
eu se fosse 1 banco internacional e me viesse 1 banco português pedir dinheiro com a cantiga do aval do Estado dizia logo "ah, não obrigado, quero mesmo é garantias reais" 

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Camisa Roxa Escreveu:o Governo Português até podia dizer que avaliza 60 triliões de dólares, porque simplesmente não tem nem 1 nem 10 nem 20 biliões ROFL
é apenas bluff para o mercado!
charles Escreveu:rk0r794 Escreveu:A sociedade tem que começar a premiar as familias em que pagam os seus impostos, criem riqueza, direcionam as suas poupanças etc.
O que eu quero dizer, neste caso, não é um apoio efectivo, mas sim, despenalizar este investimento devido a uma situação excepcional.
Nota: este dinheiro não é do estado, mas sim das familias, que no passado pouparam para as suas reformas.
São estas familias que criem riqueza nos países. Isto não quer dizer mal das familias que não podem fazer poupanças.
Quem não pode neste momemnto pagar as suas prestações, não é com um subsidio que resolvem este problema.
As familias o que querem é durante um certo tempo não canalizare uma parte do seu rendimento á prestação da casa.
Meu caro quem não tem PPRS não é necessáriamente alguem que não tem pooupanças, certo!
Eu não discordo que essa medida que propôe seja uma medida importante para quem tem PPRS, alias esse "protesto" já é anterior a esta crise, só acho que é uma medida isolada que não vai resolver nada no global do mercado de crédito hipotecário.A sociedade tem que começar a premiar as familias em que pagam os seus impostos, criem riqueza, direcionam as suas poupanças etc.
É exactamente por isso que defendo o regresso do bonificado pelo IRS, mais justo e barangente do que isto é dificil.
Cumpt
rk0r794 Escreveu:A sociedade tem que começar a premiar as familias em que pagam os seus impostos, criem riqueza, direcionam as suas poupanças etc.
O que eu quero dizer, neste caso, não é um apoio efectivo, mas sim, despenalizar este investimento devido a uma situação excepcional.
Nota: este dinheiro não é do estado, mas sim das familias, que no passado pouparam para as suas reformas.
São estas familias que criem riqueza nos países. Isto não quer dizer mal das familias que não podem fazer poupanças.
Quem não pode neste momemnto pagar as suas prestações, não é com um subsidio que resolvem este problema.
As familias o que querem é durante um certo tempo não canalizare uma parte do seu rendimento á prestação da casa.
A sociedade tem que começar a premiar as familias em que pagam os seus impostos, criem riqueza, direcionam as suas poupanças etc.
rk0r794 Escreveu:Nesta altura que muitas familias têm dificuldades em pagarem o seu crédito habitação, não seria má ideia, o governo possibilitar a transferência dos PPR para amortizarem o seu crédito Habitação ou pagarem a suas mensalidades com os PPR.
Como os PPR muitas vezes estão na mesma instituição bancária onde foram contraidos o crédito habitação não seria má ideia esta amortização dos mesmos.
Como é obvio, o governo deveria despenalizar esta amortização.
Factores positivos:
- Alivio dos orçamentos familiares
- Diminuição do crédito mal parado
Factores negativos.
- Os PPR são mensalmente descapitalizados, o que não é significativo.
as instituições bancárias não teriam falta de liquidez, já que são transferências neutra, ou seja, o efeito é neutro. O dinheiro não sai da instituição bancária.
Exemplo:
Familia com um PPR de 30.000,00
Mensalidade com a habitação 1.000,00
Transfer~encia dos seu PPR no montante de 1.000,00 mensais.
PPR Ano + 1 = 20.000,00
PPR Ano + 2 = 10.000,00
Nota: Se esta crise demora mais do que 2 anos vamos todos viver para a aldeia e criar umas galinhas para viver.![]()
Esta mensagem já foi enviada para o gabinete do 1 º ministro.
Assim, era uma ajuda às familias
Reacção
António Borges considera 20 mil milhões de euros do Governo “bem-vindos”
12.10.2008 - 17h43 Lusa
O economista e vice-presidente do PSD, António Borges, considerou hoje "bem-vinda" a medida anunciada pelo Governo de prestar garantias até 20 mil milhões de euros às operações de financiamento dos bancos.
"Esta medida proposta propõe garantir as operações entre bancos (...) é bem-vinda, porque é de emergência e permite assegurar o investimento da banca", disse o vice-presidente dos social-democratas. O Governo anunciou hoje que vai prestar garantias até 20 mil milhões de euros às operações de financiamento dos bancos em Portugal, para melhorar o acesso à liquidez e, assim, ajudar a economia.
O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, numa conferência de imprensa no final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros. "Os bancos portugueses estão muito dependentes dos bancos externos e o défice existente é causado pelo crédito que é financiado pelos bancos estrangeiros. Com a crise internacional que se vive actualmente, esse crédito ficou muito mais caro e difícil de obter", explicou António Borges. "A prioridade é que os bancos continuem a emprestar", acrescentou.
António Borges defendeu ainda que esta é uma medida a título "excepcional" e que vai "no bom sentido". ministro das Finanças considerou que o objectivo desta medida é "reforçar a capacidade do nosso sistema financeiro", para "melhorar o acesso à liquidez". Isto porque, "sem financiamento da actividade económica não haverá progresso económico".
Além disso, Teixeira dos Santos defendeu que o recurso a esta garantia não é um sinal de fragilidade dos bancos. "Conto que, em princípio, todos os bancos, ou pelo menos os bancos mais importantes possam utilizar esta garantia" para obter liquidez. E isso "não é um sinal de qualquer fragilidade", reforçou o ministro. O ministro justificou que apesar da "solidez" dos bancos portugueses, a "situação dos mercados internacionais tem gerado dificuldades no acesso ao crédito".
Reunião do Conselho de Ministros esta manhã
Governo disponibiliza até 20 mil milhões em garantias aos bancos
12.10.2008 - 14h08 Sofia Branco, PÚBLICO
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou hoje uma medida para aumentar o acesso à liquidez do sistema financeiro que, realçou, “tem-se revelado sólido e continua a demonstrar resistência à situação internacional”. O Governo português vai disponibilizar “até 20 mil milhões de euros” em garantias, “abertas a todas as instituições de crédito sediadas em Portugal”.
Estas garantias não terão, contudo, um impacto orçamental a curto prazo. “Esperamos que estas situações (de recurso às garantias) sejam reduzidas”, disse Teixeira dos Santos, que não quis avançar com o número de bancos que poderá solicitar esta ajuda. Ainda assim, o responsável quis salientar que o acesso a esta medida do Estado não será um sinal de fragilidade e que em caso de incumprimento o Governo chamará a si essa responsabilidade. “A garantia é, no fundo, o Estado afirmar que, se por acaso, houver incumprimento por parte de uma instituição, o Estado chamará a si o cumprimento dessa obrigação”.
Este valor hoje anunciado no final do Conselho de Ministros pelo titular da pasta das Finanças corresponde a 11,7 por cento do PIB do país. Para tranquilizar os portugueses, Teixeira dos Santos disse ainda que não tem tido “quaisquer sinais de qualquer ocorrência que possa por em perigo os interesses dos nossos depositantes no nosso sistema bancário”. E acrescentou: “Tenho estado sempre tranquilo”.
Sobre as recentes notícias sobre um empréstimo bancário de 200 milhões de euros por parte da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao Banco Português de Negócios (BPN) e questionado acerca da saúde financeira do BPN, o ministro indicou não lhe competir a si falar sobre esse assunto. “Não me compete a mim estar a comentar operações realizadas entre realizadas entre bancos (...) dada que essa até é uma tarefa das autoridades que supervisionam o sector. São operações que ocorrem entre a banca e não temos que estranhar que haja entre os bancos operações de refinanciamento entre eles. É nisto que consiste o sistema interbancário. É natural que isso ocorra”, defendeu.
Acerca da importância de uma resposta conjunta à crise internacional, hoje, no encontro de emergência dos líderes da Zona Euro que decorre em Paris, o ministro recordou que já foi “de certa forma sinalizado” um acordo no conselho do Ecofin que decorreu esta semana. “Existem medidas que os vários Estados-membros estão a implementar. Existe coordenação entre os vários Estados. O Ecofin iniciado esta semana formalmente ainda não encerrou. Nós estamos como que em reunião permanente e os nossos representantes no Conselho Económico e Financeiro todos os dias têm contactos dando conta dos desenvolvimentos entre os vários países das iniciativas procurando essa coordenação. E sublinho que os países não têm todos que tomar as mesmas medidas, porque as situações são diversas”, acrescentou.
Também em declarações no final do Conselho de Ministros, sobre o Orçamento de Estado para o próximo ano, que será levado terça-feira à Assembleia da República, Teixeira dos Santos recusou-se a adiantar quaisquer números em relação ao défice e às receitas, realçando apenas que o orçamento “é uma responsabilidade do Governo” que não vai ignorar as dificuldades dos portugueses. Em reacção às recentes declarações do Presidente da República, Cavaco Silva, que disse que é necessário apoiar as famílias, Teixeira dos Santos assegurou que “o Governo definirá as propostas que entender adequadas para responder” às suas necessidades.
(Notícia actualizada às 14h55)