CALDEIRÃO DE BOLSA

niceboy Escreveu:https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/taxa-florestal-ameaca-competitividade-do-setor

https://www.publico.pt/2020/02/07/econo ... se-1902980

Obrigado por relembrar a miopia de quem nos governa .

A floresta é parte da segurança nacional a ocupação do espaço é necessária alem de poder fixar milhares de trabalhadores no interior .

Um país que despreza opouco que tem mar e floresta merece ser pobre .

Executivo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros um diploma que cria o programa "Emparcelar para Ordenar",
“Governo cria empréstimos bonificados para incentivar emparcelamento de terras.
Mentalidade estatizante a funcionar quando o caminho, devia ser colocar os portugueses a investir , o governo não devia ter medo de fazer de cada português um investidor .

Ainda não é desta que a floresta tem o que necessita , 2 exemplos a Alemenha terá 10 milhões hectares dá trabalho a mais de 600 mil trabalhadores
França 17 milhões de hectares mais de 400 mil nela trabalham .

É o capitalismo que salva floresta o estado deve facilitar onde conta ,há milhões e milhões de proprietário de floresta mas sobre a forma de unidades de participação em GFI nestes 2 países ,são investimentos a muito longo prazo com isenções passam de país para filhos .

https://www.france-valley.com/gfi-franc ... atrimoine/

Obs:

JoJay Escreveu:Se alguém tiver informações sobre 2 fundos florestais que me disseram que foram ou vão ser lançados em Portugal. Um chama-se Floresta Atlântica e o outro chama-se Natural Assets.

Agradeço qualquer informação que possam ter sobre estes

Vê se isto ajuda, basta procurar na net:

http://www.floresta-atlantica.pt/20/apresentacao.htm

Natural Assets - gerido pela Interfundos do Millennium BCP

(também encontras info na CMVM)

Boa sorte!

Se alguém tiver informações sobre 2 fundos florestais que me disseram que foram ou vão ser lançados em Portugal. Um chama-se Floresta Atlântica e o outro chama-se Natural Assets.

Agradeço qualquer informação que possam ter sobre estes

Leiam bem as condições e chamo atenção para tal e qual aquilo que a Senhora Pata-Hari tem avisado sobre os depósitos a prazo na relação risco/lucro também se aplica nestes fundos. Digo isto pois me lembro de ler sobre várias suspeitas sobre um fundo florestal espanhol que queria ou exerce actividade em Portugal a anunciar lucros fabulosos em que dificilmente obetria da matéria-prima mas sim da entrada continua de novos subscritores, tipo afinsa. Muito dificilmente o lucro anunciado pode ser maior que a margem de lucro de venda do produto bruto!

Já não há confiança nos dias de hoje!

Elias Escreveu:

Jiboia Cega Escreveu:Acontece que a floresta em Portugal está sujeita a um flagelo muito difícil de combater que são os incêndios, na sua maioria de origem criminosa.

É um facto. Mas isso acontece principalmente porque o país foi povoado com árvores de origem alóctone, nomeadamente os pinheiros, que têm uma resistência ao fogo muito menor que as árvores autóctones (quercíneas e afins). Não é por acaso que os grandes incêndios se dão sobretudo em pinhais (que são autênticos depósitos de combustíveis) e em matagais (que aparecem em solos degradados - estes solos foram primeiramente desflorestados do seu coberto original, depois sobre-explorados para agricultura e por fim abandonados.

Ou seja, a quantidade e a dimensão dos incêndios que temos é em parte uma consequência do mau uso dos solos que já vem desde há mais de 100 anos.

É verdade, a denominada Zona do Pinhal era há 100 anos formada maioritariamente por sobreiros, castanheiros e carvalhos.

Só que alguém "descobriu a pólvora" nessa altura e começou a surgir o pinhal.

Eu daria uma olhadela a empresas finlandesas da area do papel. Há algumas que neste momento têm yields obrigacionistas incriveis.

A questão é: faz sentido investir em activos florestais na actual conjuntura?
Serão estes activos um bom refúgio para o que aí vem?

Eu tenho a opinião que, olhando para a longa experiência dos americanos ser este um activo com muito potencial nos países europeus onde existe menor tradição no investimento de institucionais (fundos, private equities, etc) em floresta, e por isso existem ainda ineficiências por explorar...Em Portugal pode haver um bom "investment case" tendo em conta o facto de sermos um país com muita área florestal em comparação com outras geografias da Europa. Incêndio? Para isso existem os seguros. A Portucel tem o risco de incêndio coberto nos seus activos florestais.

Mas, como disse antes, tenho muito interesse em ouvir opiniões (eventualmente opostas) sobre o tema...

Se quiserem procurar mais informações sobre fundos florestais, o site da CMVM tem informações relevantes.

Na secção dos fundos imobiliários, basta pesquisar um pouco e já se encontram alguns.

Eu procurei a expressão "florest" (para aparecer "floresta" e "florestal") e foi possível aceder a informações sobre o fundo.

Eu trabalho na área de exploração de culturas energéticas mas confesso que não me têm passado pelas mãos muitas propostas ou planos para constituição de fundos.

Neste momento, o maior problema é encontrar compradores (e não investidores) para as matérias primas produzidas, nomeadamente madeira.

Só entra num fundo quem tiver do outro lado um comprador que garanta a aquisição da produção (ou pelo menos de parte).

Abraço

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/fundos/app/ ... po_FII.cfm

Jiboia Cega Escreveu:Acontece que a floresta em Portugal está sujeita a um flagelo muito difícil de combater que são os incêndios, na sua maioria de origem criminosa.

É um facto. Mas isso acontece principalmente porque o país foi povoado com árvores de origem alóctone, nomeadamente os pinheiros, que têm uma resistência ao fogo muito menor que as árvores autóctones (quercíneas e afins). Não é por acaso que os grandes incêndios se dão sobretudo em pinhais (que são autênticos depósitos de combustíveis) e em matagais (que aparecem em solos degradados - estes solos foram primeiramente desflorestados do seu coberto original, depois sobre-explorados para agricultura e por fim abandonados.

Ou seja, a quantidade e a dimensão dos incêndios que temos é em parte uma consequência do mau uso dos solos que já vem desde há mais de 100 anos.

uma pequena contribuição para o tema:


já foi uma moda, comprar pinhais, 7-10 anos de tempo de maturação e corte.
Na minha zona ainda abundam os apaixonados pela florestal.


Uma das melhores medidas tomadas entre a Portucel e a Unimadeiras (dizem não sei bem se é totalmente verdade) foi a rejeição de madeira queimada, o que contribuiu para a diminuição dos incêndios no distrito de Aveiro . vá-se lá saber porquê?!

Julgo existir 1 fundo florestal em funcionamento...

Mande-me msg privada se quiser saber um pouco mais sobre activos de refúgio e estiver interessado em investir.

Jojay,

Eu sou duma região que outrora teve a maior mancha florestal de pinheiro bravo de toda a Europa, por isso a região é mesmo chamada d Zona do Pinhal.

A maioria das pessoas dessa zona têm as suas poupanças em forma de árvore e é muito comum ouvir-se dizer "precisava de dinheiro e mandei cortar uns pinheiros". É uma fonte de rendimento extremamente comum e é por isso que muitas vezes ouvimos pessoas na TV durante o verão dizerem que ficaram sem nada, literalmente, após a passagem das chamas.

Acontece que a floresta em Portugal está sujeita a um flagelo muito difícil de combater que são os incêndios, na sua maioria de origem criminosa.

É sem dúvida uma excelente forma de investimento e como disseste, é um investimento intemporal e praticamente imune a crises mas tem esse senão. Mesmo que seja feito através de fundos, não sei se haverá protecção do risco associado (seguros?)...

Abraço
Jiboia

Bom dia.
Gostava de saber o que pensam sobre investimentos alternativos que supostamente poderão ter alguma protecção contra a crise.

Falo do investimento em Floresta, através de veículos apropriados como por exemplo os Fundos Florestais, cujo retorno assenta na venda de madeira e outras receitas complementares (biomassa, carbono).

Pelo pouco que já li sobre o assunto existe de facto alguma protecção contra evoluções negativas da economia, já que os drivers do retorno são o crescimento biológico, combinado com uma escassez estrutural de madeira ao nível global. É também um sector que apresenta uma descorrelação com acções e obrigações, sendo ao mesmo tempo um bom hedge da inflação. Só para terem uma ideia, o benchmark destes fundos (o índice NCREIF) obteve uma valorização absoluta superior a 14% ao ano nos últimos 20 anos! (http://www.ncreif.com/indices/timberland.phtml)

Em Portugal julgo que foram já lançados Fundos Florestais e estão outros em preparação. Este movimento verifica-se também em outras geografias (US, UK).

Gostava de ouvir opiniões p.f.??

Abraços
JoJay