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Caldeirão da Bolsa

Portugal estagna em 2009

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por luiz22 » 4/10/2008 19:23

Publicação: 04-10-2008 17:38
actualização: 04-10-2008 17:38

A crise em Portugal

Falta de financiamento pára obras públicas
A crise financeira está a parar as obras públicas em Portugal. Segundo o Expresso, as construtoras não conseguem financiamento para concorrerem aos concursos públicos. Este será um dos sinais de contágio da crise internacional
SIC

O FMI confirma a análise que tem sido repetida tanto pelo ministro das Finanças como pelo próprio Primeiro-Ministro.

Sócrates quer passar uma imagem de tranquilidade ao mercado, mas o Governo já terá um plano de contingência para acudir à eventual ruptura do sistema financeiro.

De acordo com o Expresso, na reunião de emergência, que esta semana juntou o Governador do Banco de Portugal
e os presidentes dos cinco maiores bancos, Vítor Constâncio revelou que há duas pequenas instituições em risco de ruptura.

O problema será a falta de liquidez, que também está a ter reflexo junto das empresas de construção.

Sem dinheiro garantido pela banca, os consórcios estão a adiar a entrega de propostas em concursos públicos.

Já aconteceu com quatro das novas concessões rodoviárias, diz o Expresso, que avança que o Governo está a tentar desbloquear a situação através da Caixa Geral de Depósitos.

O problema pode vir a sentir-se noutros grandes projectos, como o novo aeroporto ou o TGV. Os prazos para a aplicação das verbas comunitárias podem ter que ser renegociados, caso se mantenham os entraves provocados pela crise financeira internacional.



http://sic.aeiou.pt/online/noticias/din ... blicas.htm
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por CerealKiler » 3/10/2008 19:30

Então mas 2009 é ano de eleições, com as grandes obras para português ver. Será que esse incremento extraordinário não será suficiente para haver crescimento ?
 
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Portugal estagna em 2009

por luiz22 » 3/10/2008 17:48

Portugal estagna em 2009 (act.)


03/10/2008


Afinal as perspectivas para Portugal são ainda mais negras. O FMI irá rever em baixa a taxa de crescimento para este ano e para o próximo face aos valores inscritos no relatório hoje divulgado, onde o Fundo faz a sua análise anual à economia portuguesa. Os valores que serão divulgados na próxima quarta-feira, no âmbito do World Economic Outlook, apontam para a estagnação da economia em 2009.

Fonte oficial confirmou que apesar dos valores finais ainda não estarem apurados, o FMI espera que Portugal cresça perto de 0,5% este ano a e na casa dos “0,1% e 0,2%” no próximo ano.

A revisão decorre de análise feita nas últimas duas semanas, revelou a mesma fonte. Questionado sobre a velocidade a que as revisões em baixa estão a ser feitas e que segurança pode o FMI ter sobre esses valores, respondeu que “neste momento os riscos em baixa que apontámos em previsões anteriores estão agora incorporados nestas previsões”, esperando por isso que estes possam ser os valores finais.

A análise do FMI dá conta de um forte impacto da crise internacional em Portugal, essencialmente por dois canais: exportações e dificuldades financeiras.

Do lado das exportações, o Fundo espera que, dado o abrandamento mundial, as exportações abrandem de um crescimento próximo de 8% em 2007 para 4,2% este ano e 3,5% em 2009. Do lado financeiro, retoma os avisos que já havia deixado em Junho: o elevado défice externo português implica uma forte necessidade de financiamento externo o que, nos tempos que correm, é difícil e caro.

Na nota divulgada hoje, a forte travagem da economia é atribuída “à deterioração das perspectivas globais, aos elevados preços das matérias-primas, ao euro forte e ao impacto da turbulência financeira internacional”. O cenário só não será mais negativo porque a procura externa, apesar de abrandar muito, ainda dará um contributo positivo para o crescimento.

A crise pesará sobr e o consumo privado que “será restringido pelo fraco crescimento do emprego e pelos elevados níveis de endividamento” e sobre o investimento empresarial, onde as empresas irão enfrentar condições de crédito mais apertadas.

O FMI elogia a nova proposta de Código do Trabalho, o programa Simplex e a consolidação orçamental, aconselhando o Governo a manter o rumo, especialmente agora que a crise mais se faz sentir. Na nota divulgada lê-se que: “a consolidação orçamental continuada e as reformas estruturais deverão dar lugar a uma recuperação gradual da competitividade e da produtividade”.



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