
Elias Escreveu:Olá alvim,
Obrigado pelo teu alerta.
Felizmente já conheço suficientemente bem o mercado de warrants para saber separar o trigo do joio.
Quando escrevesO Warrant é um produto que tende para o ZERO com o tempo
nota que isto não é inteiramente verdade. Só se aplica à componente de valor temporal. A parte de valor intrínseco é sólida como uma pedra (relativamente ao subjacente) e essa nenhum market maker do mundo te pode tirar.
Há muito que me habituei a escolher os warrants mais caros do mercado (sim, leste bem: os mais caros), onde a componente temporal é negligenciável, o risco é reduzido (ou melhor, é igual ao das acções) e onde o MM pouco ou nada interfere.
Acontece que a "carneirada", se assim lhe podemos chamar, prefere comprar 10 mil ou 20 mil unidades do warrant mais barato que encontrarem à venda (a 10 ou 20 cêntimos), na expectativa de transformarem tostões em milhões; esses warrants, sim, tendem para zero porque só têm valor temporal que se volatiliza rapidamente. Aprendi isso à minha custa quando comecei a brincar aos warrants.
Por isso a minha regra há muito que passou a ser olhar apenas para warrants que estão "in-the-money". Os outros não me interessam.
1 abraço,
Elias
Caro Elias,
Concordo com tudo o que disse e ainda com o TRSM mas deixe-me só dar-lhe a minha opinião: warrants muito próximos da maturidade e que não estejam muito in-the-money também eles se podem tornar extremamente perigosos. Quanto um warrant está mais longe da maturidade, o Valor Temporal é superior o que, numa perspectiva de muito curto prazo, torna a questão da data de maturidade importante.
Da minha experiência, warrants muito próximos da maturidade têm uma volatilidade enorme porque o Valor Temporal tende mais rapidamente para zero e qualquer mexida no subjacente mexe muito com o warrant, ao contrário de outro que esteja longe da maturidade (é tudo Valor Intrínseco)
Mas acho que warrants não é só perder dinheiro, é preciso perceber as regras e estar disposto a arriscar.
Um abraço a todos.[/code]