Bom trabalho, mas gostava de comentar umas coisas:
Em 1º lugar não dar erros de escrita. Isso retira logo credibilidade ao trabalho porque se pensa logo "se este tipo nem sabe escrever, o que é que saberá do resto?"
Um peixe não pode ser dinheiro, com o tempo estraga-se e se ao inicio muita gente estaria interessada na aquisição de peixe, quando este já foi pescado à mais de uma semana o interesse desvanece-se.
Não é "à mais de uma semana" que se escreve, é "há mais de uma semana". É "há" do verbo "haver". Usa-se com o sentido de "existir" porque se esse tempo de uma semana já passou então é porque existe.
Em 2º lugar é uma visão muito Adam Smith. De então para cá os sistemas económicos evoluiram muito.
O dinheiro não tem utilidade só para as trocas comerciais. Outra utilidade fundamental do dinheiro nos tempos que correm é que pode ser acumulado e constituir meio de investimento, o capital. Actualmente há muito mais dinheiro a circular nos circuitos financeiros que nos circuitos comerciais.
Essa visão também era correcta na altura em que o dinheiro correspondia a ouro guardado nos bancos centrais. Mas desde que no tempo do Nixon o dollar deixou de ser convertível em ouro, o dinheiro actualmente já não corresponde a valor nenhum, não tem valor real.
O dinheiro actualmente é uma mera convenção virtual, que até já é criada e quase só existe como números em computadores, já nem é precisa tinta e papel. Na prática é mera informação. O seu valor vem da correspondência que é feita com o valor de todos os produtos, bens e serviços que numa dada altura estão disponíveis nos mercados.
Um bom livro sobre isto é
O Dinheiro, de Onde Veio e para Onde Vai de John Kenneth Galbraith, mas já tem uns anos. Excertos do livro
aqui
E este artigo
The Future of Money da Wired com a entrevista a Walter Wriston, praticamente o "inventor" do dinheiro de plástico.