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Enviado:
17/2/2009 11:24
por Açor3
Crédito à habitação
Bancos duplicam ‘spreads’ para crédito à habitação
Bárbara Barroso
17/02/09 00:05
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Collapse Comunidade
Partilhe: No período de um ano, o ‘spread’ mínimo aplicado pelos cinco maiores bancos nos empréstimos para a casa passou de 0,35% para 0,7%. Para já, a descida da Euribor está a compensar o agravamento dos ‘spreads’.
A instabilidade nos mercados financeiros e as dificuldades de acesso ao financiamento têm levado os bancos a aumentarem os ‘spreads', no crédito à habitação. Só no último ano, em termos médios, o ‘spread' mínimo cobrado pelos cinco grandes duplicou.
JN

Enviado:
17/2/2009 8:50
por Açor3
Bancos nacionais perdem 1.000 euros por segundo na bolsa
A cada segundo que passa os três maiores bancos privados nacionais, cotados em bolsa, perdem 1.071 euros. Por sessão, o valor de mercado destes encolhe em 32 milhões de euros. Desde o arranque de 2009, já perderam mais de mil milhões. Mas BES, BPI e BCP conseguem, no entanto, apresentar um desempenho mais favorável que os seus pares na Europa.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A cada segundo que passa os três maiores bancos privados nacionais, cotados em bolsa, perdem 1.071 euros. Por sessão, o valor de mercado destes encolhe em 32 milhões de euros. Desde o arranque de 2009, já perderam mais de mil milhões. Mas BES, BPI e BCP conseguem, no entanto, apresentar um desempenho mais favorável que os seus pares na Europa.
O índice sectorial do "velho continente" para a banca, o Dow Jones STOXX Banks, afunda 17,85% desde o início do ano. Trata-se de um reflexo das novas perdas associadas a activos tóxicos que fizeram resvalar os resultados e aumentaram os receios dos investidores quanto à possibilidade mais instituições financeiras virem a ser alvo de nacionalizações, parciais ou totais.
Ontem, dia em que surgiram novas estimativas de perdas de milhares de milhões para a banca irlandesa e em que a Alemanha admitiu tomar uma posição maioritária no debilitado Hypo Real Estate, o sector deslizou mais 3,27%, completando uma série de cinco sessões consecutivas de queda.
JN

Enviado:
14/2/2009 17:27
por Açor3
FMI
Reestruturação dos bancos é o principal problema a tratar
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que o principal problema actual é a reestruturação dos bancos e defendeu a criação de uma estrutura que os possa libertar dos seus activos tóxicos.
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Jornal de Negócios com Lusa
O director-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que o principal problema actual é a reestruturação dos bancos e defendeu a criação de uma estrutura que os possa libertar dos seus activos tóxicos.
"O problema a tratar, é realmente o da reestruturação do sector bancário", afirmou Dominique Strauss-Kahn aos jornalistas, à margem da reunião do G7 em Roma.
Questionado sobre o que pensava sobre a criação de uma estrutura ("bad bank") que pudesse absorver os activos tóxicos dos bancos, Strauss-Khan disse ser essa "a solução mais simples entre as várias soluções técnicas".
"Deve explicar-se que é preciso voltar a pôr de pé um sector financeiro que funcione, não certamente para salvar os accionistas (...) mas porque a economia moderna precisa de um sector financeiro que funcione" - acrescentou.
"Isso só poderá voltar a acontecer depois dos balanços bancários estarem limpos", advertiu. "Os bancos que não são viáveis deverão ser tomados por outros ou encerrados", disse ainda.
Lusa

Enviado:
13/2/2009 14:25
por JCS
Empresários de Águeda queixam-se ao ministro da Economia das "práticas terroristas" dos bancos
O presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA), Ricardo Abrantes, acusou hoje o sector bancário de "práticas terroristas" sobre as empresas da região, apelando à intervenção do governo.
Segundo Ricardo Abrantes, "não têm parado de chegar" àquela associação reclamações por parte dos associados porque os bancos estão a criar "imensas dificuldades", pelo que remeteu ao ministro da Economia uma exposição, a que a Lusa teve acesso, em que pede a sua intervenção.
"Apelamos ao ministro da Economia e Inovação para que intervenha urgentemente no mercado bancário e impeça a continuação das práticas 'terroristas' que estão a liquidar inúmeras empresas da região", disse Ricardo Abrantes.
"Além dos bancos não concederem novos financiamentos, colocando em causa o investimento privado, é muito preocupante a retirada do crédito anteriormente concedido às empresas. De um momento para o outro, os bancos estão a exigir a liquidação de contas correntes caucionadas a empresas que nunca tiveram quaisquer problemas bancários", dá conta o presidente daquela estrutura associativa empresarial.
Ricardo Abrantes salienta ainda que os bancos, "que até apresentaram lucros avultados em 2008", estão a aumentar os "spreads" e comissões: "há bancos que cobram spreads de 12 e 15 por cento às micro e pequenas e médias empresas e estas não conseguem sobreviver com estes encargos".
Outra das situações denunciadas pelo presidente da AIA prende-se com a aceitação dos cheques, relatando que as entidades bancárias só estão a pagar cheques sobre valores disponíveis.
"Em nosso entender viola a lei do cheque porque ele é, por si só, um meio de pagamento à vista, e esta prática causa inúmeros problemas porque o cheque é o meio de pagamento mais utilizado em Portugal para pagamento das transacções comerciais", critica.
Entre as reclamações de associados que têm chegado à Associação está também a dificuldade na aprovação do crédito, referindo que "há instituições bancárias que depois de aprovarem operações aos clientes, dão o dito por não dito, e recusam-se a efectivar o financiamento ou demoram semanas ou meses a entregar contratos com a desculpa de atrasos no departamento jurídico".
As linhas de crédito PME Investe, que o governo tem apontado como um dos apoios às pequenas e médias empresas, segundo o responsável da AIA, "estão a ser usadas pelos bancos para reforço de garantias, pelo que uma grande parte do dinheiro não chega efectivamente às empresas, pois destina-se a liquidar contas correntes caucionadas que entretanto o banco denunciou".
Na exposição feita ao ministro da Economia e Inovação, Ricardo Abrantes pede a intervenção do governo no sentido de disciplinar o sector bancário e adverte que "há muitas micro e PME's da região que vivem dias dramáticos e estão a asfixiar pela tesouraria".
2009/02/13 - 12:34
Fonte: Jornal de Negócios
Isto anda bonito anda... Este modo de actuar por parte dos bancos é o caminho para as falências massivas, despedimentos massivos e depressão económica. Elas já estão a acontecer a um ritmo aceleradissimo e à parte disso tenho muitas duvidas que muitas destas medidas que os bancos estão a tomar não sejam ilegais. ...Mas estamos em Portugal é verdade...
JCS

Enviado:
13/2/2009 9:16
por Açor3
Banco do Estado com perdas potenciais de 470 milhões em 2008
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) não é cotada. Mas não escapa ao impacto negativo que a queda das acções em bolsa. Isto porque, à semelhança de várias outras empresas, está fortemente exposta ao sobe e desce dos mercados accionistas, através de várias participações. A desvalorização das posições tem afectado os resultados e vai continuar a prejudicar as contas do banco do Estado.
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Paulo Moutinho
paulomoutinho@negocios.pt
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) não é cotada. Mas não escapa ao impacto negativo que a queda das acções em bolsa. Isto porque, à semelhança de várias outras empresas, está fortemente exposta ao sobe e desce dos mercados accionistas, através de várias participações. A desvalorização das posições tem afectado os resultados e vai continuar a prejudicar as contas do banco do Estado.
No final dos primeiros nove meses a instituição liderada por Faria de Oliveira apresentou lucros de 437,2 milhões de euros, uma quebra de 35,3% face ao período homólogo. E justificou o desempenho: "os efeitos negativos da crise nos mercados financeiros têm vindo a reflectir-se na desvalorização da carteira de títulos e na necessidade do reconhecimento das respectivas perdas, com destaque para as participações no BCP e na Zon".
Jornal Negócios

Enviado:
12/2/2009 12:47
por Merceeiro
Jornalismo português 1% verdade, o resto tangas, aldrabice, calúnias e mentiras.

Enviado:
12/2/2009 11:51
por Pastel
Não se pode generalizar...
Bancos não são todos, sobre os outros não falo, mas onde trabalho há $$ para financiamentos como sempre houve, isso não é o problema, nem nunca se pôs a questão. Venham os clientes!! (que têm andado meio desaparecidos..)
Os critérios de Risco é que estão muito mais rigorosos. Aí sim, nota-se uma forte mudança.
E no penúltimo post, falam em spreads de 6 a 7%??
É verdade que os spreads subiram (o $$ está mais caro, isso é incontornável), mas 6 ou 7%??
Estou a ver que 2009, para mim que sou gestor de conta, vai ser o ano das empresas.
Estranha a maneira como alguns jornalistas distorcem as palavras


Enviado:
12/2/2009 8:55
por Açor3
Bancos estão a apertar tesouraria das empresas
Os bancos negam que as linhas de crédito estejam a ser utilizadas para substituir contas com limite de crédito associado. Mas há empresas a verem contas dessas fechadas, ao mesmo tempo que obtêm crédito ao abrigo das linhas garantidas pelo Estado. No geral, as empresas continuam a queixar-se que o dinheiro não está a ser disponibilizado.
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Alexandra Machado
amachado@negocios.pt
Os bancos negam que as linhas de crédito estejam a ser utilizadas para substituir contas com limite de crédito associado. Mas há empresas a verem contas dessas fechadas, ao mesmo tempo que obtêm crédito ao abrigo das linhas garantidas pelo Estado. No geral, as empresas continuam a queixar-se que o dinheiro não está a ser disponibilizado.
Os bancos têm cancelado muitas contas correntes caucionadas a micro e pequenas e médias empresas que utilizam estes créditos de curto prazo para suprir problemas de fundo de maneio. As contas caucionadas estabelecem um limite de crédito que pode ser levantado em qualquer altura pela empresa, que paga uma taxa pré-estabelecida, a qual é normalmente é renovada de seis em seis meses.
Jornal Negócios

Enviado:
2/2/2009 10:39
por Açor3
Bancos já cobram juros mínimos de 10% às PME
ILÍDIA PINTO
NATACHA CARDOSO-ARQUIVO DN
Crédito. As taxas Euribor estão a cair, mas as pequenas empresas continuam a não ter acesso barato ao crédito. Com o agravamento do risco, os bancos estão já a cobrar 'spreads' de pelo menos seis e sete pontos percentuais. Os empresários alertam para a "situação difícil" face às difículdades de tesouraria
Os bancos estão a agravar os spreads dos empréstimos às empresas e, apesar da forte descida da Euribor, há já PME - as que têm maior risco -a pagar financiamentos na ordem dos 10%. A Associação Empresarial de Portugal (AEP) garante que é confrontada "diariamente com as queixas" dos seus associados que estão a pagar "spreads de 6% e que, por isso, apesar da Euribor ter caído para pouco mais de 2%, acabam a pagar um juro bem acima dos tempos em que as taxas estavam quase nos 5%". Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da associação, sublinha que "a descida da Euribor é mais do que compensada pela subida dos spreads", o que coloca as empresas "numa situação muito difícil" num momento em que se defrontam com "dificuldades de tesouraria por via da redução de cobranças".
O vice-presidente da AEP considera, por isso, fundamental que o Estado "cumpra a promessa de pagar as suas dívidas". Há empresas a queixar-se que esse dinheiro "não está a chegar", e a AEP apela para que, a 15 de Fevereiro, o Governo faça um "ponto de situação sobre os pagamentos efectuados e os montantes ainda em dívida". Quer ainda que seja adiada, para finais de 2010, a exigência de elevação para 8% do rácio de solvabilidade Tier 1 da banca e o fim imediato do Pagamento Especial por Conta (PEC). "É imoral exigir-se o pagamento do PEC em Abril quando se sabe que a maioria delas vai ter lucros reduzidos ou negativos", diz.
Ricardo Salgado, presidente do BES, reconheceu, na apresentação das contas do banco, que as PME portuguesas pagam hoje spreads de 7% nos seus empréstimos, reflectindo o maior custo do funding e a subida do risco. Augusto Morais, presidente da Associação Nacional das PME (ANPME) diz ter conhecimento de empresas a pagar este tipo de taxas, a par do aumento das exigências de garantias - "não só da empresa, mas do empresário a título individual" .
Joaquim Rocha da Cunha, líder da PME Portugal diz não ter conhecimento de uma subida tão grande dos spreads cobrados pelos bancos. No entanto, lembra que "sem dinheiro não há negócios", e, por isso, defende que é tempo de "reinventar Portugal e os mercados financeiros", dando como exemplo as Caixas Económicas Regionais. E explica: "Ao contrário de Espanha, nós não temos nenhum mecanismo de amortecimento, o nosso é o chão. Nós, por cá, estamos a salvar instituições como o BPP, que nunca foi um banco de retalho, em vez de nos preocuparmos em criar instrumentos de apoio à criação de bancos associativos e regionais a exemplo do que existe por essa Europa fora". Para o presidente da PME Portugal, é "de extrema gravidade estarem a ser praticadas taxas de juro dessa ordem [acima dos 9% e 10%] e só pondo fim ao oligopólio bancário se resolve a questão". |
Diário Noticias

Enviado:
29/12/2008 10:13
por Açor3
Bancos cortam crédito e travam dívida ao estrangeiro
RUDOLFO REBÊLO
Sector financeiro. Aumentos dos depósitos a prazo e à ordem e cortes de 3,7 mil milhões de euros nos empréstimos às empresas, nos últimos seis meses, levaram a uma redução da dívida da banca junto dos banqueiros internacionais. Cada português deve 14,2 mil euros aos banqueiros internacionais
Depósitos na banca representam 74% dos empréstimos
Os banqueiros, em particular CGD, BCP, BES e BPI que representam cerca de 50% do mercado, estão a respirar de alívio. Nos últimos meses conseguiram baixar a dívida ao estrangeiro, graças aos aumentos dos depósitos a prazo ou à ordem. Com as poupanças internas a aumentar - desviadas de fundos de investimentos e outras aplicações de risco -, os bancos cortaram 3,7 mil milhões de euros às empresas nos últimos seis meses e estão agora a pedir menos dinheiro emprestado aos banqueiros internacionais.
A dívida bancária à Europa ascendia em Setembro último a 88,7 mil milhões de euros, cerca de 52,8% da riqueza do país (PIB), pouco mais de meio ano de árduo trabalho dos portugueses. Uma quebra significativa, já que até ao mesmo mês de 2007 a dívida representava 54,7% do PIB.
Com a crise nos mercados financeiros - provocado pelo colapso nos empréstimos para compra de casas nos EUA, subprime -, as famílias e empresas portuguesas preferiram refugiar o dinheiro em depósitos bancários, a prazo ou à ordem. Resultado, até Outubro: as poupanças acumuladas nos cofres bancários aumentaram 12% em relação ao mesmo mês de 2007.
Ou seja, a banca viu "cair do céu" mais dinheiro, a juros mais baixos (remunerações dos depósitos) ,sem necessidade de recorrer, ainda mais, ao mercado do dinheiro na Europa. E os resultados estão à vista: no ano passado, as poupanças dos portugueses cobriam 70% dos empréstimos à economia. Já em Outubro deste ano os depósitos representam 74% dos créditos às empresas e famílias.
Para cobrir os 243,2 mil milhões de euros em empréstimos, existiam em depósitos 179,6 mil milhões de euros. É para cobrir este diferencial que a banca se endividou em 88,7 mil milhões de euros fora de fronteiras.
Entre Julho e Setembro deste ano, a dívida da banca ao estrangeiro caiu três mil milhões de euros. Mas para conseguir esta "folga", os banqueiros também tiveram de cortar nos empréstimos às famílias e empresas. Os créditos acumulados aumentaram 8,3% até Outubro, em comparação com o mesmo mês de 2007, mas nos últimos meses estão em forte desaceleração. Pior, para a economia, a nova produção de empréstimos está em queda. Os patrões - do comércio e indústria - queixam-se de que não estão a conseguir dinheiro na banca e os cifrões são a prova de que os empresários e a banca estão de costas voltadas. Nos últimos seis meses - entre Maio e Outubro deste ano - a banca emprestou menos 3,7 mil milhões de euros (2,2% do PIB) às empresas, em comparação com igual período de 2007. Uma queda de 11%, que afectou grandes e pequenas empresas. Só em Outubro último os empréstimos às empresas (novos) regrediram 18% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Também as famílias são alvo do aumento das restrições dos banqueiros ao crédito. Em Outubro, a "produção" de novos empréstimos destinados à habitação caiu 47% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os empréstimos estão agora ao nível de 2003, quando Portugal entrou em recessão e já se sente "cortes" nos empréstimos ao consumo.

Enviado:
24/12/2008 13:05
por acintra
CerealKiler Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Exacto, exacto, exacto, Mike. E os números do malparado confirmam isso. O certo é que continua a haver crédito mas feito com um prémio de risco muito acima do praticado recentemente. Quem estiver disposto a pagar spreads muito elevados e a dar muitas garantias, continua a ter crédito.
não é essa a ideia que tenho,
Será assim a partir do próximo ano, espero...quem merece crédito vai continuar a ter...
Agora nos meses de Novembro e Dezembro tiveram bancos a recusar TUDO, ...mesmo TUDO.
"Nem tanto ao mar, nem tanto á terra".
Sei de créditos concedidos para automoveis, casas, credito ao consumo e de outros recusados.
Há menos sem duvida, mas não parou!
Inclusivé continua, aquela vergonha, o envio de cheques para casa de quem não pediu emprestimo nenhum a dizer que foi aprovado.

Enviado:
24/12/2008 12:25
por CerealKiler
Pata-Hari Escreveu:Exacto, exacto, exacto, Mike. E os números do malparado confirmam isso. O certo é que continua a haver crédito mas feito com um prémio de risco muito acima do praticado recentemente. Quem estiver disposto a pagar spreads muito elevados e a dar muitas garantias, continua a ter crédito.
não é essa a ideia que tenho,
Será assim a partir do próximo ano, espero...quem merece crédito vai continuar a ter...
Agora nos meses de Novembro e Dezembro tiveram bancos a recusar TUDO, ...mesmo TUDO.

Enviado:
24/12/2008 10:46
por Pata-Hari
Exacto, exacto, exacto, Mike. E os números do malparado confirmam isso. O certo é que continua a haver crédito mas feito com um prémio de risco muito acima do praticado recentemente. Quem estiver disposto a pagar spreads muito elevados e a dar muitas garantias, continua a ter crédito.

Enviado:
24/12/2008 10:07
por MikeCorp
Admito que existem sempre projectos e investimentos viáveis, mesmo numa crise como esta, pelo que seria de esperar que esse crédito continuasse a ser concedido. Mas a verdade é que esta crise teve origem também no excesso de crédito concedido, um erro que para mim tanto se imputa aos bancos como a nós, comuns cidadãos. Assim sendo, parece-me normal que os bancos não queiram cair no mesmo erro, embora seja óbvio quais as consequências económicas destas decisões.
Abraço

Enviado:
24/12/2008 9:51
por pedrom
Açor3 Escreveu:Crédito à habitação cai para metade em Outubro
RUDOLFO REBÊLO
Banca. Malparado no consumo aumenta 75% em Outubro
Os novos empréstimos às empresas caíram 18% em relação a 2007
O montante de novos empréstimos à habitação caiu 47% em Outubro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda está já ao nível de 2003, quando Portugal entrou em recessão. E o "malparado" no crédito para compra de casa aumentou 19,5%, com os bancos a reclamarem agora 1,6 mil milhões de euros de prestações em atraso, de acordo com dados ontem divulgados pelo Banco de Portugal.
Nos empréstimos às famílias para consumo, o calote aos banqueiros subiu 75%, totalizando mais de 755 milhões de euros, cerca de 5% do total dos empréstimos ao consumo cedidos pela banca. A verdade é que as famílias - ao mesmo tempo que as estatísticas mostram que o seu "estado de alma" está em baixo - já estão a pedir menos dinheiro à banca. As razões são diversas: a banca está a restringir o crédito e a exigir mais garantias, o peso do endividamento é alto, as taxas de juro são altas. Os empréstimos contratados em Outubro para a compra de bens (duradouros ou consumíveis) caíram 8,4%, em relação ao mesmo mês de 2007.
Também as empresas nacionais - dadas como as mais endividadas de entre as nações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) - estão a falhar com as amortizações (e juros) à banca. Em Outubro, o mal-parado já atingiu os 2,5 mil milhões de euros, 1,5% do PIB e subiu 47% em relação ao ano passado, o que atesta a dificuldade dos empresários em lidar com a banca. Um rácio que impede a acumulação de liquidez na banca e que vai afectar os resultados anuais.
Os empresários e a banca estão cada vez mais de costas voltadas, contrariamente ao divulgado pelas autoridades. Os dados do Banco de Portugal, referentes a Outubro, indicam que os empréstimos às pequenas e grandes empresas estão em queda acentuada, especialmente nestas últimas e, no conjunto, a concessão de novo crédito caiu 18%. Em Outubro, o volume de pequenos créditos concedidos caiu 4,8% em relação ao mesmo mês de 2007. Os grandes empréstimos - acima de um milhão de euros - registaram uma descida de 27% na produção. Dados que, a prazo, podem indiciar uma forte queda do investimento.
Isto em outubro!!! Penso que em novembro e dezembro vai continuar a tendencia.

Enviado:
24/12/2008 9:21
por Açor3
Crédito à habitação cai para metade em Outubro
RUDOLFO REBÊLO
Banca. Malparado no consumo aumenta 75% em Outubro
Os novos empréstimos às empresas caíram 18% em relação a 2007
O montante de novos empréstimos à habitação caiu 47% em Outubro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda está já ao nível de 2003, quando Portugal entrou em recessão. E o "malparado" no crédito para compra de casa aumentou 19,5%, com os bancos a reclamarem agora 1,6 mil milhões de euros de prestações em atraso, de acordo com dados ontem divulgados pelo Banco de Portugal.
Nos empréstimos às famílias para consumo, o calote aos banqueiros subiu 75%, totalizando mais de 755 milhões de euros, cerca de 5% do total dos empréstimos ao consumo cedidos pela banca. A verdade é que as famílias - ao mesmo tempo que as estatísticas mostram que o seu "estado de alma" está em baixo - já estão a pedir menos dinheiro à banca. As razões são diversas: a banca está a restringir o crédito e a exigir mais garantias, o peso do endividamento é alto, as taxas de juro são altas. Os empréstimos contratados em Outubro para a compra de bens (duradouros ou consumíveis) caíram 8,4%, em relação ao mesmo mês de 2007.
Também as empresas nacionais - dadas como as mais endividadas de entre as nações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) - estão a falhar com as amortizações (e juros) à banca. Em Outubro, o mal-parado já atingiu os 2,5 mil milhões de euros, 1,5% do PIB e subiu 47% em relação ao ano passado, o que atesta a dificuldade dos empresários em lidar com a banca. Um rácio que impede a acumulação de liquidez na banca e que vai afectar os resultados anuais.
Os empresários e a banca estão cada vez mais de costas voltadas, contrariamente ao divulgado pelas autoridades. Os dados do Banco de Portugal, referentes a Outubro, indicam que os empréstimos às pequenas e grandes empresas estão em queda acentuada, especialmente nestas últimas e, no conjunto, a concessão de novo crédito caiu 18%. Em Outubro, o volume de pequenos créditos concedidos caiu 4,8% em relação ao mesmo mês de 2007. Os grandes empréstimos - acima de um milhão de euros - registaram uma descida de 27% na produção. Dados que, a prazo, podem indiciar uma forte queda do investimento.

Enviado:
23/12/2008 13:33
por Celsius-reloaded
A garantia dos depósitos vem em 1.º lugar...
Mto grave esta situação...

Enviado:
23/12/2008 13:23
por Açor3
Famílias portuguesas
Crédito malparado atinge novo recorde após aumento de 67 milhões em Outubro (act)
O crédito malparado junto das famílias portuguesas voltou a aumentar em Outubro, a um ritmo superior ao aumento do crédito concedido. O peso do crédito de cobrança duvidosa, que está agora nos 2,931 mil milhões de euros, situa-se em 2,21%.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O crédito malparado junto das famílias portuguesas voltou a aumentar em Outubro, a um ritmo superior ao aumento do crédito concedido. O peso do crédito de cobrança duvidosa, que está agora nos 2,931 mil milhões de euros, situa-se em 2,21%.
De acordo com os dados hoje publicados no Boletim Estatístico do Banco de Portugal, o crédito concedido pelos bancos às famílias portuguesas atingiu 132,5 mil milhões de euros em Outubro, um valor que representa um aumento mensal de 0,2% e de 6% contra Outubro do ano passado.
Deste valor, 2,931 mil milhões de euros são créditos de cobrança duvidosa, o valor mais elevado de sempre. Este montante aumentou 67 milhões de euros face ao mês anterior, ou 2,34%.
Contra o mesmo mês de 2007 os aumentos são bem mais significativos. Em 12 meses o crédito malparado aumentou em 693 milhões de euros, ou 30,97%.
Em Outubro o peso do malparado aumentou para 2,21% do total concedido, contra 2,17% em Setembro deste ano e 1,79% em Outubro de 2007.
Malparado no crédito à habitação continua abaixo de 1,5%
No crédito à habitação o malparado também atingiu um recorde, ao ascender a 1,56 mil milhões de euros. O crescimento face a Setembro foi de 1,7% e contra Outubro de 2007 de 25,3%.
Ainda assim, o peso do crédito de cobrança duvidosa aumentou apenas ligeiramente, continuando abaixo da barreira dos 1,5%.
É que o crédito concedido para compra de casa também aumentou em Outubro, atingindo 104,8 mil milhões de euros. Uma subida de 0,3% face a Setembro e 4,9% contra Outubro do ano passado.
Nesse mês de 2007 o crédito concedido estava abaixo dos 100 mil milhões de euros e o malparado tinha um peso de 1,2%.
Crédito de cobrança duvidosa no consumo dispara 75% e sobe para 5% do total
É no crédito ao consumo que o crédito malparado está a crescer de forma mais intensa, pois são estes créditos que as famílias em dificuldades financeiras deixam primeiro de pagar.
O crédito ao consumo atingiu 15,1 mil milhões de euros (crescimento mensal de 0,2% e homólogo de 21,8%), enquanto o malparado neste segmento atingiu 755 milhões de euros.
O crescimento do crédito de cobrança duvidosa no consumo aumentou 5% face a Setembro deste ano e disparou 75% contra Outubro do ano passado. O peso do malparado neste segmento é agora de 5%, contra 3,5% há um ano.

Enviado:
23/12/2008 13:22
por Açor3
Malparado volta a aumentar
Bancos travam concessão de crédito à empresas
Os empréstimos concedidos às empresas pelas instituições financeiras nacionais aumentaram mais de 11% no último ano, de acordo com os dados de Outubro. Contudo, contra Setembro verificou-se uma forte travagem na concessão de crédito por parte dos bancos. No último ano as cobranças duvidosas dispararam mais de 47%.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
Os empréstimos concedidos às empresas pelas instituições financeiras nacionais aumentaram mais de 11% no último ano, de acordo com os dados de Outubro. Contudo, contra Setembro verificou-se uma forte travagem na concessão de crédito por parte dos bancos. No último ano as cobranças duvidosas dispararam mais de 47%.
Os saldos dos empréstimos concedidos às empresas fixou-se em 110,76 mil milhões de euros, em Outubro, o que corresponde a um acréscimo de 11,19% face a igual período do ano passado. Contudo, se analisados os dados face a Setembro verifica-se que a concessão de crédito manteve um ritmo de crescimento lento (0,6%), de acordo com o Boletim Estatístico de Dezembro divulgado hoje pelo Banco de Portugal.
Uma das polémicas mais recentes está relacionada com a concessão de crédito dos bancos, que alegadamente estão a dificultar o acesso ao dinheiro por parte das empresas. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, chegou mesmo a ameaçar os bancos de retirar as garantias dadas pelo Governo caso as empresas não conseguissem ter acesso a liquidez.
Os números divulgados pelo Banco de Portugal revelam que o acesso ao crédito por parte das empresas foi travado, mas continua a circular dinheiro nestes segmentos.
Mas se a concessão de crédito não parou de crescer, o crédito malparado também não. As empresas estão a demonstrar maiores dificuldades em pagarem os empréstimos.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, as cobranças duvidosas aumentaram 47% entre Outubro de 2007 e o mesmo mês deste ano. No total, as empresas deixaram de pagar 2,5 mil milhões de euros, o que representa mais 7,15% do que em Setembro.
E apesar do crédito também estar a crescer, verifica-se um aumento do peso do crédito malparado. As empresas devem 2,29% do valor total dos empréstimos detidos.

Enviado:
19/12/2008 16:05
por Açor3
Banca continua a travar concessão de crédito
O crescimento dos empréstimos concedidos pelos bancos portugueses voltou a abrandar, em Outubro, essencialmente devido à travagem dos créditos concedidos às famílias, um reflexo da crise financeira.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O crescimento dos empréstimos concedidos pelos bancos portugueses voltou a abrandar, em Outubro, essencialmente devido à travagem dos créditos concedidos às famílias, um reflexo da crise financeira.
Os dados foram hoje divulgados pelo Banco de Portugal, nos Indicadores de Conjuntura e revelam que “em Outubro, persistiu a tendência de desaceleração dos empréstimos concedidos pelos bancos portugueses, em todos os sectores considerados.”
O Banco de Portugal adianta que a taxa de variação anual de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras ao sector não monetário foi de 9,1%, o que corresponde a uma queda de 0,4 pontos percentuais face a Setembro.
“Esta evolução reflectiu essencialmente a desaceleração evidenciada pelos empréstimos concedidos ao sector privado não financeiro (cuja taxa de variação diminuiu de 8,7% em Setembro para 8,3% em Outubro), uma vez que os empréstimos concedidos a instituições financeiras não monetárias registaram uma taxa de variação semelhante à observada no mês anterior (24,2%)”, revela a mesma fonte.
Os empréstimos a particulares cresceram 5,7% face ao mesmo período do ano passado, o que compara com um aumento de 6,3% registado em Setembro. “A desaceleração dos empréstimos a particulares foi observada quer nos empréstimos para aquisição de habitação (de 5,8 para 5,2%), quer nos empréstimos para consumo.
Esta travagem reflecte a crise financeira, que levou os bancos a serem mais reestritivos na concessão de crédito e a aplicar "spreads" mais elevados. Outubro foi um mês ainda marcado pelos juros elevados, uma tendência que se inverteu a partir de Novembro.

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18/12/2008 10:48
por CerealKiler
esse é o geral mesmo, já foi referido noutros tópicos.
Operações acima de 200.000€ e andam a "pastar" a ver se o cliente vai para outro lado.
Desde Banco Invest, Banif (estes nem 5.000€), Bcp, BPI,...etc.

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18/12/2008 10:38
por uly
Um amigo meu que trabalha no BES, no àrea de gestão de clientes (não sei se o termo é este) disse-me, no final de Novembro, que as ordens que tinha era simples: "Até ao final do ano, acabou-se o crédito."
Acho que isto diz tudo.
Caso Concreto: Não há dinheiro nos Bancos

Enviado:
18/12/2008 10:14
por Açor3
Caso concreto
Urbanop: ao balcão já não há crédito
"Temos respostas variadas dos bancos a dizer que não têm dinheiro", aponta Alberto Vieira, o principal sócio da Urbanop, uma empresa do distrito de Braga dedicada a obras públicas. Com 340 colaboradores e um volume de negócios anual superior a 22 milhões de euros, a Urbanop está a recorrer a uma estratégia que, deliberadamente, sacrifica os fornecedores.
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Miguel Prado
Miguelprado@mediafin.pt
"Temos respostas variadas dos bancos a dizer que não têm dinheiro", aponta Alberto Vieira, o principal sócio da Urbanop, uma empresa do distrito de Braga dedicada a obras públicas. Com 340 colaboradores e um volume de negócios anual superior a 22 milhões de euros, a Urbanop está a recorrer a uma estratégia que, deliberadamente, sacrifica os fornecedores.
"Estamos numa época em que não vamos perdendo muito tempo a pedir financiamentos. A gestão da conta de tesouraria vai suprimindo as restrições de crédito", diz Alberto Vieira, detalhando que a solução tem implicado algum atraso no pagamento aos seus fornecedores.
Com isso, reconhece o mesmo responsável, gera-se um efeito de bola de neve na cadeia de negócio da construção. Para a Urbanop, já antes do Verão a obtenção de crédito dos bancos era "difícil" e, nas últimas semanas, tem sido mais complicada. Mais do que a cobrança de taxas de juro mais altas, o que preocupa Alberto Vieira é a demora na resposta aos pedidos de crédito.
Se antes a empresa sabia que para comprar uma máquina de 100 a 200 mil euros o financiamento seria quase imediato, hoje não é bem assim. Ao balcão da agência bancária já não há crédito fácil. "Dá ideia de que há uma diminuição do poder dos comerciais que estão aos balcões", explica o empresário.