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Caldeirão da Bolsa

El fraude de Madoff alcanza ya a varios países europeos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por limpaesgotos » 7/7/2009 11:57

E por cá, a impunidade prevalece! Nem julgamentos, nem prisão, nem dinheiro ... :shock:
Cumprimentos.


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por limpaesgotos » 7/7/2009 11:51

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730

Com 71 anos e condenado a 150 de prisão, já não sairá vivo em liberdade

Madoff contrata consultor para encontrar a melhor prisão

Gestor foi mandado para prisão de segurança máxima
Foi um dos maiores gestores de investimento de Wall Street, protagonizou a maior fraude financeira de todos os tempos e, agora que foi condenado à pena mais pesada da história dos EUA por este tipo de crime, Bernard Madoff revela ter a mania das grandezas até na queda, avança o «Huffington Post».

Madoff condenado a 150 anos de prisão

O gestor, que perpetrou um esquema em pirâmide (chamado esquema Ponzi), causando perdas de 50 mil milhões de dólares (37 mil milhões de euros) em milhares de investidores por todo o mundo, contratou um consultor em prisões, para o ajudar a encontrar a melhor prisão possível. Trata-se de Herb Hoelter, do National Center for Institutions and Alternatives, cuja lista de antigos clientes inclui nomes como o do presidente da Sotheby¿s, Alfred Taubman, e os gestores financeiros Michael Milken e Ivan Boesky.

Madoff, de 71 anos, já não sairá vivo da prisão, depois de ter sido condenado a 150 anos de clausura. Por isso, pretende passar o resto dos seus dias com todo o conforto possível.

O novo prisioneiro com o Nº 1727-054, cumprirá pena numa prisão de segurança mais elevado do que a normalmente atribuída a criminosos de colarinho branco, podendo ser obrigado a conviver com assassinos, terroristas, violadores, traficantes de droga e até líderes de gangs apologistas da supremacia da raça branca, que normalmente odeiam judeus, como é o caso de Madoff.

O tipo de prisão para onde será mandado foi a maior surpresa na sentença de Madoff. Normalmente, um criminoso de colarinho branco, sem antecedentes criminais e que tenha cometido um crime não violento, seria enviado para uma prisão de baixa segurança. Mas até nisso o juiz quis que a condenação fosse exemplar.
Cumprimentos.


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por limpaesgotos » 7/7/2009 11:50

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... get_=blank

Tribunal irrompe em palmas

Madoff condenado a 150 anos de prisão

2009/06/29 16:38Redacção / JFAAAA

Antes de ouvir a sentença, ex-gestor disse que não tem desculpa o que fez
[Actualizada às 18h30]

Bernard L. Madoff, responsável por um esquema de fraude que prejudicou milhares de investidores de Wall Street, foi esta segunda-feira condenado a 150 anos de prisão.

Após o juiz do tribunal distrital de Nova Iorque ter revelado a sentença, considerando os actos do investidor de «extrema maldade», ouviram-se aplausos vindos da sala de tribunal, onde Madoff enfrenta o seu destino.

O homem que tramou a América: recorde o caso

Segundo a Bloomberg, antes da leitura da sentença no tribunal de Manhattan, Madoff afirmou que «não tem desculpa» para que o fez. «Como é possível desculpar a traição de milhares de investidores que confiaram em mim as poupanças de uma vida?»

Vestindo um fato escuro, e inclinado para a frente com as mãos apoiadas na mesa, Bernard Madoff disse que tentou desfazer o que tinha feito: «Quanto mais tentava, mais me enterrava». «Vivo atormentado, sabendo a dor e o sofrimento que causei».

Antes, o ex-gestor ouviu falar algumas das vítimas que ficaram arruinadas financeiramente; muitas tiveram de vender as suas casas e vivem agora de apoios do Estado. «Como pôde alguém fazer-nos isto? Como pode isto ser real? Nós não fizemos nada de errado...», disse Dominic Ambrosino, um polícia reformado, que admitiu ter de vender a casa.

A acusação pediu a pena máxima para o responsável e os advogados de Madoff consideraram que a sentença deveria ficar-se pelos 12 anos.

Um dos advogados de Bernard Madoff disse, após ouvir as declarações das vítimas, que a «vingança não é o objectivo da punição judicial».

Mas o juiz condenou-o à pena máxima, após ter apontado o facto de nem amigos nem a família de Madoff terem escrito ao tribunal lembrando as suas «boas acções» ou a sua personalidade.

Até a mulher de Madoff, Ruth, cuja implicação neste caso nunca ficou provada, emitiu um comunicado na segunda-feira distanciado-se do marido.

«Estou envergonhada. Como toda a gente, sinto-me traída e confusa. O homem que cometeu esta horrível fraude não é o homem que eu conheço há tantos anos». Ruth Madoff não esteve presente na leitura da sentença.
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por charles » 2/7/2009 23:06

Vejam na tvi24 uma reportagem a explicar toda a fraude de Madoff.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Açor3 » 24/3/2009 18:57

André Jordan
Já aconteceu antes

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O espectacular caso Madoff, a maior fraude da história de capitalismo, faz pensar se a lição ficará aprendida ou se daqui a algum tempo um novo génio do mal voltará a explorar as fraquezas do sistema e do ser humano.


O espectacular caso Madoff, a maior fraude da história de capitalismo, faz pensar se a lição ficará aprendida ou se daqui a algum tempo um novo génio do mal voltará a explorar as fraquezas do sistema e do ser humano.

A esperteza de Bernie Madoff foi oferecer segurança e regularidade de rendimentos a um grupo de empresários (e às suas viúvas) bem sucedido e conservador, na sua maioria judaico, dedicado às obras de caridade.

A falha colectiva dos gestores de fundos, dos auditores, das autoridades (in) competentes e dos próprios clientes em desconfiar que era bom demais é, no mínimo, incompreensível.

Nos anos 60 do século passado aconteceu algo parecido com maior fundo de investimentos daquela época, apesar das características específicas serem muito diferentes.

O IOS - Investors Overseas Services foi fundado na Alemanha por um outro Bernie, de apelido Cornfield, um assistente social de Brooklyn (Nova York), que estava a prestar assistência às tropas americanas estacionadas naquele país.

Começou por vender fundos mútuos aos soldados americanos.

Nos anos 60 quase todos os países europeus e da América Latina praticavam o controle de divisas, sendo que a remessa de dinheiro para o estrangeiro era considerada crime. As excepções eram a Alemanha e a Suíça.

Cornfield montou a sua empresa em Genève, organizou e treinou uma equipa de vendedores que distribuiu pela Europa e pela América Latina, e criou o famoso "Fund of "Funds"", que investia o dinheiro dos clientes num conjunto de fundos, principalmente americanos.

O sistema era simples. Os vendedores contactavam as pessoas através de apresentação dos seus clientes e encarregavam-se de tirar o dinheiro em notas do país em questão e leva-lo para Genève.

A ansiedade das pessoas em mandar dinheiro para fora, dinheiro esse que era, em grande parte, proveniente da evasão de impostos, transformou o IOS num enorme sucesso e os vendedores em milionários semelhantes aos executivos dos "hedge funds" e outras fábricas de fortunas.

É fácil perceber que uma proibição das "offshores" vai provocar o mesmo tipo de situação. Matar o mensageiro não resolve.

A completa falta de regulação e controlo fez com que Bernie Cornfield, que levava uma vida hedonística em Genève num castelo tipo "Playboy Mansion", cedesse à tentação de criar fundos de falsos investimentos colocando-os no "Fund of Funds".

Uma denúncia de contrabando de divisas no Brasil levou à prisão dos responsáveis da IOS naquele país e provocou o pânico em todo o mundo, com os clientes clamando o resgate dos seus investimentos.

Dada a grande dimensão do fundo, o grupo Rotschild avançou para assumi-lo, mas recuou. Apareceu então um obscuro financeiro de New Jersey, de nome Robert Vesco, que assumiu o grupo e simplesmente fugiu com o dinheiro em caixa para a Costa Rica, onde esteve algum tempo sob a protecção do presidente daquele país.

Diante da pressão dos Estados Unidos para a sua extradição, refugiou-se na Cuba de Fidel Castro, onde morreu o ano passado.

Alguém se lembra desta história?

JN
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por Açor3 » 21/3/2009 23:37

EUA
O restaurante onde as vítimas de Madoff não pagam
Mafalda Aguilar
21/03/09 16:15


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Durante uma semana as vítimas da burla de Madoff podem comer de graça no restaurante de luxo de Nino Selimaj.
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Como vai ser a vida de Madoff na prisão 12/03/09

Madoff declara-se culpado 12/03/09

Madoff na prisão 12/03/09

Bens de Ruth Madoff confiscados 16/03/09

A fraude Madoff explicada às crianças 18/03/09

Contabilista de Madoff foi preso 18/03/09
As vítimas de Madoff podem nunca recuperar o seu dinheiro, mas um restaurante de luxo em Manhattan está a oferecer-lhes refeições gratuitas durante uma semana.

Desde linguado a 'filet mignon', nada no menu está excluído. Para saborear estas iguarias sem gastar um cêntimo só é preciso provar que foi vítima da fraude do empresário americano Bernard Mafoff, autor do maior esquema 'Ponzi' de sempre em Wall Street.

Nino Selimaj (na foto), o dono do restaurante que está apenas a quatro quarteirões da empresa de Madoff, explica que decidiu oferecer as refeições porque sabe qual é a sensação de perder todo o dinheiro.

"Tudo no menu está disponível para as vítimas do escândalo Madoff, porque eu tenho compaixão por essas pessoas", disse Selimaj, citado pela CNN.

"Eu estive numa situação parecida em 2000. Perdi todo o meu dinheiro na bolsa. Ficar sem as poupanças de uma vida não é fácil", sublinhou.

Escândalo rebentou há três meses

O esquema fraudulento montado por Madoff veio a público há três meses e estima-se que terá feito três milhões de vítimas em todo o mundo, incluindo Portugal, onde a previsão das perdas é de 100 milhões de euros.

Na semana passada, o antigo presidente do Nasdaq confessou a autoria do maior esquema 'Ponzi' de sempre nos Estados Unidos, que começou há quase vinte anos. No total, a burla de Madoff deve ascender a 65 mil milhões de dólares.

A leitura da sentença está marcada para 16 de Junho e a pena pode ir até 150 anos de prisão.





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por Açor3 » 20/3/2009 10:19

FRAUDE/MADOFF
Apresentadas duas queixas contra o UBS
20 | 03 | 2009 09.05H
Duas queixas foram quinta-feira formalmente apresentadas no Luxemburgo por investidores contra o banco suíço UBS, no âmbito do caso Madoff, acusando-o de não ter cumprido a sua obrigação de preservação de bens e de controlo sobre activos.
Destak/Lusa | destak@destak.pt

A primeira queixa foi apresentada pela advogada Isabelle Wekstein do gabinete de advogados Wan, que representa as sociedades de gestão e vítimas do gestor norte-americano Bernard Madoff.

A queixa é apresentada contra filial do UBS no Luxemburgo e contra a Ernst & Young, a auditora da Luxalpha.

A Luxalpha é um fundo de direito luxemburguês que investiu em empresas do grupo Madoff através do UBS Luxemburgo e os seus activos ascendem a 1.324 milhões de dólares.

Os investidores acusam o UBS Luxemburgo de não ter cumprido a sua obrigação de preservação de bens e controle dos activos e operações, estando apenas interessado em receber as comissões.

Segundo Isabelle Wekstein, a audiência está marcada para 24 de Abril, onde será exigida a "restituição das somas perdidas, assim como indemnizações e juros", afirmando ainda que esta queixa será a primeira de uma longa série.

Por sua vez, o escritório de advogados francês Orrick Rambaurd Martel e o luxemburguês Thewes & Reuter apresentou mais uma queixa em tribunal contra o UBS e contra o conselho de administração da Luxalpha, onde estão incluídos o presidente e três membros da administração.

Segundo o relatório anual de auditoria à Luxalpha, o banco UBS recebeu 66,6 milhões em comissões após a criação da Luxalpha, em 2004.

A 30 de Junho de 2008, o relatório semestral indicava que 96 por cento da carteira de acções do fundo era compostos por títulos do tesouro norte-americano, quando na verdade não detinha qualquer título.
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por Açor3 » 18/3/2009 16:43

Contabilista de Madoff acusado de fraude financeira
Os Estados Unidos já avançaram com a primeira acusação contra um cúmplice de Bernard Madoff na concretização da maior fraude financeira de sempre. David Friehling entregou-se hoje no Tribunal Federal de Manhattan.

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Maria João Soares
mjsoares@negocios.pt


Os Estados Unidos já avançaram com a primeira acusação contra um cúmplice de Bernard Madoff na concretização da maior fraude financeira de sempre. David Friehling entregou-se hoje no Tribunal Federal de Manhattan.

David Friehling é acusado de fraude financeira em cumplicidade com Madoff na elaboração de esquema Ponzi de 65 mil milhões de dólares.

Madoff assumiu as culpas na elaboração daquela que é considerada a maior fraude financeira de sempre tendo recebido uma pena de prisão de 150 anos.


JN
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por Açor3 » 17/3/2009 17:45

Vítimas de Madoff e Stanford podem deduzir prejuízos
Os investidores que perderam dinheiro com os esquemas de Bernard Madoff e R. Allen Stanford vão poder deduzir os seus prejuízos nas respectivas declarações fiscais, anunciou o Internal Revenue Service (IRS).

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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt


Os investidores que perderam dinheiro com os esquemas de Bernard Madoff e R. Allen Stanford vão poder deduzir os seus prejuízos nas respectivas declarações fiscais, anunciou o Internal Revenue Service (IRS).

O director do IRS, Douglas Shulman, disse ao Comité de Finanças do Senado norte-americano que ainda esta tarde a agência vai revelar mais detalhes sobre a forma como os clientes podem fazer as deduções dos seus prejuízos.

A agência classifica estas perdas como perdas por roubo e não como perdas de capital, o que permite à maioria das vítimas ter deduções maiores. As vítimas poderão reclamar não só os montantes originalmente investidos, mas também os rendimentos fictícios.

Na passada quinta-feira, Bernand Madoff declarou-se culpado pelo maior esquema de Ponzi da história, assumindo ter enganando milhares de pessoas. Madoff assumiu a culpa de 11 crimes, entre os quais fraude, branqueamento de capitais, perjúrio e falso testemunho.

O banqueiro texano R. Allen Stanford, acusado pelas autoridades reguladoras norte-americanas de uma fraude com investidores no valor de oito mil milhões de dólares, invocou o seu direito contra a auto-incriminação, nos termos da Constituição dos Estados Unidos, e afirmou que não testemunhará no processo contra si próprio.

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por Açor3 » 16/3/2009 19:00

segunda-feira, 16 de Março de 2009 | 16:38 Imprimir Enviar por Email

Bens da mulher de Bernard Madoff confiscados


As autoridades dos EUA vão confiscar bens do financeiro Bernard Madoff, preso e a ser julgado por fraude, incluindo bens em nome da sua mulher Ruth Madoff, indica um documento divulgado hoje pelo Ministério Público.
O documento enumera 18 tipos de bens mobiliários e imobiliários - incluindo acções, iates e propriedades em Nova Iorque, Flórida e Cap d´Antibes, no sul de França - que serão confiscados, mesmo estando registados apenas em nome de Ruth Madoff, que não está directamente implicada no caso da fraude Madoff, considerada uma das maiores da história financeira norte-americana.

Na lista de bens a confiscar está também uma conta bancária, aberta em nome de Ruth Madoff, onde estão depositados "pelo menos 45 milhões de dólares em obrigações" emitidas por entidades públicas, refere também o documento.

Bernard Madoff, responsável por uma fraude financeira do tipo pirâmide, calculada em cerca de 50 mil milhões de dólares, declarou-se culpado de 11 acusações, incluindo fraude, branqueamento de dinheiro e roubo, tendo o juiz do tribunal de Nova Iorque que está a julgar o financeiro decretado a sua detenção imediata enquanto aguarda leitura de sentença marcada para 16 de Junho.

O Ministério Público dos EUA pede 150 anos de prisão para o antigo ídolo das finanças e ex-presidente da NASDAQ, a bolsa das empresas de alta tecnologia.

Diário Digital / Lusa
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por Açor3 » 16/3/2009 18:55

Fraude
Bens de Ruth Madoff confiscados
Cristina Barreto
16/03/09 16:41


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Bernard Madoff declarou-se culpado a 12 de Março da mega-fraude de 65 mil milhões.
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Como vai ser a vida de Madoff na prisão 12/03/09

Madoff declara-se culpado 12/03/09

Madoff na prisão 12/03/09
O Governo dos EUA vai confiscar bens de Bernand Madoff e da sua mulher Ruth Madoff de um valor superior a 100 milhões de dólares.

Um documento emitido ontem pela autoridades norte-americanas enumera 18 tipos de bens mobiliários e imobiliários que serão confiscados, incluindo dinheiro, acções, obrigações, automóveis, barcos e objectos de arte.

Os bens em questão encontram-se em nome de Rute Madoff, mulher do antigo presidente do Nasdaq que não é acusada de qualquer crime.

O empresário Bernard Madoff confessou na semana passada ter levado a cabo o maior esquema 'Ponzi' de sempre nos Estados Unidos. O empresário enfrenta agora uma pena que pode ir até 150 anos de prisão.

A fraude Madoff foi calculada inicialmente em 50 mil milhões de dólares, mas as últimas estimativas das autoridades norte-americanas apontam para um total de 65 mil milhões.

Bernard Madoff declarou-se culpado de 11 acusações, incluindo fraude, branqueamento de dinheiro e roubo, tendo o juiz do tribunal de Nova Iorque que está julgar o financeiro decretado a sua detenção imediata enquanto aguarda leitura de sentença marcada para 16 de Junho.



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por Açor3 » 15/3/2009 9:27

Advogados de Madoff interpõem recurso para evitar cadeia
Pretende-se anular fiança de 10 milhões

Por: Redacção /RPV | 13-03-2009 20: 33
Vote 12345Resultado 12345 votos1 comentário Os advogados do financeiro Bernard Madoff interpuseram esta sexta-feira um recurso visando a anulação da fiança de 10 milhões de dólares exigida pelo juiz que decidiu pela sua detenção enquanto aguarda sentença, que deverá ser proferida em 16 de Junho, escreve a Lusa.

Madoff, 70 anos, declarou-se quinta-feira culpado de 11 acusações no âmbito de uma gigantesca fraude financeira de cerca de 50 mil milhões de dólares e o juiz determinou a sua detenção imediata.

O caso Madoff é considerado pelos analistas económicos como o mais grave de sempre na história do sistema financeiro dos Estados Unidos.

O procurador Marc Litt, rejeitando qualquer clemência e possibilidade de negociação, indicou que ia pedir 150 anos de prisão para o antigo ídolo das finanças e ex-presidente da Nasdaq, a bolsa das empresas de alta tecnologia.
TVI24
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por Açor3 » 13/3/2009 9:17

Madoff "arrependido" não evita ordem de prisão


Tribunal. Declaração de culpa evita julgamento com júri
Um juiz de Nova Iorque decretou ontem a prisão imediata do financeiro norte-americano Bernard Madoff, depois de este se declarar culpado dos crimes de fraude e de branqueamento de dinheiro e roubo e se ter afirmado "profundamente arrependido e envergonhado".

De acordo com a estação televisiva CNBC, o juiz Denny Chin estabeleceu que Madoff não ficará mais em prisão domiciliária, regime a que esteve sujeito nos últimos três meses, e estabeleceu que o ex-presidente do Nasdaq deverá aguardar na prisão a leitura da sentença, prevista para 16 de Junho.

Durante cerca de hora e meia de audiência, na qual também participaram algumas das vítimas da gigantesca fraude financeira organizada pelo norte-americano de cerca de 50 mil milhões de dólares, Madoff disse lamentar o que fez e tentou ilibar de responsabilidades os seus parentes. Explicou ainda que acreditou que conseguiria resolver a situação.

"Senhor Madoff, diga-nos o que fez", perguntou o juiz Denny Chin, após o financeiro se ter declarado culpado de 11 acusações.

"Não sou capaz de expressar o quanto lamento o que fiz", disse o investidor - citado pela agência EFE - nas suas primeiras declarações públicas sobre a responsabilidade na trama que, segundo o próprio, começou no início dos anos 90 em resposta a um momento de recessão, quando muitos investidores lhe pediram assessoria. "Pensei que isso acabaria rapidamente e que conseguiria sair" da situação, "assim como os clientes", afirmou, mas "isso revelou-se difícil e depois impossível".

"Estou profundamente arrependido e envergonhado", afirmou Madoff, defendendo que a intenção era manter a falsa estrutura financeira durante um tempo e depois desmontá-la. No entanto, "progressivamente, fui assumindo mais riscos", admitiu, e acabou por passar quase 20 anos a captar cada vez mais e mais fundos para pagar os juros que se comprometia a obter de supostos investimentos nas bolsas de valores.

"Este dia tinha de chegar, estou aqui para aceitar a responsabilidade pelos meus crimes", reconheceu Madoff, que chegou ao tribunal três horas antes da hora prevista e de colete à prova de bala. O procurador Marc Litt rejeita qualquer clemência e possibilidade de negociação, e indicou já que vai pedir 150 anos de prisão.

Declarar-se culpado evita o julgamento perante um júri, refere a Lusa. O juiz autorizou as presumíveis vítimas de Madoff a testemunharem, em condições muito rigorosas.

O "esquema em pirâmide" de Madoff, detido em Dezembro, lesou muitos reformados da Florida, mas também nomes conhecidos como os actores Kevin Bacon e Kyra Sedgwick e o prémio Nobel da Paz Elie Wiesel. Calcula-se que sejam três milhões as vítimas em todo o mundo.|

DN
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por MozHawk » 12/3/2009 23:00

A confissão de Madoff.

Um abraço,
MozHawk
Anexos
20090315madoffall.pdf
(326.78 KiB) Transferido 182 Vezes
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por Açor3 » 12/3/2009 16:10

Madoff declara-se culpado
Bernand Madoff afirmou perante o juiz na audiência que está agora a decorrer que se assume como culpado de ter dirigido o maior esquema de Ponzi da história, assumindo ter enganando milhares de pessoas.

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Lara Rosa
lararosa@negocios.pt


Bernand Madoff afirmou perante o juiz na audiência que está agora a decorrer que se assume como culpado de ter dirigido o maior esquema de Ponzi da história, assumindo ter enganando milhares de pessoas.

Madoff está agora numa audiência com o juiz Denny Chin em Manhattan, tendo-se declarado culpado das 11 acusações que lhe foram feitas, segundo a Bloomberg.

O juiz vai agora ouvir os argumentos para decidir se Madoff deverá ser imediatamente preso enquanto aguarda a sentença. O investidor tem estado em prisão domiciliária depois de ter pago 10 milhões de dólares de fiança.

Apesar de se ter declarado culpado, o juiz vai ter de informar o ex-presidente da plataforma tecnológica da bolsa de Nova Iorque dos seus direitos e de seguida questioná-lo sobre os detalhes dos seus crimes.

Madoff declarou-se assim culpado de 11 crimes, entre os quais fraude, branqueamento de capitais, perjúrio e falso testemunho, segundo adiantaram os seus advogados, após uma reunião no Tribunal de Manhattan.

O investidor poderá assim enfrentar uma pena máxima de 150 anos de prisão, bem como o pagamento de multas.
JN
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por Açor3 » 11/3/2009 8:52

quarta-feira, 11 de Março de 2009 | 07:06 Imprimir Enviar por Email

Madoff assume culpa em 11 crimes, arrisca 150 anos de prisão


O gestor norte-americano Bernard Madoff irá declarar-se quinta-feira culpado de fraude bolsista, perjúrio e outros crimes, sabendo que poderá enfrentar até 150 anos de cadeia pela autoria de uma das maiores fraudes da história.


A revelação surgiu através do seu advogado, Ira Sorkin, que afirmou hoje (terça-feira) ao tribunal que Bernard Madoff irá declarar-se culpado sem fazer qualquer acordo com a justiça, após o Ministério Público revelar um documento onde acusa o gestor de 11 crimes.


O antigo presidente da Bolsa de Valores Nasdaq encontra-se sob prisão domiciliária na sua mansão em Manhattan, avaliada em sete milhões de dólares, desde que foi detido em Dezembro, após as autoridades afirmarem que Madoff confessou à família ter montado uma fraude na ordem dos 50 mil milhões de dólares.


Em documentos entregues hoje ao tribunal, a acusação elevou o montante da alegada fraude cometida para 64,8 mil milhões de dólares.


As autoridades que estão a rever as finanças da sociedade
Lusa
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por Açor3 » 3/3/2009 13:37

Fortuna de Ruth Madoff "sem ligação" a fraude do marido


03/03/2009


Ruth Madoff garante que o apartamento que detém em Manhattan, os 45 milhões de dólares (35,7 milhões de euros) que possui em obrigações bem como os 17 milhões de dólares (13,5 milhões de euros) em dinheiro não têm ligação com a alegada fraude em esquema de Ponzi efectuada pelo seu marido.

O juiz Louis Stanton que está a conduzir o processo movido contra Bernard Madoff pela Securities and Exchange Commission (SEC), efectuou ontem uma alteração os termos do congelamento de activos na posse de Madoff.

Em causa está a reivindicação de Ruth Madoff de que alguns dos seus activos não têm ligação com os do seu marido.

O juiz adiantou, em comunicado, que os advogados de Madoff alegam que apenas Ruth Madoff tem direito a um apartamento em Manhattan, cerca de 35,7 milhões de euros em obrigações municipais e depósitos no Cohmad Securites e perto de 13,5 milhões de euros em dinheiro noutra conta. Ruth garante que estes activos “não têm ligação” com a alegada fraude de Madoff.




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por Açor3 » 22/2/2009 11:05

Declínio dos mercados tramou Allen Stanford


MÁRCIO ALVES CANDOSO
Fraude. Bancarrota põe em causa projecto imobiliário e turístico de milhões

Há pelo menos dois anos que as autoridades estavam atentas

Depois de vários dias de buscas, Allen Stanford foi ontem encontrado pelas autoridades federais, em Washington, onde alegadamente estava escondido em casa de um familiar da namorada. Há pelo menos dois anos que as autoridades de mercado dos EUA estavam atentas aos negócios do milionário, que na semana passada foi acusado de fraude financeira e fiscal no valor de mais de 9000 milhões de dólares. Segundo a edição on line do The Washington Post, a SEC (autoridade bolsista) tinha mesmo pedido apoio ao FBI, que chegou a enviar agentes seus a Antigua, a ilha das Caraíbas onde Stanford tinha o seu quartel-general.

Mas foi só nos últimos meses, com o declínio dos mercados accionista e imobiliário - nos quais se acredita que Stanford tenha investido 80% do dinheiro que lhe era entregue pelos clientes - que as suspeitas se transformaram em algo mais. A oportunidade surgiu quando muitos depositantes começaram a querer resgatar os seus certificados, o que lhes estava a ser dificultado. Uma queixa de dois funcionários do Stanford International Bank (SIB) terá sido igualmente uma preciosa ajuda.

Estima-se que haja cerca de 50 mil pessoas altamente lesadas pelo esquema fraudulento de Allen Stanford e seus lugares-tenentes. Ontem, o advogado que foi nomeado para gerir a massa falida dos negócios de Stanford, anunciou que todos os levantamentos estavam cancelados. Por sua vez, as autoridades da Venezuela e de Antígua já mandaram fechar as agências do SIB. Só na Venezuela estima-se que a filial local do SIB tenha recebido depósitos de 2300 a 3000 milhões de dólares.

Especialistas em falências contactados pela Associated Press avisavam ontem que, em casos como o presente, conseguir reaver 25% daquilo que se investiu é considerado muito razoável.

Allen Stanford tem a nacionalidade de Antigua, país que lhe concedeu o título de Sir. A influência do magnata no pequeno arquipélago das Antilhas - que mantém como Chefe de Estado a rainha Isabel II de Inglaterra - tem oscilado entre altos e baixos, ao longo dos anos, conforme a cor política dos governos. Os seus amigos do Partido Trabalhista, actualmente na oposição, são dados como certos no poder após as eleições agendadas para o próximo dia 12 de Março.

Este poderia ser um passo importante para o desbloqueamento de um projecto imobiliário e turístico avaliado em 1000 milhões de dólares, que, segundo a Reuters, Stanford preparava para a paradisíaca ilhota de Guiana, ao norte de Antígua. Mal visto pelo actual Governo, Stanford tinha o projecto embargado há anos. Mas agora precisará de bem mais do que simpatia política para poder prossegui-lo.


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por Açor3 » 17/2/2009 17:16

Alguns portugueses vítimas de Madoof podem não receber dinheiro de volta


17/02/2009


Alguns dos lesados em Portugal pela fraude de Bernard Madoff podem nunca chegar a receber o dinheiro que investiram, com eventuais processos judiciais a arrastarem-se anos, alertou hoje Luis Nobre Guedes, o advogado que representa os clientes portugueses.

"Há algumas pessoas que podem não recuperar o seu dinheiro. O que tentamos agora é conseguir recuperar o máximo possível. Não nos podemos esquecer que entre as vítimas há pessoas que tinham investidas todas as suas poupanças", sublinhou Nobre Guedes.

O escritório de Luis Nobre Guedes integra o grupo de 35 firmas de advogados de 22 países que hoje assinaram uma Aliança Global para procurar sinergias e formas de colaboração em eventuais processos associados à fraude.

Em declarações aos jornalistas em Madrid, Nobre Guedes referiu que o número total de vítimas e o valor dos fundos em causa ainda está a ser determinado, explicando que o perfil dos afectados vai de grandes instituições - como o Santander Totta e o Banco Espírito Santo - a clientes particulares.

"O valor global [em Portugal] que se tem referido ronda os 100 milhões de euros", disse, recordando que em todo o mundo pode haver três milhões de pessoas afectadas.

Admitindo que ainda estão a ser estudados os tipos de processos que podem vir a ser iniciados, Nobres Guedes relembrou que a fraude de Madoff envolve "uma cadeia de responsabilidade" que integra tanto instituições financeiras, como auditores, empresas de notação financeira ou reguladores.

Questionado sobre se os reguladores poderiam ser alvos de processos, por não terem protegido adequadamente os clientes vítimas da fraude de Madoff, o advogado português explicou que a estratégia terá que ser vista caso a caso.

Em Portugal, considerou Nobre Guedes, os reguladores "têm agido muito abertamente" disponibilizando toda a informação possível, lidando com a situação "de uma forma digna e exemplar".

"Há um a cadeia de responsabilidade que tem que ser claramente apurada. E temos que perceber, afinal, quem foi responsável pelo quê", disse.

Nobre Guedes antecipa que nos próximos três a quatro meses esteja definida a estratégia e acções a tomar em nome dos clientes afectados.




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por Açor3 » 17/2/2009 12:16

Santander reforça reembolsos a clientes lesados na fraude de Madoff


17/02/2009


O Santander reforçou a forma de compensação dos seus clientes que foram afectados pela fraude financeira cometida por Bernanrd L. Madoff, segundo o Wall Street Journal.

Cintando vários clientes não identificados, o diário norte-americano avança que o Santander já contactou clientes da área da banca privada (“private banking”) no sentido de aumentar a sua proposta inicia de reembolso das perdas sofridas, a qual pressupunha a devolução do valor original dos seus investimentos sob a forma de acções preferenciais com um juro anual adicional de 2%.

A instituição está agora a oferecer a alguns clientes a possibilidade de usares as acções preferenciais como colateral de um empréstimos com um juro anual de 3%. Esse empréstimo pode ser resgatado directamente pelos clientes em dinheiro ou pode ser reinvestido em obrigações com um cupão de 6%.

O empréstimo representa cerca de 85% do património inicial dos clientes do Santander que foi investido em produtos geridos pela sociedade de Madoff.




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por Açor3 » 17/2/2009 8:47

Exposição dos seguros nacionais a Madoff é "inexpressiva"
As seguradoras a actuar em Portugal e os fundos de pensões investiram em produtos comercializados pela sociedade de Bernard Madoff. O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) garante que a exposição atinge um número reduzido de empresas de seguros e o valor é "inexpressivo". A acção de supervisão levada a cabo conclui que o montante envolvido situa-se entre 40 e 50 milhões de euros.

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André Veríssimo
averissimo@negocios.pt


As seguradoras a actuar em Portugal e os fundos de pensões investiram em produtos comercializados pela sociedade de Bernard Madoff. O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) garante que a exposição atinge um número reduzido de empresas de seguros e o valor é "inexpressivo". A acção de supervisão levada a cabo conclui que o montante envolvido situa-se entre 40 e 50 milhões de euros.

"A exposição directa e indirecta das empresas de seguros e fundos de pensões a activos geridos pela Madoff Investment Securities assume um valor entre os 40 e os 50 milhões de euros, num total de activos sob gestão que ronda os 68 mil milhões de euros", afirmou fonte oficial do ISP ao Negócios. Ou seja, 0,07% do montante global da carteira de investimentos das seguradoras e fundos.

JN
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por Pata-Hari » 16/2/2009 21:51

SIm,é. E é relevante dado que os clientes eram em grande parte dessa comunidade.
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Uma pergunta (embora nao muito relevante)...

por bboniek33 » 16/2/2009 21:20

Madoff: ee um apelido de origem judaica ?
:?
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por Açor3 » 16/2/2009 21:18

segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009 | 19:36 Imprimir Enviar por Email

Madoff: Advogados de 20 países estudam defesa de lesados


Advogados de 40 sociedades de 20 países reúnem-se terça-feira, em Madrid, para delinear uma estratégia comum de defesa dos milhões de afectados pela fraude Madoff, incluindo alguns portugueses, adiantou á agência Lusa a firma espanhola Cremades e Calvo-Sotelo.


Entre os investidores particulares que já procuraram o apoio deste escritório de advogados «há alguns portugueses» e de estes «alguns clientes do Santander e do Banco Espírito Santo», disse hoje à agência Lusa Miguel Larios, da firma espanhola, que promove a reunião.


«Os bancos em si são também vítimas, também eles perderam muitos investimentos (...) o nosso objectivo não é entrar em batalhas legais com os bancos e sociedades gestoras de investimentos, mas sim dar os melhores conselhos legais», garante o sócio da Cremades e Calvo-Sotelo.


«Um dos objectivos da reunião de terça-feira é precisamente promover, nos casos que caiba, a promoção de acordos extrajudiciais entre os afectados e as instituições financeiras», sublinhou Miguel Larios nas declarações á agência Lusa.



Lusa
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por DC89 » 16/2/2009 13:53

Não é brincadeira nenhuma este tema, quantas pessoas ja se suicidaram por causa de este homem, se isso lhe pode chamar...

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Nova Iorque é a cidade onde se concentra o maior número de vítimas da fraude Madoff. Veja aqui o mapa das vítimas da maior fraude financeira de sempre nos Estados Unidos.

No mapa poderá constatar que é nas cidades de Nova Iorque e Massachusets que se econtra a maior parte das vítimas do esquema montado por Bernard Madoff.

No entanto, há investidores lesados por todo o território norte-americano. Florida e Califórnia também estão entre os estados mais afectados pela fraude Madoff, que poderá chegar a 50 mil milhões de dólares.

Entre os lesados estão o actor John Malkovich, o cineasta Steven Spielberg e o jogador de basebol do 'Hall of Fame' Sandy Koufax.
Anexos
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