O debate McCain Obama
9 mensagens
|Página 1 de 1
Tive a ver o McCain e partia-me sempre a rir porque sempre que ele movimentava os braços parecia um fantoche, parecia saido dos MUPPETS.
O homem tem alguma atrofia a nivel fisico ? É que o movimento dos braços nao parecia nada em consonancia com o resto do corpo, parecia que havia fios pali metidos...
O homem tem alguma atrofia a nivel fisico ? É que o movimento dos braços nao parecia nada em consonancia com o resto do corpo, parecia que havia fios pali metidos...

Exactamente, há várias sondagens e a média das mesmas dá Obama com 46,0% e McCain com 43,1% (update de 27.09.2008). Mas, para além destes resultados globais, é interessante ver o diferencial "profundo" entre os candidatos em função dos vários Estados.
Consegui ver uma parte do debate e fiquei desiludido com Obamana parte do debate que vi. McCain parece-me ser uma catástrofe "global", com consequências imprevisíveis. É do mais plástico possível e imaginário. Obama, pareceu-me extremamente verde, evasivo e um candidato tipo donzela estupidamente bonita que é atirada para a final do concurso de beleza e à qual lhe perguntam se Nova Iorque fica na costa este ou oeste dos EUA. Depois de dizer algumas palavras, acaba por dissertar sobre a fome no mundo e a guerra no Iraque sem nunca responder onde fica realmente Nova Iorque...
Um abraço,
MozHawk
Consegui ver uma parte do debate e fiquei desiludido com Obamana parte do debate que vi. McCain parece-me ser uma catástrofe "global", com consequências imprevisíveis. É do mais plástico possível e imaginário. Obama, pareceu-me extremamente verde, evasivo e um candidato tipo donzela estupidamente bonita que é atirada para a final do concurso de beleza e à qual lhe perguntam se Nova Iorque fica na costa este ou oeste dos EUA. Depois de dizer algumas palavras, acaba por dissertar sobre a fome no mundo e a guerra no Iraque sem nunca responder onde fica realmente Nova Iorque...
Um abraço,
MozHawk
Camisa Roxa Escreveu:canguru Escreveu:Mas voltado ao debate, neste momento quem tem de arriscar, ser mais incisivo é Obama, pois é ele quem vai atrás nas sondagens.
o Obama já lidera destacado as sondagens
realmente a Sarah Palin deu alento a McCain mas esse efeito desvaneceu-se por força dos acontecimentos dos últimos dias com a crise e o bailout que permitiram ao Obama ultrapassar McCain
Partece que há sondagens para todos os gostos. Há uns dias atrás na CNN referia-se a "média de todas as sondagens"

e dava Obama ligeiramente á frente
- Mensagens: 201
- Registado: 29/11/2007 14:36
- Localização: Aveiro
canguru Escreveu:Mas voltado ao debate, neste momento quem tem de arriscar, ser mais incisivo é Obama, pois é ele quem vai atrás nas sondagens.
o Obama já lidera destacado as sondagens
realmente a Sarah Palin deu alento a McCain mas esse efeito desvaneceu-se por força dos acontecimentos dos últimos dias com a crise e o bailout que permitiram ao Obama ultrapassar McCain

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Estes debates revestem-se de enorme táctica e cautela. As frases, os temas, o tom do discurso são ensaiadas ao pormenor pelos respectivos staffs de forma a minorar as gaffes, os “erros”… Tudo cheira a artificial. A autenticidade, a ideologia é mascarada e servida de uma forma bem light para eleitor engolir. Este fenómeno tem vindo a alastrar com o tempo e naturalmente que não se restringe aos EUA.
Mas voltado ao debate, neste momento quem tem de arriscar, ser mais incisivo é Obama, pois é ele quem vai atrás nas sondagens. A menos que haja alguma surpresa por via destes debates, acredito que a vitória está do lado dos republicanos. E acredito que muito dessa vitória passou pela escolha dos vice-presidentes. O fenómeno Sarah Palin surpreendeu tudo e todos em especial os democratas que em vez de apostarem na Hillary optaram (mal, muito mal mesmo) por um vice bem discreto que não cativa votos nem ao eleitorado feminino menos conservador nem aos hispânicos (como Hillary conseguia).
Por outro lado, Sarah Palin com o seu discurso (inflamado) pró-armas, pró-guerra, anti-aborto veio trazer à ribalta a direita reaccionária, moralista, extremista e populista. Sarah Palin foi claramente o às de trunfo que os republicanos deitaram sobre a mesa, fazendo com que o eleitorado conservador vá em massa ás urnas. E quando isso acontece normalmente é sinal que as eleições tão decididas.
O mais engraçado é que os americanos estão fartos do Bush (por via dos problemas internos e externos) e este dueto McCain – Palin (que é mais do mesmo) vai tomar o poder. Contudo reafirmo que as eleições nos EUA não vão ser ganhas pelos republicanos mas perdidas (de uma maneira tão estúpida quanto ingénua) pelos democratas.
Mas voltado ao debate, neste momento quem tem de arriscar, ser mais incisivo é Obama, pois é ele quem vai atrás nas sondagens. A menos que haja alguma surpresa por via destes debates, acredito que a vitória está do lado dos republicanos. E acredito que muito dessa vitória passou pela escolha dos vice-presidentes. O fenómeno Sarah Palin surpreendeu tudo e todos em especial os democratas que em vez de apostarem na Hillary optaram (mal, muito mal mesmo) por um vice bem discreto que não cativa votos nem ao eleitorado feminino menos conservador nem aos hispânicos (como Hillary conseguia).
Por outro lado, Sarah Palin com o seu discurso (inflamado) pró-armas, pró-guerra, anti-aborto veio trazer à ribalta a direita reaccionária, moralista, extremista e populista. Sarah Palin foi claramente o às de trunfo que os republicanos deitaram sobre a mesa, fazendo com que o eleitorado conservador vá em massa ás urnas. E quando isso acontece normalmente é sinal que as eleições tão decididas.
O mais engraçado é que os americanos estão fartos do Bush (por via dos problemas internos e externos) e este dueto McCain – Palin (que é mais do mesmo) vai tomar o poder. Contudo reafirmo que as eleições nos EUA não vão ser ganhas pelos republicanos mas perdidas (de uma maneira tão estúpida quanto ingénua) pelos democratas.
- Anexos
-
- palin-pick.jpg (51.32 KiB) Visualizado 999 vezes
Eleições norte-americanas
EUA: O ambiente era explosivo mas o primeiro debate presidencial foi tépido
27.09.2008 - 10h18 Rita Siza, em Oxford, Mississippi
O drama que rodeou a realização do primeiro debate televisivo entre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos abrira a porta a uma sessão política explosiva e potencialmente decisiva para o desfecho da eleição, com o país na expectativa para ver se o imprevisível republicano John McCain voltava a tirar um coelho da cartola capaz de provocar uma reviravolta na campanha, ou se o cândido democrata Barack Obama era capaz de desferir golpes suficientes para levar o seu adversário ao tapete.
Afinal, o evento não consagrou ou arrasou nenhum dos concorrentes — a 40 dias da eleição, ainda só é seguro dizer que está tudo em aberto. Depois de ter ameaçado não tomar parte no evento, a pressão era maior sobre o republicano John McCain, que viu a sua candidatura cair nas sondagens ao longo da última semana. Mas, em Oxford, a tarefa do democrata Barack Obama era tudo menos simples: não é pelo seu desempenho em debates que o senador do Illinois é classificado como um orador brilhante.
Como se supunha, Barack Obama saiu ao ataque na economia, uma área onde é supostamente mais forte (segundo as últimas sondagens, mais de 50 por cento dos americanos dizem confiar mais no democrata para lidar com a economia). O tema não fazia parte do guião inicial, mas os desenvolvimentos da semana, com as negociações para a aprovação de um pacote de emergência para evitar o colapso dos mercados financeiros, tornaram o assunto inevitável.
Os dois candidatos começaram por evitar uma resposta concreta à primeira pergunta da noite — “qual é a vossa posição sobre o plano de resgate financeiro de Wall Street proposto pela Administração?” —, mas rapidamente envolveram-se num vivo confronto sobre o controlo da despesa federal, a revisão do código fiscal, a regulação dos mercados, a reforma do sistema de saúde, a exploração petrolífera e a energia nuclear.
Ao longo da noite, McCain e Obama discordaram na forma de gerir o orçamento de estado e de conduzir a retirada das tropas do Iraque; as suas respostas revelaram dois candidatos com visões ideológicas bem diferentes e planos de governo bem distintos.
Obama não desistiu de ir ao ataque quando o debate virou para a política externa e segurança nacional, as áreas em que McCain é especialista. Sucessivamente disse que McCain estava errado na sua avaliação da guerra do Iraque e também do Afeganistão. “Os nossos recursos foram todos gastos no Iraque. Enquanto isso, Bin Laden ainda não foi capturado. E a Al-Qaeda ressurgiu”, lamentou.
Mas nessa fase do debate o democrata notoriamente perdeu o fulgor inicial e viu o republicano assumir a ofensiva. McCain tentou caracterizar Obama ora como ingénuo ora como irresponsável, constantemente iniciando as suas respostas com expressões como “o que o senador não compreende” ou “o que Obama não sabe”. Como contraponto, o republicano exibiu conhecimento enciclopédico ao falar em detalhe sobre o Irão, Paquistão ou Rússia, nomeando os lugares por onde passara e chamando os líderes desses países pelo nome. E fustigou o seu opositor pela sua abertura para ignorar a soberania do Paquistão para abater Bin Laden ou para reunir-se com Mahmoud Ahmadinejad. “Essas coisas não se dizem em voz alta”, aconselhou.
“Quando um candidato diz que o seu oponente está certo onze vezes, como Obama disse, está a reconhecer que é essa pessoa que tem o comando da situação. O candidato que concorda com o que diz o seu oponente é aquele que está a perder e tem de jogar na defensiva”, interpretava Steve Schmidt, o director de campanha de McCain, no final do debate.
A opinião dos porta-vozes do candidato democrata era obviamente diferente. “A missão de Barack Obama esta noite era mostrar aos aos americanos, com toda a confiança, não só que é familiar com a imensidão e a complexidade das questões de política externa como está habilitado para lidar com elas. Ele estabeleceu as suas credenciais, e sem qualquer dúvida demonstrou o seu carácter calmo, forte, confiante e a sua capacidade de liderança”, considerou Greg Craig, um dos conselheiros de Obama.
Sentado na plateia, Tyler Clemons, o director do jornal da universidade “The Daily Mississippian”, achou que a postura de McCain ao discutir a política externa foi excessivamente condescendente e até mesmo “paternalista”. “Pareceu-me que ele se pôs na posição do avozinho, que está sempre a dizer que já viveu muito e por isso sabe o que é melhor para os seus netos. Mas duvido que seja uma boa táctica lembrar aos eleitores que ele já tem muita idade”, comentou ao PÚBLICO.
Jamie Johnson, uma estudante de Ciência Política que ganhou um bilhete para o auditório, considerou que e deu crédito “Sairam-se bem os dois”, notou. A sua avaliação final era que, apesar de animado e interessante, o debate foi também previsível. “Não ouvi nada de novo e nada do que os dois candidatos disseram me fez mudar as ideias que tinha sobre eles e a minha intenção de voto”, revelou.
Obama não mudou a sua estratégia de associar John McCain às políticas de George W. Bush. Fê-lo na economia, ao dizer que a crise de Wall Street “é o veredicto final de oito anos de políticas económicas falhadas, promovidas por George Bush e apoiadas pelo senador McCain”. Fê-lo na resposta às críticas de John McCain, quando este procurou usar o registo de voto de Obama no Senado para o descrever como um ultra-liberal. “Isso é porque eu estava constantemente a votar contra George W. Bush”, insistiu.
E fê-lo também na política externa, acusando os dois republicanos de terem uma visão das relações internacionais limitada pela guerra do Iraque. “O próximo Presidente vai ter que ter uma visão estratégica alargada sobre todos os desafios que enfrentamos”, sublinhou Obama.
McCain também não se desviou da linha de ataque que vem repetindo ao longo da campanha: Obama não está preparado para ser comandante-em-chefe dos Estados Unidos. Já perto do final, resumiu essa ideia numa frase para desqualificar a candidatura do democrata. “Honestamente, não acredito que o senador tenha o conhecimento ou a experiência, e ele revelou mau julgamento numa série de áreas”, declarou.
Sem “gaffes”, nem erros ou surpresas, a sessão terminou sem que se produzisse uma frase memorável — cautelosos, os candidatos procuraram sobreviver sem arranhões. Talvez por isso, a linha que regista em directo a reacção dos espectadores manteve-se constante durante toda a emissão, sem picos que indicassem um acesso de entusiasmo ou desilusão por parte dos eleitores republicanos, democratas ou independentes que constituíam a amostra.
Estabelecido o empate, não podia ter ficado mais alta a fasquia para os dois próximos confrontos. O resultado teoricamente favorece Barack Obama, que já deixou para trás o assunto onde tem mais desvantagens face a McCain. Os analistas concordavam que era mais importante para John McCain ter sido aclamado como o vencedor, não só porque a política externa é a pedra de toque da sua candidatura, mas também porque o seu comportamento errático durante a semana suscitou dúvidas aos eleitores.
Do público
O debate McCain Obama
Tirado do site da bloomberg:
Obama Blames Crisis on Republicans; McCain Calls Obama Unready
By Kristin Jensen and Ken Fireman
Sept. 27 (Bloomberg) -- Democrat Barack Obama used the first presidential debate to blame the U.S. financial crisis on policies supported by rival John McCain, as the Republican said Obama is too ``naïve'' to lead the country in dangerous times.
The U.S. senators fell back on themes they've used throughout their historic campaigns, likely scoring points with some voters while failing to break much new ground. Obama, claiming the mantle of change, went on the attack early last night, when McCain proposed a partial government-spending freeze to solve the financial crisis.
``John, it's been your president, who you said you agreed with 90 percent of the time, who presided over this increase in spending, this orgy of spending,'' said Obama, 47. ``So to stand here after eight years and say that you're going to lead'' is ``kind of hard to swallow.''
McCain, 72, questioned Obama's understanding of foreign policy and played up 26 years of experience in the House and Senate representing Arizona, saying he's played a major role in military issues.
``There are some advantages to experience and knowledge and judgment,'' McCain said. ``And I honestly don't believe that Senator Obama has the knowledge or experience, and has made the wrong judgments in a number of areas.''
Combative and Cool
``Both conducted themselves as they have campaigned,'' said William Cohen, a former Republican senator from Maine who served as Defense secretary under Democratic President Bill Clinton. ``Senator McCain is a fighter; he's more combative. Senator Obama was more laid-back and more cool in terms of how he was handling issues, more cerebral.''
A post-debate survey of 500 uncommitted voters by CBS found that 39 percent thought Obama won and 25 percent gave the edge to McCain. Thirty-six percent called it a draw.
``If you were for McCain, I bet you thought he did great,'' said Stuart Rothenberg, the editor of the nonpartisan Rothenberg Political Report in Washington. ``If you were for Obama, you thought he did great. I really have a hard time believing anyone had a knockout blow here.''
The economy dominated the first part of the often contentious match-up at the University of Mississippi, consuming 36 minutes of a 90-minute debate originally intended to focus on foreign policy.
Support for Rescue Plan
Both candidates voiced support for some kind of government rescue package to address the meltdown on Wall Street, which dominated news for two days as McCain refused until yesterday to commit to a debate while the bailout plan is being debated in Congress.
Pressed on whether he'd vote for the plan, McCain said ``sure.'' Obama, in his first Senate term from Illinois, said work is still being done and he is ``optimistic'' about an agreement.
Both senators said the plan being negotiated in Congress must protect middle-income taxpayers and people facing home foreclosure.
``We have to make sure that we protect taxpayers as we engage in this rescue,'' Obama said. ``We have to ensure that we have the possibility of getting the money back.''
McCain said no one should doubt the magnitude of the crisis. He said any solution must help people faced with losing their homes. ``We're not talking about failures of institutions on Wall Street, we're talking about failures on Main Street,'' he said.
No Specifics
Asked how the need to spend $700 billion or more on a rescue package would alter their policy plans if they win the White House, Obama would only say some of programs -- including clean-energy projects -- might be delayed or altered.
McCain returned to the theme of cutting government spending and proposed to freeze budgets for all programs except defense, veterans' programs, and entitlements such as Social Security and Medicare.
The two men at times talked over each other. While Obama often turned to address McCain, McCain usually looked straight ahead despite repeated requests by the moderator, PBS anchor Jim Lehrer, who encouraged the candidates to speak to each other.
Obama accused McCain of distorting his record on a number of issues, saying ``That's not true'' nine times during the forum.
Obama was most at ease during the economic portion of the debate, considered his strong suit, while McCain improved as the subject turned to foreign affairs, analysts said.
McCain repeatedly sought to diminish Obama, saying he lacks understanding and judgment, especially on national security issues.
Tactics and Strategy
During an exchange on Iraq policy, McCain said Obama ``doesn't understand the difference between a tactic and a strategy.'' Obama shot back: ``I absolutely understand the difference between tactics and strategy.''
McCain said Obama's willingness to negotiate with leaders such as Iranian President Mahmoud Ahmadinejad ``isn't just naïve, it's dangerous.'' Obama ``doesn't seem to understand'' that meeting with such leaders would legitimize them, he said.
``So let me get this right,'' McCain said. ``We sit down with Ahmadinejad, and he says, `We're going to wipe Israel off the face of the Earth,' and we say, `No, you're not?' Oh, please.''
Talking to Iran
Obama cited statements by former Secretary of State Henry Kissinger to back up his position that he would meet with the leader of Iran.
Kissinger has on more than one occasion advocated direct negotiations with Iran, although not at the presidential level. Earlier this month, at a CNN forum on foreign policy, he said he ``preferred doing it at the secretary of state level.''
Shortly after last night's debate, the Weekly Standard, on its Web site, quoted Kissinger as saying: ``Senator McCain is right. I would not recommend the next president of the United States engage in talks with Iran at the presidential level.'' Kissinger said that while he didn't agree with McCain on everything, ``we do agree that any negotiations with Iran must be geared to reality.''
When the subject shifted to Pakistan, McCain said: ``I don't think Senator Obama understands that there was a failed state in Pakistan'' when General Pervez Musharraf seized power from civilian leaders in 1999.
Obama repeated his view that he would authorize unilateral U.S. military strikes on senior al-Qaeda leaders such as Osama bin Laden in Pakistan if Pakistani leaders were ``unable or unwilling to act.''
Nuclear Power
McCain also tried to throw Obama off guard on the issue of nuclear energy.
``Senator Obama says he's for nuclear, but he's against reprocessing and he's against storing'' nuclear waste, McCain said, prompting a denial from Obama.
While Obama has said nuclear power must be part of the U.S. energy mix, he is against using the Yucca Mountain storage site in Nevada for spent nuclear fuel. He supports more scientific study on disposal methods and developing standards for interim waste storage at reactor sites. On reprocessing, Obama says he wants strict controls established before used fuel is recycled to prevent material from falling into the hands of terrorists.
Obama was most combative when talking about the Iraq war, stressing his opposition and tying McCain's support of the conflict to the policies of President George W. Bush.
``You said we knew where the weapons of mass destruction were,'' Obama said, turning to McCain. ``You were wrong. You said that we were going to be greeted as liberators. You were wrong. You said that there was no history of violence between Shia and Sunni. And you were wrong.''
In Limbo
The debate had been in limbo until yesterday morning. On Sept. 24, McCain said the forum should be delayed until a deal was reached in Congress to address the financial crisis. Obama rebuffed the proposal, saying he believed the debate was more important than ever. McCain decided yesterday to participate even though the rescue plan remained unsettled.
Both sides claimed victory.
``Barack Obama passed the commander-in-chief test,'' former U.S. Ambassador to the United Nations Richard Holbrooke, an adviser to the Illinois senator, said on Bloomberg's Political Capital with Al Hunt following last night's debate.
McCain adviser Lawrence Eagleburger, who served as secretary of state at the end of George H.W. Bush's presidency, said ``in foreign affairs it was a substantial victory for McCain.''
To contact the reporters on this story: Kristin Jensen in Washington at kjensen@bloomberg.net; Ken Fireman in Washington at kfireman1@bloomberg.net
9 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Luzemburg, macau5m, marketisnotefficient, PacoNasssa, Pmart 1 e 116 visitantes