
Espanha aceita duplicar mínimo do fundo garantia depósitos
O governo espanhol aceita duplicar o actual Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), para cerca de 40 mil euros, mas essa medida tem de ser "coordenada" para evitar efeitos prejudiciais na opinião pública, segundo fontes do Executivo.
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Jornal de Negócios com Lusa
O governo espanhol aceita duplicar o actual Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), para cerca de 40 mil euros, mas essa medida tem de ser "coordenada" para evitar efeitos prejudiciais na opinião pública, segundo fontes do Executivo.
Fontes do governo, ouvidas pela Lusa em Madrid, explicaram que essa posição será reiterada na reunião de terça-feira dos ministros da Economia europeus, onde a situação financeira será o principal ponto na agenda.
Em estudo, entre outras medidas para lidar com a crise financeira, está alterações na norma que regula as reservas que os bancos devem ter para cobertura de riscos, duplicando essa quantidade para 40 mil euros por cliente, por conta, por entidade.
No encontro Espanha reafirmará a sua posição de que qualquer alteração tem, porém, que se feita de forma "coordenada", e com a pré-condição de que Espanha possa manter o seu sistema.
Madrid insiste que o seu sistema é "melhor" que do resto dos países europeus, permitindo um FGD com suficientes fundos e com um património actual de 6.500 milhões de euros.
Esse valor equivale a 40 por cento do total de todos os fundos de garantia europeus.
O Banco de Espanha exige também às entidades bancárias que destinem uma parte dos seus lucros para provisões anticiclicas o que cria um fundo de 30 mil milhões de euros para situações complicadas.
Ao mesmo tempo o governo espanhol reforçará as suas criticas - hoje veiculadas pelo ministro da Economia Pedro Solbes, a qualquer iniciativa individual dos parceiros europeus, considerando que medidas como essa podem ser "contraproducentes"
Num ambiente onde todas as sondagens e indicadores demonstram uma forte queda na confiança, o governo espanhol considera que medidas individuais podem criar alarme social e levar os cidadãos a pensar que a situação é pior.
Recorde-se que nos últimos dias várias nações europeias tomaram medidas para apoio ao sector financeiro tendo o Reino Unido nacionalizado o Bradford & Binley e a Alemanha destinado 35 mil milhões de euros para salvar a Hypo Real Estate.
Os governos da França, Bélgica e Luxemburgo anunciaram a injecção de 6,4 mil milhões de euros na Dexia e a Holanda, Bélgica e Luxemburgo acordaram dividir o Fortis.
Tanto o Reino Unido como a Irlanda tomaram medidas para fortalecer as garantias de depósitos.
O governo espanhol aceita duplicar o actual Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), para cerca de 40 mil euros, mas essa medida tem de ser "coordenada" para evitar efeitos prejudiciais na opinião pública, segundo fontes do Executivo.
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Jornal de Negócios com Lusa
O governo espanhol aceita duplicar o actual Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), para cerca de 40 mil euros, mas essa medida tem de ser "coordenada" para evitar efeitos prejudiciais na opinião pública, segundo fontes do Executivo.
Fontes do governo, ouvidas pela Lusa em Madrid, explicaram que essa posição será reiterada na reunião de terça-feira dos ministros da Economia europeus, onde a situação financeira será o principal ponto na agenda.
Em estudo, entre outras medidas para lidar com a crise financeira, está alterações na norma que regula as reservas que os bancos devem ter para cobertura de riscos, duplicando essa quantidade para 40 mil euros por cliente, por conta, por entidade.
No encontro Espanha reafirmará a sua posição de que qualquer alteração tem, porém, que se feita de forma "coordenada", e com a pré-condição de que Espanha possa manter o seu sistema.
Madrid insiste que o seu sistema é "melhor" que do resto dos países europeus, permitindo um FGD com suficientes fundos e com um património actual de 6.500 milhões de euros.
Esse valor equivale a 40 por cento do total de todos os fundos de garantia europeus.
O Banco de Espanha exige também às entidades bancárias que destinem uma parte dos seus lucros para provisões anticiclicas o que cria um fundo de 30 mil milhões de euros para situações complicadas.
Ao mesmo tempo o governo espanhol reforçará as suas criticas - hoje veiculadas pelo ministro da Economia Pedro Solbes, a qualquer iniciativa individual dos parceiros europeus, considerando que medidas como essa podem ser "contraproducentes"
Num ambiente onde todas as sondagens e indicadores demonstram uma forte queda na confiança, o governo espanhol considera que medidas individuais podem criar alarme social e levar os cidadãos a pensar que a situação é pior.
Recorde-se que nos últimos dias várias nações europeias tomaram medidas para apoio ao sector financeiro tendo o Reino Unido nacionalizado o Bradford & Binley e a Alemanha destinado 35 mil milhões de euros para salvar a Hypo Real Estate.
Os governos da França, Bélgica e Luxemburgo anunciaram a injecção de 6,4 mil milhões de euros na Dexia e a Holanda, Bélgica e Luxemburgo acordaram dividir o Fortis.
Tanto o Reino Unido como a Irlanda tomaram medidas para fortalecer as garantias de depósitos.