
Meu caro amigo.
Solow desenvolveu um modelo que contempla recursos finitos que analisa o crescimento económico no âmbito da escassez de recursos naturais.
O prémio Nobel chegou as seguintes conclusões:
A introdução de um factor de produção em oferta fixa introduz rendimentos decrescentes pelo que temos uma corrida entre progresso tecnológico e os rendimentos decrescentes do factor em oferta fixa. Tanto o efeito de saturação e eficiência energética são estudados.
Quanto mais importante for o recurso no processo produtivo menor será o crescimento a longo prazo.
Produtividade, produtividade, produtividade.
É verdade que os preços vão subir mas a que ritmo. O petróleo apenas recentemente ultrapassou o máximo histórico dos choques dos anos 70 ajustados para a inflação. Temos que distinguir preços reais dos preços nominais.
Pode parecer contraditório, mas para qualquer sistema financeiro operar sem divida, todos têm de gastar toda a remuneração. Porque será que os EUA (e já agora Portugal) está tão endividado. Porque alguém lhes emprestou dinheiro nomeadamente os países asiáticos. O problema não está no endividamento mas sim no excesso de poupança de alguns países.
Para mim parece um pouco utópico, uma visão comunista das coisas.
Outra maneira de justificarmos a ideia de crescimento eterno foi através de modelos económicos que ignoram a contribuição da energia e, claro, o facto de vivermos num mundo finito. Modelos económicos deste tipo incluem o Modelo de Crescimento de Solow-Swan, que considera as contribuições do trabalho e do capital, e a Função de Produção de Cobb-Douglas que considera o trabalho, o capital e a produtividade. Nenhum destes modelos foi construído considerando limites.
Solow desenvolveu um modelo que contempla recursos finitos que analisa o crescimento económico no âmbito da escassez de recursos naturais.
O prémio Nobel chegou as seguintes conclusões:
A introdução de um factor de produção em oferta fixa introduz rendimentos decrescentes pelo que temos uma corrida entre progresso tecnológico e os rendimentos decrescentes do factor em oferta fixa. Tanto o efeito de saturação e eficiência energética são estudados.
Quanto mais importante for o recurso no processo produtivo menor será o crescimento a longo prazo.
Num mundo finito, em breve encontrar-nos-emos numa economia estacionária ou em declínio, simplesmente porque não existem recursos facilmente extraíveis para suportar o crescimento sem causar grandes subidas de preços...
Produtividade, produtividade, produtividade.
É verdade que os preços vão subir mas a que ritmo. O petróleo apenas recentemente ultrapassou o máximo histórico dos choques dos anos 70 ajustados para a inflação. Temos que distinguir preços reais dos preços nominais.
De algum modo, um sistema monetário necessita ser projectado para operar sem dívida, excepto com a dívida de muito curto prazo para facilitar as transacções comerciais.
Pode parecer contraditório, mas para qualquer sistema financeiro operar sem divida, todos têm de gastar toda a remuneração. Porque será que os EUA (e já agora Portugal) está tão endividado. Porque alguém lhes emprestou dinheiro nomeadamente os países asiáticos. O problema não está no endividamento mas sim no excesso de poupança de alguns países.
A única maneira que consigo imaginar esta transição para uma nova forma de sistema monetário é tendo um período transitório em que ambos os sistemas monetários coexistam. O novo dinheiro poderia inicialmente ser limitado no seu fornecimento e funcionar apenas para produtos como a comida e a energia (algo como um sistema de racionamento). As pessoas receberiam pagamentos nos dois sistemas monetários. Finalmente o novo sistema monetário substituiria o nosso problemático sistema actual.
Para mim parece um pouco utópico, uma visão comunista das coisas.