Gigantes americanos despedem em massa
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Gigantes americanos despedem em massa
Campanha Presidencial Americana 2008-10-28 00:05
Gigantes americanos despedem em massa
Coca-Cola, Goldman e Yahoo! despediram 200 MIL empregados só nos últimos dias.
António Sarmento
O próximo presidente americano terá poucos dias para festejar a vitória. No dia 7 de Novembro, apenas três dias após as eleições, serão publicados os dados do desemprego nos Estados Unidos relativos ao mês anterior: a estimativa aponta para um número superior a 200 mil, o que corresponde a uma taxa de 6,1 por cento. Entre as empresas que estão em vias de despedir mais funcionários destacam-se a Yahoo!, General Electric, Goldman Sachs e Coca-Cola. “Na minha opinião a taxa de desemprego irá variar no próximo ano entre os 8 e os 8,5 por cento”, diz Nigel Gault, economista chefe da Global Insight.
Estes valores fazem lembrar os que se verificaram na recessão dos anos 80. A população deixou de ter acesso ao crédito, o consumo privado desce e a economia estagna. Quem parece já estar a ganhar com esta situação é o senador do Illinois. De acordo com o influente “Financial Times” Barack Obama é o candidato certo para dar a volta à crise. Num editorial publicado ontem o diário inglês reforça que as políticas financeiras de Obama são mais vantajosas que as do adversário. “Não só avançou soluções da sua própria autoria, como manteve a calma e método na busca pela melhor solução. Por outro lado, as intervenções de John McCain foram irritantes quando não despropositadas”, lê-se no editorial
Outro diário que apoia discretamente Barack Obama, o “Wall Street Journal”, dedicou um artigo à análise do que será os Estados Unidos com o democrata na Casa Branca. Segundo este jornal, as propostas de Obama a nível económico não são benéficas para as classes média e média-alta, bem como para os empresários. “A taxa de segurança social também aumentará para executar a máxima do candidato – Espalhar a riqueza por todos”, diz o “Wall Street Journal”.
Enquanto os dois jornais financeiros mais lido do planeta debatem as políticas de Obama e McCain a população americana está cada vez mais atrapalhada. O casal Dwight e Rochelle Stokes, residentes na cidade de Phenix, estado de Alabama, estão à beira do desespero. O marido perdeu o emprego como mecânico de aviões na Pratt&Whitney e, dias mais tarde, foi a vez da mulher ser despedida da Great Clips, uma pequena firma familiar da área da cosmética. De facto, a crise afectou a beleza das mulheres americanas. “Éramos quatro empregadas e havia dias que estávamos sentadas mais de duas horas sem ninguém para atender”, disse Rochelle Stokes.
Os três produtos que Portugal mais exporta para os EUA
Combustíveis
Num país que também é produtor de petróleo, os EUA, a necessidade de mais e mais energia obriga ao recurso a todas as fontes. Só com Portugal, e nos primeiros seis meses do ano, a factura neste sector específico já ultrapassou os 230,3 milhões de euros.
Indústria
Os produtos industriais continuam a assegurar o segundo lugar em termos de exportação para os EUA - acumulando 197,9 milhões de euros entre Janeiro e Julho. Mas, com a desvalorização do dólar, a tendência dos últimos anos foi para diminuir importância.
Maquinaria
As máquinas e os componentes mecânicos padecem, tal como os produtos industriais, da forte concorrência da produção oriunda da China e de outros mercados emergentes. De qualquer modo, nos primeiros seis meses do ano, o sector valeu 132,4 milhões.
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 78993.html
Gigantes americanos despedem em massa
Coca-Cola, Goldman e Yahoo! despediram 200 MIL empregados só nos últimos dias.
António Sarmento
O próximo presidente americano terá poucos dias para festejar a vitória. No dia 7 de Novembro, apenas três dias após as eleições, serão publicados os dados do desemprego nos Estados Unidos relativos ao mês anterior: a estimativa aponta para um número superior a 200 mil, o que corresponde a uma taxa de 6,1 por cento. Entre as empresas que estão em vias de despedir mais funcionários destacam-se a Yahoo!, General Electric, Goldman Sachs e Coca-Cola. “Na minha opinião a taxa de desemprego irá variar no próximo ano entre os 8 e os 8,5 por cento”, diz Nigel Gault, economista chefe da Global Insight.
Estes valores fazem lembrar os que se verificaram na recessão dos anos 80. A população deixou de ter acesso ao crédito, o consumo privado desce e a economia estagna. Quem parece já estar a ganhar com esta situação é o senador do Illinois. De acordo com o influente “Financial Times” Barack Obama é o candidato certo para dar a volta à crise. Num editorial publicado ontem o diário inglês reforça que as políticas financeiras de Obama são mais vantajosas que as do adversário. “Não só avançou soluções da sua própria autoria, como manteve a calma e método na busca pela melhor solução. Por outro lado, as intervenções de John McCain foram irritantes quando não despropositadas”, lê-se no editorial
Outro diário que apoia discretamente Barack Obama, o “Wall Street Journal”, dedicou um artigo à análise do que será os Estados Unidos com o democrata na Casa Branca. Segundo este jornal, as propostas de Obama a nível económico não são benéficas para as classes média e média-alta, bem como para os empresários. “A taxa de segurança social também aumentará para executar a máxima do candidato – Espalhar a riqueza por todos”, diz o “Wall Street Journal”.
Enquanto os dois jornais financeiros mais lido do planeta debatem as políticas de Obama e McCain a população americana está cada vez mais atrapalhada. O casal Dwight e Rochelle Stokes, residentes na cidade de Phenix, estado de Alabama, estão à beira do desespero. O marido perdeu o emprego como mecânico de aviões na Pratt&Whitney e, dias mais tarde, foi a vez da mulher ser despedida da Great Clips, uma pequena firma familiar da área da cosmética. De facto, a crise afectou a beleza das mulheres americanas. “Éramos quatro empregadas e havia dias que estávamos sentadas mais de duas horas sem ninguém para atender”, disse Rochelle Stokes.
Os três produtos que Portugal mais exporta para os EUA
Combustíveis
Num país que também é produtor de petróleo, os EUA, a necessidade de mais e mais energia obriga ao recurso a todas as fontes. Só com Portugal, e nos primeiros seis meses do ano, a factura neste sector específico já ultrapassou os 230,3 milhões de euros.
Indústria
Os produtos industriais continuam a assegurar o segundo lugar em termos de exportação para os EUA - acumulando 197,9 milhões de euros entre Janeiro e Julho. Mas, com a desvalorização do dólar, a tendência dos últimos anos foi para diminuir importância.
Maquinaria
As máquinas e os componentes mecânicos padecem, tal como os produtos industriais, da forte concorrência da produção oriunda da China e de outros mercados emergentes. De qualquer modo, nos primeiros seis meses do ano, o sector valeu 132,4 milhões.
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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