Página 1 de 1

MensagemEnviado: 3/10/2008 12:25
por Ulisses Pereira
Sou muito crítico em relação ao jornalismo financeiro, mas neste caso tenho que discordar de ti, Resina. Quando um activo, uma acção ou um índice tem a maior queda de sempre, isso é notícia. Isso é relevante e é digno de realce. São movimentos muito fortes que ficam para a História dos mercados. Mau era se não fossem notícias...

Um abraço,
Ulisses

MensagemEnviado: 3/10/2008 11:14
por Resina
Eu acho que este tipo de titulos à a coisa "mais estupida" do jornalismo economico...
Quando vezes não vi nestes anos de bolsa, este tipo de noticias...
O que interessa se é a maior queda dos ultimos 5 anos, ou se é a maior de toda a vida... O que realmente interessa é que estão em queda, dou mais importancia a sucessivas quedas/subidas do que a quedas grandes...
Sinceramente ando saturado destas noticias: A maior subida de sempre, a maior queda de sempre, a maior dos ultimos 50 anos, :? :? :? :? :?

MensagemEnviado: 3/10/2008 10:48
por Elias
Obrigado :wink:

MensagemEnviado: 3/10/2008 10:37
por acintra

MensagemEnviado: 3/10/2008 10:22
por Elias
De que matérias-primas estamos a falar? A notícia não refere um único exemplo das componentes que integram o índice em questão...

1 abr
Elias

Matérias-primas a caminho da maior queda semanal de 52 anos

MensagemEnviado: 3/10/2008 10:21
por acintra
03/10/2008


Os receios de recessão económica nos EUA estão a penalizar as matérias-primas que se encaminham para registar a maior queda semanal em mais de 50 anos.

As “commodities”, medidas pelo índice Reuters/Jefferies CRB que engloba 19 matérias-primas, já caiu 9,9% esta semana, a maior queda desde, pelo menos, 1956, segundo a Bloomberg.

Os receios de recessão económica, essencialmente nos EUA, estão a penalizar a negociação das matérias-primas uma vez que, caso tal situação se verifique, a procura das “commodities” poderia diminuir.

Dados como a produção industrial, que caiu para um mínimo de sete anos nos EUA e registou a maior contracção de 16 anos no Reino Unido, bem como os pedidos de subsídios de desemprego norte-americanos, que atingiu o valor mais alto de sete anos, e as encomendas à industria, que decresceram 4% em Agosto na maior economia do mundo, aumentam os receios de recessão.

Ontem as palavras de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dos responsáveis do Fundo Monetário Internacional (FMI), elevaram os receios dos investidores.

Após a reunião do BCE, onde a taxa de juro foi mantida nos 4,25%, Trichet referiu que os riscos para a actividade económica da região “aumentaram” e que a “incerteza” é elevada no que respeita ao futuro económico.

A estas palavras seguiu-se o relatório do FMI que refere que a economia norte-americana poderá entrar em recessão devido ao agravamento da situação financeira do país.

“A força de dados económicos pobres nos EUA e na União Europeia e os receios de um enfraquecimento do mercado habitacional chinês deram suporte” para o enfraquecimento das matérias-primas, afirmou Hussein Allidina da Morgan Stanley citado pela agência noticiosa norte-americana.