uma total ausência de procura, ou uma negociação doentia (deflação) dos bens que temos capacidade de produzir, mas vamos deixar de o fazer por causa do dinheiro, nada mais.
... até a necessidade falar mais alto.
Sem haver grande "crise", muitos vão surfar esta crise mantendo a massinha sossegada (enquanto houver), dormindo e consumindo apenas bens de primeira necessidade, e mesmo assim, pouco. É uma mudança cultural que não me agrada, pois é pouco ambiciosa, mas sempre é melhor que a "gananciosa" que nos trouxe a este estado.
No processo, e mantendo-se o paradigma, e a doentia resolução que aspira recursos bons para colmatar "ar e vento", pode resultar em consequências muito mais sérias e reais, pois como disse a capacidade de produzir mantém igual, a de consumir não, mas só por causa do dinheiro... e quando este começar a faltar, continuarão a haver batatas e maçãs (se não nos híper, nos quintais dos mais "prevenidos"), e a fome fala mesmo mesmo muito alto... e até a polícia come.
Haja corajem para alterar o paradigma, ou paciência e determinação para aguentar o actual, levado ao limite da miséria, até, eventualmente, voltar ao "normal", no entanto, com alguns países tão endividados, mas tão endividados que não precisam ser invadidos... foram comprados e serão controlados pagando o preço da sua dependência monetária, o que nos leva novamente às questões sociais e ai e tal...
Não sei qual a solução, mas sei o que não é solução.
Estão a tratar sintomas do vitaminar da causa, vitaminando-a.
A Sonae não quer abrir um banco?
É que estes (bancos) estão quase a deixar de produzir riqueza, aliás, estão prestes a produzir pobreza em massa.
Se o Sócrates não começa a estudar a situação a sério e aconselhar-se com TALENTOs, e não com coçadores profissionais da micose, vai ser tristemente conotado com o acelerado que arruinou o país e só o percebeu tarde demais.
O tipo até tem jeito, mas a vaidade cega-o e ofusca o talento (sim, tem algum), cada vez mais e mais e mais e mais e mais trapalhão (ou no meio da trapalhada, melhor dizendo)...
Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com
PS - Admira-me a Ferreira Leite ainda não ter percebido o hecatomb económico inevitável se insistirem em bater nas mesmas teclas (e não falo de TGVs).
Os bancos pedem emprestado aos governos para pagarem a quem devem, e os bancos continuam a dever e continuarão, eventualmente o governo ficará falido e sem bancos a quem pedir emprestado (salvo FED/FMI duas aberrações que ainda hoje não consigo entender), depois de chegarmos ao ponto em que os bancos não conseguirão um chavo emprestado dos governos falidos, vão falir, e aqueles a quem os bancos devem não vão nunca mais ver a massa...
No limite, a massa, a moeda, é apenas em toda a soma das suas partes, um bocado do que alguém deve a alguém, não é riqueza, é dívida.
Andaram a multiplicar massa do nada, e é isso que ela vale... no entanto, a falência é apenas do sistema financeiro, vítima de um problema monetário - não é uma falência económica, apenas o vai ser por osmose, pois a capacidade de produção, tecnologia e consumo mantêm-se exactamente iguais: muito boas, só não há massa ou a ideia de que não a há, e por efeito de uma psicose prevertida - e não por desinteresse - teremos uma total ausência de procura, ou uma negociação doentia (deflação) dos bens que temos capacidade de produzir, mas vamos deixar de o fazer por causa do dinheiro, nada mais.
... até a necessidade falar mais alto.
Sem haver grande "crise", muitos vão surfar esta crise mantendo a massinha sossegada (enquanto houver), dormindo e consumindo apenas bens de primeira necessidade, e mesmo assim, pouco. É uma mudança cultural que não me agrada, pois é pouco ambiciosa, mas sempre é melhor que a "gananciosa" que nos trouxe a este estado.
No processo, e mantendo-se o paradigma, e a doentia resolução que aspira recursos bons para colmatar "ar e vento", pode resultar em consequências muito mais sérias e reais, pois como disse a capacidade de produzir mantém igual, a de consumir não, mas só por causa do dinheiro... e quando este começar a faltar, continuarão a haver batatas e maçãs (se não nos híper, nos quintais dos mais "prevenidos"), e a fome fala mesmo mesmo muito alto... e até a polícia come.
Haja corajem para alterar o paradigma, ou paciência e determinação para aguentar o actual, levado ao limite da miséria, até, eventualmente, voltar ao "normal", no entanto, com alguns países tão endividados, mas tão endividados que não precisam ser invadidos... foram comprados e serão controlados pagando o preço da sua dependência monetária, o que nos leva novamente às questões sociais e ai e tal...
Não sei qual a solução, mas sei o que não é solução.
Estão a tratar sintomas do vitaminar da causa, vitaminando-a.
A Sonae não quer abrir um banco?
É que estes (bancos) estão quase a deixar de produzir riqueza, aliás, estão prestes a produzir pobreza em massa.
Se o Sócrates não começa a estudar a situação a sério e aconselhar-se com TALENTOs, e não com coçadores profissionais da micose, vai ser tristemente conotado com o acelerado que arruinou o país e só o percebeu tarde demais.
O tipo até tem jeito, mas a vaidade cega-o e ofusca o talento (sim, tem algum), cada vez mais e mais e mais e mais e mais trapalhão (ou no meio da trapalhada, melhor dizendo)...
Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com
PS - Admira-me a Ferreira Leite ainda não ter percebido o hecatomb económico inevitável se insistirem em bater nas mesmas teclas (e não falo de TGVs).
Be different, be better. Go a little wild. You’ll love every minute of it.
Dwer Escreveu:pedrom Escreveu:Parece que a moda do mil milhões está a passar!!!! agora já se fala mais em biliões, triliões (ou trilhiões sei lá)....![]()
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
O bilião europeu é um milhão de milhões.
O trilião europeu é um milhão de biliões.
O bilião americano são mil milhões.
O trilião americano são mil biliões.
São ordens de grandeza completamente diferentes.
tens ai umas coisas erradas...
biliao americano correcto - mil milhoes
triliao americano - e' o nosso biliao e nao mil bilioes como dizes...
Dwer Escreveu:pedrom Escreveu:Parece que a moda do mil milhões está a passar!!!! agora já se fala mais em biliões, triliões (ou trilhiões sei lá)....![]()
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
O bilião europeu é um milhão de milhões.
O trilião europeu é um milhão de biliões.
O bilião americano são mil milhões.
O trilião americano são mil biliões.
São ordens de grandeza completamente diferentes.
Eu sei

Só que estava a fazer as contas á crise e a máquina de calcular que tenho desde há muito tempo só me diz error.... error..... error.... por isso não posso por aqui as minhas conclusões!!!!

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
pedrom Escreveu:Parece que a moda do mil milhões está a passar!!!! agora já se fala mais em biliões, triliões (ou trilhiões sei lá)....![]()
A nomenclatura americana e europeia é diferente.
O bilião europeu é um milhão de milhões.
O trilião europeu é um milhão de biliões.
O bilião americano são mil milhões.
O trilião americano são mil biliões.
São ordens de grandeza completamente diferentes.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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Paulo Azevedo revela que banca pediu à Sonae para evitar recorrer ao crédito
Lisboa, 19 Jan (Lusa) - O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, revelou hoje que os bancos pediram ao grupo para não solicitar crédito nesta altura, a não ser que estejam em causa projectos prioritários.
"A não ser que haja projectos muito prioritários, o sistema financeiro pediu-nos que não pedissemos dinheiro nesta altura", disse Paulo Azevedo, à margem da conferência organizada pela Economist.
O empresário adiantou que a Sonae "não tem tido necessidades de financiamento nesta altura", acrescentando, porém, que as
empresas vão ter de se adaptar a viver com menos crédito disponível.
O presidente da Sonae disse ainda que o grupo tem sectores em que as vendas "não sofreram muito", mas antecipou que "2009 será seguramente mais difícil".
IRE
Lusa/Fim
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=383361&visual=26&rss=0
Lisboa, 19 Jan (Lusa) - O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, revelou hoje que os bancos pediram ao grupo para não solicitar crédito nesta altura, a não ser que estejam em causa projectos prioritários.
"A não ser que haja projectos muito prioritários, o sistema financeiro pediu-nos que não pedissemos dinheiro nesta altura", disse Paulo Azevedo, à margem da conferência organizada pela Economist.
O empresário adiantou que a Sonae "não tem tido necessidades de financiamento nesta altura", acrescentando, porém, que as
empresas vão ter de se adaptar a viver com menos crédito disponível.
O presidente da Sonae disse ainda que o grupo tem sectores em que as vendas "não sofreram muito", mas antecipou que "2009 será seguramente mais difícil".
IRE
Lusa/Fim
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=383361&visual=26&rss=0
Parece que a moda do mil milhões está a passar!!!! agora já se fala mais em biliões, triliões (ou trilhiões sei lá)....
Na escola só aprendi a contar até cento e poucos e as máquinas de calcular só tinham 9 digitos.... bons velhos tempos....

Na escola só aprendi a contar até cento e poucos e as máquinas de calcular só tinham 9 digitos.... bons velhos tempos....

De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Pois, esse é o meu maior receio , ou melhor quase a minha certeza dai ter perguntado muitas vezes o porque desta ajuda "a maluca" a banca quando este cenario é o mais provavel. Se a banca não empresta a empresa em dificuldades porque andam a emprestar os Governos? É de loucos, mas a loucura paga-se. Ja andamos em segundos bailouts e a coisa promete não ficar por aqui.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Sistema Bancário internacional insolvente ?! - Roubini
Roubini Predicts U.S. Losses May Reach $3.6 Trillion
By Henry Meyer and Ayesha Daya
Jan. 20 (Bloomberg) -- U.S. financial losses from the credit crisis may reach $3.6 trillion, suggesting the banking system is “effectively insolvent,” said New York University Professor Nouriel Roubini, who predicted last year’s economic crisis.
“I’ve found that credit losses could peak at a level of $3.6 trillion for U.S. institutions, half of them by banks and broker dealers,” Roubini said at a conference in Dubai today. “If that’s true, it means the U.S. banking system is effectively insolvent because it starts with a capital of $1.4 trillion. This is a systemic banking crisis.”
Losses and writedowns at financial companies worldwide have risen to more than $1 trillion since the U.S. subprime mortgage market collapsed in 2007, according to data compiled by Bloomberg.
President Barack Obama will have to use as much as $1 trillion of public funds to shore up the capitalization of the banking sector, following the $350 billion injection by the Bush administration, Roubini told Bloomberg News. Congress last year approved a $700 billion rescue fund, of which half remains to be disbursed.
Bank of America Corp., the largest U.S. bank by assets, posted a quarterly loss of $1.79 billion last week, its first since 1991, and received $138 billion in emergency government funds. Citigroup Inc. posted an $8.29 billion fourth-quarter loss, completing its worst year, and plans to split in two under Chief Executive Officer Vikram Pandit’s plan to rebuild a capital base eroded by the credit crisis.
‘Bankrupt’ System
“The problems of Citi, Bank of America and others suggest the system is bankrupt,” Roubini said. “In Europe, it’s the same thing.”
Stocks in Europe, Canada and Brazil dropped yesterday on speculation government efforts to shore up the financial industry will fail to stem the deepening global recession. The U.K.’s Royal Bank of Scotland Group Plc said it expects to post a loss of as much as 28 billion pounds ($41 billion) for 2008 and the government got ready to raise its stake in the lender.
Oil prices will trade between $30 and $40 a barrel all year, Roubini predicted.
“I see commodities falling overall another 15-20 percent,” Roubini said. “This outlook for commodity prices is beneficial for oil importers, it’s going to imply that economic recovery might occur faster, but from the point of view of oil exporters, this will be very negative.”
Este Roubini anda-me a dar nos nervos. Mas o pior , é que o homem sabe disto pra caraças e pode mesmo ter razão...
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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