Off-tópic: País real.... isto é no mínimo
22 mensagens
|Página 1 de 1
27Out, 21h00m, Grande Reportagem na SIC,
Ee sobre Accoes de Despejo e outras diligencias de igual quilate.
Nojento. Um Portugal de vomitos.
Nojento. Um Portugal de vomitos.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Re: Re...
rufa Escreveu:tiagopt Escreveu:Uma coisa é a VMER, outra é a ambulância do INEM. Ambulâncias do INEM há várias
Amigo Tiago neste caso em Moncorvo só existe uma e esteve parada muito tempo
tiagopt Escreveu:A ambulância do INEM não é composta por uma tripulação com formação específica
Têm formação específica sim senhor se é suficiente não sei![]()
Cumps.
Rufa, os quartéis que são reserva de Inem têm de disponibilizar todos os seus veículos para apoiar a Vmer, independentemente da cor destes veículos. Se a(s) medicalizada(s) não estiverem disponíveis, saem as outras pois a Vmer tem praticamente todo o material necessário, mais que qualquer ambulância medicalizada.
Os bombeiros têm o curso de TAE. Podem até ter mais formação, mas infelizmente não podem utilizar essa formação em situações necessárias.
Se eu me pusesse a falar disso, morríamos aqui todos de tanto rir.
Basta dizer que um bombeiro que esteja numa ambulância com desfibrilhador, com formação para desfibrilhar, não o pode fazer em caso de PCR, podendo até incorrer num processo judicial se o fizer.
O mais ridículo é que em caso de PCR por fibrilhação ventricular, a probabilidade de desfibrilhação com sucesso é de 90% no primeiro minuto. Ao fim de 5 minutos já é muito muito baixa... Aquilo que daria noticias sensacionais, os jornalistas sensacionalistas não abordam

Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Re...
tiagopt Escreveu:Uma coisa é a VMER, outra é a ambulância do INEM. Ambulâncias do INEM há várias
Amigo Tiago neste caso em Moncorvo só existe uma e esteve parada muito tempo

tiagopt Escreveu:A ambulância do INEM não é composta por uma tripulação com formação específica
Têm formação específica sim senhor se é suficiente não sei

Cumps.
Portugal, uma Nacao em que todos os vivos tinham Razao.
Pois agora, a evolucao assim ordena, tambem os Mortos a terao. Olarilas ! 


- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
A previsão de encargos com as sub-concessões rodovárias no orçamento para 2009 aponta para que estas passem a ter um encaixe negativo até 2013, analisa o economista Vítor Bento frisando que estamos a trasgredir o contrato de solidariedade intergeracional .
António Larguesa
alarguesa@mediafin.pt
A previsão de encargos com as sub-concessões rodovárias no orçamento para 2009 aponta para que estas passem a ter um encaixe negativo até 2013, analisa o economista Vítor Bento frisando que “estamos a trasgredir o contrato de solidariedade intergeracional”.
“Duvido da utlidade das novas estradas. Duvido que um jovem esteja disposto a pagar no futuro por uma estrada num sítio onde não consegue arranjar emprego,” disse hoje o presidente da SIBS.
(...)
Na opinião do economista, no momento em que “somos confrontados com a escassez de crédito ele devia ser canalizado para o crescimento produtivo”.
Não consigo resistir a acrescentar esta frase um pouco fora do tópico deste indivíduo sobre o jovem que não quer pagar uma estrada para um sítio onde não consegue arranjar emprego!!!
Estará ele a insinuar que o estado deva abandonar a construção da auto-estrada para Bragança? Talvez se não fosse o único distrito português sem um único centimetro de auto-estrada haveria mais empregos.
Talvez se não houvesse já mais auto-estradas per capita (ou por km2) em Lisboa que noutra cidade europeia qualquer talvez ainda houvessem mais empregos no distrito de Bragança.
Talvez se os diversos ministros das obras públicas tivessem sido processados pela sua responsabilidade civil nas mortes de Entre-os-Rios, nas mortes das colisões frontais no IP4, nas mortes desnecessárias nos troços perigosos do IP5, talvez assim houvesse mais empregos nesses sítios.
Desculpem o desabafo, mas isto é demasiado cansativo.
- Mensagens: 184
- Registado: 20/11/2006 23:11
- Localização: Emigrante
Uma coisa é a VMER, outra é a ambulância do INEM. Ambulâncias do INEM há várias, VMER só há uma e pelos vistos cobre uma área enorme.
A ambulância do INEM não é composta por uma tripulação com formação específica, provavelmente se não estivesse ali iria estar a fazer um transporte de alguém que pode esperar uma ou duas horas e pode inclusive ser transportado por outros bombeiros.
Já a VMER é composta por 2 pessoas diferenciadas e a única (pelo que presumo da notícia) a cobrir uma vasta região.
Desculpem ser tão duro, mas para o CODU fazer uma triagem correcta, até me interrogo sobre a utilidade de uma saída da VMER para um AVC. Pouco há a fazer no pré hospitalar nestes casos pela VMER, só depois de se saber se é isquémico ou hemorrágico (apenas diagnosticável no hospital) se pode prosseguir o tratamento. Para quem pensa que é por a VMER ser mais rápida, desengane-se.
A VMER não transporta doentes...
Mais uma vez, não me interpretem mal pela minha aparente frieza, mas eu discordo profundamente de algumas coisas que se dizem e fazem por aí.
Uma delas é o jornalismo sensacionalista que não fornece todos os factos a quem lê
A ambulância do INEM não é composta por uma tripulação com formação específica, provavelmente se não estivesse ali iria estar a fazer um transporte de alguém que pode esperar uma ou duas horas e pode inclusive ser transportado por outros bombeiros.
Já a VMER é composta por 2 pessoas diferenciadas e a única (pelo que presumo da notícia) a cobrir uma vasta região.
Desculpem ser tão duro, mas para o CODU fazer uma triagem correcta, até me interrogo sobre a utilidade de uma saída da VMER para um AVC. Pouco há a fazer no pré hospitalar nestes casos pela VMER, só depois de se saber se é isquémico ou hemorrágico (apenas diagnosticável no hospital) se pode prosseguir o tratamento. Para quem pensa que é por a VMER ser mais rápida, desengane-se.
A VMER não transporta doentes...
Mais uma vez, não me interpretem mal pela minha aparente frieza, mas eu discordo profundamente de algumas coisas que se dizem e fazem por aí.
Uma delas é o jornalismo sensacionalista que não fornece todos os factos a quem lê
Surfar a Tendência - Análises técnicas, oportunidades, sugestões de investimento e artigos didácticos
Re: Off-tópic: País real.... isto é no mínimo
mquinaz Escreveu:Isto é noticia?
Agora imaginem a noticia de outra forma; mais ou menos assim: "Um pai e quatro crianças, não receberam assitência após um acidente grave porque a abulância do inem da zona não estava disponivel, por estar a transportar um cadáver. Uma das crianças terminou por falecer no local"
Acham isto mais correcto? A vida sempre primeiro, o humanismo depois?
Não digo que não se respeitem os cadaveres. Claro que sim, já fiz muita múmia e sempre os respeitei.
Deixar o cadaver horas no local, não é correcto mas culpabilizar o inem, por cumprir as suas regras também não é.
Eu trabalho em saúde, conheço a realidade, trabalhamos segundo prioridades, e a primeira é a vida, se não temos os meios disponiveis para as salvar, fomos negligentes. Em meio hospitalar tenho de ter o carro de urgência operacional, reposto com tudo o que necessito após uma situação de emergência, porque no minuto a seguir posso ter outra. Com o inem é a mesma coisa...
Enfim o importante é vender jornais, quando um gajo salva uma vida não é noticia, a menos que seja a do Ramos Horta. No entanto, não preciso dos jornais para nada, o importante é que fico muito bem comigo mesmo, depois de trazer alguém para o lada de cá...
Mas segundo a noticia a ambulância ficou no local a espera. Logo não estava disponivel para ir em socorro de alguem que precisasse
Re: Nao sei o que diga...
bboniek00 Escreveu:...mas estou Morto por nao andar de Ambulancia !
Pois o interior não fica ao pé do mar

Cumps.
- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
TRSM Escreveu:rufa Escreveu:Está fundamentada antes não estivesse........
Conheço a pessoa que deu o alerta ao INEM. E alguns dos profissionais envolvidos. E quanto ao facto de demorar mais de uma hora infelizmente muitos de nós aqui podemos ver ao vivo os factos.
Cumps.
meti em busca o tema e constato a veracidade do assunto.
Estou a ler as mensagens deixadas no SOL e fiz copy/past desta, que me deixa de boca aberta e cada vez mais critico de certos comportamentos de alguém que presta um serviço público e é pago com os impostos de todos os que pagam.
""""Existe alguma confusão na população e teem de ser esclarecidas, esta situação só acontece se a ambulancia for do Inem e tripulada por elementos do mesmo, porque se for uma ambulancia do inem mas tripulada por bombeiros eles os bombeiros teem de seguir com o cadaver.Isto so mostra que existe por parte do Inem uma falta de respeito pelos bombeiros considerando-os os parentes pobres, quando na realidade existem tripulantes bombeiros com melhor formaçao.""""
O doente não resistiu a um AVC, acabando por falecer a meio dos cerca de 100 quilómetros que separam Torre de Moncorvo de Bragança, tendo o óbito sido declarado pelo médico da VMER.
Esta parte da noticia ainda é o que mais me revolta, pena os responsáveis não serem "apanhados" nessa zona com o AVC e terem que percorrer os tais 100 Km
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
rufa Escreveu:Está fundamentada antes não estivesse........
Conheço a pessoa que deu o alerta ao INEM. E alguns dos profissionais envolvidos. E quanto ao facto de demorar mais de uma hora infelizmente muitos de nós aqui podemos ver ao vivo os factos.
Cumps.
meti em busca o tema e constato a veracidade do assunto.
Estou a ler as mensagens deixadas no SOL e fiz copy/past desta, que me deixa de boca aberta e cada vez mais critico de certos comportamentos de alguém que presta um serviço público e é pago com os impostos de todos os que pagam.
""""Existe alguma confusão na população e teem de ser esclarecidas, esta situação só acontece se a ambulancia for do Inem e tripulada por elementos do mesmo, porque se for uma ambulancia do inem mas tripulada por bombeiros eles os bombeiros teem de seguir com o cadaver.Isto so mostra que existe por parte do Inem uma falta de respeito pelos bombeiros considerando-os os parentes pobres, quando na realidade existem tripulantes bombeiros com melhor formaçao.""""
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Será que a noticia esta bem fundamentada?... ainda esta semana debatemos o problema da freira presa por 50 euros, e quando todos estavam revoltados alguém descobriu que era uma falsa freira.
Ainda ontem o homem que beijou outro nos Açores, estava revoltado na SIC noticias pq o Estado ia emprestar dinheiro aos Bancos, e como todos sabemos isso é FALSO, ou seja o Estado apenas vai ser AVALISTA da emissão de dívida que os Bancos vão efectuar, mas não vai dispôr de 1 centimo, contudo vai cobrar juros por ser avalista.
Ainda ontem o homem que beijou outro nos Açores, estava revoltado na SIC noticias pq o Estado ia emprestar dinheiro aos Bancos, e como todos sabemos isso é FALSO, ou seja o Estado apenas vai ser AVALISTA da emissão de dívida que os Bancos vão efectuar, mas não vai dispôr de 1 centimo, contudo vai cobrar juros por ser avalista.
- Mensagens: 23939
- Registado: 5/11/2002 11:30
- Localização: 4
Re: Confusão.
rufa Escreveu:Não entendo como o CODU não se importa de ter 1500 habitantes sem INEM quase duas horas, mas zela pelo cumprimento de uma regra no mínimo desadequada.
O poder político investe onde há votos. É a dura realidade. O nordeste, tal como a generalidade do interior, dá poucos votos, logo não é uma prioridade.
Cada vez mais acredito que teríamos a ganhar com a mudança do nosso sistema político, nomeadamente através de duas grandes alterações:
- criação de círculos uninominais em vez dos actuais círculos eleitorais
- abolição da disciplina de voto actualmente existente, que na prática contribui para a promiscuidade entre o poder legislativo e o poder executivo
Mude-se isto e certamente as prioridades passarão a ser outras.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Confusão.
Será que ainda não percebeu que a ambulância esteve parada mais de uma hora
São bem mais 3600 segundos do que 600 certo
É melhor não desbloquear uma situação em 600 segundos e estar mais de uma hora na beira da estrada INOPERACIONAL, a cumprir as regras.....
Não entendo como o CODU não se importa de ter 1500 habitantes sem INEM quase duas horas, mas zela pelo cumprimento de uma regra no mínimo desadequada.
Cumps.



Cumps.
Re: Distorcer a realidade.....
rufa Escreveu:A morgue mais próxima ficava a 10 minutos![]()
Será melhor cumprir as regras e a ambulância ficar parada mais de uma hora ?![]()
Em emergência não há questões de horas, mas sim de minutos e segundos...
rufa Escreveu:E porquê não mudar as regras![]()
Concordo sempre, se for para melhor...
rufa Escreveu:Uma ambulância do INEM e uma VMER separadas por 80 kms de distância, isto é operacional???![]()
Nada mesmo, lá está a questão dos minutos e segundos, de que eu falei.
rufa Escreveu:E porquê não investir em mais meios, em vez de Blindados![]()
![]()
Exactamente, também concordo. E se vem a guerra?

rufa Escreveu:Até depois de morto um ser humano merece toda a dignidade![]()
Correctissimo...
rufa Escreveu:Deixemo-nos de utopias o cádaver deve ser transportado ao local adequado e o INEM fica desbloqueado mais cedo sem a situação dantesca de estar parado à beira de uma estrada uma hora....
Desbloqueado mais cedo? Quem é que está a fantasiar aqui? A coisa podia correr bem, e acredito que na maioria das vezes corresse, mas para quê colocar mais vidas em risco, só se quiserem que aumentem as probabilidades de haver dois cadávers em vez de um. Será assim tão dificil de entender. O que é que não perceberam no que disse anteriormente?
É pá não entendam que estou a defender o Inem, claro que não, eu nem trabalho lá, eu apenas defendo a vida, e encaro tudo o que seja para a salvar como uma prioridade.
Ponham-se na pele, e se fossem vocês a precisar, sabendo que não foram socorridos porque transportavam um cadáver nesse momento. Isto é utopia, mas quando menos se espera pode-se tornar realidade...
Distorcer a realidade.....
A morgue mais próxima ficava a 10 minutos
Será melhor cumprir as regras e a ambulância ficar parada mais de uma hora ?
E porquê não mudar as regras
Uma ambulância do INEM e uma VMER separadas por 80 kms de distância, isto é operacional???
E porquê não investir em mais meios, em vez de Blindados
Até depois de morto um ser humano merece toda a dignidade
Deixemo-nos de utopias o cádaver deve ser transportado ao local adequado e o INEM fica desbloqueado mais cedo sem a situação dantesca de estar parado à beira de uma estrada uma hora....
Cumps.

Será melhor cumprir as regras e a ambulância ficar parada mais de uma hora ?

E porquê não mudar as regras

Uma ambulância do INEM e uma VMER separadas por 80 kms de distância, isto é operacional???

E porquê não investir em mais meios, em vez de Blindados


Até depois de morto um ser humano merece toda a dignidade

Deixemo-nos de utopias o cádaver deve ser transportado ao local adequado e o INEM fica desbloqueado mais cedo sem a situação dantesca de estar parado à beira de uma estrada uma hora....
Cumps.
E falta a outra notícia, "Paciente atropelado na autoestrada, após ter sido dado como morto pelos socorristas do INEM e abandonado na berma da autoestrada, o paciente que afinal não tinha morrido levantou-se e foi atropelado, os socorristas asseguraram-se que desta vez estava mesmo morto antes de o voltarem a abandonar na berma da estrada. "Desta vez não houve margens para dúvidas, os familiares podem estar descansados." - confirmaram."
Ou " Corpo desaparecido após abandono. Segundo os o porta-voz do INEM os socorristas têm a certeza de onde deixaram o corpo mas os familiares ainda não conseguiram encontrar."
Ou " Corpo desaparecido após abandono. Segundo os o porta-voz do INEM os socorristas têm a certeza de onde deixaram o corpo mas os familiares ainda não conseguiram encontrar."
Editado pela última vez por Woodhare em 25/10/2008 16:12, num total de 2 vezes.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
- Mensagens: 945
- Registado: 16/6/2007 12:05
- Localização: 24
Re: Off-tópic: País real.... isto é no mínimo
Isto é noticia?
Agora imaginem a noticia de outra forma; mais ou menos assim: "Um pai e quatro crianças, não receberam assitência após um acidente grave porque a abulância do inem da zona não estava disponivel, por estar a transportar um cadáver. Uma das crianças terminou por falecer no local"
Acham isto mais correcto? A vida sempre primeiro, o humanismo depois?
Não digo que não se respeitem os cadaveres. Claro que sim, já fiz muita múmia e sempre os respeitei.
Deixar o cadaver horas no local, não é correcto mas culpabilizar o inem, por cumprir as suas regras também não é.
Eu trabalho em saúde, conheço a realidade, trabalhamos segundo prioridades, e a primeira é a vida, se não temos os meios disponiveis para as salvar, fomos negligentes. Em meio hospitalar tenho de ter o carro de urgência operacional, reposto com tudo o que necessito após uma situação de emergência, porque no minuto a seguir posso ter outra. Com o inem é a mesma coisa...
Enfim o importante é vender jornais, quando um gajo salva uma vida não é noticia, a menos que seja a do Ramos Horta. No entanto, não preciso dos jornais para nada, o importante é que fico muito bem comigo mesmo, depois de trazer alguém para o lada de cá...
Agora imaginem a noticia de outra forma; mais ou menos assim: "Um pai e quatro crianças, não receberam assitência após um acidente grave porque a abulância do inem da zona não estava disponivel, por estar a transportar um cadáver. Uma das crianças terminou por falecer no local"
Acham isto mais correcto? A vida sempre primeiro, o humanismo depois?
Não digo que não se respeitem os cadaveres. Claro que sim, já fiz muita múmia e sempre os respeitei.
Deixar o cadaver horas no local, não é correcto mas culpabilizar o inem, por cumprir as suas regras também não é.
Eu trabalho em saúde, conheço a realidade, trabalhamos segundo prioridades, e a primeira é a vida, se não temos os meios disponiveis para as salvar, fomos negligentes. Em meio hospitalar tenho de ter o carro de urgência operacional, reposto com tudo o que necessito após uma situação de emergência, porque no minuto a seguir posso ter outra. Com o inem é a mesma coisa...
Enfim o importante é vender jornais, quando um gajo salva uma vida não é noticia, a menos que seja a do Ramos Horta. No entanto, não preciso dos jornais para nada, o importante é que fico muito bem comigo mesmo, depois de trazer alguém para o lada de cá...
Off-tópic: País real.... isto é no mínimo
Desumano
Desculpem o off-topic mas este tipo de situações deviam acabar num país "chocado tecnologicamente".
Saúde
INEM recusa-se a continuar transporte de corpo de doentes que morram em ambulâncias
O corpo de um doente que faleça numa ambulância a caminho do hospital pode ter de esperar horas parado numa estrada por um transporte alternativo porque formalmente não pode seguir viagem na mesma viatura
Aconteceu quinta-feira no distrito de Bragança, quando uma vítima de AVC, vulgarmente conhecido como trombose, faleceu a meio caminho entre Torre de Moncorvo e Bragança, na zona de Caravelas, próximo de Bornes.
Segundo várias entidades envolvidas na operação e ouvidas pela Lusa, o corpo da vítima esperou mais de uma hora na estrada nacional 102 até estarem concluídos os procedimentos para ser transportada para a morgue de Bragança.
De acordo com o primeiro-sargento Camilo, da GNR Mirandela, aquela força de segurança foi chamada ao local por volta das 17h20.
Segundo contou, uma ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) estava a transportar o doente, tendo vindo ao seu encontro a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação).
O doente não resistiu a um AVC, acabando por falecer a meio dos cerca de 100 quilómetros que separam Torre de Moncorvo de Bragança, tendo o óbito sido declarado pelo médico da VMER.
A partir do momento em que é confirmado o óbito, o INEM cessa a sua função e a ambulância pára, segundo disse Lusa fonte do Instituto sublinhando que «não é missão do INEM transportar cadáveres».
Segundo explicou, quando ocorre o óbito é accionada a autoridade mais próxima, neste caso a GNR, que fica no local junto ao corpo até chegar o transporte alternativo.
A finalidade, de acordo com a fonte é «libertar os meios de emergência, nomeadamente as ambulâncias para a sua missão de socorro».
Porém neste caso, a VMER ficou imediatamente disponível, mas a ambulância do INEM que transportava o doente falecido manteve-se no local até chegar uma outra ambulância dos bombeiros de Mirandela que fez o transporte para a morgue de Bragança, onde chegou por volta das 19h30.
Os intervenientes admitem que este processo possa parecer «chocante», mas dizem que são as regras, de que discorda o delegado distrital de Saúde de Bragança.
Victor Lourenço defende que «a ambulância em transporte do doente urgente deve seguir para a morgue», e não encontra qualquer justificação de saúde para este procedimento.
Para o delegado de saúde, a forma de resolver este tipo de situações e agilizar e libertar realmente os meios de socorro seria licenciar em Portugal os carros de transporte de cadáveres, à semelhança do que já acontece em outros países da União Europeia, nomeadamente na vizinha Espanha.
Fonte: Lusa/Sol

Desculpem o off-topic mas este tipo de situações deviam acabar num país "chocado tecnologicamente".
Saúde
INEM recusa-se a continuar transporte de corpo de doentes que morram em ambulâncias
O corpo de um doente que faleça numa ambulância a caminho do hospital pode ter de esperar horas parado numa estrada por um transporte alternativo porque formalmente não pode seguir viagem na mesma viatura
Aconteceu quinta-feira no distrito de Bragança, quando uma vítima de AVC, vulgarmente conhecido como trombose, faleceu a meio caminho entre Torre de Moncorvo e Bragança, na zona de Caravelas, próximo de Bornes.
Segundo várias entidades envolvidas na operação e ouvidas pela Lusa, o corpo da vítima esperou mais de uma hora na estrada nacional 102 até estarem concluídos os procedimentos para ser transportada para a morgue de Bragança.
De acordo com o primeiro-sargento Camilo, da GNR Mirandela, aquela força de segurança foi chamada ao local por volta das 17h20.
Segundo contou, uma ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) estava a transportar o doente, tendo vindo ao seu encontro a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação).
O doente não resistiu a um AVC, acabando por falecer a meio dos cerca de 100 quilómetros que separam Torre de Moncorvo de Bragança, tendo o óbito sido declarado pelo médico da VMER.
A partir do momento em que é confirmado o óbito, o INEM cessa a sua função e a ambulância pára, segundo disse Lusa fonte do Instituto sublinhando que «não é missão do INEM transportar cadáveres».
Segundo explicou, quando ocorre o óbito é accionada a autoridade mais próxima, neste caso a GNR, que fica no local junto ao corpo até chegar o transporte alternativo.
A finalidade, de acordo com a fonte é «libertar os meios de emergência, nomeadamente as ambulâncias para a sua missão de socorro».
Porém neste caso, a VMER ficou imediatamente disponível, mas a ambulância do INEM que transportava o doente falecido manteve-se no local até chegar uma outra ambulância dos bombeiros de Mirandela que fez o transporte para a morgue de Bragança, onde chegou por volta das 19h30.
Os intervenientes admitem que este processo possa parecer «chocante», mas dizem que são as regras, de que discorda o delegado distrital de Saúde de Bragança.
Victor Lourenço defende que «a ambulância em transporte do doente urgente deve seguir para a morgue», e não encontra qualquer justificação de saúde para este procedimento.
Para o delegado de saúde, a forma de resolver este tipo de situações e agilizar e libertar realmente os meios de socorro seria licenciar em Portugal os carros de transporte de cadáveres, à semelhança do que já acontece em outros países da União Europeia, nomeadamente na vizinha Espanha.
Fonte: Lusa/Sol
22 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Aqui_Vale, Bing [Bot], goncaladas, Google Feedfetcher, Jonas74, latbal, mjcsreis, PacoNasssa e 468 visitantes