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Caldeirão da Bolsa

Novo petróleo brasileiro ensombrado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pasil74 » 28/10/2008 12:58

Obrigado desde já pelo esclarecimento.

Entao pode-se dizer que este fulano (da OPEP) não tinha mais nada a dizer senão que não é viavel a exploração, pois o petroleo da OPEP é rentavel a 20 dolares e estes não o são a 65, logo entao eles que baixem o petroleo para 50, e voilá! deixam de se preocupar com a concorrencia :mrgreen:
 
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por Bocciardi » 28/10/2008 12:47

organização tem agora 13 países membros. Estão listados abaixo, com as datas da sua entrada na organização:.

Membros atuais

África
Angola (Janeiro 2007)
Argélia (Julho 1969)
Líbia (Dezembro 1962)
Nigéria (Julho 1971)
América do Sul
Venezuela (Setembro 1960)
Equador (de 1973 até 1992, retornou como membro em dezembro de 2007)
Sudeste Asiático
Indonésia (Dezembro 1962. A sociedade encontra-se actualmente sob revisão, pois a Indonésia não é mais considerada pela OPEP como um país exportador líquido de petróleo.)
Oriente Médio
Arábia Saudita (Setembro 1960)
Emirados Árabes Unidos (Novembro 1967)
Irã (Setembro 1960)
Iraque (Setembro 1960)
Kuwait (Setembro 1960)
Qatar (Dezembro 1961)
Ex-Membros

Gabão (de 1975 a 1994)
Embora sete dos treze membros e ex-membros da OPEP sejam nações árabes, a língua oficial da organização é a inglesa.



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por pasil74 » 28/10/2008 12:41

Boas

Uma pergunta de esclarecimentos

A galp ou a petrobras, como exploradores de petroleo, pertencem à OPEP?
 
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por Resina » 28/10/2008 3:24

Se isto fosse no passado amanha a Galp subia que nem uma louca...
O pessoal lia: Petroleo -> Brasil -> Galp -> Compra Galp...
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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Novo petróleo brasileiro ensombrado

por luiz22 » 28/10/2008 2:00

IX Cimeira Luso-Brasileira 2008-10-28 00:05

Novo petróleo brasileiro ensombrado

A Galp corre o risco de ver adiados os seus projectos na bacia de Santos. A OPEP avisa que o projecto não é viável ao preço actual do crude.

Ana Maria Gonçalves

É mais uma voz a engrossar o coro dos que consideram inevitável o adiamento da exploração petrolífera no ‘off-shore’ brasileiro, onde a Galp tem diversos activos em parceria com a Petrobras.

O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chakib Kheil, afirmou, no final da passada semana, que estes projectos deverão ser adiados. Uma convicção baseada nas dificuldades de financiamento devido à crise de crédito mundial.

Desenvolver estes campos, localizados na plataforma marítima, poderá envolver investimentos na ordem dos 100 mil milhões de dólares (80 mil milhões de euros), uma verba que terá que ser financiada inevitavelmente pela banca estrangeira, salientou Chakib Kheil, o qual é também ministro do petróleo da Argélia.

A 20 de Outubro, e de acordo com dados avançados pela agência noticiosa Bloomberg, já o CEO da petrolífera estatal brasileira Petrobras, Sérgio Gabrielli, tinha admitido que alguns destes investimentos poderiam deslizar no tempo, em resultado da actual conjuntura.

“Inúmeras empresas não vão conseguir obter financiamento para explorar os campos petrolíferos”, realçou Chakib Kheil.

Outra dos argumentos prende-se com a queda do preço do barril de crude para menos de metade do valor histórico alcançado a 11 de Julho passado, antes da proliferação da crise financeira e bolsista. Os 147 dólares, alcançados então, contrastam agora com os 63 dólares registados ontem, reflectindo os receios de uma recessão mundial

Chakib Kheil é peremptório. Os projectos de exploração das areias betuminosas no Canadá exigem, para ser rentáveis, preços de venda do barril acima dos 90 dólares. Para as águas ultra-profundas, onde se encaixa toda bacia de Santos, no Brasil, o tecto está fixado nos 70 dólares, reforça a mesma fonte.

Só em Tupi foram anunciadas, em Novembro de 2007, reservas potenciais de 8 mil milhões de barris de petróleo, naquela que é a maior descoberta anunciada nesta região do globo desde 1976, quando o projecto mexicano de Cantarel ganhou estatuto de estrela ascendente.

Caso se confirmem, tanto Tupi, como Iara, poderão duplicar as reservas provadas brasileiras para 12,6 mil milhões de barris, segundo dados da BP. Só nesta região, a Galp conta com quatro blocos petrolíferos (BMS-8,11, 21, 24).

A Petrobras, que não é membro da OPEP, o cartel responsável por 40% da produção mundial, projecta explorar 11 plataformas na região do pré-sal até 2017, uma área de 800 quilómetros que vai do Estado do Espírito Santo até Santa Catarina.

José Figueiredo, o responsável pela área de engenharia da Petrobras, assegurou a 6 de Outubro, numa altura em que o crude estava nos 83 dólares, que a queda dos preços do petróleo não punha em risco nenhum dos projectos. O plano estratégico da petrolífera, aprovado no ano passado, referia que já seriam viáveis a partir de 35 dólares, afirmou José Figueiredo.

Algumas semanas antes, outro dos gestores da Petrobras, encarregado pela área do fornecimento e refinação, Paulo Costa, salientava que a Petrobras considera que a produção de petróleo no ‘off-shore’ de pré-sal seria “muito atractiva” com o petróleo a 90 dólares.


Petrobras volta a adiar revisão do plano de negócios
A Petrobras remeteu agora para o final do ano a divulgação do Plano de Negócios para o período de 2009-2013. Um documento que irá incluir a previsão de investimentos petrolíferos para a área do pré-sal, onde estão localizadas duas das maiores descobertas dos últimos anos, os campos de Tupi e Iara. Inicialmente programado para Setembro, este acabaria por deslizar para Outubro, mas a crise financeira internacional não deixou outra alternativa à gestão da empresa. A decisão de adiamento, tomada a 17 de Outubro, em reunião de conselho de administração da Petrobras, tem por objectivo concluir as análises dos projectos, face às novas condições conjunturais da economia mundial. Para o período de 2008-2012, o Plano de Negócios da Petrobras prevê investimentos de 112 mil milhões de dólares (89,4 mil milhões de euros), recursos que disparariam em várias centenas de milhões de dólares, necessários para desenvolver a Bacia de Santos. O presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, apontou recentemente para valores na ordem dos 150 a 200 mil milhões de dólares, durante todo o período de exploração, dos quais caberiam à Galp cerca de 15 mil milhões de dólares.



http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 79002.html
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
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