Na secção de Opinião no jornal online e na página de mercados no jornal em papel. Mas para já, online, só está lá a da semana anterior. Presumo que não colocaram online a desta semana por ter caído na véspera de natal...
De qq das formas posso colocar aqui o texto do que saiu no jornal e os respectivos gráficos:
Impasse nos Mercados
Nos últimos meses fui defendendo um posicionamento bastante conservador dado que via na generalidade dos índices e papéis que acompanho uma enorme tabuleta anunciando em letras gordas "Stay Out!". E se digo "Stay Out!" é porque não sou dos maiores apologistas da abertura de "posições curtas" pelos riscos que envolvem, como o recente caso Merckle serve de exemplo paradigmático, ainda que extremo.
Apenas por uma vez e no ido mês de Maio o mercado deu um sinal de inversão - que por sinal falhou redondamente - naquele que terá sido o momento que nos separou de uma mera correcção ao Bull Market de um profundo Bear Market. Desde finais de Novembro o mercado ressaltou, é certo. Contudo o domínio dos Bulls tornar-se-á efectivo quando, em lugar de quebrarmos suportes, passarmos a quebrar resistências. Actualmente o S&P500 - aquele que considero o grande barómetro do mercado - encontra-se junto de uma importante resistência agora bem definida nos 920 pontos. Uma quebra em alta deste valor seria um sinal bastante importante para o mercado deixando o índice com um bom potencial de subida, eventualmente até à zona dos 1150 pontos.
Por enquanto, o aspecto mais significativo é mesmo a queda progressiva da volatilidade com os índices a negociar em curtas gamas de valores, com especial incidência no nosso PSI20, denunciando o momento de impasse nos Mercados.
O Crude Oil continua, à data que escrevo esta actualização, a debater-se com o suporte referido na semana transacta. Nos últimos dias os contratos relativos a Janeiro passaram bem abaixo da fasquia dos 40 dolares. No entanto, nem os contratos para maturidades posteriores nem o Brent responderam a essa quebra. Reitero contudo que o petróleo ainda não deu um sinal de inversão da tendência dos últimos meses.
Nota: as análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.