
Jardim Gonçalves desvaloriza falta de consenso dos accionistas para aumento capital
Jardim Gonçalves afirma que a falta de consenso entre os maiores accionistas do BCP para acompanhar o aumento de capital do banco é «natural», pelo efeito dilutivo do mesmo nas cotações, disse o presidente do banco ao Negocios.pt.
Vários accionistas do maior banco privado nacional, entre os quais se contam a Caixa Geral de Depósitos, o ABN Amro e o Grupo Mello - noticiada hoje pelo «Semanário Económico - tem-se mostrado reticentes num acompanhamento de uma operação que injectará mais 931 milhões de euros nos fundos próprios do banco.
Para Jardim Gonçalves, essa hesitação «é natural», uma vez que a operação implica uma diluição da cotação e resultados líquidos por acção do banco. O presidente do BCP explica que a mesma razão explica a desvalorização das acções em Bolsa, que hoje cotam em mínimos de seis anos.
Quando questionado sobre a falta de apoio desses mesmos investidores, Jardim Gonçalves afirmou não ter conhecimento dessa informação. «Não tenho essa informação», acrescentou ao Negocios.pt
O BCP tem sido acusado por alguns investidores de alguma falta de transparência da informação de decisões estratégicas, tal como a constituição de uma provisão extraordinária de 200 milhões de euros com os resultados anuais de 2002 e o recente aumento de capital , uma situação refutada pelo presidente do banco.
«Nós falamos com os nossos accionistas no mínimo de três em três meses», para detalhar o desenvolvimento da actividade do banco, disse Jardim Gonçalves.
O BCP anunciou na segunda-feira um aumento de capital da 931 milhões de euros e indicou que o Conselho Superior do banco, no qual a CGG e o ABN não fazem parte, estaria disponível para acompanhar.
Segundo o «Semanário Económico», accionistas que representam 20% do capital do BCP não estarão disponíveis para acompanhar o reforço de capital. No entanto o encaixe de 931 milhões de euros para o BCP está garantido, já que a operação foi tomada firme por um sindicato de bancos internqacionais.
As acções do BCP atingiram hoje uma queda máxima de 7,74% para 1,55 euros, o valor mais baixo dos últimos seis anos.
2003/02/28 13:43:00
Jardim Gonçalves afirma que a falta de consenso entre os maiores accionistas do BCP para acompanhar o aumento de capital do banco é «natural», pelo efeito dilutivo do mesmo nas cotações, disse o presidente do banco ao Negocios.pt.
Vários accionistas do maior banco privado nacional, entre os quais se contam a Caixa Geral de Depósitos, o ABN Amro e o Grupo Mello - noticiada hoje pelo «Semanário Económico - tem-se mostrado reticentes num acompanhamento de uma operação que injectará mais 931 milhões de euros nos fundos próprios do banco.
Para Jardim Gonçalves, essa hesitação «é natural», uma vez que a operação implica uma diluição da cotação e resultados líquidos por acção do banco. O presidente do BCP explica que a mesma razão explica a desvalorização das acções em Bolsa, que hoje cotam em mínimos de seis anos.
Quando questionado sobre a falta de apoio desses mesmos investidores, Jardim Gonçalves afirmou não ter conhecimento dessa informação. «Não tenho essa informação», acrescentou ao Negocios.pt
O BCP tem sido acusado por alguns investidores de alguma falta de transparência da informação de decisões estratégicas, tal como a constituição de uma provisão extraordinária de 200 milhões de euros com os resultados anuais de 2002 e o recente aumento de capital , uma situação refutada pelo presidente do banco.
«Nós falamos com os nossos accionistas no mínimo de três em três meses», para detalhar o desenvolvimento da actividade do banco, disse Jardim Gonçalves.
O BCP anunciou na segunda-feira um aumento de capital da 931 milhões de euros e indicou que o Conselho Superior do banco, no qual a CGG e o ABN não fazem parte, estaria disponível para acompanhar.
Segundo o «Semanário Económico», accionistas que representam 20% do capital do BCP não estarão disponíveis para acompanhar o reforço de capital. No entanto o encaixe de 931 milhões de euros para o BCP está garantido, já que a operação foi tomada firme por um sindicato de bancos internqacionais.
As acções do BCP atingiram hoje uma queda máxima de 7,74% para 1,55 euros, o valor mais baixo dos últimos seis anos.
2003/02/28 13:43:00