Re: Crédito habitação

Mastergest escreveu:
Felizmente, nunca foi necessário, mas já ouvi uma ou outra situação com resultado positivo.
Bom, se tudo estiver a favor do cliente, o primeiro passo a seguir é manter uma boa relação com a pessoa que nos está a tratar do assunto e se necessário o Gerente (Banca), depois se não for possível, fazer uma reclamação no "livro de reclamações" do balcão, uma reclamação fundamentada, e por último recorrer ao Banco Central.
Se o cliente não "falhar" com nada, acredito que o problema se vai resolver positivamente.
Cria só realçar o facto de que a boa relação interpessoal entre ambas as partes é factor relevante.
Abraço
TOUNABOA escreveu:
Não o querendo "desmoralizar" nem retirar validade aos seus argumentos, pois compreendo o quanto eles são importantes para a manutenção da credulidade ( repare que não uso a palavra credibilidade, propositadamente ) no sistema bancário por parte dos seus consumidores, confesso que quando me dizem que "ouviram" ou "leram" algo nalgum lado, a minha credibilidade sobre esse argumento fica desde logo posto em causa ( obviamente não questiono nunca a credibilidade da pessoa que o utilizou, porque até prova em contrário todos somos dignos de credibilidade ). Eu infelizmente nunca ouvi sequer nenhuma reclamação ao banco de portugal que produzisse resultados efectivos, concretos e em tempo real para o reclamante. Mas conheço algumas situações concretas em que o reclamante sofeu retaliações concretas por parte do banco em causa, ficando este novamente impune.
Quanto ao tratamento pessoal, é um facto que a maioria da pessoas não sabe reclamar. E não sabe, não é porque não tenha a razão do seu lado, mas porque por norma pensa que o seu interlocutor bancário tem mais poder para resolver a situação do que o próprio reclamante. Embora legitimo, este pressuposto é na maioria das vezes ( senão mesmo em todas ) manifestamente falso, pelo que tratar mal o nosso interlocutor é como matar o mensageiro, sem antes ter percebido o conteudo da mensagem.
Já percebeu contudo o meu amigo, que não será este o meu caso pessoal, porquanto tenho excelentes relações pessoais com todos os meus interlocutores seja nos bancos ou fora deles. O problema é que tal como já afirmei os meus interlocutores fazem parte de uma máquina, na qual são muito poucos os interlcoutores que dispôeem de poder efectivo, escusando-se praticamente todos numa teia hierarquica que só lhes permite usufruir dos beneficios, não das responsabilidades, especialmente na epoca qu eatravessamos.
Por isso lhe digo meu caro amigo, que no relacionamento com os bancos o sr. está entregue a si próprio, á sua inteligencia, perspicácia, e aos meios que conseguir mover a seu favor, tudo o resto não passam de suposições mais ou menos intencionadas. E estando na maioria dos casos a lei a nosso favor, há que ter a serenidade que só alguns meios financeiros disponiveis permite, para aguentar no tempo, braços de ferro, isto se os quiser vencer, claro está. Infelizmente para isso, não está preparado pelo menos 95% do povo português. Tudo o resto que aqui não foi dito, pertence ao mundo da utopia.
Peço desculpa por alguma arrogancia que denote nas minhas palavras, creia-me que não foi intencional, mas fruto de alguma experiencia acumulada e falta de fé.[/quote]
Mastergest responde:
Bom dia a todos,
Estive ausente, daí não ter continuado este debate de interesse geral.
Caro TOUNABOA,
Embora tenha compreendido a descarga de insatisfação, as desculpas foram aceites.
Caro amigo, entendo tudo o que me diz, mas felizmente todos os problemas que obtive com a banca, foram resolvidos da melhor forma possível, uns mais rápidos, outros mais lentos.
Concordo plenamente (nem era para mencionar), o facto de "ouvi dizer...", "comigo foi assim...", blá, blá, blá, que, infelizmente, a maioria das histórias que nos contam,já foram alteradas dezenas de vezes, hábito comum, que devemos mudar. No entanto, algumas histórias são mesmo válidas e merecem credibilidade.
Creio que não há nada melhor que a própria experiência, que mesmo negativa, trará sempre pontos positivos, sempre, também é para isso que aqui está-mos, aprender com os erros e com as experiências vividas, por isso não devemos, nunca, perder a esperança (fé) de que o amanhã será um dia melhor. Essa mudança só será feita se todos acreditar-mos e formos honestos connosco e com os outros, esta mentalidade é que têm de ser corrigida. Por outro lado, o facto de existir uma boa relação com os "interlocutores" (mesmo "amigos") é essencial obter informação pessoal, porque muitas das vezes, sabemos mais do que eles em determinados assuntos(experiêncial própria).
Com isto tudo, devo concluir que se não se obtem uma redução num "spread" ou uma revisão geral do contrato, havemos de encontrar essa redução em despesas que dependem, única e exclusivamente de nós, por exemplo:
Reduzir as viagens de carro, actualizar os seguros do mesmo,
Desligar sempre as luzes das divisões vazias da casa, desligar sempre os televisores no ON/OFF, Reduzir o depósito de água W/C, reduzir os pequenos almoços/lanches fora de casa, reduzir os almoços/ jantares fora de casa, comprar roupa nos saldos, Reduzir despesas de telemóvel, reduzir o serviço de cabo,etc....
Todas estas coisas em períodos financeiros mais apertados ajudam à carteira e muito.
Nada está perdido e, o optimismo nestas alturas ajuda mais do que a falta de esperança (fé)
Um Abraço
Felizmente, nunca foi necessário, mas já ouvi uma ou outra situação com resultado positivo.
Bom, se tudo estiver a favor do cliente, o primeiro passo a seguir é manter uma boa relação com a pessoa que nos está a tratar do assunto e se necessário o Gerente (Banca), depois se não for possível, fazer uma reclamação no "livro de reclamações" do balcão, uma reclamação fundamentada, e por último recorrer ao Banco Central.
Se o cliente não "falhar" com nada, acredito que o problema se vai resolver positivamente.
Cria só realçar o facto de que a boa relação interpessoal entre ambas as partes é factor relevante.
Abraço
TOUNABOA escreveu:
Não o querendo "desmoralizar" nem retirar validade aos seus argumentos, pois compreendo o quanto eles são importantes para a manutenção da credulidade ( repare que não uso a palavra credibilidade, propositadamente ) no sistema bancário por parte dos seus consumidores, confesso que quando me dizem que "ouviram" ou "leram" algo nalgum lado, a minha credibilidade sobre esse argumento fica desde logo posto em causa ( obviamente não questiono nunca a credibilidade da pessoa que o utilizou, porque até prova em contrário todos somos dignos de credibilidade ). Eu infelizmente nunca ouvi sequer nenhuma reclamação ao banco de portugal que produzisse resultados efectivos, concretos e em tempo real para o reclamante. Mas conheço algumas situações concretas em que o reclamante sofeu retaliações concretas por parte do banco em causa, ficando este novamente impune.
Quanto ao tratamento pessoal, é um facto que a maioria da pessoas não sabe reclamar. E não sabe, não é porque não tenha a razão do seu lado, mas porque por norma pensa que o seu interlocutor bancário tem mais poder para resolver a situação do que o próprio reclamante. Embora legitimo, este pressuposto é na maioria das vezes ( senão mesmo em todas ) manifestamente falso, pelo que tratar mal o nosso interlocutor é como matar o mensageiro, sem antes ter percebido o conteudo da mensagem.
Já percebeu contudo o meu amigo, que não será este o meu caso pessoal, porquanto tenho excelentes relações pessoais com todos os meus interlocutores seja nos bancos ou fora deles. O problema é que tal como já afirmei os meus interlocutores fazem parte de uma máquina, na qual são muito poucos os interlcoutores que dispôeem de poder efectivo, escusando-se praticamente todos numa teia hierarquica que só lhes permite usufruir dos beneficios, não das responsabilidades, especialmente na epoca qu eatravessamos.
Por isso lhe digo meu caro amigo, que no relacionamento com os bancos o sr. está entregue a si próprio, á sua inteligencia, perspicácia, e aos meios que conseguir mover a seu favor, tudo o resto não passam de suposições mais ou menos intencionadas. E estando na maioria dos casos a lei a nosso favor, há que ter a serenidade que só alguns meios financeiros disponiveis permite, para aguentar no tempo, braços de ferro, isto se os quiser vencer, claro está. Infelizmente para isso, não está preparado pelo menos 95% do povo português. Tudo o resto que aqui não foi dito, pertence ao mundo da utopia.
Peço desculpa por alguma arrogancia que denote nas minhas palavras, creia-me que não foi intencional, mas fruto de alguma experiencia acumulada e falta de fé.[/quote]
Mastergest responde:
Bom dia a todos,
Estive ausente, daí não ter continuado este debate de interesse geral.
Caro TOUNABOA,
Embora tenha compreendido a descarga de insatisfação, as desculpas foram aceites.

Caro amigo, entendo tudo o que me diz, mas felizmente todos os problemas que obtive com a banca, foram resolvidos da melhor forma possível, uns mais rápidos, outros mais lentos.
Concordo plenamente (nem era para mencionar), o facto de "ouvi dizer...", "comigo foi assim...", blá, blá, blá, que, infelizmente, a maioria das histórias que nos contam,já foram alteradas dezenas de vezes, hábito comum, que devemos mudar. No entanto, algumas histórias são mesmo válidas e merecem credibilidade.
Creio que não há nada melhor que a própria experiência, que mesmo negativa, trará sempre pontos positivos, sempre, também é para isso que aqui está-mos, aprender com os erros e com as experiências vividas, por isso não devemos, nunca, perder a esperança (fé) de que o amanhã será um dia melhor. Essa mudança só será feita se todos acreditar-mos e formos honestos connosco e com os outros, esta mentalidade é que têm de ser corrigida. Por outro lado, o facto de existir uma boa relação com os "interlocutores" (mesmo "amigos") é essencial obter informação pessoal, porque muitas das vezes, sabemos mais do que eles em determinados assuntos(experiêncial própria).
Com isto tudo, devo concluir que se não se obtem uma redução num "spread" ou uma revisão geral do contrato, havemos de encontrar essa redução em despesas que dependem, única e exclusivamente de nós, por exemplo:
Reduzir as viagens de carro, actualizar os seguros do mesmo,
Desligar sempre as luzes das divisões vazias da casa, desligar sempre os televisores no ON/OFF, Reduzir o depósito de água W/C, reduzir os pequenos almoços/lanches fora de casa, reduzir os almoços/ jantares fora de casa, comprar roupa nos saldos, Reduzir despesas de telemóvel, reduzir o serviço de cabo,etc....
Todas estas coisas em períodos financeiros mais apertados ajudam à carteira e muito.
Nada está perdido e, o optimismo nestas alturas ajuda mais do que a falta de esperança (fé)
Um Abraço