Trump quer despedir responsável de estatísticas laborais dos EUA após fortes revisões em baixa

[artista_]

O Caldeirão é que podia editar um livro com os artigos didáticos mais importantes, organizados de uma determinada forma... enfim sempre se publicavam uns artigos do Cem enquanto ele não se decide a escrever o "grande manual do trader"

Evidentemente que seria um trabalho nada fácil, mas o que não vão faltar por ai é pessoas no desemprego para levar a cabo essa tarefa! Ora aqui está uma idéia que prova que é em tempos de crise que se podem realizar alguns projectos!

Abraços

artista

[rmachado]

Tou com o Mech.

Elder é bom, mas Cem é Melhor...

(desde que não escreva a Saramago, que as vezes lá lhe acontece.. dito isto, já tem veia de Nobel)

[redhot]

O "Trading for a living" é muito interessante pois foca a psicologia da coisa...Ele é psiquiatra.

É curioso que alguns dos que leram o livro comentam subtílmente "á e tal é um livro mas não achei nada de extraordinário".

Mas o que é facto é que ele diz muitas verdades nesse livro, sobre os ganhadores e falhados, sobre os "gurus" (Crammer por exemplo...) e sobre os "místicos" (Elliot por exemplo...) da bolsa.

A comparação entre os "alcoólicos anónimos" e os "traders falhados anónimos" é deliciosa.

E sobre aqueles que são falhados, perdem o dinheiro todo mas continuam a "vender trading ideas mágicas" pedindo dinheiro aos familiares e amigos para depois enterrarem no "jogo" da bolsa também é deliciosa.

[mlra]

Boas Cem.

Parece-me muito interessante. Irei começar a ler os livros deste senhor.

Cumps

[bráscubas]

Bom dia
Muito obrigado a ambos.
Raramente escrevo aqui, principalmente porque face ao nível dos participantes que costumo ler ( e o Cem é um deles ) sinto que, a pronunciar-me, só produziria "ruído", perdendo e fazendo perder tempo.
Tenho pela Bolsa uma paixão antiga. Recordo-me de, pouco antes do 25 e Abril, com 16-17 anos, estudante em Évora, todos os dias ia pedir ao então Banco da Agricultura ( ao lado do Café Arcada ) o boletim com as cotações que emitiam.Só para acompanhar e ser alvo das "bocas" dos amigos...
Só muito mais tarde comecei a negociar efectivamente na Bolsa. Assisti - e levei forte nas orelhas - ao crash de 87 ( e ao que se seguiu... )
Creio que passados estes anos o meu saldo tenderá mais para negativo. Felizmente nunca investi "o que não tinha".
Actualmente, muito mudou. Tenho agora tempo disponível e ainda não desisti de me "profissionalizar" na Bolsa. Tenho ainda muito que aprender...

[The Mechanic]

hehehe... vou nisso das couves...e se houver espaço pra plantar bacalhau, lá pro Natal, já temos ceia.

Agora a sério, tu tens muita "cena sábia na tola" e é sempre um prazer ler o que escreves . Quem sabe ? Nunca te passou pela cabeça escrever qualquer coisa ?

Nem que seja " Correspondência com Dr. Alexander Elder " ...que raios ! Tu até conheces pessoas que escrevem livros . O AE até te dava umas ideias , depois era só deixares correrem-te os royalties para o bolso...ficavas rico e deixavas de aturar gajos como eu ! ( só por isso, já valia a pena , ãh !? )

Eu se conhecesse um individuo famoso com o AE , escrevia um livro. á laia de simbiose.

A unica pessoa famosa que conheci, foi o Papa João Paulo II ! Foi uma experiência fantástica ...
Eu estava lá a olhar pra ele ...e ele estava bem distante ,lá naquela multidão... de repente parece que se vira pra mim , o rosto dele como que se aproximou de mim ( até me arrepiei, tás a ver?) e sorriu...ergueu o braço e fez o gesto da cruz ...e eu fiquei assim...sem palavras , estás a ver !?...foi incrivel...nunca hei-de esquecer esse telejornal da RTP...



Um abraço ,

The Mechanic

[Cem pt]

Eheh, migo Mek!
Eu não tenho a impressão, tenho a certeza que o verdadeiro best-seller seria eu a ir ditando uns tópicos e a colocar umas entrelinhas com uns ggraficozitos e tu a escreveres o verdadeiro texto no real estilo "Mech", isso sim, ía ser um fenómeno de vendas!
Alinhas?!
Se sim temos de ver essa coisa da quinta alentejana porque com a crise que vai por aí, não sei não!
Se calhar montando o quartel general da escrita numa varandinha com uns vasos para plantar umas batatas e umas couves para sobreviver, se houver commodities destas preciosidades no futuro, já não era mal pensado!
Abraço,
Cem

[The Mechanic]

Por acaso já tinha lido isto que escreveste ,algures ; mas...
Bom ... Alexander Elder poderá porventura ser bom, mas eu prefiro : Cem . Cem é que é bom . É um autor que ainda não escreveu nada , mas o gajo escreve bem .Escreve um livro , pá !! eu compro ! Só não te escrevo o prefácio, senão só vendes aquele tal que eu compro, que o resto perde logo credibilidade...
Reforma-te, compra uma quinta no Alentejo ou vái viver para Lanzarote e escreve um livro ! Que raíos ! O Saramago fê-lo e eu não percebo nada do que ele escreve ( pelo menos das duas primeiras linhas, que é o que eu consigo ler dele antes de cair em coma profundo... ), enquanto que contigo, me farto de aprender coisas.
Até podesescreverassimcomotugostas , mas escreve..!


Um abraço ,

The Mechanic

[Jesse James]

Amigo Cem,

Se já tinha admiração pelo homem, sobretudo porque não envereda por explicações com cálculos dignos da Nasa, nem por teorias de garantia absoluta, mas aplica um discurso de uma simplicidade saudável, ainda mais fico depois do teu post.

Fico contente, especialmente porque tenho aprendido com os teus posts, embora nunca to tenha dito.

Gostava de ter disponibilidade para ir à Republica Dominicana, onde ele fai fazer o próximo seminário. Juntar o útil ao agradável.

Ainda não li o último, Sell and Sell Short.

Em relação aos 2%, eu também não excedo muito, e muito poucas vezes. Levo muito a peito a preservação do capital. Já foi diferente e não me dei bem.

Vou continuar a colocar aqui as suas ideias, sempre que as receber no meu mail.


Um abraço,

JJ

[Cem pt]

Caro Jesse:

Ao ler o teu post veio-me à memória um post que escrevi em 29 de Julho de 2005 acerca deste Senhor dos mercados que é o Alex Elder.

Aqui fica o que na altura eu escrevi acerca deste trader, mais conhecido por se ter tornado famoso como autor de best-sellers em temas sobre como se deve negociar nos mercados.


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Sou muito suspeito para falar do Alexander Elder porque não é segredo para ninguém que somos amigos cibernéticos, embora nunca o tenha visto ao vivo, de há uns largos anos para cá.

Estamos convidados reciprocamente a visitar Lisboa, no caso dele, e New York, no meu caso, quando surgir uma boa oportunidade.

Tenho ofertas da disponibilidade dele em dar conferências em Lisboa sobre trading, a pagar obviamente.

Se alguém estiver portanto interessado em organizar uma conferência sobre trading fica já a saber que ele está interessado em colaborar.

Face à sua riqueza de conhecimentos e forma cristalina de expor exemplos práticos, seria certamente um êxito assegurado à partida.

Também já me desafiou a dar exclusividade na hipótese de publicar os livros dele em português.

Pode ser que um dia, quando for reformado, o que com este Governo parece ser uma miragem difícil, possa pensar nessa possibilidade.

Conheci-o talvez por voltas de finais dos anos 90 através de uma entrevista que deu. Já era conhecido pela publicação do seu best-seller “Trading for a living”, talvez o livro sobre trading mais vendido desde sempre no mundo inteiro.

O tema dessa entrevista centrava-se no conteúdo de uma outra publicação que estava a preparar, chamada “Rubles for Dollars”, onde ele dissertava sobre as oportunidades gigantescas que poderia oferecer o na altura desconhecido mas potencialmente fabuloso emergente mercado russo de capitais. O índice russo valia então menos de 20 vezes o que vale agora (em USD) e as privatizações mirabolantes estavam no auge, que o digam Khordokovsky com a Yukos e Abramovich com a Rosneft, entre outros...

Como devem saber o Alexander era russo soviético e médico psiquiatra, conseguiu arranjar um emprego como médico num barco de transportes e numa viagem em que o barco aportou num país africano, na altura em que ainda existia a Cortina de Ferro e o regime soviético, pediu asilo político na Embaixada Americana, tendo de seguida obtido nacionalidade estado-unidense.

Passando ao que interessa, no trading temos muitas coisas em comum e algumas coisas diferentes.

Quem se dedica ao trading sabe que esta actividade oferece desafio, imaginação, atracção e uma dedicação quase ilimitada.

É uma droga viciante, em especial para quem está habituado a ganhar.

Mesmo para quem tem o seu emprego estável que nada tem a ver com esta actividade, no fim do dia queremos rever o que se passou, estabelecer e reformular estratégias de trading, adaptar novas tácticas para o dia seguinte.

O plano de trading é o essencial, sem ele nada feito e tudo não passaria de um simples jogo de sorte e azar.

Quem anda no trading a sério há vários anos sabe que não pode nem quer ter uma postura de jogador, tem muito simplesmente de colocar as probabilidades do seu lado para conseguir sobreviver e acumular capital de forma mais ou menos constante.

Queremos mais e mais e não sabemos como parar. A adrenalina é constante e representa a recompensa e o castigo do dinheiro ganho e perdido nos diversos negócios.

Neste tipo de postura de quase paixão e fanatismo acerca da prática do trading através de um plano mecânico e consistente, somos muitos semelhantes, basta ler os livros dele. Pude também constatá-lo pelas dezenas de mails que trocámos ao longo destes anos.

Aquilo que considero o traço mais comum entre as estratégias que utilizamos centra-se na crença absoluta de que a maneira mais eficaz de explorar as ineficiências do trading é através do uso de sistemas de trading disciplinados baseados na Análise Técnica. Neste território os indicadores mais eficazes não são mais do que reduções simplificadas estatísticas do sentimento dominante.

Saber interpretar indicadores técnicos mais não é do que decifrar traduções dos climas emocionais prevalecentes.

Sabendo a predisposição maioritária emocional da grande massa dos intervenientes, tudo se resume a transformar emoções em dinheiro, seguindo a tendência dominante do grupo que tem maior apetência a colocar-se nos extremos do binómio entre o medo e a euforia.

Temos no entanto personalidades bastante diferentes, ele adora o trading mas é demasiado risk-averse para o meu gosto. Nunca arrisca mais de 2% do seu capital em cada trade. Já lhe disse que nunca ficará milionário através dos negócios do trading, mas reconheço que ele ganha rios de dinheiro com os seminários que faz todos os anos nas Caraíbas onde junta sempre dezenas de traders do mundo inteiro, passando metade do tempo a gozar a praia e piscinas e a outra metade a praticar e a ensinar as técnicas de trading no hotel das férias.

Reconhece que também tem ganho bastante dos royalties das vendas dos livros e das conferências que dá no mundo inteiro.

Eu seria incapaz de ter este estilo de vida, para mim estar afastado do computador mais que 2 semanas em férias começo a ficar nervoso só pelo facto de poder estar a falhar oportunidades de trades que poderiam dar umas boas massas.

No caso do Alex ele claramente adora a boa vida, se pudesse estar todo o ano nas Caraíbas e a beber um bom vinho português, ou não fosse ele um bom ex-russo amante de vodka, ele aceitava imediatamente e aí...trading para que te quero!

O Alexander Elder foca quase exclusivamente a atenção no sistema de trading, sinais de entradas e saídas.

Qualquer um que contacte com ele detecta imediatamente que fica fascinado na procura de novos indicadores mais capazes, no entanto…aparentemente esquece aquilo que para mim é o verdadeiro sumo da questão: o estudo do money management e de tudo o que tem a ver com alavancagens.

Eu gosto de dizer que este tema está talvez um passo à frente dos sistemas de trading, porque o essencial neste caso é cada um possuir um sistema ou um conjunto de regras que retorne de forma sistemática rentabilidades positivas, o primeiro passo para o qual há milhões de indicadores possíveis e adaptados ao estilo de cada um.

Depois vem o verdadeiro prize money, aquilo que eu gosto de dizer que é o acesso aos carros de Fórmula 1 dos traders, talvez não esteja ao alcance da maioria mas o money management é o verdadeiro busílis que, a ser dominado e apreendido para cada sistema de trading em particular, permitirá a cada trader fazer a diferença entre ir ganhando umas coroas ou um dia conseguir aspirar a ser milionário.

No fundo trata-se de estudar o risco de um sistema relacionado com a velocidade com que queremos obter determinado retorno, sem perder de vista as possibilidades de obtenção remota de perdas significativas que poderão desembocar numa sempre indesejável e terrível falência.

É bom não esquecer, não me canso de o repetir, que o capital só o temos uma única vez na vida, se o deixarmos esvair custa muito voltar a obtê-lo de novo.

Não haverá tempo para novas oportunidades, a menos que alguém ganhe no Euromilhões ou tenha uma bela herança à espera…

Do método de trading em si temos muitos pontos em contacto, o Alex adora usar canais de trading embora os construa de forma um pouco diferente da minha, já que ele é grande adepto de usar canais com os limites afastados de maneira equidistante enquanto que eu sou mais pelas distâncias baseadas em volatilidades.

Quanto às posições a tomar nos diferentes mercados temos estratégias em comum, somos ambos adeptos de ficar longos ou curtos quando os time-frames de médio e longo prazo coincidem no mesmo direccionamento. O Alex gosta contudo de ver tudo resumido a uma única posição ou contrato global resultante, enquanto que eu gosto de destrinçar entre posições tendenciais e oscilatórias fazendo portanto sub-divisões.

Claro que a metodologia do Alexander Elder tem a vantagem de oferecer menos risco, fica muito tempo neutro, fora do mercado, porque em tendências ascendentes sai junto ao topo do canal ascendente e só volta a reentrar quando a cotação vem visitar de novo o suporte.

Só que aqui é onde a porca torce o rabo, esta estratégia significa abandonar muitas vezes posições que continuam a subir de cotação semanas longas a fio, já que as cotações nesse caso encostam longas temporadas ao topo do canal sem correcções intermédias frequentes, ficando nesse caso de fora à espera por nova correcção do mercado e a perder uma boa oportunidade de ter feito umas coroas valentes.

Em contrapartida sou mais adepto de construir métodos que talvez se possam considerar mais do tipo “always in the market”, corro certamente mais riscos, sujeito-me a maior stress, mas creio ser mais compensador no longo prazo e provavelmente na rentabilidade global.

Logicamente o Alex tem uma coisa que eu não tenho: um background excepcional de percepção do grau emocional dos traders, ou não fosse ele um excelente psiquiatra de formação.

Para além disso tem um dom excepcional, uma clareza de exposição de se lhe tirar o chapéu na forma de transmitir ideias e comunicar com os outros.

O êxito dos seus livros é um exemplo claro dessa forma cristalina de expor conceitos e novas ideias, fazer parecer fácil aquilo que muitas vezes nos parece complexo e difícil.

Se a Análise Técnica tem hoje nos Estados Unidos a popularidade avassaladora que tem granjeado nestes últimos 10 anos, em boa medida o deve a esse grande senhor do trading chamado Alexander Elder.




Cem

[Jesse James]

October 28, 2008

Dr. Alexander Elder


Dear Trader,

We live in extraordinary times. The world stock markets have crashed, and their volatility is unprecedented. Back in the 1970s, when I first entered the markets, the 1,000 level of the Dow was called 'the graveyard in the sky' - any time the market went up to that level, it turned and entered a bear market that would go down 200 or even 300 points within the next year or two. Now the Dow can leap almost a thousand points in a single day, and a 200 point range feels almost like a quiet day.

We have seen severe damage to the price structures of major market indexes worldwide. On some days, as I listen to investors and traders, the feeling of fear is almost palpable. It pays to keep in mind that a savvy trader plans ahead, while a poor beginner jumps in response to emotions - he or she buys amidst the optimism of market tops and dumps shares in fear at market bottoms.

Let us review the current market situation, try to look ahead, and plan for the future. We also must begin thinking about the lessons this crash can teach us. This will take a long time and we will not accomplish everything in a single letter, but there are several points worth discussing today.

To find a parallel to today's state of the world's stock markets and global economy one must go back to 1929 and its aftermath. Those times seem like ancient history to most people, but when I first entered the markets I met guys who traded in 1929 and during the bear market that followed the crash. I eagerly listened to those old-timers and learned from them.

The Crash of 1929 rolled over into a Depression due to two severe mistakes by the Republican administration of that day. First, it focused on defending the US Dollar by jacking up interest rates which dealt a body blow to the real economy. Second, a misguided Congress tried to 'protect American industry' by erecting high tariff walls. It never occurred to those gentlemen to ask how we can expect the world to buy our goods if they cannot make money by selling their goods to us.

The current government is acting quite differently. It reminds me of Sigmund Freud's famous quote: 'the voice of reason is quiet but persistent.' Simply put, I think that the current administration has learned from those old mistakes and is handling the crisis much better. They are pumping money into the markets, supporting the banks, and not allowing the system to seize up. Sure, it feels disgusting that taxpayer money is going into the pockets of those who got us into this mess, but the key point is that trust must be restored so that the system can continue to function. Furthermore, instead of building self-defeating protectionist walls, today there is a remarkable degree of cooperation among finance officials around the globe. We are living through the worst worldwide financial crisis since 1929, but the signs are that we will muddle through a lot better now than our forefathers did back then. We do not expect to see what was a sad norm in the 1930's: a 25% unemployment rate, massive repossessions of busted out farms, and other such Grapes of Wrath stuff.

At the same time, I think we have not yet seen the bottom of this decline. Markets rarely if ever trace out V-bottoms. Individual stocks can do it occasionally, but it would be highly unlikely for the entire stock market to turn on a dime. A violent bottom, like the one we just saw, is likely to be retested a few months later on lower volume. Or rather - we hope it gets retested and then the market reverses, but there is no guarantee that the current lows will hold.

Let us look at a few numbers. The average length of a US bear market is about 18 months. This bear is just one year old, meaning it is reasonable to expect this weakness to last into Spring 2009. And what about the real economy? The stock market tends to lead the economy by about 9 months, although this lead may have shortened a bit, as the pace of life has speeded up. This would seem to indicate another year of continued weakness in the economy. When things get ugly in the economy, interest rates decline further, and almost everyone forgets what a bull market looks like, but that's when the first stage of the new bull market can begin - possibly some time in 2009.

Keep in mind that bear market bottoms present fantastic buying opportunities. Prepare yourself to think of incredible bargains you will be able to scoop up. This is a very important topic that we will be tracking in the months ahead.

And what about the lessons we should learn from this crash? The very first one is that every position deserves what I call 'a catastrophic stop'. An experienced trader may manage a short-term trade with only a mental stop, but every position you plan to hold for any length if time deserves a real stop at a level that one hopes never to see. Two friends of mine bought a stock at $20 that they thought was a bargain, but now it trades at 20 cents. One bailed out at $18, the other still holds it today. At the time he bought he should have asked himself, what level he never expected to see - $15? $12? Whatever it was, that's where he should have put his 'catastrophic stop!'

Most traders have very short memories. They look at recent events and extrapolate them into the future. They feel bullish at the tops and bearish at the bottoms. Long-term successful people possess a knowledge of history and a memory of how things work. They need it in order to do the counter-intuitive thing - sell at the tops and buy near the bottoms.

Make no mistake about it - there are fantastic buying opportunities ahead of us on the horizon. It is our goal to learn to recognize them, time them reasonably well, and have the intestinal fortitude to buy. These are the tasks on which we will be focusing in these letters.