
Bolsa espanhola afunda 5% penalizada por situação económica na Argentina
O índice accionista de referência espanhol seguia a desvalorizar mais de 5%, pressionado pela notícia de que a Argentina poderá estar próxima do segundo colapso em uma década, com as empresas espanholas a manterem uma forte exposição à economia do país sul-americano.
--------------------------------------------------------------------------------
Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
O índice accionista de referência espanhol seguia a desvalorizar mais de 5%, pressionado pela notícia de que a Argentina poderá estar próxima do segundo colapso em uma década, com as empresas espanholas a manterem uma forte exposição à economia do país sul-americano.
O Ibex seguia a cair 5,04% para 9.301 pontos, a liderar as quedas das bolsas europeias, penalizado pelas descidas da Telefónica e do sector da banca. Na Europa, os índices negociavam com perdas na casa dos 2%.
A praça espanhola está sobretudo a ser pressionada pelas más notícias provenientes da Argentina, mercado onde as empresas espanholas têm forte exposição.
O governo argentino anunciou uma proposta para nacionalizar os fundos de pensões no país, no valor de 29 mil milhões de dólares, para impedir que a Argentina registe o segundo colapso numa década.
Esta medida deverá afectar também alguns bancos espanhóis, como é o caso do BBVA, que descia 5,4% para 9,46 euros. A gestora do fundo de pensões do banco espanhol está entre as companhias que o país quer nacionalizar.
Já o Santander, apesar de já não controlar nenhum fundo de pensões no país, uma vez que o vendeu ao ING no início do ano, também está a ser arrastado pelo sentimento negativo proveniente da Argentina, onde mantém presença. As acções da instituição seguiam a recuar 6,79% para os 8,65 euros.
A pressionar seguia ainda a Telefónica, a desvalorizar 7,17% para os 14,51 euros. A operadora é outra das companhias espanholas que poderá ser prejudicada por um eventual colapso da economia argentina, uma vez que conta com um operador móvel e outro fixo na Argentina.
Entre as quedas, destaque ainda para a Repsol, que estava a afundar 11,34% para os 15,87 euros. Além da situação na Argentina, a petrolífera está a ser condicionada também pelas quedas do preço do petróleo.
O índice accionista de referência espanhol seguia a desvalorizar mais de 5%, pressionado pela notícia de que a Argentina poderá estar próxima do segundo colapso em uma década, com as empresas espanholas a manterem uma forte exposição à economia do país sul-americano.
--------------------------------------------------------------------------------
Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
O índice accionista de referência espanhol seguia a desvalorizar mais de 5%, pressionado pela notícia de que a Argentina poderá estar próxima do segundo colapso em uma década, com as empresas espanholas a manterem uma forte exposição à economia do país sul-americano.
O Ibex seguia a cair 5,04% para 9.301 pontos, a liderar as quedas das bolsas europeias, penalizado pelas descidas da Telefónica e do sector da banca. Na Europa, os índices negociavam com perdas na casa dos 2%.
A praça espanhola está sobretudo a ser pressionada pelas más notícias provenientes da Argentina, mercado onde as empresas espanholas têm forte exposição.
O governo argentino anunciou uma proposta para nacionalizar os fundos de pensões no país, no valor de 29 mil milhões de dólares, para impedir que a Argentina registe o segundo colapso numa década.
Esta medida deverá afectar também alguns bancos espanhóis, como é o caso do BBVA, que descia 5,4% para 9,46 euros. A gestora do fundo de pensões do banco espanhol está entre as companhias que o país quer nacionalizar.
Já o Santander, apesar de já não controlar nenhum fundo de pensões no país, uma vez que o vendeu ao ING no início do ano, também está a ser arrastado pelo sentimento negativo proveniente da Argentina, onde mantém presença. As acções da instituição seguiam a recuar 6,79% para os 8,65 euros.
A pressionar seguia ainda a Telefónica, a desvalorizar 7,17% para os 14,51 euros. A operadora é outra das companhias espanholas que poderá ser prejudicada por um eventual colapso da economia argentina, uma vez que conta com um operador móvel e outro fixo na Argentina.
Entre as quedas, destaque ainda para a Repsol, que estava a afundar 11,34% para os 15,87 euros. Além da situação na Argentina, a petrolífera está a ser condicionada também pelas quedas do preço do petróleo.