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Caldeirão da Bolsa

Byblos faliu! Como é possível...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por CrashXXI » 2/7/2009 13:55

Pelo que contam, os que conheceram o espaço, isto faz-me lembrar o "Corte Inglês" de Gaia!
Os "foristas" que são da região do Grande Porto devem conhecê-lo, certamente!

Para mim é dos tais casos-tipo de sobredimensão relativa quer à população quer ao seu nível de vida médio!
Quando abriu (acho que há já 3 anos) eu vaticinei que não deveriam aguentar mais de 5-6 anos (embora eu não tenha qualquer tipo de formação formal nas áreas de economia), mas o bom-senso assim o indica, para quem conhece, minimamente, a demografia/nível de vida da região!
E, neste caso, estou a falar de uma empresa "experiente" (de todos sobejamente conhecida)!
Ainda não aconteceu mas devem já estar arrependidos... vamos ver!
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por Elias » 2/7/2009 13:13

A Coimbra Editora vai comprar a Buchholz por 110 mil euros (fonte: Negócios)
 
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por Elias » 18/5/2009 15:10

Depois da Byblos, foi a vez de a Buchholz fechar as portas (vem no Negócios de hoje)
 
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por José_P. » 21/11/2008 12:46

blackjack_CALD Escreveu:é obvio que sim, a questao é que Portugal tem a dimensao que tem , o mercado que tem, nao quer dizer que seja impossivel inovar e fazer bem, temos muitos exemplos de sucesso. Quero dizer que isso nao basta.

Fugindo um pouco ao topico: Starbucks. Abriu em Alfragide, num shopping, achei que fosse uma receita para o desastre, destruindo o brand premium. A verdade é sempre que la passo está cheio (ate quando?). Futura loja n.2 ? A 20 metros dos Pasteis de Belem ! Aqui sim, vai ser em força. Neste caso tens uma mega estrutura por detras, podes errar 1 vez durante algum tempo, entrar no mercado na altura errada com o produto aparentemente errado. Na ByBlos nao havia almofada.

Percebes o que queria dizer com NY/Londres?


Percebo. Este tema por acaso é interessante para mim, pois estou ligado e gosto de seguir a estrategia dos negócios e empresas.
Esta semana por acaso estive em londres. Cidade muito cosmopolita, e pegando no teu exemplo, com starbucks esquina sim, esquina sim!

é impressionante o nrº de starbucks que tem, e claro está, foi lá sobretudo que procurei uns capucccinos bem quentinhos!...


e o que isto tem a haver com a byblos e com o exemplo que deste, 1º do mercado de londres, e depois do negocio starbucks?
Tudo e nada.

Tudo, porque o starbucks é uma formula testada, que segue um modelo de negócio de sucesso (independentemente de avanços e recuos, é em termos de analise temporal, um modelo de sucesso), e tem um posicionamento adequado para as grandes cidades e o mercado global, em que as grandes cidades do mundo tendem a incorporar os estilos de vida vigentes nas grandes metropoles como nova yorque ou londres.

Como modelo testado, começou naturalmente em mercados mais adaptados ao seu posicionamento, e onde teve sucesso. e não será por acaso que só há pouco é que veio para lisboa. A starbuck é um modelo de negocio testado, correctamente posicionado, e face às adversidades e guerras do mercado, lá terá como todos os seus ventos e tempestades, mas tem, aparentemente, uma estrategia coerente e vantagens competitivas.

Chegou a lisboa, e bem.

A partir daqui qualquer benchmarking entre a starbucks e a byblos é uma imaginação muito forçada.

A questão não é porque a byblos lança um negocio diferente que é inovadora! é inovadora se oferecer serviços e produtos de valor acrescentado, com caracteristicas diferenciadas e que o mercado valorize.

Por exemplo, voltando novamente ao negocio dos cafes de valor acrescentado, entre a starbucks e os pasteis de nata de belem, provavelmente, em termos mundiais, os pasteis de nata de belem são mais inovadores! isso não significa que se abrires um cafe de pasteis de belem em nova yorque ou londres, o conceito funciona e caiam la clientes como moscas! (tambem não sei se nao funcionaria porque nao estudei o negocio nem o mercado, nem tenho nenhum plano de negocio para esse efeito).

Para alem da localização, a byblos nao tinha de facto vantagens competitivas para operar neste mercado. e ate acredito que nem as tivesse para operar em londres ou nova yorque.

não estudei o negocio, mas talvez eles quisessem outra coisa do que realmente implementaram... há sempre clientes satisfeitos, face ao que eles ofereciam, mas não "havia negocio" propriamente... talvez devessem se ter posicionado como um nicho cultural, com custos fixos baixos... ou então se queriam alavancar para uma mega estrutura, tinham que ter "vários P´s de apoio", entre os quais o Power, ou seja poder, capacidade de investimento e financeira...

soau-me demasiado a "inspiração"... e isso só por sorte é que funciona, infelizmente, esse atalho - inspiração - é o plano de negocios mais usado pelos empresarios portugueses, e às vezes até tem resultados! e ninguem sabe muito bem porque.. enfim, infelizmente é assim...

esperemos pelas proximas gerações de gestores, que certamente levarão à criatividade empresarial portuguesa tecnicas e conceitos que permitam sermos uma nação muito competitiva nos proximos 100 anos... ou talvez nos proximos 200 anos... mas mantenho a esperança!
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por tmms » 21/11/2008 11:43

Bocciardi Escreveu:1- As amoreiras não sõ somente o edificio que identificaste, sendo que esse é somente um dos edificios. O centro comercial é debaixo desse conjunto de edificios todo no r/c e 1º andar...


Olá Bocciardi,

Sim, eu sei. Mas identifiquei apenas aquela torre porque a torre Sul é de escritórios e os acessos da zona comercial à rua são maioritariamente feitos por aquela rua (mota pinto) e não pela da torre sul (quase exclusivamente acesso automóvel).

PS - O Plaza também já lá está. Foi bem visto. :wink:

Um abraço,
Tiago
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por tmms » 21/11/2008 11:38

Bocciardi Escreveu:A verdade é que a localização, mesmo que muito perto do Centro Comercial Amoreiras e do Amoreiras Plaza


Bem visto, já agora segue mapa actualizado com AP.

Abraço,
Tiago
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por Bocciardi » 21/11/2008 11:34

Exactamente tmms, só duas observações:

1- As amoreiras não sõ somente o edificio que identificaste, sendo que esse é somente um dos edificios. O centro comercial é debaixo desse conjunto de edificios todo no r/c e 1º andar...

2- Se poderes identificar tb o Amoreiras Plaza, por favor, já que é uma zona de restauração que leva bastante gente à hora de almoço...

Obrigado

Um abraço
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por blackjack_CALD » 21/11/2008 11:30

não é o mercado que se tem que adaptar às empresas, é ao contrario


é obvio que sim, a questao é que Portugal tem a dimensao que tem , o mercado que tem, nao quer dizer que seja impossivel inovar e fazer bem, temos muitos exemplos de sucesso. Quero dizer que isso nao basta.

Fugindo um pouco ao topico: Starbucks. Abriu em Alfragide, num shopping, achei que fosse uma receita para o desastre, destruindo o brand premium. A verdade é sempre que la passo está cheio (ate quando?). Futura loja n.2 ? A 20 metros dos Pasteis de Belem ! Aqui sim, vai ser em força. Neste caso tens uma mega estrutura por detras, podes errar 1 vez durante algum tempo, entrar no mercado na altura errada com o produto aparentemente errado. Na ByBlos nao havia almofada.

Percebes o que queria dizer com NY/Londres?
 
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por tmms » 21/11/2008 11:30

Para quem não conhece aqui fica o mapa da zona:
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por Bocciardi » 21/11/2008 11:28

Boas a todos.

Apesar de nunca ter lá entrado, passo pela zona com bastante frequência e durante 5 anos, passei por aquele sítio todos os dias para ir para a faculdade.

A verdade é que a localização, mesmo que muito perto do Centro Comercial Amoreiras e do Amoreiras Plaza (que é ainda mais perto e que também tem parque de estacionamento e um Holmes Place - podia ser até uma forma de cativa clientes alvo, não sei...), aquela zona não é nem nunca foi uma boa zona para negócios. A cerca de 100 metros abaixo em direcção ao Rato, nasceu e morreu em cerca de 2 ou 3 anos o Centro Comercial 7ª Avenida, onde hoje só tem um balcão do BES aberto... Chegou a ter um Pingo Doce, mais dois balcões comerciais de banca de retalho, zona de restauração e lojas de compras e... não funcionou... À cerca de 1 ano que uma conceituada empresa de aluguer e venda de espaços comerciais e escritórios que o tem em comercialização, ainda não percebi se o objectivo é a reabilitação comercial ou exploração com escritórios...

Posso-vos ainda dar outro excelente exemplo, do espaço comercial do Palácio Sotto Mayor em lisboa. Fui lá uma vez, à cerca de 1 mês, e num espaço com 12 restaurentes e mais ou menos 80 lojas, existe um e só um restaurente aberto... Quando lá entrei parecia que estava a entrar numa casa fantasma... Muito estranho mesmo... O espaço deve ter também um ano?!?!?!

Com certeza que há e houve estudos, mas a verdade é que, da forma como o mercado está saturado com oferta a este nível, muita coisa vai e continuará a ir à falência...

O caso da Byblos é mais um, com certeza que o target e focus da empresa, noutra localização, poderia funcionar, mas naquele sítio e com pouco marketing, afundou!!!

Um abraço
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por José_P. » 21/11/2008 11:19

blackjack_CALD Escreveu:independentemente das opinioes gerais, é muito facil apontar falhas e condenacao ao fracasso depois de declarada a falencia.

Nao acredito que tenha sido um investimento flash e sem qualquer futuro planeado, para isso nao era preciso tanta diferenciacao para uma normal livraria. Abriram com inovacao, num mercado marginal, numa altura pre-quase(?)-crash, num local questionavel, sem revenue adicional ao core business.

Nao vejo a questao como se foi ou nao bem estudado, vejo mais no sentido, ainda estaria a funcionar em NY ou Londres? Se calhar sim.

Cumps


blackjack é completamente irrelevante, na minha opinião, se estaria a funcionar em nova yorque ou londres, porque o mercado da byblos não era nova yorque nem londres, mas sim lisboa. não é o mercado que se tem que adaptar às empresas, é ao contrario. e a verdade é que a fnac funciona e muito bem em lisboa, porto, etc...

apenas me insurjo contra o caso da byblos, não pelo caso em em concreto, mas pelo exemplo que é de muitos aventurimos de negocios mal desenhados, com fraca estrategia, e que traduz em geral, em pouca competitividade e renovação das empresas portuguesas. faltou claramente muito trabalho de casa.
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por MikeCorp » 21/11/2008 11:01

MarcoAntonio Escreveu:Não conheço o caso concreto (nem sequer sou dessa zona do país). Só estou a comentar no sentido de que os vossos comentários como que indiciam que é fácil evitar uma falência (ou garantir que uma empresa não vai ter prejuízos/dificuldades).

E isso não é nada realista nem se resolve necessariamente com "estudos"...



Marco não sei se conheces mesmo a zona mas digo te que é a frente das amoreiras, numa zona chamada campo de ourique onde é praticamente IMPOSSÍVEL estacionar o carro. A única zona onde podes estacionar facilmente é dentro das amoreiras, onde existe a bertrand que tem os livros que geralmente uma pessoa necessita/procura. Não digo que não tenham estudado, mas a localização foi logo o maior erro deles, a seguir ao típico erro de querer tudo em grande, senão vejamos:
1. 150 mil livros e conheço pessoas que foram lá sem encontrar o que procuravam;
2. 30 empregados (não comento esta)
3. Espaço gigante onde até cascatas colocaram.

Ou seja, apesar de ser fácil criticar e fazer progonósticos no fim do jogo, a verdade é que foram cometidos erros crassos para um investimento tão grande. Para ser sincero a ideia até é apelativa, a forma como a aplicaram é que estragou tudo.
 
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por tmms » 21/11/2008 10:53

É com alguma pena que leio este tópico.

Era cliente habitual desta livraria e, na minha opinião, deixava qualquer FNAC (e conheço todas) a um canto no que respeita à organização, classificação e arrumação dos livros.

Tinha uma zona de leitura muito agradável e ainda um bar também muito bom.

E, embora sem dados concretos, arrisco-me ainda a dizer que em muitas áreas do saber tinha consideravelmente mais títulos que a FNAC. Se não estivessem nas prateleiras estavam na enorme estante robotizada de onde saiu o meu livro do Dr. Alexander Elder.

Encontrei lá livros que nunca vi sequer em nenhuma FNAC (excepto talvez por encomenda).
A saber comprei lá, entre muitos outros:
- The way of the turtle (livro em destaque, note-se!)
- Managing a hedge fund

Sobre a falência tenho a dizer o seguinte:

:arrow: Penso que a localização era o maior problema da livraria. A zona não tem estacionamento e é mal servida de transportes. Acresce ainda o facto de ser pouco amiga dos peões. Sempre que lá ia estacionava nas Amoreiras (parque pago que não me incomoda mas é uma barreira) e ainda tinha de andar uns 10 minutos a pé (também não me incomoda mas é outra barreira).

:arrow: Como já foi referido para atrair mais clientes, provavelmente, teriam de ser uma espécie de hipermercado não alimentar em vez de ser uma livraria. É pena pois vamos a Nova Iorque e há grandes livrarias que não precisam de vender jogos e dvd's para manter as portas abertas!

:arrow: Este é apenas um exemplo que reforça a minha opinião de como investir em bolsa não é mais arriscado - antes pelo contrário - do que investir noutro negócio (e falo com conhecimento de causa). Na bolsa só não controlamos o preço mas podemos controlar-nos a nós próprios. Numa livraria há muitas outras variáveis que não se controlam, como por exemplo, fluxo de clientes, concorrência, clima económico, literacia da população, acesso a crédito, entre muitas outras.

Como minha recordação da Byblos fica o meu post de 14 de Junho de 2008 ( http://os-mercados-financeiros.blogspot ... os_14.html ).

Um abraço,
Tiago
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por blackjack_CALD » 21/11/2008 10:28

independentemente das opinioes gerais, é muito facil apontar falhas e condenacao ao fracasso depois de declarada a falencia.

Nao acredito que tenha sido um investimento flash e sem qualquer futuro planeado, para isso nao era preciso tanta diferenciacao para uma normal livraria. Abriram com inovacao, num mercado marginal, numa altura pre-quase(?)-crash, num local questionavel, sem revenue adicional ao core business.

Nao vejo a questao como se foi ou nao bem estudado, vejo mais no sentido, ainda estaria a funcionar em NY ou Londres? Se calhar sim.

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por José_P. » 21/11/2008 10:01

MarcoAntonio Escreveu:
Resina Escreveu:Marco, claro que se todos os negócios fossem rentaveis e tivessem sucesso, seriamos todos empresários...
Abraço


Pois, é isso...
:wink:


toda a gente de acordo... Mas, há aqui um pequeno pormenor: estamos a falar de um negocio, que tem um grupo supostamente estruturado por tras, e que vai à falencia em menos de um ano de actividade!!!

não é uma startup. não é um grupo de pequenos investidores que se vão aventurar num novo modelo de negocio.
não passaram 5 anos desde que a empresa abriu de forma a que o teste do mercado "reprovasse" uma estrategia inicial consistente..

é uma experiencia de uma empresa que "teve um sonho" de imitar "mal" a fnac, e pensou se os outros vendem "marmelos" então eu tambem vou vender marmelos! deu marmelada!
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por Rural 1 » 21/11/2008 9:28

Não conheçi a ByBlos, mas lembro-me da sua intenção de abrir outra livraria gigante no Porto no Centro Comercial dos Clérigos ( Centro fantasma praticamente abandonado) e não tinho dúvidas de que, pelo menos pela localização, este seria um negócio completamente ruinoso.
Que se passará na cabeça destes investidores? Serão completamentev estúpidos ou haverá outro negócios menos claros que podem estar por trás?
 
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por Elias » 21/11/2008 1:13

blackjack_CALD Escreveu:Para ser sincero a noticia nao me surpreende. Quando ouvi falar no conceito fiquei com duvidas e ao passar pela loja, uns meses depois, constatei um espaço enorme numa zona premium. Conceito Fnac, mas sem estar num centro comercial e sem todo o rol de negocios adicionais aos livros, principalmente Informatica e Electronica de Consumo.


Precisamente!

Hoje em dia as pessoas passam muito mais tempo na Internet que a ler livros. Apostar apenas em livros é um negócio condenado ao fracasso...
 
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por MNFV » 20/11/2008 19:35

Qd eu fui lá a 1ª vez na abertura no natal passado vi logo: um conjunto de editoras a tentarem despachar o junk stock restante, disfarçados de fnac, numa má localização...
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por RandomWalk » 20/11/2008 19:16

Não esquecer que o mundo em 2006 era outro.....
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por MarcoAntonio » 20/11/2008 18:38

Resina Escreveu:Marco, claro que se todos os negócios fossem rentaveis e tivessem sucesso, seriamos todos empresários...
Abraço


Pois, é isso...
:wink:
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Resina » 20/11/2008 18:35

MarcoAntonio Escreveu:O mundo real é assim, composto por empresas que vão à falência.

E nem sempre é por falta de estudos que as empresas vão à falência, até porque nenhum estudo é garantia que os números previstos são os que se vão verificar na realidade...



Se todas as empresas criadas dessem necessariamente lucro e fossem necessariamente rentáveis, então existia praticamente uma empresa por cidadão. E nem existia o termo falência no dicionário!

Muito bem que decidiram por termo a algo que "acharam" não funcionar...
Mas pelo menos não conheço nenhum investimento (grande, estamos a falar de alguns milhões) que num espaço de tempo tão pequeno (um ano) nos possa garantir o sucesso.
Claro que a época não é das melhores para se investir, mas um negócio desta envergadura necessita de tempo e de divulgação...
Para quem queria abrir mais 4 espaços semelhantes, desistir ao fim de um ano do unico que têm...
Ok, lá sabem...
Marco, claro que se todos os negócios fossem rentaveis e tivessem sucesso, seriamos todos empresários...
Abraço
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Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
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por Panizzi » 20/11/2008 18:33

"declarou que esperava facturar anualmente 10 milhões de euros e abrir mais três livrarias, no Porto, em Braga e em Faro."

Lá estudar , até estudaram ....
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por MarcoAntonio » 20/11/2008 18:33

Não conheço o caso concreto (nem sequer sou dessa zona do país). Só estou a comentar no sentido de que os vossos comentários como que indiciam que é fácil evitar uma falência (ou garantir que uma empresa não vai ter prejuízos/dificuldades).

E isso não é nada realista nem se resolve necessariamente com "estudos"...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por MarcoAntonio » 20/11/2008 18:30

Resina Escreveu:Sim, claro. Mas será que quem fez o investimento não previu que o retorno pudesse demorar 5 a 10 a ser compensado!

Será que não fazem os estudos necessários...


(...)

civfan Escreveu:não fazem.



O mundo real é assim, composto por empresas que vão à falência.

E nem sempre é por falta de estudos que as empresas vão à falência, até porque nenhum estudo é garantia que os números previstos são os que se vão verificar na realidade...



Se todas as empresas criadas dessem necessariamente lucro e fossem necessariamente rentáveis, então existia praticamente uma empresa por cidadão. E nem existia o termo falência no dicionário!
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Resina » 20/11/2008 18:23

A unica vez que lá fui estava completamente vazia, e ainda por cima não tinham 2 livros que queria...
Mas quando falo nisto tudo, é pela dinâmica como o espaço era apresentado.
Não entendo como é que um gestor faz um investimento desta envergadura para ao fim de um ano fechar...
Não fez estudos, não previu que os retornos não se dariam num curto espaço de tempo...
Não fez mais publicidade, não investiu na divulgação do espaço
Isto é que me deixa pasmado, "enterrar dinheiro" assim...
Abraço
Ps: pode ser que o Pais do Amaral aproveite e fique com aquilo! Ou não...
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