ruizzz Escreveu:
Imposto como expropriacao de riqueza é uma afirmacao que me chega a divertir e que me faz questionar que tipo de pessoa pensa desta maneira (não estou a ser ironico ou a ridicularizar a afirmacao ou a pessoa que a proferiu).
O tipo de pessoa que diz isso, é simplesmente o tipo de pessoa que acha que o estado cobra demais, sendo depois muito pouco eficaz naquilo que faz com o resultado dessa cobrança.
É por isso que falo de roubo. É por isso que acho que o Branc0 fala de roubo. É por isso que esse tipo de pessoas fala de roubo.
Eu defendo inclusivamente que o trabalho não devia ser sequer tributado. O trabalho é teu, o suor é teu, o esforço é teu, as horas de sono perdidas são tuas. O estado não devia sequer tributar isso.
O estado não tem que ser teu sócio nesse esforço.
Podia limitar-se a tributar os bens, as transacções, os serviços, (o que já faz), mas o trabalho não.
Porra, que miserabilismo é este que chega ao ponto de cobrar IRS a um tipo que ganha uma miséria de 500 euros por mês? Que nome posso eu dar a isto?
Ainda agora li algures um ex responsável das finanças dizer que o escalão máximo de IRS deveria subir para as grandes fortunas, para 50%.
Imagina eu chegar aí a tua casa e dizer-te: eh pá desculpa mas metade de tudo o que tens aqui é meu.
Chamavas-me gatuno, a menos que fosses amorfo e indiferente.
Mas se eu for das finanças, chegar aí a tua casa e te disser: em nome da república portuguesa, metade do que aqui está é do estado. Toma lá um papel para provar que está tudo bem assim. Tem o carimbo e o selo branco da república e do ministério das finanças.
Aí dirias o quê?
Pela tua conversa, ias ficar contente e dormir feliz por teres contribuido integralmente com o teu papel de cidadão.
Só tem um pequeno problema....
Que te dá em troca o mesmo estado pela usurpação dos teu bens?
Muito pouco. Quase nada. E a tendência é para cada vez menos dar.
É por isso que as grandes fortunas usam os paraísos fiscais. Não sou eu que os vou condenar. Depois, praticamente todos eles, investem a riqueza que possuem na criação de mais riqueza, mais empresas, dão trabalho a outras pessoas, ajudam e financiam entidades de interesse público, ou seja, dão aos outros o que têm.
Se deixassem metade do que têm nas mãos do estado, esse dinheiro perdia-se em inutilidades ou caprichos politicos.
Para finalizar, impostos sim, claro. Mas com conta peso e medida. O que é demais, é demais.
Cumprimentos