CALDEIRÃO DE BOLSA

artista Escreveu:

Serrano Escreveu: Aliás, foi o mesmo que fez o Bufette na Goldman e na GE.

Ou seja, a diferença entre uma Nacionalização e uma OPA pode ser apenas a do facto de o comprador ser ou não o estado!

abraços

artista

Não pq o estado entra mas fica com mais de 50% do capital, logo os restantes accionistas vem a sua posição diminuida nessa proporçao

Serrano Escreveu: Aliás, foi o mesmo que fez o Bufette na Goldman e na GE.

Ou seja, a diferença entre uma Nacionalização e uma OPA pode ser apenas a do facto de o comprador ser ou não o estado!

abraços

artista

Obrigado pelos vossos esclarecimentos

Cumprimentos

Nesta embrulhada já aconteceram diferentes tipos de nacionalização:
- O governo da Holanda comprou todos os activos do Fortis naquele país e pagou, como é normal, pois não se trata de nenhuma revolução comunista, 16,7 mil milhões de € e deve ter feito um bom negócio, pelo menos assim é acusado na imprensa belga;
- De diferentes formas, na Inglaterra e nos EUA foram emitidas acções e obrigações preferênciais subscritas pelos governos, que pagam dividendos/juros elevados e os accionistas privados mantiveram as suas acção com a desvantagem de verem a sua quota na empresa diminuída. Aliás, foi o mesmo que fez o Bufette na Goldman e na GE.

e em caso de nacionalizaçao os obrigacionistas recebem?

Eu diria ainda que uma Nacionalização em caso de falência ou falta de liquidez implica que os actuais accionistas do banco não recebam nada pelas suas acções.

Se adquiriu mais de 50% do banco então está tecnicamente nacionalizado. Se for menos adquiriu uma participação.

Quanto à origem do dinheiro, directa ou indirectamente, há-de ser através de emissão de divida... se alguém a comprar (e.g. Islândia)

Os contribuites pagam ao longo do prazo em que a divida foi negociada através dos seus impostos. Para termos uma pequena ideia um pequeno país como Portugal gastou este ano 80 mil milhões com a gestão da divida publica e não tivemos que nacionalizar nada (pelo contrário privatizamos).

Existe ainda a possibilidade de recorrerem às reservas de moeda estrageira e/ou ouro mas esse seria sempre o ultimo dos ultimos recursos.

Boas,

é a minha primeira intervenção neste excelente forum,
e para ter uma opinião formulada sobre esta crise financeira, agradecia que me esclarececem as seguintes duvidas:
Qual a diferênça entre o Estado nacionalizar um banco e adquirir um banco, em termos de custos para o contribuinte? e em que espaço temporal esse custo se irá refletir no bolso dos contribuintes?
Que meios utilizará o Estado para se financiar para realizar estas operações? emisão de divida publica? outras?
Obrigado

Cumprimentos