
nunofaustino Escreveu:O que a Pata quer dizer é que, qdo tu fazer uma aplicação num banco que oferece taxas de juro a 7% qdo a média dos concorrentes é de 5%, estás a assumir um risco de falência da instituição superior, pois não é normal uma instituição "oferecer" uma taxa tão superior à média. Ou seja, tu optaste por financiar uma instituição (através dos teus depósitos) que têm um risco intrínseco superior à média.
Um abr
Nuno
Pois se é de facto isso que ela quer dizer, estamos em desacordo. Um depositante não é um accionista e o sistema financeiro mundial depende da confiança dos depositantes. A taxa de juro que cada banco oferece é uma questão que o banco decide em virtude da estrutura de custos que assume. Ninguém é obrigado a fazer esse tipo de raciocínio. Como já disse e reafirmo, compete ao Banco de Portugal garantir através da sau actividade de supervisão que os Bancos estão sólidos e são capazes de fazer face às suas obrigações. Caso contrário, acabava-se por razões de evidência pragmática com a actividade de supervisão. Voltamos de novo à esquizofrenia. Ou há supervisão ou não há. E tão simples como isto. Um retail bank depende de depósitos com taxas de juro reais que por vezes até são negativas. Não estamos a falar de banca de investimento, nem de produtos estruturados nem de swaps. O cidadão comum não tem de se preocupar com essas coisas. É exactamente por isso que ele paga impostos, para ter um conjunto de técnicos supostamente mais capacitados do que ele para garantir que o sistema funciona. O que esta crise veio mostrar é que é muito fácil receber como governador do BdP, mas muito difícil fazer o trabalho para o qual estamos mandatados, que é o de garantir o sistema.