Fuga das acções sem fim à vista
Nyk Escreveu:Investimento na bolsa nacional cai 7%
Zon, Jerónimo Martins e BES são as apostas dos fundos nacionais em Setembro
A Zon Multimédia, a Jerónimo Martins e o Banco Espírito Santo (BES) foram as principais apostas dos gestores, num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa voltou a baixar, revela o relatório de Setembro da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgado hoje.
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Assim se explica a volatidade da Jm...
Foram os fundos, tramados...
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
artista Escreveu:Martins_Braz Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Essa é uma das ilusões do mercado. Se as suas acções se estão a desvalorizar, está a perder dinheiro.
"Só perde quem vende" é uma frase usada por muitos investidores para fugirem à assumpção dos seus erros.
Um abraço,
Ulisses
Sem dúvida Ulisses.
Mas tanto estás a perder dinheiro como logo de seguida podes voltar a ganhar...
Agora se venderes é que assumes a perda e ou voltas a entrar (+ comissões) ou ficas fora e perdeste o que perdeste (nem mais nem menos).
P.S.: Estou com dois títulos a perder mais de 26% (e os States ainda não abriram) e continuo a reforçar. Vender sim, mas não num dia de pânico
É uma verdade absoluta que um investidor só ganha ou perde quando fecha uma posição, mas quando tem posições abertas tem ganhos ou perdas potenciais que não podem ser menospresadas, e esta frase não pode servir para as manter, ela não tem nada a ver com a estratégia de trading de cada um...
Abraços
artista
Sábias palavras.
Eu diria só perco/ganho quando vendo.
Acontece que tenho 14 posições que vão de -17,91% a -79,43%.
Estou à espera que cheguem a 0(zero) para vender

Se tivesse liquidez comprava, mas... vou continuar muito quietinho.

Um abraço
Investimento na bolsa nacional cai 7%
Zon, Jerónimo Martins e BES são as apostas dos fundos nacionais em Setembro
A Zon Multimédia, a Jerónimo Martins e o Banco Espírito Santo (BES) foram as principais apostas dos gestores, num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa voltou a baixar, revela o relatório de Setembro da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgado hoje.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
A Zon Multimédia, a Jerónimo Martins e o Banco Espírito Santo (BES) foram as principais apostas dos gestores, num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa voltou a baixar, revela o relatório de Setembro da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgado hoje.
O maior reforço dos fundos nacionais sentiu-se na Zon Multimédia, com o investimento a aumentar 48,5% e a alcançar os 42,5 milhões de euros. Ainda assim, a empresa lidera por Rodrigo Costa a terceira acção da bolsa portuguesa mais representada nas carteiras, com um peso de 6,7%.
No segundo lugar das preferências dos gestores, em Setembro, está a Jerónimo Martins. O investimento atinge os 28 milhões de euros, montante que corresponde a uma subida de 26,7%. Entre as maiores apostas do mês, destaque para o reforço de 19,8% das aplicações em acções do BES, que passou a ser o título português com maior peso nas carteiras (10,4%).
Entre as vendas mais significativas, estão a Sonae SGPS (-30,6%), a EDP Renováveis (-22,7%) e a Mota-Engil (-20,7%).
Setembro foi ainda assinalado por uma redução acima de 7% do investimento na bolsa de Lisboa, que caiu para os 632,8 milhões de euros. Neste mês, o valor gerido pelos fundos situou-se nos 14,292 mil milhões de euros, após uma quebra de 8,4% face a Agosto.
Também nos Fundos Especiais de Investimento (FEI) a tendência foi negativa, com os activos sob gestão a caírem 1,3% para os 3,63 mil milhões de euros.
Zon, Jerónimo Martins e BES são as apostas dos fundos nacionais em Setembro
A Zon Multimédia, a Jerónimo Martins e o Banco Espírito Santo (BES) foram as principais apostas dos gestores, num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa voltou a baixar, revela o relatório de Setembro da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgado hoje.
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Patrícia Silva Dias
patriciadias@mediafin.pt
A Zon Multimédia, a Jerónimo Martins e o Banco Espírito Santo (BES) foram as principais apostas dos gestores, num mês em que o investimento dos fundos nacionais na bolsa portuguesa voltou a baixar, revela o relatório de Setembro da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgado hoje.
O maior reforço dos fundos nacionais sentiu-se na Zon Multimédia, com o investimento a aumentar 48,5% e a alcançar os 42,5 milhões de euros. Ainda assim, a empresa lidera por Rodrigo Costa a terceira acção da bolsa portuguesa mais representada nas carteiras, com um peso de 6,7%.
No segundo lugar das preferências dos gestores, em Setembro, está a Jerónimo Martins. O investimento atinge os 28 milhões de euros, montante que corresponde a uma subida de 26,7%. Entre as maiores apostas do mês, destaque para o reforço de 19,8% das aplicações em acções do BES, que passou a ser o título português com maior peso nas carteiras (10,4%).
Entre as vendas mais significativas, estão a Sonae SGPS (-30,6%), a EDP Renováveis (-22,7%) e a Mota-Engil (-20,7%).
Setembro foi ainda assinalado por uma redução acima de 7% do investimento na bolsa de Lisboa, que caiu para os 632,8 milhões de euros. Neste mês, o valor gerido pelos fundos situou-se nos 14,292 mil milhões de euros, após uma quebra de 8,4% face a Agosto.
Também nos Fundos Especiais de Investimento (FEI) a tendência foi negativa, com os activos sob gestão a caírem 1,3% para os 3,63 mil milhões de euros.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Martins_Braz Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Essa é uma das ilusões do mercado. Se as suas acções se estão a desvalorizar, está a perder dinheiro.
"Só perde quem vende" é uma frase usada por muitos investidores para fugirem à assumpção dos seus erros.
Um abraço,
Ulisses
Sem dúvida Ulisses.
Mas tanto estás a perder dinheiro como logo de seguida podes voltar a ganhar...
Agora se venderes é que assumes a perda e ou voltas a entrar (+ comissões) ou ficas fora e perdeste o que perdeste (nem mais nem menos).
P.S.: Estou com dois títulos a perder mais de 26% (e os States ainda não abriram) e continuo a reforçar. Vender sim, mas não num dia de pânico
Já se falou aqui muito disto, há uma série de frases feitas sobre os mercados cujo sentido é completamente adulterado levando a interpretações que apenas serve para os investidores "fugirem à assumpção dos seus erros."
É uma verdade absoluta que um investidor só ganha ou perde quando fecha uma posição, mas quando tem posições abertas tem ganhos ou perdas potenciais que não podem ser menospresadas, e esta frase não pode servir para as manter, ela não tem nada a ver com a estratégia de trading de cada um...
Abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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BOLSA EUROPA-Corte global de juro alivia pouco queda das ações
08/10/2008
Por Sitaraman Shankar
LONDRES, 8 de outubro (Reuters) - As ações européias operavam em queda nesta quarta-feira, depois que um corte de juro coordenado realizado pelos principais bancos centrais do mundo tirou o índice de bolsas da região do patamar mais baixo em cinco anos, atingido anteriormente na sessão.
O Federal Reserve reduziu a taxa de juro norte-americana em 0,5 ponto percentual, medida que foi seguida pelo Banco Central Europeu (BCE), e pelos bancos da Inglaterra, Suíça, Canadá e Suécia.
Às 9h44 (horário de Brasília), o índice das principais ações européias FTSEurofirst marcava desvalorização de 3,61 por cento, para 966,10 pontos, em comparação com perdas que chegaram a cerca de 4 por cento antes do anúncio da medida dos bancos centrais às 8h. Ainda mais cedo, o indicador chegou a despencar quase 8 por cento.
"Esta é uma medida muito estimulante. A maior atitude em relação a expectativas do mercado era em relação ao BCE... o fato do corte coordenado do juro está incrementando a confiança porque isso significa que as pessoas estão trabalhando juntas, o que dá um conforto extra", disse Bernard McAlinder, estrategista da NCB Stockbrokers em Dublin, Irlanda.
"Mas isso certamente não elimina o problema. As taxas são parte da solução assim como sempre são em ciclos de baixa."
Confira o desempenho das principais bolsas européias às 9h44
08/10/2008
Por Sitaraman Shankar
LONDRES, 8 de outubro (Reuters) - As ações européias operavam em queda nesta quarta-feira, depois que um corte de juro coordenado realizado pelos principais bancos centrais do mundo tirou o índice de bolsas da região do patamar mais baixo em cinco anos, atingido anteriormente na sessão.
O Federal Reserve reduziu a taxa de juro norte-americana em 0,5 ponto percentual, medida que foi seguida pelo Banco Central Europeu (BCE), e pelos bancos da Inglaterra, Suíça, Canadá e Suécia.
Às 9h44 (horário de Brasília), o índice das principais ações européias FTSEurofirst marcava desvalorização de 3,61 por cento, para 966,10 pontos, em comparação com perdas que chegaram a cerca de 4 por cento antes do anúncio da medida dos bancos centrais às 8h. Ainda mais cedo, o indicador chegou a despencar quase 8 por cento.
"Esta é uma medida muito estimulante. A maior atitude em relação a expectativas do mercado era em relação ao BCE... o fato do corte coordenado do juro está incrementando a confiança porque isso significa que as pessoas estão trabalhando juntas, o que dá um conforto extra", disse Bernard McAlinder, estrategista da NCB Stockbrokers em Dublin, Irlanda.
"Mas isso certamente não elimina o problema. As taxas são parte da solução assim como sempre são em ciclos de baixa."
Confira o desempenho das principais bolsas européias às 9h44
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Ulisses Pereira Escreveu:Essa é uma das ilusões do mercado. Se as suas acções se estão a desvalorizar, está a perder dinheiro.
"Só perde quem vende" é uma frase usada por muitos investidores para fugirem à assumpção dos seus erros.
Um abraço,
Ulisses
Sem dúvida Ulisses.
Mas tanto estás a perder dinheiro como logo de seguida podes voltar a ganhar...
Agora se venderes é que assumes a perda e ou voltas a entrar (+ comissões) ou ficas fora e perdeste o que perdeste (nem mais nem menos).
P.S.: Estou com dois títulos a perder mais de 26% (e os States ainda não abriram) e continuo a reforçar. Vender sim, mas não num dia de pânico
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Afinal se há muitas compras
é porque alguém adivinhava esta redução das taxas de juro. Só perde quem vende!!
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Re: Re..
rufa Escreveu:Já é uma crise de nervos, não é só financeira.
é isso mesmo!!
A melhor forma de não perder dinheiro hoje e ganhar para o amanhã é ficar doente, retido no S. Francisco Xavier durante 5 horas, sem rede de telm.. Não vemos as descidas e não nos assustamos.
Quando fiz o login já tinha passado o pânico da manhã

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luis.live Escreveu:se quem está a comprar, estiver a fechar posiçoes curtas , nao está verdadeiramente a comprar... acho eu... eu acho que começa a haver algum panico á seria... mesmo que exista um subida nos mercados , no curto prazo , isso será sinal de end bear market, ou apenas mais uma oportunidade para abrir novas posiçoes curtas? essa a minha grande duvida...
Eu não tenho grandes dúvidas de que o mercado ainda terá muito a provar até se poder declarar a inversão de tendência. Há-de surgir uma tendência secundária de subida que pode durar semanas ou até mais. Mas o caminho, até ver, é para baixo. Por isso, quando se esgotar essa força de reacção, o melhor (no meu modesto ponto de vista) é carregar os curtos porque isto ainda não há-de ficar por aqui
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MarcoAntonio Escreveu:Panico, pessimismo, tudo bem.
Agora, o "ninguém quer pagar para ver" é daquelas frases que continuo a não entender como são proferidas. São coisas ditas de forma irreflectida, sinceramente...
Por cada ordem de venda executada, há uma ordem de compra executada. Portanto alguém está a comprar, alguém está a pagar para ver. A cada minuto!...
Nem sequer os volumes estão fracos (estão na média ou acima da média).
se quem está a comprar, estiver a fechar posiçoes curtas , nao está verdadeiramente a comprar... acho eu... eu acho que começa a haver algum panico á seria... mesmo que exista um subida nos mercados , no curto prazo , isso será sinal de end bear market, ou apenas mais uma oportunidade para abrir novas posiçoes curtas? essa a minha grande duvida...
::: O ciclo do sentimento nos mercados accionistas
Depois de mais um dia dramático nos mercados internacionais, em que algumas bolsas (incluindo a portuguesa) registaram a maior desvalorização diária de sempre, o comportamento dos investidores parece cada vez mais determinado por factores emocionais e menos por factores racionais. O mercado recuou para valores idênticos aos de Fevereiro de 1998.
A intervenção dos diversos Governos no sistema financeiro internacional, seja através do plano norte-americano de compra de activos “tóxicos” dos bancos, seja pela nacionalização parcial de alguns bancos europeus, ou mesmo através da subida dos montantes máximos de depósitos bancários garantidos pelo Estado, não tem contribuído para acalmar os ânimos.
Neste cenário difícil, parece-nos útil recordar o papel que as emoções desempenham na evolução dos mercados accionistas, tanto em alturas de subida como de descida, podendo mesmo ser desenhado um “ciclo do sentimento”, como veremos.
A psicologia dos investimentos
A teoria económica tradicional defende que os investidores são agentes racionais que, confrontados com um conjunto de alternativas de investimento, tomam as suas decisões no sentido de maximizarem o seu bem-estar, ou seja, o seu lucro. A teoria clássica defende igualmente que os mercados são eficientes, incorporando de forma instantânea, completa e correcta toda a informação disponível sobre as empresas cotadas, sem que as emoções desempenhem qualquer papel no processo de formação de preços.
No entanto, diversos estudos na área das neurociências (na qual o português António Damásio é um dos mais destacados especialistas) têm confirmado que o raciocínio intuitivo é sempre uma parte integrante do processo de tomada de decisão, complementando o raciocínio analítico, sendo decisivo para o seu sucesso ou insucesso.
O processamento intuitivo de informação é rápido e ocorre sem a necessidade de pensamento consciente, enquanto o processamento analítico é lento e necessita de confirmação através da lógica e de evidência concreta.
Nos mercados financeiros, onde somos levados a tomar decisões complexas com base em informação incompleta, por vezes ambígua e em mutação constante, o nosso raciocínio intuitivo tende a sobrepor-se ao raciocínio analítico, levando muitas vezes a decisões erradas.
Note-se que, conforme afirma o Professor Robert Shiller*, «estes padrões de comportamento humano não são resultado de ignorância extrema, mas sim das características da inteligência humana, tanto reflectindo as suas limitações como os seus pontos fortes».
O ciclo do sentimento nos mercados accionistas
O sentimento dos investidores tende a condicionar e ser condicionado pelos “altos e baixos” do mercado, formando um ciclo completo como o que é representado no gráfico seguinte.
Adaptado de Fidelity; Fonte original: Westcore Funds / Denver Investment Advisers LLC, 1998
Um dos padrões de comportamento mais notórios da generalidade dos investidores é a extrema similitude de decisões em pontos de inversão de mercado, sendo partilhados sentimentos de Euforia em pontos máximos e de Pânico e Capitulação perto de pontos mínimos do mercado, em ambos os casos gerando uma reacção excessiva face à que poderia ser justificada por um raciocínio analítico.
1. O bull market: da Depressão à Euforia
O bull market começa quando a esmagadora maioria dos investidores estão pessimistas. O pessimismo extremo levou a que as cotações chegassem a um nível muito inferior ao seu valor justo. Geralmente são os investidores mais experientes que aproveitam os preços mais deprimidos.
Quando o mercado accionista está no seu ciclo ascendente, e as boas notícias se sucedem (ou pelo menos cessam as más notícias do ciclo anterior), e a Esperança dá lugar a Alívio, um número crescente de investidores começa a prestar atenção, mas ainda não sente a confiança suficiente para voltar a entrar.
À medida que o Optimismo se instala, a confiança tende a dar lugar a excesso de confiança, e um volume crescente de recursos começa a afluir ao mercado, acentuando a subida de preços, para níveis próximos ou mesmo superiores aos valores justos.
É quando o Entusiasmo se transforma em Euforia, que os investidores menos experientes sentem uma tentação irresistível de não ficar de fora do sucesso alcançado por familiares ou amigos. O facto de não terem participado até aí nos ganhos substanciais traduz-se numa sensação mista de falhanço, pena e inveja, o que se torna num factor de motivação quase incontrolável. Valorizações extremas de “temas da moda” são justificadas com a noção de que “desta vez é diferente”. É neste ponto que os investidores mais experientes tendem a reduzir as suas posições.
2. O bear market: da Ansiedade à Apatia
O excesso de confiança que resulta dos ganhos avultados durante o bull market não desaparece no início do bear market. Na fase da Negação, os investidores assumem que o início da descida de preços é uma correcção saudável, e não a emergência de um novo padrão. Muitos investidores aproveitam para reforçar as suas posições, atendendo às suas expectativas optimistas.
Na primeira fase do bear market, é mais relevante a progressiva ausência de compradores do que uma forte pressão de venda. O orgulho e a necessidade de evitar o sentimento de “estar errado” inibem muitos investidores de assumirem perdas.
À medida que se vão avolumando as perdas, o sentimento de Medo e depois de Desespero começa a invadir os investidores, e a pressão psicológica para vender “a qualquer preço” intensifica-se, dando lugar a uma fase de Pânico, em que as decisões são cada vez mais intuitivas, resultando mais da própria quebra das cotações do que de nova informação relevante.
A fase de Capitulação, aquela em que mais investidores desistem e acabam por “atirar a toalha”, é aquela que tradicionalmente é acompanhada por maior volatilidade e correcções mais acentuadas das cotações, antecedendo o ponto mínimo do ciclo de mercado.
A perda de confiança tende a ser duradoura, reflectindo o sentimento de que “não fui feito para isto”, entre juras de “nunca mais comprar acções”. A tendência é para que se regresse ao mercado já numa fase de Entusiasmo generalizado ou mesmo de Euforia, depois de “curadas as feridas”. O renovado excesso de confiança tenderá a perpetuar um ciclo vicioso em que se compra caro e vende barato.
Onde estamos agora?
Apesar do padrão de comportamento dos investidores ser muito consistente ao longo dos séculos, nem sempre é fácil identificar em que fase estamos do ciclo. Nem sempre a intensidade dos sentimentos é a mesma, sendo mesmo possível “saltar” uma ou mais fases, ou até retroceder pontualmente no ciclo, para retomar o sentido normal mais tarde.
Para a generalidade dos investidores de longo prazo, será preferível uma estratégia de ficar investido ao longo de todos os ciclos de mercado, do que outra em que se tenta adivinhar o sentido do mercado a cada momento, correndo o risco de perder as melhores fases do ciclo.
O exemplo mais extremado de Euforia no último século foi a subida do mercado accionista nos 5 anos terminados em Março de 2000, “a reboque” das novas tecnologias. A título de exemplo, índice S&P 500 valorizou 205% naquele período, cerca de 3 vezes mais que a subida dos resultados das empresas no mesmo período. Segundo dados do Professor Shiller*, o mês de Março de 2000 marcou o maior desfasamento em mais de 100 anos entre o nível das cotações e os resultados das empresas, ofuscando o valor atingido em Setembro de 1929, na véspera da Grande Depressão. A desvalorização de 49% até Novembro de 2002 foi natural à luz da anterior valorização extrema.
Já no mais recente ciclo de mercado, cujo máximo foi atingido em Outubro de 2007, a valorização de cerca de 100% do índice S&P nos 5 anos anteriores foi praticamente idêntica à subida dos resultados das empresas no mesmo período. Neste caso, dificilmente podemos dizer que foi atingido um estado de Euforia, o qual apenas aconteceu em países emergentes como a China, em que a valorização das cotações ultrapassou largamente a subida dos resultados.
Em contraste, a fase de Pânico na subsequente correcção, numa crise financeira sem precedentes desde a Grande Depressão, parece muito mais vincada. A correcção de cerca de 16% nos mercados accionistas globais nas últimas 2 semanas, acompanhada por níveis históricos de volatilidade e níveis extremos de valorização, poderá ser mesmo considerada como o início de uma fase de Capitulação, ainda que as características extraordinárias da presente crise financeira recomendem alguma prudência nesta conclusão. Os mais pessimistas dirão que estamos ainda numa fase de Negação, em que os investidores se recusam a aceitar que o pior está para vir. Os mais optimistas dirão que a Esperança está próxima, confiantes de que a actuação governamental não tardará a dar os seus frutos.
Voltaremos à análise de períodos extremos nos mercados accionistas na próxima newsletter.
O que se espera para o futuro próximo
Num contexto de quebra sem precedentes do preço das matérias-primas e de forte contracção do crédito a particulares e empresas, as pressões inflacionistas que limitavam até há pouco tempo a actuação dos principais Bancos Centrais, passaram a dar lugar à ameaça de um cenário de recessão económica com quebra generalizada de preços (deflação), semelhante ao que ocorreu no Japão na década de 90, e do qual este país ainda não recuperou totalmente.
Num eventual cenário de significativa recessão económica, torna-se mais difícil que as empresas consigam subir os seus preços, podendo agravar um ciclo vicioso em que o preço da generalidade dos activos tende a desvalorizar.
Neste sentido, começam a ganhar expressão as previsões de uma acção concertada dos principais Bancos Centrais, no sentido de reduzirem as taxas de juro para um nível que estimule a procura de crédito, e que contribua também para aumentar a margem financeira dos bancos (na medida em que o negócio bancário se baseia em pedir emprestado em prazos curtos e conceder empréstimos em prazos longos), melhorando as perspectivas para o sector.
Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), é um dos maiores especialistas académicos a nível mundial em crises económicas, e sabe quais os erros evitar ao lidar com a actual crise: a Grande Depressão foi agravada pela falência de bancos e pela falta generalizada de liquidez no sistema bancário, enquanto a crise japonesa dos anos 90 foi agravada pela falta de actuação atempada das autoridades (as medidas para recuperar o sistema financeiro só chegaram em 1999, com 10 anos de atraso).
Em conclusão …
Nas últimas semanas, as emoções parecem ser o principal determinante dos preços de mercado. Tudo indica estarmos a entrar numa fase de Capitulação, ainda que a natureza atípica da actual crise financeira não torne claro quando poderá começar o novo bull market.
O mercado de acções é provavelmente o único mercado do mundo em que as pessoas estão predispostas a comprar quando os preços estão altos e a vender quando os preços estão baixos. Faz parte da natureza humana. Ainda que o nosso lado intuitivo nos possa compelir a “fugir enquanto é tempo” quando parece já não haver esperança, o nosso lado analítico poderá recordar-nos que as acções estarão ao seu preço mais barato quando ninguém as quiser.
* Robert J. Shiller - «Irrational Exuberance, Second Edition» (2005), Princeton University Press
E-mail que recebi esta semana do meu banco e que varios colegas tambem devem ter recebido.
Depois de mais um dia dramático nos mercados internacionais, em que algumas bolsas (incluindo a portuguesa) registaram a maior desvalorização diária de sempre, o comportamento dos investidores parece cada vez mais determinado por factores emocionais e menos por factores racionais. O mercado recuou para valores idênticos aos de Fevereiro de 1998.
A intervenção dos diversos Governos no sistema financeiro internacional, seja através do plano norte-americano de compra de activos “tóxicos” dos bancos, seja pela nacionalização parcial de alguns bancos europeus, ou mesmo através da subida dos montantes máximos de depósitos bancários garantidos pelo Estado, não tem contribuído para acalmar os ânimos.
Neste cenário difícil, parece-nos útil recordar o papel que as emoções desempenham na evolução dos mercados accionistas, tanto em alturas de subida como de descida, podendo mesmo ser desenhado um “ciclo do sentimento”, como veremos.
A psicologia dos investimentos
A teoria económica tradicional defende que os investidores são agentes racionais que, confrontados com um conjunto de alternativas de investimento, tomam as suas decisões no sentido de maximizarem o seu bem-estar, ou seja, o seu lucro. A teoria clássica defende igualmente que os mercados são eficientes, incorporando de forma instantânea, completa e correcta toda a informação disponível sobre as empresas cotadas, sem que as emoções desempenhem qualquer papel no processo de formação de preços.
No entanto, diversos estudos na área das neurociências (na qual o português António Damásio é um dos mais destacados especialistas) têm confirmado que o raciocínio intuitivo é sempre uma parte integrante do processo de tomada de decisão, complementando o raciocínio analítico, sendo decisivo para o seu sucesso ou insucesso.
O processamento intuitivo de informação é rápido e ocorre sem a necessidade de pensamento consciente, enquanto o processamento analítico é lento e necessita de confirmação através da lógica e de evidência concreta.
Nos mercados financeiros, onde somos levados a tomar decisões complexas com base em informação incompleta, por vezes ambígua e em mutação constante, o nosso raciocínio intuitivo tende a sobrepor-se ao raciocínio analítico, levando muitas vezes a decisões erradas.
Note-se que, conforme afirma o Professor Robert Shiller*, «estes padrões de comportamento humano não são resultado de ignorância extrema, mas sim das características da inteligência humana, tanto reflectindo as suas limitações como os seus pontos fortes».
O ciclo do sentimento nos mercados accionistas
O sentimento dos investidores tende a condicionar e ser condicionado pelos “altos e baixos” do mercado, formando um ciclo completo como o que é representado no gráfico seguinte.
Adaptado de Fidelity; Fonte original: Westcore Funds / Denver Investment Advisers LLC, 1998
Um dos padrões de comportamento mais notórios da generalidade dos investidores é a extrema similitude de decisões em pontos de inversão de mercado, sendo partilhados sentimentos de Euforia em pontos máximos e de Pânico e Capitulação perto de pontos mínimos do mercado, em ambos os casos gerando uma reacção excessiva face à que poderia ser justificada por um raciocínio analítico.
1. O bull market: da Depressão à Euforia
O bull market começa quando a esmagadora maioria dos investidores estão pessimistas. O pessimismo extremo levou a que as cotações chegassem a um nível muito inferior ao seu valor justo. Geralmente são os investidores mais experientes que aproveitam os preços mais deprimidos.
Quando o mercado accionista está no seu ciclo ascendente, e as boas notícias se sucedem (ou pelo menos cessam as más notícias do ciclo anterior), e a Esperança dá lugar a Alívio, um número crescente de investidores começa a prestar atenção, mas ainda não sente a confiança suficiente para voltar a entrar.
À medida que o Optimismo se instala, a confiança tende a dar lugar a excesso de confiança, e um volume crescente de recursos começa a afluir ao mercado, acentuando a subida de preços, para níveis próximos ou mesmo superiores aos valores justos.
É quando o Entusiasmo se transforma em Euforia, que os investidores menos experientes sentem uma tentação irresistível de não ficar de fora do sucesso alcançado por familiares ou amigos. O facto de não terem participado até aí nos ganhos substanciais traduz-se numa sensação mista de falhanço, pena e inveja, o que se torna num factor de motivação quase incontrolável. Valorizações extremas de “temas da moda” são justificadas com a noção de que “desta vez é diferente”. É neste ponto que os investidores mais experientes tendem a reduzir as suas posições.
2. O bear market: da Ansiedade à Apatia
O excesso de confiança que resulta dos ganhos avultados durante o bull market não desaparece no início do bear market. Na fase da Negação, os investidores assumem que o início da descida de preços é uma correcção saudável, e não a emergência de um novo padrão. Muitos investidores aproveitam para reforçar as suas posições, atendendo às suas expectativas optimistas.
Na primeira fase do bear market, é mais relevante a progressiva ausência de compradores do que uma forte pressão de venda. O orgulho e a necessidade de evitar o sentimento de “estar errado” inibem muitos investidores de assumirem perdas.
À medida que se vão avolumando as perdas, o sentimento de Medo e depois de Desespero começa a invadir os investidores, e a pressão psicológica para vender “a qualquer preço” intensifica-se, dando lugar a uma fase de Pânico, em que as decisões são cada vez mais intuitivas, resultando mais da própria quebra das cotações do que de nova informação relevante.
A fase de Capitulação, aquela em que mais investidores desistem e acabam por “atirar a toalha”, é aquela que tradicionalmente é acompanhada por maior volatilidade e correcções mais acentuadas das cotações, antecedendo o ponto mínimo do ciclo de mercado.
A perda de confiança tende a ser duradoura, reflectindo o sentimento de que “não fui feito para isto”, entre juras de “nunca mais comprar acções”. A tendência é para que se regresse ao mercado já numa fase de Entusiasmo generalizado ou mesmo de Euforia, depois de “curadas as feridas”. O renovado excesso de confiança tenderá a perpetuar um ciclo vicioso em que se compra caro e vende barato.
Onde estamos agora?
Apesar do padrão de comportamento dos investidores ser muito consistente ao longo dos séculos, nem sempre é fácil identificar em que fase estamos do ciclo. Nem sempre a intensidade dos sentimentos é a mesma, sendo mesmo possível “saltar” uma ou mais fases, ou até retroceder pontualmente no ciclo, para retomar o sentido normal mais tarde.
Para a generalidade dos investidores de longo prazo, será preferível uma estratégia de ficar investido ao longo de todos os ciclos de mercado, do que outra em que se tenta adivinhar o sentido do mercado a cada momento, correndo o risco de perder as melhores fases do ciclo.
O exemplo mais extremado de Euforia no último século foi a subida do mercado accionista nos 5 anos terminados em Março de 2000, “a reboque” das novas tecnologias. A título de exemplo, índice S&P 500 valorizou 205% naquele período, cerca de 3 vezes mais que a subida dos resultados das empresas no mesmo período. Segundo dados do Professor Shiller*, o mês de Março de 2000 marcou o maior desfasamento em mais de 100 anos entre o nível das cotações e os resultados das empresas, ofuscando o valor atingido em Setembro de 1929, na véspera da Grande Depressão. A desvalorização de 49% até Novembro de 2002 foi natural à luz da anterior valorização extrema.
Já no mais recente ciclo de mercado, cujo máximo foi atingido em Outubro de 2007, a valorização de cerca de 100% do índice S&P nos 5 anos anteriores foi praticamente idêntica à subida dos resultados das empresas no mesmo período. Neste caso, dificilmente podemos dizer que foi atingido um estado de Euforia, o qual apenas aconteceu em países emergentes como a China, em que a valorização das cotações ultrapassou largamente a subida dos resultados.
Em contraste, a fase de Pânico na subsequente correcção, numa crise financeira sem precedentes desde a Grande Depressão, parece muito mais vincada. A correcção de cerca de 16% nos mercados accionistas globais nas últimas 2 semanas, acompanhada por níveis históricos de volatilidade e níveis extremos de valorização, poderá ser mesmo considerada como o início de uma fase de Capitulação, ainda que as características extraordinárias da presente crise financeira recomendem alguma prudência nesta conclusão. Os mais pessimistas dirão que estamos ainda numa fase de Negação, em que os investidores se recusam a aceitar que o pior está para vir. Os mais optimistas dirão que a Esperança está próxima, confiantes de que a actuação governamental não tardará a dar os seus frutos.
Voltaremos à análise de períodos extremos nos mercados accionistas na próxima newsletter.
O que se espera para o futuro próximo
Num contexto de quebra sem precedentes do preço das matérias-primas e de forte contracção do crédito a particulares e empresas, as pressões inflacionistas que limitavam até há pouco tempo a actuação dos principais Bancos Centrais, passaram a dar lugar à ameaça de um cenário de recessão económica com quebra generalizada de preços (deflação), semelhante ao que ocorreu no Japão na década de 90, e do qual este país ainda não recuperou totalmente.
Num eventual cenário de significativa recessão económica, torna-se mais difícil que as empresas consigam subir os seus preços, podendo agravar um ciclo vicioso em que o preço da generalidade dos activos tende a desvalorizar.
Neste sentido, começam a ganhar expressão as previsões de uma acção concertada dos principais Bancos Centrais, no sentido de reduzirem as taxas de juro para um nível que estimule a procura de crédito, e que contribua também para aumentar a margem financeira dos bancos (na medida em que o negócio bancário se baseia em pedir emprestado em prazos curtos e conceder empréstimos em prazos longos), melhorando as perspectivas para o sector.
Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), é um dos maiores especialistas académicos a nível mundial em crises económicas, e sabe quais os erros evitar ao lidar com a actual crise: a Grande Depressão foi agravada pela falência de bancos e pela falta generalizada de liquidez no sistema bancário, enquanto a crise japonesa dos anos 90 foi agravada pela falta de actuação atempada das autoridades (as medidas para recuperar o sistema financeiro só chegaram em 1999, com 10 anos de atraso).
Em conclusão …
Nas últimas semanas, as emoções parecem ser o principal determinante dos preços de mercado. Tudo indica estarmos a entrar numa fase de Capitulação, ainda que a natureza atípica da actual crise financeira não torne claro quando poderá começar o novo bull market.
O mercado de acções é provavelmente o único mercado do mundo em que as pessoas estão predispostas a comprar quando os preços estão altos e a vender quando os preços estão baixos. Faz parte da natureza humana. Ainda que o nosso lado intuitivo nos possa compelir a “fugir enquanto é tempo” quando parece já não haver esperança, o nosso lado analítico poderá recordar-nos que as acções estarão ao seu preço mais barato quando ninguém as quiser.
* Robert J. Shiller - «Irrational Exuberance, Second Edition» (2005), Princeton University Press
E-mail que recebi esta semana do meu banco e que varios colegas tambem devem ter recebido.
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nagrakiller Escreveu:eu vendi tudo agora
perdi 50% e tenho vontade de chorar
não aguentei a pressão de ver isto sempre a cair
bye bye bolsa, só voltarei quando isto estiver bull, se voltar...
Se vendeste hoje vais provavelmente verificar, num próximo dia, que fizeste mal já que o mercado deverá fazer um ressalto forte proximamente. Não estou a pensar entrar porque sei que os riscos são muito grandes mas é muito vulgar os poucos experientes na bolsa entrarem quando deviam estar a sair e sairem quando deviam estar a entrar, funcionam quase como um indicador contrário com alguma fiabilidade...
Se querer um conselho, afasta-te realmente da bolsa, nem olhes para as cotações, e reflecte sobre se valerá a pena ou não voltar, se achas que consegues ter regras e ser disciplinado... se não consegues não voltes, a não ser que o faças como quem vai regularmente a um casino, aqui és capaz até de perder menos!
Quanto aos 50% de perdas, espero que sejam de pouco capital, que um dia ainda te possas rir do que perdeste!

Abraços
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Alvo Escreveu:Não tentem adivinhar fundos. Não é assim que se negoceia em bolsa, isto se se quiser ter sucesso.
Eu também acho que estaremos perto de um fundo de médio prazo, com o SPX a ir algures perto do 950 pts. Agora, daí a meter dinheiro nisso vai uma grande distância.
Bacano
Ainda não respondeste ao post do papa.
Um abraço,
JJ
“O dinheiro é a religião do homem de bom senso” – Eurípedes (-480 - 406)
Take the money and run!
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xdf
Se me permitem a opiniao que ja assisti a este panic que se revela efeito bola de neve, creio q conscientemente e com alguma AF estaremos num periodo de começar a fazer a carteira.
Será q os portugueses ja se lembraram q o investimento nas acçoes é mais seguro q o dinheiro a prazo?
Claro, para quem nao necessita do cash o mercado a medio prazo pode dar beneficios.
Estaremos perto do fundo?
eu acredito q sim, amanha o sol pode bem brilhar...reduçao das taxas.
.
Será q os portugueses ja se lembraram q o investimento nas acçoes é mais seguro q o dinheiro a prazo?
Claro, para quem nao necessita do cash o mercado a medio prazo pode dar beneficios.
Estaremos perto do fundo?
eu acredito q sim, amanha o sol pode bem brilhar...reduçao das taxas.
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Sonhar, saber esquecer, gostar de aprender, ter paciência para repetir, ousar, arriscar, partilhar é o caminho para ter sucesso numa vivência equilibrada do uso do tempo e da vida. - Ti Belmiro 01-2008
voce nasce sem pedir, morre sem querer....aproveite o intervalo
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nagrakiller Escreveu:eu vendi tudo agora
perdi 50% e tenho vontade de chorar
não aguentei a pressão de ver isto sempre a cair
bye bye bolsa, só voltarei quando isto estiver bull, se voltar...
Pois, eu não vendi quando estava a perder 100, não é agora que vou vender quando estou a perder 1000. Talvez fiz asneira em aguentar, mas ninguém adivinha não é? Além de ser maçarico nestas andanças, não preciso de liquidez.
Embora esta crise seja bem mais grave do que a que motivou o bear 2000-2003, há que manter a fé e aguardar que isto melhore. Não vale a pena o pânico.
E desliguem lá os stop-loss pá!
A mercearia de valores não faz fiado
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sol Escreveu:Cada um sabe de si, uma coisa é certa para quem não está aprecisar do dinheiro e ainda está investido em acções penso que vender neste momento de autêntico pânico é um autêntico disparate.
A bolsa pode sempre cair mais todos os que cá andam sabem disso, há um mês atráz era com o petróleo alguns até já andavam a pensar compar um burro para levar para o trabalho, outros venderam ou equacionavam vender o carro, o pânico dá disto pela pouca experiência que tenho, recomendo calma, isto não é o fim do mundo, guardar a liquidez para quem está fora deste barco penso que será uma atitude certa agora desatar a vender a qualquer preço acções parece-me um autêntico disparate, há muitos interesses em espalhar o pânico, porque o pequeno investidor que sai não volta ao mercado tão sedo fica a arder com o guito, e o grande investidor depois de levar tudo ao chão muda de discursso do dia para a noite.
sol
Sol, duas ou três coisas:
> Os grandes não têm interesse em levar ao chão para mudar de discurso. Os grandes estão a tombar uns atrás dos outros (outros com grandes perdas ou quebras enormes nos lucros).
> O Petroleo há um mês atrás estava ao mesmo valor de hoje (65 euros). O máximo foi há 3 meses e acho que estás a exagerar "no panico que isso supostamente gerou". Eu acho até que não gerou panico nenhum e que não tem nenhuma relação com o momento actual dos mercados, acho que não são duas coisas comparáveis minimamente.
> Sobre vender agora ou não ser um disparate, não me vou pronunciar. Agora, ter mantido as acções até agora (ou ter andado a comprar por aí abaixo com o mercado a fazer mínimos atrás de mínimos, foi um disparate... para o qual alertamos aqui muitas vezes, portanto não estou a dizer agora isto depois de tudo ter acontecido).
> Não acho que haja muitos interesses em espalhar panico. O panico interessa a muito pouca gente. Poderá haver alguns interesses mas são isolados e pouco significativos. Muito mais são os interesses em controlar/evitar o panico por isso não concordo com o tom geral do teu discurso.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Calma
Raúl Marques, administrador do Banif
"Os investidores devem manter a calma"
Em entrevista ao Negócios, Raul Marques, administrador do Banif, salienta que os investidores dever confiar nas garantias dadas pelos governos e manter a calma. O mesmo responsável espera uma acalmia progressiva dos mercados.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Em entrevista ao Negócios, Raul Marques, administrador do Banif, salienta que os investidores dever confiar nas garantias dadas pelos governos e manter a calma. O mesmo responsável espera uma acalmia progressiva dos mercados.
As injecções de capital dos bancos centrais e a aprovação do plano de recompra de activos nos Estados Unidos estão a ser insuficientes para surtir uma recuperação sustentada dos mercados. Que medidas são necessárias e o que falta fazer para restabelecer a confiança dos investidores?
A demora na aprovação do plano criou condições para que os receios dos investidores se intensificassem e também fomentou a discussão sobre se os termos do plano seriam de facto a solução dos problemas do sistema financeiro. Hoje parece claro que, apesar de o plano não conter inicialmente medidas para recapitalizar os bancos, dá latitude suficiente para que o Tesouro norte-americano possa intervencionar directamente instituições em perigo, o que é positivo. No entanto, a agudização das condições financeiras levou a que a própria estabilidade do sistema financeiro estivesse em causa, o que só pode ser combatido com garantias directas por parte dos Estados Nacionais. Essas garantias, que têm vindo a ser prestadas pelos vários responsáveis nacionais, deverão contribuir para a redução do risco sistémico e uma acalmia dos investidores.
Quais as consequências da falta de uma resposta comum à crise por parte dos lideres europeus?
A falta de liderança é sempre mais visível em alturas de crise, em que é necessário congregar esforços para encontrar soluções rápidas para os problemas. Na União Europeia, a ausência de mecanismos formais de tomada de decisão rápida fez-se notar de forma evidente durante este processo, tendo-se assistido à iniciativa dos 4 maiores países para tomar a liderança dos acontecimentos e facilitar o encontro de soluções. No entanto, a falta de liderança terá agudizado o sentimento de aversão ao risco nos últimos dias.
A época de apresentação dos resultados do terceiro trimestre arranca hoje nos Estados Unidos. Quais as expectativas?
Os mercados já incorporam expectativas de quedas nos resultados da ordem dos -1,5%. Muitas destas quedas são originadas no sistema financeiro, mas nos demais sectores já se deverá começar a fazer sentir o impacto do forte abrandamento económico e das restrições à obtenção de crédito.
O que se pode esperar até ao final do ano?
Creio que é de esperar uma progressiva acalmia dos mercados e uma redução dos níveis extremos de aversão ao risco que se verificam actualmente. Neste sentido, é provável que venha a existir alguma recuperação técnica dos mercados accionistas, face aos níveis de capitulação a que se assistiu nos últimos dias.
Quais os principais riscos reais nos mercados neste momento?
Creio que os níveis de capitulação a que se assistiu nos últimos dias incorporam um cenário de extrema aversão ao risco, de “worst case scenario”. Neste sentido, a acalmia dos mercados deverá proporcionar alguma recuperação. Os maiores riscos a prazo estão relacionados com o agravar do contexto macro-económico, com a materialização da recessão global e com a profundidade dessa recessão.
Perante esta elevada turbulência, o que devem fazer os investidores?
Creio que os investidores devem estar conscientes das garantias que têm vindo a ser prestadas pelas autoridades nacionais e que devem manter a calma. A normalização das condições financeiras deverá proporcionar boas oportunidades para adicionar risco às carteiras, sempre de forma criteriosa.
Cumps
"Os investidores devem manter a calma"
Em entrevista ao Negócios, Raul Marques, administrador do Banif, salienta que os investidores dever confiar nas garantias dadas pelos governos e manter a calma. O mesmo responsável espera uma acalmia progressiva dos mercados.
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Em entrevista ao Negócios, Raul Marques, administrador do Banif, salienta que os investidores dever confiar nas garantias dadas pelos governos e manter a calma. O mesmo responsável espera uma acalmia progressiva dos mercados.
As injecções de capital dos bancos centrais e a aprovação do plano de recompra de activos nos Estados Unidos estão a ser insuficientes para surtir uma recuperação sustentada dos mercados. Que medidas são necessárias e o que falta fazer para restabelecer a confiança dos investidores?
A demora na aprovação do plano criou condições para que os receios dos investidores se intensificassem e também fomentou a discussão sobre se os termos do plano seriam de facto a solução dos problemas do sistema financeiro. Hoje parece claro que, apesar de o plano não conter inicialmente medidas para recapitalizar os bancos, dá latitude suficiente para que o Tesouro norte-americano possa intervencionar directamente instituições em perigo, o que é positivo. No entanto, a agudização das condições financeiras levou a que a própria estabilidade do sistema financeiro estivesse em causa, o que só pode ser combatido com garantias directas por parte dos Estados Nacionais. Essas garantias, que têm vindo a ser prestadas pelos vários responsáveis nacionais, deverão contribuir para a redução do risco sistémico e uma acalmia dos investidores.
Quais as consequências da falta de uma resposta comum à crise por parte dos lideres europeus?
A falta de liderança é sempre mais visível em alturas de crise, em que é necessário congregar esforços para encontrar soluções rápidas para os problemas. Na União Europeia, a ausência de mecanismos formais de tomada de decisão rápida fez-se notar de forma evidente durante este processo, tendo-se assistido à iniciativa dos 4 maiores países para tomar a liderança dos acontecimentos e facilitar o encontro de soluções. No entanto, a falta de liderança terá agudizado o sentimento de aversão ao risco nos últimos dias.
A época de apresentação dos resultados do terceiro trimestre arranca hoje nos Estados Unidos. Quais as expectativas?
Os mercados já incorporam expectativas de quedas nos resultados da ordem dos -1,5%. Muitas destas quedas são originadas no sistema financeiro, mas nos demais sectores já se deverá começar a fazer sentir o impacto do forte abrandamento económico e das restrições à obtenção de crédito.
O que se pode esperar até ao final do ano?
Creio que é de esperar uma progressiva acalmia dos mercados e uma redução dos níveis extremos de aversão ao risco que se verificam actualmente. Neste sentido, é provável que venha a existir alguma recuperação técnica dos mercados accionistas, face aos níveis de capitulação a que se assistiu nos últimos dias.
Quais os principais riscos reais nos mercados neste momento?
Creio que os níveis de capitulação a que se assistiu nos últimos dias incorporam um cenário de extrema aversão ao risco, de “worst case scenario”. Neste sentido, a acalmia dos mercados deverá proporcionar alguma recuperação. Os maiores riscos a prazo estão relacionados com o agravar do contexto macro-económico, com a materialização da recessão global e com a profundidade dessa recessão.
Perante esta elevada turbulência, o que devem fazer os investidores?
Creio que os investidores devem estar conscientes das garantias que têm vindo a ser prestadas pelas autoridades nacionais e que devem manter a calma. A normalização das condições financeiras deverá proporcionar boas oportunidades para adicionar risco às carteiras, sempre de forma criteriosa.
Cumps
Cada um sabe de si, uma coisa é certa para quem não está aprecisar do dinheiro e ainda está investido em acções penso que vender neste momento de autêntico pânico é um autêntico disparate.
A bolsa pode sempre cair mais todos os que cá andam sabem disso, há um mês atráz era com o petróleo alguns até já andavam a pensar compar um burro para levar para o trabalho, outros venderam ou equacionavam vender o carro, o pânico dá disto pela pouca experiência que tenho, recomendo calma, isto não é o fim do mundo, guardar a liquidez para quem está fora deste barco penso que será uma atitude certa agora desatar a vender a qualquer preço acções parece-me um autêntico disparate, há muitos interesses em espalhar o pânico, porque o pequeno investidor que sai não volta ao mercado tão sedo fica a arder com o guito, e o grande investidor depois de levar tudo ao chão muda de discursso do dia para a noite.
sol
A bolsa pode sempre cair mais todos os que cá andam sabem disso, há um mês atráz era com o petróleo alguns até já andavam a pensar compar um burro para levar para o trabalho, outros venderam ou equacionavam vender o carro, o pânico dá disto pela pouca experiência que tenho, recomendo calma, isto não é o fim do mundo, guardar a liquidez para quem está fora deste barco penso que será uma atitude certa agora desatar a vender a qualquer preço acções parece-me um autêntico disparate, há muitos interesses em espalhar o pânico, porque o pequeno investidor que sai não volta ao mercado tão sedo fica a arder com o guito, e o grande investidor depois de levar tudo ao chão muda de discursso do dia para a noite.
sol
- Mensagens: 869
- Registado: 17/12/2002 10:41
Merceeiro Escreveu:Que bela purga! Quanto mais abaixo for, mais depressa começa a subir (ou não... lol)
E atenção que tenho uma carteira que já nem sei quanto estou a perder. Mas só se perde verdadeiramente depois de vender. Estou numa posição muito loooooonga.
Cumpts e há que aguentar.
É disto que a malta gosta! Gente valente que não vira a cara ao urso


Estes pelo menos pagam para ver...
Este falava-se ser um dos dois "bancos pequenos", a mim não me parece...
Um abraço
Banif gasta 324 mil euros na compra de acções
O Banif adquiriu ontem mais de 220 mil acções próprias, pagando entre 1,50 euros e 1,36 euros pelos títulos. No total, o banco gastou 324 mil euros nestas operações.
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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt
O Banif adquiriu ontem mais de 220 mil acções próprias, pagando entre 1,50 euros e 1,36 euros pelos títulos. No total, o banco gastou 324 mil euros nestas operações.
Em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) o Banif revela que ontem fez várias operações de compra de acções próprias. No total comprou 227.064 títulos e gastou 324.018,90 euros.
Com estas operações, o Banif passou a ter 240.065 acções, o que corresponde a menos de 1% do capital social.
In JNegócios
Este falava-se ser um dos dois "bancos pequenos", a mim não me parece...
Um abraço