
Obrigado pelas respostas pessoal. Fiquei então esclarecido
Bons negócios
André

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Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
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CerealKiler Escreveu:então mas a segurança social joga no casino da Bolsa, o que dirá o shocrattez...
o dinheiro futuro de todos nós anda a servir para o jogo...
andre.p Escreveu:questionei-me se através do short selling nestes momentos de quedas do mercado não se poderia evitar estas perdas?
RiscoCalculado Escreveu:Olá pessoal.
Conheço o forum a pouco tempo e percebo muito pouco de bolsa, por isso questionei-me se através do short selling nestes momentos de quedas do mercado não se poderia evitar estas perdas?
não é (nem deve ser) essa a postura do fundo em questão.
O investimento em bolsa de um fundo como o da SS baseia-se no facto de no longo prazo
a bolsa proporcionar rentabilidades positivas e superiores a investimentos alternativos, por exemplo
divida publica.
Ora, sendo assim, o lado correcto para um fundo desta natureza é o lado longo.
O lado curto (short selling), no longo prazo, gera prejuizos e logo só deve ser levado em consideração
por investidores que utilizam estratégias de curto prazo (ou como forma de cobertura de risco, ou arbitragem).
EDIT: verifiquei que o fundo pode recorrer à utilização de instrumentos derivados, por exemplo opções e warrants.
Sendo assim, a compra de opções de venda ou put warrants out-of-the-money podem ser uma boa opção para limitar as perdas da carteira sacrificando um montante certo, o prémio da opção ou warrant.
Claro que isso tem um preço, diminui a rentabilidade potencial da carteira.
Olá pessoal.
Conheço o forum a pouco tempo e percebo muito pouco de bolsa, por isso questionei-me se através do short selling nestes momentos de quedas do mercado não se poderia evitar estas perdas?
tugatuga111 Escreveu:artista Escreveu:Já alguma vez geriste um fundo de uns largos milhões de euros, ou fazes a mínima ideia do que isso é? acho que não...
Artista, apesar de nunca ter gerido um fundo de milhões mas sim de tostõespergunto se só quem tiver gerido um fundo de milhões tem opinião sobre o assunto...
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Abraço!
civfan Escreveu:-3% em 2008 é um bom resultado... mas sobretudo gostava de saber qual foi o resultados nos outros anos, e que investimento houve, para perceber se hoje ganhos e em que medida compensou estas perdas... isso é que interessa saber...
Pata-Hari Escreveu:tuga, opiniões podem-se ter e o tuga é conhecido por opinar sobre tudo.
artista Escreveu:Já alguma vez geriste um fundo de uns largos milhões de euros, ou fazes a mínima ideia do que isso é? acho que não...
LTCM Escreveu:Consegues-te aperceber, que soas a alguém que não faz a mínima ideia do que está a dizer?
LTCM Escreveu:tugatuga111 Escreveu:Quem lá está deveria ser melhor do que os outros pois devem ter "entrado" por provarem serem bons. Quando achamos bom perder "apenas" 3% é mau sinal quase que a dizer que em tempos de bear market vamos investir na bolsa para perder menos que o indice.
Consegues-te aperceber, que soas a alguém que não faz a mínima ideia do que está a dizer?
A rentabilidade do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) desvalorizou 3,14% entre Janeiro e Setembro, divulgou hoje o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva.
Cristina Oliveira Silva
Em conferência de imprensa, Vieira da Silva adiantou que, a 30 de Setembro, o valor do FEFSS era de 8,257 milhões de euros. O ministro sublinhou que este é um ano excepcional – devido à turbulência dos mercados financeiros – e lembrou que a rendibilidade média dos últimos três anos do FEFSS é de 2,37%, enquanto a dos últimos cinco anos se situa em 3,96%
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), activo destinado a pagar as despesas com as pensões dos portugueses
O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) foi criado pelo Decreto-Lei n.º 259/89, de 14 de Agosto, tendo como objectivo a estabilização dos saldos do regime geral da segurança social.
A Lei n.º 32/2002, de 20 de Dezembro, que aprova as bases do sistema de segurança social, vem consagrar a consignação para o FEFSS de uma parcela entre 2 e 4 pontos percentuais do valor correspondente às quotizações dos trabalhadores por conta de outrem, além dos saldos anuais do subsistema previdencial, receitas resultantes da alienação de património e os ganhos obtidos nas aplicações financeiras, até que o FEFSS assegure a cobertura das despesas previsíveis com pensões por um período mínimo de dois anos.
Dairio de Noticias
19/12/2006
Pedro Ferreira Esteves
A revista britânica Investments & Pensions Europe atribuiu o prémio de melhor fundo de pensões português em 2006 aos Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que se destina a cobrir um eventual défice do sistema público. Esta distinção foi o pretexto para conversar com o presidente do instituto responsável pela gestão deste fundo, Manuel Baganha, para quem "não há complexos" quanto ao trabalho conjunto entre o público e privado na gestão das pensões dos portugueses.
Qual a importância do prémio da Investments & Pensions no contexto da discussão entre a qualidade da gestão pública e privada?
O prémio tem relevância porque vem sublinhar que, tal como na gestão privada, também há boa gestão pública. Sublinha que esta casa é bem gerida e que o facto de ser um instituto público não afecta a qualidade da gestão.
Mas o que o prémio diz é que, em 2006, a gestão pública foi objectivamente melhor que a privada?
Este prémio vem significar que o FEFSS é muito bem gerido e que foi o melhor. Mas isso não significa necessariamente que não haja privados a serem bem geridos, significa que a gestão pública pode ser boa e neste caso foi. Já não é novo, porque o Instituto tem desde há alguns meses um primeiro selo de qualidade em termos de excelência. Somos a segunda entidade pública a ter essa certificação, depois do Instituto da Segurança Social. A outro nível, em termos de gestão específica de fundos de pensões, o prémio vem destacar a qualidade da nossa gestão, da nossa estratégia de investimento.
Acha que a gestão privada tem melhores condições para trabalhar, por estar integrada em grandes grupos financeiros?
Acho que o fundo público e os privados estão em pé de igualdade. Eu sou muito defensor da gestão pública e acredito na sua qualidade. Na comparação entre o público e privado, quando falamos de instituições privadas, estamos a considerar fundos de pensões. O que significa que muitas dessas instituições recorrem a outras áreas dentro do mesmo grupo que fazem essas actividades. Nós recorremos ao research internacional, às várias entidades que prestam esse serviço.
Existe o plano de recorrer à subcontratação de entidades privadas da carteira do fundo. Qual a fatia da carteira que será colocada a concurso?
O assunto está em estudo, ainda não há datas definidas para isso. Nem exactamente como será o processo ou a metodologia utilizada. Apenas para dar exemplo, há casos em que se faz a subcontratação de várias entidades por concurso para gerir em moldes semelhantes à gestão interna, com uma percentagem para obrigações, outra para acções, etc. Há outros casos em que essa subcontratação é mais específica, em que uma entidade gere só obrigações, outra só acções, por exemplo. São duas possibilidades. A questão da subcontratação permite aferir qual é a boa gestão em termos de alguma concorrência na gestão de fundos. Está em estudo o modelo, a avaliação dos candidatos e os incentivos dessa gestão.
O processo estará concluído em 2007?
É um processo para o qual eu não gostaria de dar datas, até porque as decisões serão tomadas ao nível da tutela.
Existe algum modelo internacional que possa servir de exemplo?
Temos andado a estudar vários modelos. Na Irlanda, todo o fundo público tem esse modelo. Em França, grande parte do fundo de reserva também. Nos países nórdicos, igualmente. Há várias hipóteses para essa solução. Não vamos inventar nada. Temos estado a ver o que se faz noutros países, mas ainda não está decidido.
Mas estamos a falar de 10%, 30% ou 50% do fundo?
Isso vai depender do modelo a adoptar. Mas nunca pode ser muito pequeno. Não faz sentido, por exemplo, fazer a subcontratação de um milhão de euros, porque não haveria interessados. Também não será a totalidade do fundo. Terá de ser um número que seja razoável em termos de dimensão. Um montante que faça sentido em termos de diversificação da gestão mas que continue a permitir o controlo. Por exemplo, vamos fazer uma fatia a uma entidade, ou vamos fazer três fatias para três entidades? Isso afecta o montante total dessa fatia.
A subcontratação das funções administrativas foi uma das razões do prémio. Como é que funciona?
O objectivo é gerir o fundo. Ou seja, tomar decisões de investimentos e controlar a execução dessas decisões. Há toda uma série de actividades que não faz sentido sermos nós a fazer, como a custódia de títulos, por exemplo. Para investirmos noutros mercados, recorremos a outras entidades para a transmissão de ordens e research. Nós concentramo-nos nas decisões. Tudo o resto é externo, como o software, registo e controlo das operações, etc. O essencial são os investimentos e, internamente, filtramos toda a informação produzida fora. As actividades de suporte que têm de ser mantidas internamente estão relacionadas com a contabilidade do fundo, do tratamento do pessoal e o apoio aos sistemas de informática.
E essa subcontratação aumentou ou diminuiu as despesas do fundo?
As despesas do fundo têm diminuído, em percentagem da carteira.
Isto mostra que a gestão pública pode trabalhar com a privada?
Pode, sem complexos, sem problemas. O prémio mostra acima de tudo, que a gestão pública pode fazer uma boa gestão com óptimos resultados. Mas não há complexos quanto à gestão privada.
LTCM Escreveu:Flying Turtle Escreveu:a gestão do FEFSS é altamente profissional, com resultados sistematicamente melhores do que os de congéneres privados, nacionais e internacionais;
So true.
Flying Turtle Escreveu:a gestão do FEFSS é altamente profissional, com resultados sistematicamente melhores do que os de congéneres privados, nacionais e internacionais;
tugatuga111 Escreveu:artista Escreveu:Este exemplo serve bem para ilustrar, ou ilucidar, aqueles que pensam que na bolsa "os grandes é que se safam",
Errado Artista!
Não foi isso que escrevi. Disse sim que quem está à frente da gestão desses fundos não sou eu nem tu nem nenhum dos caldeireiros. Quem lá está deveria ser melhor do que os outros pois devem ter "entrado" por provarem serem bons. Quando achamos bom perder "apenas" 3% é mau sinal quase que a dizer que em tempos de bear market vamos investir na bolsa para perder menos que o indice.
Se eu fosse um caloiro na bolsa ainda se podia dar razão à tua frase...mas neste caso não!
Abração!
tugatuga111 Escreveu:Quem lá está deveria ser melhor do que os outros pois devem ter "entrado" por provarem serem bons. Quando achamos bom perder "apenas" 3% é mau sinal quase que a dizer que em tempos de bear market vamos investir na bolsa para perder menos que o indice.
Pata-Hari Escreveu:Açor, ao que consta, havia mesmo depósitos da SS no BPN ,lol. Suspeito até que essa é uma das razões pelas quais havia interesse em salvar o banco.
artista Escreveu:Este exemplo serve bem para ilustrar, ou ilucidar, aqueles que pensam que na bolsa "os grandes é que se safam",