Plano Contra a Crise prevê Nacionalizar Bancos Nacionais
nunofaustino Escreveu:O que a Pata quer dizer é que, qdo tu fazer uma aplicação num banco que oferece taxas de juro a 7% qdo a média dos concorrentes é de 5%, estás a assumir um risco de falência da instituição superior, pois não é normal uma instituição "oferecer" uma taxa tão superior à média. Ou seja, tu optaste por financiar uma instituição (através dos teus depósitos) que têm um risco intrínseco superior à média.
Um abr
Nuno
Pois se é de facto isso que ela quer dizer, estamos em desacordo. Um depositante não é um accionista e o sistema financeiro mundial depende da confiança dos depositantes. A taxa de juro que cada banco oferece é uma questão que o banco decide em virtude da estrutura de custos que assume. Ninguém é obrigado a fazer esse tipo de raciocínio. Como já disse e reafirmo, compete ao Banco de Portugal garantir através da sau actividade de supervisão que os Bancos estão sólidos e são capazes de fazer face às suas obrigações. Caso contrário, acabava-se por razões de evidência pragmática com a actividade de supervisão. Voltamos de novo à esquizofrenia. Ou há supervisão ou não há. E tão simples como isto. Um retail bank depende de depósitos com taxas de juro reais que por vezes até são negativas. Não estamos a falar de banca de investimento, nem de produtos estruturados nem de swaps. O cidadão comum não tem de se preocupar com essas coisas. É exactamente por isso que ele paga impostos, para ter um conjunto de técnicos supostamente mais capacitados do que ele para garantir que o sistema funciona. O que esta crise veio mostrar é que é muito fácil receber como governador do BdP, mas muito difícil fazer o trabalho para o qual estamos mandatados, que é o de garantir o sistema.
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TinyTino Escreveu:Bom dia
Pata, não sei se percebo bem esta tua frase. De facto, sou totalmente a favor do assumir de riscos po parte dos accionistas. Sou accionista também e quando invisto numa acção sei que corro o risco de a empresa ir à falência. Outra questão bem diferente prende-se com os depósitos do cidadão comum, a quem tem sido dito e reafirmado vezes e vezes sem conta que o seu dinheiro está em boas mãos porque as instituições que operam em Portugal são supervisionadas pelo Banco de Portugal. Não podemos viver num mundo esquizofrénico em que as pessoas em lugares de alta responsabilidade dizem hoje que está tudo bem, e depois quando as situações correm menos bem sacodem calmamente a água do capote e vêm dizer que afinal as coisas não estavam garantidas. Os medicamentos e a lixívia dizem nos respectivos rótulos ou informaçãoes que são tóxicos ou que não podem ser tomados a não ser com receita médica. Quando vamos colocar o nosso dinheiro numa instituição bancária, o Banco de Portugal não nos diz que as instituições bancárias poderão ficar insolventes. O sistema financeiro depende das poupanças dos depositantes e não me parece bem que depois de anos a repetir que o dinheiro deles está garantido, vir dizer agora "ah vocês tenham paciência, porque afinal nós (BdP) não reparámos que este banco andava a fazer aplicações de risco". Com certeza não vamos exigir ao cidadão comum que antes de por dinheiro numa conta bancária arranje primeiro um exemplar do relatório e contas. Seria o fim do sistema financeiro conforme o conhecemos e a subida das taxas de juro para níveis nunca antes vistos.
Espero que não seja isto que tenhas dito...
Cumps
O que a Pata quer dizer é que, qdo tu fazer uma aplicação num banco que oferece taxas de juro a 7% qdo a média dos concorrentes é de 5%, estás a assumir um risco de falência da instituição superior, pois não é normal uma instituição "oferecer" uma taxa tão superior à média. Ou seja, tu optaste por financiar uma instituição (através dos teus depósitos) que têm um risco intrínseco superior à média.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Bom dia
Pata, não sei se percebo bem esta tua frase. De facto, sou totalmente a favor do assumir de riscos po parte dos accionistas. Sou accionista também e quando invisto numa acção sei que corro o risco de a empresa ir à falência. Outra questão bem diferente prende-se com os depósitos do cidadão comum, a quem tem sido dito e reafirmado vezes e vezes sem conta que o seu dinheiro está em boas mãos porque as instituições que operam em Portugal são supervisionadas pelo Banco de Portugal. Não podemos viver num mundo esquizofrénico em que as pessoas em lugares de alta responsabilidade dizem hoje que está tudo bem, e depois quando as situações correm menos bem sacodem calmamente a água do capote e vêm dizer que afinal as coisas não estavam garantidas. Os medicamentos e a lixívia dizem nos respectivos rótulos ou informaçãoes que são tóxicos ou que não podem ser tomados a não ser com receita médica. Quando vamos colocar o nosso dinheiro numa instituição bancária, o Banco de Portugal não nos diz que as instituições bancárias poderão ficar insolventes. O sistema financeiro depende das poupanças dos depositantes e não me parece bem que depois de anos a repetir que o dinheiro deles está garantido, vir dizer agora "ah vocês tenham paciência, porque afinal nós (BdP) não reparámos que este banco andava a fazer aplicações de risco". Com certeza não vamos exigir ao cidadão comum que antes de por dinheiro numa conta bancária arranje primeiro um exemplar do relatório e contas. Seria o fim do sistema financeiro conforme o conhecemos e a subida das taxas de juro para níveis nunca antes vistos.
Espero que não seja isto que tenhas dito...
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Pata-Hari Escreveu:Só podes estar a brincar... Queres também alguém em casa para te impedir de meter os dedos nas tomadas eléctricas? ou te impedir de beberes lixívia ou de tomares doses incorrectas de medicamentos? O caso é simples, tens dois investimentos possíveis, um com maior retorno e maior risco e um com menor risco de menor retorno. A escolha dos dois é só e apenas tua, o governo não tem que ser chamado a intervir. Para isso, a banca seria nacionalizada para proteger os débeis que não sabem distinguir entre um banco e outro, não? ou deve-se proibir o investimento nas bolsas porque os clientes não sabem avaliar o risco das empresas e dos negócios?
Pata, não sei se percebo bem esta tua frase. De facto, sou totalmente a favor do assumir de riscos po parte dos accionistas. Sou accionista também e quando invisto numa acção sei que corro o risco de a empresa ir à falência. Outra questão bem diferente prende-se com os depósitos do cidadão comum, a quem tem sido dito e reafirmado vezes e vezes sem conta que o seu dinheiro está em boas mãos porque as instituições que operam em Portugal são supervisionadas pelo Banco de Portugal. Não podemos viver num mundo esquizofrénico em que as pessoas em lugares de alta responsabilidade dizem hoje que está tudo bem, e depois quando as situações correm menos bem sacodem calmamente a água do capote e vêm dizer que afinal as coisas não estavam garantidas. Os medicamentos e a lixívia dizem nos respectivos rótulos ou informaçãoes que são tóxicos ou que não podem ser tomados a não ser com receita médica. Quando vamos colocar o nosso dinheiro numa instituição bancária, o Banco de Portugal não nos diz que as instituições bancárias poderão ficar insolventes. O sistema financeiro depende das poupanças dos depositantes e não me parece bem que depois de anos a repetir que o dinheiro deles está garantido, vir dizer agora "ah vocês tenham paciência, porque afinal nós (BdP) não reparámos que este banco andava a fazer aplicações de risco". Com certeza não vamos exigir ao cidadão comum que antes de por dinheiro numa conta bancária arranje primeiro um exemplar do relatório e contas. Seria o fim do sistema financeiro conforme o conhecemos e a subida das taxas de juro para níveis nunca antes vistos.
Espero que não seja isto que tenhas dito...
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Já agora, e na mho, a melhor solução seria verificar pelas contas quais seriam os bancos que vale a pena ajudar e aqueles que não vale a pena ajudar.
Quem aceitar ser avaliado pelo estado, pode ser ajudado. Quem não aceitar, está por sua conta e risco. Este processo teria de ser rápido e transparente, será bastante polémico, mas permitirá salvar algumas instituições (as boas) deixando ir ao fundo as más.
Como está a ser feito, estamos a salvar as instituições em pior situação (as primeiras a se tornarem insolventes) arriscando-nos a não ter fundos para salvar aquelas que ainda podem ser salvas e que estão em bem melhores condições que as que estão a ser salvas agora.
Um abr
Nuno
Quem aceitar ser avaliado pelo estado, pode ser ajudado. Quem não aceitar, está por sua conta e risco. Este processo teria de ser rápido e transparente, será bastante polémico, mas permitirá salvar algumas instituições (as boas) deixando ir ao fundo as más.
Como está a ser feito, estamos a salvar as instituições em pior situação (as primeiras a se tornarem insolventes) arriscando-nos a não ter fundos para salvar aquelas que ainda podem ser salvas e que estão em bem melhores condições que as que estão a ser salvas agora.
Um abr
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Ninguém quer falar de nomes por causa da gravidade da noticia, se for mal transmitida. Aliás preocupa-me sempre o jornalismo de telenovela que se vive e faz em Portugal. Sem precisão e mais por pressão bombástica.
Já dos bancos portugueses,... o único que veio a público dar noticias de alguma intranquilidade foi o BPN com a venda proposta de todos os activos extra-banco inclusivé nos seguros e na corretora (um contra senso), basta visitar o site do slnfocus para conhecer o património vendável desde a Murganheira, Real Seguros, Fincor...etc.etc... aqui sim sinais de alarme.
Já dos bancos portugueses,... o único que veio a público dar noticias de alguma intranquilidade foi o BPN com a venda proposta de todos os activos extra-banco inclusivé nos seguros e na corretora (um contra senso), basta visitar o site do slnfocus para conhecer o património vendável desde a Murganheira, Real Seguros, Fincor...etc.etc... aqui sim sinais de alarme.
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Pata-Hari Escreveu:Se calhar de modo idiota, eu acho que os pequenos que se meteram sempre em riscos maiores que as pernas deveriam ser deixados falir... Os clientes assumiram esse risco, retiraram os beneficios, devem aguentar-se ao barulho. Chateia-me francamente vir a ter que partilhar o fardo de lhes pagar pela ganância. Quem comeu a carne que roa os ossos.
Uma coisa é estarmos a falar de um risco sistémico em grandes instituições, o risco de bak runs sempre existiu e sempre foi o perigo de qualquer sistema bancário e que pode/deve justificar alguma assistência em situações extremas. Outra coisa é falarmos de mini-banquetas com riscos enormes.
Pata, eu concordo com parte do teu discurso, mas não concordo com diferenciação entre banquetas e grandes instituições. Acho que devem ser tratados por igual ou pelo menos em termos muito semelhantes.
Não gosto da ideia do TBTF (To Big To Fail) Vs TSTB (To Small To Bail). Tanto numa situação como na outra os accionistas devem ser descapitalizados e os depositantes assegurados até um certo limite.
Repara que, se tu assumires como real a noção do TBTF e do TSTB, então estás a dar uma vantagem competitiva enorme aos bancos grandes que os bancos pequenos, para poder competir, são obrigados a correr mais riscos e a dar aos clientes benesses que não podem/devem dar.
Finalmente, se os outros países asseguram os depósitos a 100% independentemente do seu valor e Portugal não, isso coloca Portugal a risco para um bank run dos grandes depositantes. Imaginas o que isso provocará, certo?
Por último, queria repudiar veementemente as notícias que saíram este fdsemana sobre os perigos em que duas pequenas instituições bancárias se encontravam em Pt. Sem nomear instituições em particular, estas notícias só criam pânico em todas as pequenas instituições, provocando um bank run que acelera a destruição das entidades em perigo e rebenta com as outras pequenas instituições que estavam saudáveis, mas que devido ao bank run ficam totalmente descapitalizadas. Acho que é uma falta de seriedade jornalística fazer uma notícia deste estilo sem indicar explicitamente quais são as entidades visadas.
Abrs e Bjos
Nuno
PS - em Pt o que consideras uma instituição TBTF? Só a CGD? O BCP, BPI ou BES? Já consideras o Banif uma banqueta que pode ir ao fundo?
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
O artigo é do Correio da Manhã, mas lá vai
http://www.correiodamanha.pt/Noticia.as ... BF5ADE973A
05 Outubro 2008 - 21h00
Banca: Problemas com garantias para obtenção de empréstimos
Nacionalização na lista de Constâncio
O Governo delegou no Banco de Portugal (BdP) a responsabilidade de conceber um plano de emergência para acudir às instituições financeiras que sejam atingidas pela crise financeira. Segundo apurou o Correio da Manhã, a instituição liderada por Vítor Constâncio tem em cima da mesa várias soluções consoante a gravidade dos casos que forem apresentados ao banco central.
Para além desta solução, o Banco de Portugal conta com a concertação dos principais bancos comerciais portugueses para ajudar na compra de activos de outras instituições mais pequenas que tenham dificuldades em obter liquidez. Por último, o recurso directo à Caixa Geral de Depósitos (que recentemente viu reforçado o músculo financeiro com 390 milhões de euros em virtude da venda das participações da REN e da Águas de Portugal à Parpública) como fonte de financiamento é uma das soluções que estão em carteira.
A possibilidade de centrar uma resposta à crise, sobretudo na Caixa Geral de Depósitos, levanta muitas resistências. Como adiantou ao Correio da Manhã uma fonte do sector financeiro, isso seria 'aceitar o sacrifício da jóia da coroa'. Até porque num dos casos que mais preocupam o BdP as dificuldades são mais explicáveis por uma gestão ruinosa do que pela crise financeira.
Contactado, o BdP recusou-se a tecer quaisquer comentários, relembrando apenas o que se passa um pouco por toda a Europa.
As preocupações de Vítor Constâncio centram-se nos bancos que não têm activos.
31,5 MIL MILHÕES DE EUROS PARA AS PME
Os chefes de governo da Alemanha, França, Itália e Reino Unido, que se reuniram ontem em Paris, decidiram pedir 31,5 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu para ajudar as pequenas e médias empresas em dificuldades a obter financiamento bancário.
Na reunião dos responsáveis do G4 participaram os presidentes do BCE, do Eurogrupo e da Comissão Europeia. Esperava-se a aprovação de um plano de salvamento financeiro semelhante ao dos EUA. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pretendia a criação de um fundo de 300 mil milhões de euros, mas a chanceler alemã, Angela Merkel, manifestou-se contra. Na reunião os líderes tomaram medidas para garantir a confiança dos consumidores e investidores, pediram e flexibilidade do Pacto de Estabilidade e comprometeram-se a apoiar os seus bancos.
As medidas têm de ser aprovadas pelos ministros das Finanças dos 27 países da UE depois de amanhã, no Luxemburgo.
O PROBLEMA DA FALTA DE COLATERAL
O problema de alguns bancos portugueses é a falta de 'colateral' para poder aceder aos leilões de dinheiro promovidos pelo Banco Central Europeu. Em finanças, 'colateral significa activos que são dados como garantia de pagamento para uma obrigação de dívida. Há bancos nacionais que não têm activos disponíveis para dar em troca de dinheiro.
OUTROS CASOS
FORTIS NACIONALIZADO
O Estado holandês comprou a totalidade do Fortis, o principal accionista do sector segurador do BCP. O negócio envolveu 16,8 mil milhões de euros.
DEXIA RESGATADO
Os governos da França, Bélgica e Luxemburgo resgataram o banco franco-belga Dexia da falência com uma injecção de 6,4 mil milhões de euros.
SANTANDER SOCORRE
O grupo espanhol Santander salvou o Bradford e Brinkley, adquirindo a rede de filiais e os depósitos da instituição financeira britânica.
AJUDA ALEMÃ NÃO CHEGA
A Alemanha deu uma garantia de 35 mil milhões de euros para evitar a falência do Hypo Real Estate. O plano fracassou, anunciou ontem o banco em comunicado.
NOTAS
IRLANDA: GARANTIA ILIMITADA
A Irlanda e a Grécia agiram de forma individual ao darem aos bancos garantias ilimitadas para proteger os depósitos bancários. A medida foirecebida com irritação pela União Europeia
ATHAYDE MARQUES: WALL STREET
Miguel Athayde Marques, presidente da Euronext Lisboa, chefia uma delegação de responsáveis de empresas do PSI 20 que visita a Bolsa de Nova Iorque depois de amanhã
SÓCRATES: VISÃO ESTRATÉGICA
José Sócrates afirmou ontem que é nos momentos de crise internacional que se exige ao Estado visão estratégica e acção, criticando os políticos que convidam o País à 'desistência'
http://www.correiodamanha.pt/Noticia.as ... BF5ADE973A
Cumprimentos,
Cap. Nemo
Cap. Nemo
MarcoAntonio Escreveu:A verdade é esta: as pessoas em geral não têm formação, não têm capacidade, não têm inteligência, não têm informação suficiente para o fazer.
Essa é a verdade...
Isto pode parecer paternalista e até um pouco cruel estar a dizê-lo mas é a pura realidade. As massas vivem na ignorância e essa ignorância é inclusivamente alimentada.
Porque é que é alimentada?
Para poderem exercer o direito de voto...
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Açor3 Escreveu:
O governo alemão vai dar uma garantia ilimitada do Estado a todos os depósitos de poupanças de particulares, anunciou hoje o porta-voz do Ministério das Finanças, Torsten Albig.
.
«Dizemos a quem tem poupanças que os seus depósitos estão seguros. O governo dá-lhes garantia», declarou Angela Merkel..
Boa tarde
Situação igual tinha sido tomada pela Irlanda, o que veio a criar alguns problemas aos bancos ingleses com tendência a piorar se entretanto não existir uma resposta,que terá de ser tomada em conjunto para
evitar a deslocalização do dinheiro e assim evitar um mal maior.
keijas
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UE
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domingo, 5 de Outubro de 2008 | 17:20 Imprimir Enviar por Email
Alemanha tranquiliza particulares sobre poupanças
O governo alemão vai dar uma garantia ilimitada do Estado a todos os depósitos de poupanças de particulares, anunciou hoje o porta-voz do Ministério das Finanças, Torsten Albig.
A chanceler Angela Merkel tinha afirmado um pouco antes, durante uma conferência de imprensa, que as pequenas poupanças estavam «seguras», tentanto evitar qualquer movimento de pânico da população.
«Dizemos a quem tem poupanças que os seus depósitos estão seguros. O governo dá-lhes garantia», declarou Angela Merkel.
Até agora, a garantia do Estado elevava-se a um máximo de 20 mil euros para as poupanças de privados, mas Torsten Albig precisou que aquela seria ilimitada.
A Alemanha está a ser afectada pela crise financeira mundial, nomeadamente com a ameaça de falência do banco alemão Hypo Real Estate.
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Alemanha tranquiliza particulares sobre poupanças
O governo alemão vai dar uma garantia ilimitada do Estado a todos os depósitos de poupanças de particulares, anunciou hoje o porta-voz do Ministério das Finanças, Torsten Albig.
A chanceler Angela Merkel tinha afirmado um pouco antes, durante uma conferência de imprensa, que as pequenas poupanças estavam «seguras», tentanto evitar qualquer movimento de pânico da população.
«Dizemos a quem tem poupanças que os seus depósitos estão seguros. O governo dá-lhes garantia», declarou Angela Merkel.
Até agora, a garantia do Estado elevava-se a um máximo de 20 mil euros para as poupanças de privados, mas Torsten Albig precisou que aquela seria ilimitada.
A Alemanha está a ser afectada pela crise financeira mundial, nomeadamente com a ameaça de falência do banco alemão Hypo Real Estate.
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Mas a Afinsa não é um banco e a bolha muito menos.
As pessoas não são educadas a confiar em toda e qualquer empresa. São (ou foram) educadas a confiar nos Bancos e a depositar lá as suas economias, que supostamente são altamente fiscalizados e regulamentados. Nomeadamente pelos Bancos Centrais...
O mesmo não se pode dizer o do resto.
As pessoas não são educadas a confiar em toda e qualquer empresa. São (ou foram) educadas a confiar nos Bancos e a depositar lá as suas economias, que supostamente são altamente fiscalizados e regulamentados. Nomeadamente pelos Bancos Centrais...
O mesmo não se pode dizer o do resto.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Os bancos chamados "grandes" são tão grandes, que deviam ter mais respeito pelos seus clientes.
Emprestam para acções dos próprios e temos gestores de conta a dizer que aquilo vai ser um excelente investimento. Esses mesmo gestores que dão vontade de rir quando têm de explicar alguns produtos estruturados.
E nos pequenos, se calhar é igual. Não entendo a divisão entre pequenos e grandes.
Emprestam para acções dos próprios e temos gestores de conta a dizer que aquilo vai ser um excelente investimento. Esses mesmo gestores que dão vontade de rir quando têm de explicar alguns produtos estruturados.
E nos pequenos, se calhar é igual. Não entendo a divisão entre pequenos e grandes.

“O dinheiro é a religião do homem de bom senso” – Eurípedes (-480 - 406)
Take the money and run!
Take the money and run!
Quando sistemáticamente um banco paga taxas acima do mercado, é porque o seu risco possivelmente será superior, porque possivelmente o banco não se consegue financiar por menos. Ou seja, os depositantes estão a aceitar riscos que contrapartes habituais dos bancos não aceitam.
Pata,
Até parece que estamos a falar de taxas exorbitantes. O BPN (ultimamente fala-se muito dele) oferece TAE 6% por 12 meses, é certo, mas o BPI ainda há 3 semanas oferecia exactamente 6%, embora por 6 meses e agora 5.5%).
O Best está sistematicamente em promoção a oferecer 6,25% por 3 ou por 4 meses. Como só intervala cerca de um mês entre promoções, o efeito é quase o mesmo. O Banif oferece, desde há muito, entre 5.5% e 6& ao ano.
O Popular desde há dois anos que oferece Euribor a 12 meses + 0,5%; depois passou para 0.25%, o que significa, mesmo assim, cerca de 5.80% ao ano, a valores actuais.
O BES oferece neste momento TAE 5,70% por 6 meses.
Poderia continuar a desfolhar o rol de bancos, que são praticamente todos, que oferecem taxas entre 5,5% e 6%. O que significa que nenhum banco anda p´rá aí a praticar valores irrealistas.
Isto para não falar da banca espanhola, onde valores de 6% ao ano são prática generalizada de há uns meses a esta parte. Só para exemplificar, o Popular Espanhol (3.º Banco de Espanha) oferece TAE 6,0%, e logo por 18 meses, e o Sabadell (5.º maior banco) oferece 6,0% (com adiantamento dos juros logo ao 2.º dia) e 6,25% por um prazo de 24 meses!!! E note-se que a banca espanhola continua a considerar-se (Zapatero afirmou-o em New York) e a ser considerada por muitos como a melhor (ou das melhores) do mundo. Não se afiguram problemas de solvência, embora se prevejam quedas mais ou menos acentuadas nos lucros, devido à situação do imobiliário.
Por outro lado, chamar ganância a subscrever depósitos a prazo que oferecem apenas mais uns trocos ao fim do ano é um exagero. Até parece que estamos a falar de especulação bolsista!...
Nota: dos bancos que citei, não sou cliente do BPN nem do BES.
Eu percebo o argumento do Açor e tendo a concordar. Existe um espírito de confiança nas instituições bancárias, as pessoas são "educadas" a confiar nos Bancos, todo o sistema financeiro em que vivemos assenta nisso.
As pessoas em geral não têm educação/formação financeira específica e simplesmente confiam nos Bancos e vêm-nos como instituições fiáveis. Tanto mais que agora tem sido necessário fazer uma campanha de esclarecimento junto das pessoas de que o dinheiro não estava totalmente seguro (ou que só está até certo ponto, com a informação sobre os fundos de garantia a funcionar, a eventualidade de bancos falirem, etc).
O problema de resto é o mesmo que com os créditos, agora que se desmorona o sistema financeiro, viram-se para os pequenos e chamam-lhes irresponsáveis por quererem comprar mais do que podem, por terem contraído créditos que não deviam, etc.
A verdade é esta: as pessoas em geral não têm formação, não têm capacidade, não têm inteligência, não têm informação suficiente para o fazer.
Essa é a verdade...
Isto pode parecer paternalista e até um pouco cruel estar a dizê-lo mas é a pura realidade. As massas vivem na ignorância e essa ignorância é inclusivamente alimentada.
Porque é que é alimentada?
Porque o que interessa é ter a máquina toda a rolar e quanto menos o povinho for capaz de pensar, mais fácil é encaminhá-lo em determinada direcção.
E quando a máquina engrena... ah, e tal, meu grande idiota, então contraíste esse crédito? então meteste o teu dinheiro no Banco xpto?
Sim, é paternalista mas é o mundo em que vivemos. E este forum não é sequer o espelho do mundo em que vivemos, aqui temos pessoas claramente mais informadas que a média e contudo vemos por vezes o nível de desconhecimento e a incapacidade para entender/analisar coisas (relativamente) simples.
Agora é sair à rua, ouvir o que as pessoas dizem e tem de se fazer um esforço para se aguentar de pé...

As pessoas em geral não têm educação/formação financeira específica e simplesmente confiam nos Bancos e vêm-nos como instituições fiáveis. Tanto mais que agora tem sido necessário fazer uma campanha de esclarecimento junto das pessoas de que o dinheiro não estava totalmente seguro (ou que só está até certo ponto, com a informação sobre os fundos de garantia a funcionar, a eventualidade de bancos falirem, etc).
O problema de resto é o mesmo que com os créditos, agora que se desmorona o sistema financeiro, viram-se para os pequenos e chamam-lhes irresponsáveis por quererem comprar mais do que podem, por terem contraído créditos que não deviam, etc.
A verdade é esta: as pessoas em geral não têm formação, não têm capacidade, não têm inteligência, não têm informação suficiente para o fazer.
Essa é a verdade...
Isto pode parecer paternalista e até um pouco cruel estar a dizê-lo mas é a pura realidade. As massas vivem na ignorância e essa ignorância é inclusivamente alimentada.
Porque é que é alimentada?
Porque o que interessa é ter a máquina toda a rolar e quanto menos o povinho for capaz de pensar, mais fácil é encaminhá-lo em determinada direcção.
E quando a máquina engrena... ah, e tal, meu grande idiota, então contraíste esse crédito? então meteste o teu dinheiro no Banco xpto?
Sim, é paternalista mas é o mundo em que vivemos. E este forum não é sequer o espelho do mundo em que vivemos, aqui temos pessoas claramente mais informadas que a média e contudo vemos por vezes o nível de desconhecimento e a incapacidade para entender/analisar coisas (relativamente) simples.
Agora é sair à rua, ouvir o que as pessoas dizem e tem de se fazer um esforço para se aguentar de pé...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Pata-Hari Escreveu:Só podes estar a brincar... Queres também alguém em casa para te impedir de meter os dedos nas tomadas eléctricas? ou te impedir de beberes lixívia ou de tomares doses incorrectas de medicamentos? O caso é simples, tens dois investimentos possíveis, um com maior retorno e maior risco e um com menor risco de menor retorno. A escolha dos dois é só e apenas tua, o governo não tem que ser chamado a intervir. Para isso, a banca seria nacionalizada para proteger os débeis que não sabem distinguir entre um banco e outro, não? ou deve-se proibir o investimento nas bolsas porque os clientes não sabem avaliar o risco das empresas e dos negócios?
Olá Pata-Hari,
Concordo que se deve deixar falir quem abusou. Mas não concordo contigo em relação aos depositos acho que o supervisor deve garantir as poupanças dos portugueses mesmo em caso de abuso visto que o supervisor deve controlar esses abusos.
A muita gente que não percebe nada e vai ao banco depositar as suas poupanças e confia na instituição porque sabe que esta é regulamentada pelo Banco de Portugal(governo).
Não é a mesma coisa que investir na bolsa alias não tem nada a ver.
Abraço,
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Pata-Hari Escreveu:Só podes estar a brincar... Queres também alguém em casa para te impedir de meter os dedos nas tomadas eléctricas? ou te impedir de beberes lixívia ou de tomares doses incorrectas de medicamentos? O caso é simples, tens dois investimentos possíveis, um com maior retorno e maior risco e um com menor risco de menor retorno. A escolha dos dois é só e apenas tua, o governo não tem que ser chamado a intervir.
Portanto nem o tal fundo de 25.000€ deve valer a essas pessoas, é isso?
Quando sistemáticamente um banco paga taxas acima do mercado, é porque o seu risco possivelmente será superior, porque possivelmente o banco não se consegue financiar por menos. Ou seja, os depositantes estão a aceitar riscos que contrapartes habituais dos bancos não aceitam.
Pata,
Até parece que estamos a falar de taxas exorbitantes. O BPN (ultimamente fala-se muito dele) oferece TAE 6% por 12 meses, é certo, mas o BPI ainda há 3 semanas oferecia exactamente 6%, embora por 6 meses e agora 5.5%).
O Best está sistematicamente em promoção a oferecer 6,25% por 3 ou por 4 meses. Como só intervala cerca de um mês entre promoções, o efeito é quase o mesmo. O Banif oferece, desde há muito, entre 5.5% e 6& ao ano.
O Popular desde há dois anos que oferece Euribor a 12 meses + 0,5%; depois passou para 0.25%, o que significa, mesmo assim, cerca de 5.80% ao ano, a valores actuais.
O BES oferece neste momento TAE 5,70% por 6 meses.
Poderia continuar a desfolhar o rol de bancos, que são praticamente todos, que oferecem taxas entre 5,5% e 6%. O que significa que nenhum banco anda p´rá aí a praticar valores irrealistas.
Isto para não falar da banca espanhola, onde valores de 6% ao ano são prática generalizada de há uns meses a esta parte. Só para exemplificar, o Popular Espanhol (3.º Banco de Espanha) oferece TAE 6,0%, e logo por 18 meses, e o Sabadell (5.º maior banco) oferece 6,0% (com adiantamento dos juros logo ao 2.º dia) e 6,25% por um prazo de 24 meses!!! E note-se que a banca espanhola continua a considerar-se (Zapatero afirmou-o em New York) e a ser considerada por muitos como a melhor (ou das melhores) do mundo. Não se afiguram problemas de solvência, embora se prevejam quedas mais ou menos acentuadas nos lucros, devido à situação do imobiliário.
Por outro lado, chamar ganância a subscrever depósitos a prazo que oferecem apenas mais uns trocos ao fim do ano é um exagero. Até parece que estamos a falar de especulação bolsista!...
Nota: dos bancos que citei, não sou cliente do BPN nem do BES.
Editado pela última vez por Be Cool em 5/10/2008 18:39, num total de 1 vez.
Só podes estar a brincar... Queres também alguém em casa para te impedir de meter os dedos nas tomadas eléctricas? ou te impedir de beberes lixívia ou de tomares doses incorrectas de medicamentos? O caso é simples, tens dois investimentos possíveis, um com maior retorno e maior risco e um com menor risco de menor retorno. A escolha dos dois é só e apenas tua, o governo não tem que ser chamado a intervir. Para isso, a banca seria nacionalizada para proteger os débeis que não sabem distinguir entre um banco e outro, não? ou deve-se proibir o investimento nas bolsas porque os clientes não sabem avaliar o risco das empresas e dos negócios?
Boas
Se são bancos ou banquetas não compete ao cliente distinguir ou fazer essa separação.Se não estão em condições de abrir portas o governo é que devia fiscalizar e supervisionar essas aberturas.É natural que os Governos tenham que ir em auxilio dos bancos e banquetas porque a culpa é exclusivamente deles.Juntam-se meia dúzia de individuos com capital e cunhas q.b.e abre-se portas e depois no fim disto tudo o desgraçado do cliente que confia no estado e nas instituições bancárias pois se elas estão abertas parte-se do pressuposto que estão em condições de funcionar e foram fiscalizadas é que se tramam.Esta é boa....
Se são bancos ou banquetas não compete ao cliente distinguir ou fazer essa separação.Se não estão em condições de abrir portas o governo é que devia fiscalizar e supervisionar essas aberturas.É natural que os Governos tenham que ir em auxilio dos bancos e banquetas porque a culpa é exclusivamente deles.Juntam-se meia dúzia de individuos com capital e cunhas q.b.e abre-se portas e depois no fim disto tudo o desgraçado do cliente que confia no estado e nas instituições bancárias pois se elas estão abertas parte-se do pressuposto que estão em condições de funcionar e foram fiscalizadas é que se tramam.Esta é boa....
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
Açor, o bpn fez também fez inúmeros aumentos de capital. O problema começou a agudizar-se quando os accionistas recusaram injectar mais dinheiro e começaram a querer retirar!
Nota bem que os accionistas têm o direito (e o dever) de retirar conclusões dessa necessidade constante de aumentos de capital. Ninguém é obrigado a ser accionista, pelo contrário. É suposto ser um risco assumido com consciêcia.
Nota bem que os accionistas têm o direito (e o dever) de retirar conclusões dessa necessidade constante de aumentos de capital. Ninguém é obrigado a ser accionista, pelo contrário. É suposto ser um risco assumido com consciêcia.
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