BES e Banif necessitam de 600 milhões para cumprir rácios mí
6 mensagens
|Página 1 de 1
25 Novembro 2008 - 19h42
Entre os “800 e 900 milhões de euros”
Banif pode recorrer a aval do Estado
O Banif admitiu esta terça-feira que pode recorrer ao aval do Estado para se financiar nos mercados internacionais.
Em declarações aos jornalistas, o presidente do banco, Horácio Roque, garantiu que poderá vir a pedir um aval do Estado entre os “800 e os 900 milhões de euros”, garantindo que o Banif está confortável em termos de liquidez.
Sobre a situação do Banco Privado Português (BPP), Horácio Roque afirmou que “não há nenhum desfecho para o BPP, porque o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, apenas referiu que, nas condições propostas, não pode dar o aval pretendido a esse banco”.
Apesar de considerar que “isso não quer dizer que não existam outras soluções”, o líder do Banif não indicou qualquer solução alternativa para o BPP, considerando que a falência, a acontecer, “seria muito desagradável”.
Fonte é o correio da manhã
BES confirma pedido de aval do Estado mas não revela valor
O Banco Espírito Santo (BES) assumiu o pedido de aval ao Estado, não tendo Ricardo Salgado avançado com o valor da garantia solicitada.
--------------------------------------------------------------------------------
Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
O Banco Espírito Santo (BES) assumiu o pedido de aval ao Estado, não tendo Ricardo Salgado avançado com o valor da garantia solicitada.
“O BES foi o primeiro banco que disse iria pedir o aval”, disse Ricardo Salgado à margem do 3º Conselho para a Globalização, a decorrer na Penha Longa, explicando que o pedido foi entregue, mas o montante ainda “está a ser ponderado”.
Sobre o BPP, Ricardo Salgado disse apenas que o BES “tem optado pelo crescimento orgânico e que vai continuar a seguir essa estratégia”. Ricardo Salgado afasta assim qualquer interesse em comprar o banco liderado por João Rendeiro.
Ainda em relação ao BES, Ricardo Salgado garantiu que não vai recorrer aos 4 mil milhões de euros que o Governo disponibilizou para possíveis aumentos de capital dos bancos portugueses e garantiu que os accionistas do banco “sempre ocorreram aos aumentos de capital e a história permite demonstrar a vontade dos accionistas”. Ricardo Salgado lembrou ainda que o banco tem realizado aumentos de capital a cada três anos e sempre com os accionistas a ocorrerem.
De qualquer forma, Ricardo Salgado mantém a intenção de lançar um conjunto de medidas para reforçar os rácios de capital do banco.
BPI não vai recorrer ao aval do Estado este ano
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, acaba de confirmar que este ano a instituição bancária "não vai recorrer" à garantia do Estado. E vê com bons olhos o veto da garantia estatal ao BPP.
--------------------------------------------------------------------------------
Tânia Ferreira
tf@mediafin.pt
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, acaba de confirmar que este ano a instituição bancária “não vai recorrer” à garantia do Estado. E vê com bons olhos o veto da garantia estatal ao BPP.
O banqueiro salientou porém que “é claro que estamos a ponderar e é natural que, em 2009, venhamos a fazer o pedido”.
Fernando Ulrich disse, à margem do 3º Conselho para a Globalização, a decorrer na Penha Longa, que para já não está apurado o valor de garantia que vai solicitar ao Estado no próximo ano.
O responsável deu ainda garantias que o BPI não tem quaisquer interesses no BPP, tendo ficado “chocado como é que um banco com aquela dimensão e modelo de negócio [“private banking”] tenha feito um pedido desta dimensão [750 milhões de euros]”.
“Não consigo entender o que pode ter acontecido para gerar isto”, vendo assim com bons olhos que o Banco de Portugal e o Governo não acedam ao pedido.
Sobre a detenção de Oliveira e Costa afirmou que “pessoalmente faz-me pena que as situações cheguem a este ponto, mas as autoridades têm de fazer o seu trabalho”.
Ainda assim, o presidente do BPI considera que um caso como este não descredibiliza o sistema bancário português. “Este é um caso isolado e não devemos todos pagar por isso”.
Pedido de garantias do BCP "nunca será inferior a mil milhões"
21/11/2008
O presidente do BCP confirmou que o banco já fez o pedido para a garantia do Estado, avançando que “o valor ainda está em aberto, mas nunca será inferior a mil milhões” de euros.
Santos Ferreira explicou, à margem do 3º Conselho para a Globalização, a decorrer na Penha Longa, que esta operação “faz parte do programa de financiamento que tínhamos programado para 2008”.
O banqueiro afastou completamente a ideia de que o recurso dos bancos ao aval do Estado possa estar relacionado com problemas de liquidez.
“Está-se a criar uma ideia errada. Não penso que nenhum dos bancos que vai pedir o aval do Estado tenha problemas de liquidez”, afirmou o responsável.
Santos Ferreira adiantou que no final de Outubro todos os grandes bancos portugueses já tinham decidido que iam recorrer às garantias do Estado.
A solução é declarar-se a banca como um "sector de actividade em crise" e exigir que não sejam pagos impostos, que sejam atribuídos avales estatais sem garantias, flexibilização de "layoff". Afinal estamos a falar de muitos milhares de postos de trabalho..
E já agora esquecer-se esse disparate do Tier 1, ou se fazem muita questão, que pague o estado!
Se tem resultado em outros sectores - vale a pena tentar!
Antigamente a pedinchisse era exclusivo do sector primário, agora estende-se ao secundário.. só falta mesmo o terciário. Estamos a evoluir!!

E já agora esquecer-se esse disparate do Tier 1, ou se fazem muita questão, que pague o estado!
Se tem resultado em outros sectores - vale a pena tentar!
Antigamente a pedinchisse era exclusivo do sector primário, agora estende-se ao secundário.. só falta mesmo o terciário. Estamos a evoluir!!

barnabé
http://videos.sapo.pt/aWCBzS2SIhahWzoftzgZ
_______________________________
um "remador da república"
http://videos.sapo.pt/aWCBzS2SIhahWzoftzgZ
_______________________________
um "remador da república"
- Mensagens: 99
- Registado: 4/6/2008 20:46
BES e Banif necessitam de 600 milhões para cumprir rácios mí
BES e Banif necessitam de 600 milhões para cumprir rácios mínimos de capital
Só este ano, três dos bancos cotados portugueses, o BCP, o BPI e o Banif, financiaram-se junto dos investidores, realizando aumentos de capital num valor total de 1,75 mil milhões de euros. Mas poderão ser necessários mais quase 600 milhões de euros, de acordo com as estimativas dos analistas do BPI, que apontam o Banif e o BES como as instituições com carências de capital para cumprir o rácio determinado pelo Banco de Portugal.
--------------------------------------------------------------------------------
Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.pt
Só este ano, três dos bancos cotados portugueses, o BCP, o BPI e o Banif, financiaram-se junto dos investidores, realizando aumentos de capital num valor total de 1,75 mil milhões de euros. Mas poderão ser necessários mais quase 600 milhões de euros, de acordo com as estimativas dos analistas do BPI, que apontam o Banif e o BES como as instituições com carências de capital para cumprir o rácio determinado pelo Banco de Portugal.
No início do mês, o regulador do sector financeiro nacional, presidido por Vítor Constâncio, definiu os 8% como o mínimo para rácio de solvabilidade "Tier 1", passando a exigir que todas as instituições apresentem um nível superior, a partir de Setembro de 2009. O objectivo é tornar os bancos mais sólidos. Garantir que conseguem mais facilmente recursos e, ao mesmo, financiar-se com custos mais reduzidos.
6 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: 947105jpsn, Bing [Bot], Google [Bot], hugob0ss, latbal, m-m, mjcsreis, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, peterteam2, sempreamesma, Shimazaki_2, trilhos2006 e 176 visitantes