CALDEIRÃO DE BOLSA

Crise da Alitalia acentua-se com risco de corte de fornecimento de fuel pela ENI

Presstur 10-10-2013 (10h11)

A Alitalia, que em 2009 foi salva da falência através de uma controversa operação orquestrada pelo então primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, e de que uma das medida foi a cedência ao grupo Air France-KLM de 25% da companhia italiana, enfrenta de novo o risco de falência, de acordo com a imprensa internacional, que avança hoje que a petrolífera italiana ENI ameaçou cortar o fornecimento de combustível a partir de Sábado.

A notícia, avançada pela BBC e pela agência Reuters, sem citar fontes oficiais, diz que a ENI, face a uma dívida da Alitalia na ordem dos 30 milhões de euros, ameaçou cortar o fornecimento de jet fuel caso não seja definida uma solução para a companhia aérea receber a injecção de cem milhões de euros de que necessita urgentemente.

Várias fontes apostam que o grupo Air France-KLM se prepara para comprar o resto do capital da companhia italiana, mas que não quer ficar com o seu passivo, tal como também os accionistas italianos não estão dispostos a arcar com esses encargos.

O CEO da ENI, Paolo Scaroni, por sua vez, comentou recentemente que não é possível obter crédito para uma companhia “cujo futuro não está mais assegurado”.

Notícias de hoje dizem que o plano para salvar a Alitalia passa por um aumento de capital na ordem de 300 milhões de euros a ser debatido em assembleia geral na segunda-feira, dia 14, mas que de facto ainda não há uma solução.

Aliás, foi isso mesmo que o ministro italiano dos Transportes, Maurizio Lupi, disse no final de uma reunião na terça-feira com a Administração da companhia. “Estamos a trabalhar nisso, há várias ideias, mas ainda não uma solução”, afirmou o governante.

Os dirigentes sindicais têm uma visão ainda mais pessimista. Ontem, após uma reunião com o CEO da companhia, Gabriele Del Torchio, os dirigentes sindicais reivindicaram uma intervenção urgente do Governo porque, afirmaram, o seu CEO os informou que “a companhia pode entrar em falência em poucos dias”.

Um outro dirigente sindical indicou posteriormente que está a ser preparado um aumento de capital em que o grupo Air France-KLM aportará 150 milhões de euros e que a sua aprovação está prevista para uma reunião hoje da Administração.

Estas fontes avançaram que também está a ser trabalhado um financiamento bancário na ordem dos 200 milhões.

A Alitalia perdeu 294 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que significou um agravamento do prejuízo na época baixa em 46%.

e foi cilindrada nos vôos para a madeira (ver Easyjet).

Durante o Inverno IATA na linha LIsboa-Madeira-Lisboa, a partir do final de Outubro
easyJet terá 616 voos


A easyJet é a única nova companhia de aviação que pediu slots para a operação projectada para a Madeira em finais de Outubro. Embora em alguns sectores se fale de uma segunda, a verdade é que não pediu nenhum slot.
Para já, e à luz do que foi pedido, que pode ser alterado a qualquer momento, desde que haja disponibilidade de horários, a companhia low cost tem programadas duas viagens diárias de Lisboa para a Madeira e da região autónoma para a capital.
De segunda a sábado, as saídas de Lisboa estão marcadas para as 7.15 horas (com chegada à Madeira às 9.15 horas) e às 16 horas (chegada às 17.45 horas).
Os regressos a Lisboa acontecem 30 minutos depois das chegadas: às 9.45 horas (chegada às 11.55horas) e às 18.15 horas (chegada às 20.25 horas).
Nos domingos, as partidas de Lisboa acontecem às 8.05 horas (com chegada à Madeira às 9.45 horas) e as 16.25 horas (chegada às 118.10 horas).
Os regressos a Lisboa são às 10.15 horas (chegada às 12.25 horas) e às 18.40 horas (chegada às 20.50 horas).
No total dos seis meses de Inverno IATA estão previstas, para já, um total de 616 operações, tantas como tem, presentemente no Verão Iata a Sata, as quais voltará a ter no Inverno. ,
Em relação à TAP, que no Verão tem 2.267 slots nos aeroportos da Madeira e de Lisboa, passa a ter 2.573 no Inverno. Um grande incremento, quando se sabe que a transportadora anunciou o corte de ligações no Inverno.
Quem abranda no Inverno é o avião cargueiro operado pela Agroar, numa operação montada pela Portway. De 420 passa 300 slots entre os dois aeroportos nacionais.
No que toca às ligações do Porto com a Madeira, apenas temos a TAP a fazer as ligações. A companhia quase duplica as viagens no Inverno em relação ao Verão. De 348 passa para 682.
Uma nota final para referir que, embora, por norma, no caso concreto do próximo Inverno, os pedidos iniciais tenham sido enviados aos coordenadores de todo o mundo entre 8 e 15 de Maio no sentido de constarem de um calendário internacional (IATA) que define as datas para cada actividade específica, também podem ser feitos a partir dessa data até quase ao dia da operação. Podem é não encontrar a hora pretendida.

Paulo Alexandre Camacho
in Jornal da Madeira de 7 de Julho de 2008

TAP capitaliza quedas da Vueling e Clickair e reforça liderança nos voos Portugal-Espanha

Presstur 28-08-2008 (15h34) A TAP somou no mês de Julho 29% do total de passageiros em voos entre Portugal e Espanha, mais 4,09 pontos do que tinha há um ano, quando já integrava a Portugália, beneficiando nomeadamente das quedas das low cost espanholas Vueling e Clickair, de acordo com dados da AENA, empresa que gere os aeroportos espanhóis, a que o PressTUR teve acesso.
Os dados dos aeroportos espanhóis indicam que a TAP teve em Julho, primeiro mês em que a evolução não é inflacionada por se estar a comparar a TAP já com a Portugália integrada face a um período sem esse acréscimo de capacidade, um aumento do número de passageiros em 8,8%, para 84.131, enquanto o mercado total de ligações aéreas entre os dois países ibéricos registou uma queda em 6,6%, para 290.427 passageiros.
Tal como a TAP, também a Iberia, nº2 neste segmento de mercado, reforçou a quota de mercado, mas em menor proporção e não por crescimento do tráfego, mas por uma queda menos acentuada que a média.
A Iberia somou 54.033 passageiros, menos 2,2% que em Julho de 2007, o que lhe permitiu ainda assim reforçar a participação em 0,83 pontos, para 18,6%.
A low cost Ryanair já foi em Julho a terceira maior companhia aérea em passageiros transportados entre Portugal e Espanha, ultrapassando, ainda que por uma margem pequena, a Vueling.
A Ryanair somou 24.249 passageiros, mais 13,5% que em Julho de 2007, enquanto a Vueling teve uma queda de 30,7%, para 24.050. Ambas têm agora 8,3% do mercado, mas enquanto para a Ryanair isso significa um reforço da participação em 1,48 pontos, para a Vueling representa uma queda de 2,88 pontos.
A também low cost Air Berlin subiu uma posição, passando a ser a quinta maior companhia, com 17.910 passageiros em Julho, mais 22,8% que no mês homólogo de 2007, e remetendo a Clickair para o sexto lugar, com 10.766 passageiros, o que representa uma quebra em 60%.
Depois vêm a Niki, que opera em conjugação com a Air Berlin, com 9.938 passageiros, menos 1,3% que no ano passado, a Air Nostrum, franchisada da Iberia, com 8.868, menos 38,2% que em 2007, e a easyJet, que não operava no ano passado, com 8.290.
Entre as companhias que operam no segmento charter, a maior é a Futura Internacional, com 13.081 passageiros em Julho, mais 32,2% que no mês homólogo de 2007, seguindo-se a Spanair e a Iberworld, respectivamente com 14.167 (+61,4%) e 8.235 (-16,1%) passageiros.
A Binter Canárias, que opera entre este arquipélago e a Madeira, teve 2.858 passageiros (-56,3%).
A SATA Internacional, que opera no segmento charter, teve 1.782 passageiros e a SATA Air Azores, que faz voos regulares, teve 2.233.

TAP Atinge 33 Mil Passageiros num Único Dia

2008-08-06

A TAP alcançou no dia 1 de Agosto um novo máximo de passageiros transportados num único dia, com um número recorde de 33.464.

A Companhia melhora, assim, o seu recorde com um aumento de seis por cento em relação à última meta, alcançada em 11 de Agosto de 2007 com 31.714 passageiros transportados no mesmo dia.

Estes números contribuíram para a Companhia ter já antecipado, para o primeiro dia de Agosto, a marca dos 5 milhões de pessoas transportadas desde o início do ano, que em 2007 apenas foi alcançada no final do mês.

Estes novos indicadores de tráfego confirmam e reforçam o crescimento continuado da TAP e a preferência dos clientes pela qualidade dos serviços oferecidos.

Este ano perdeu a hegemonia para brasil (consultar Iberia)

Dwer Escreveu:Bom, passando a assuntos sérios. Quanto às rotas do Atlântico Sul? Nada?

A TAP efectivamente vai dar prejuízo este ano.
Pode o informado Barbabé informar quantas companhias aéreas vão dar lucro? E quais?

barnabe447 Escreveu:Resolvi responder a esta provocação perfeitamente gratuita. É um fórum livre. E se fosse homossexual isso era motivo de chacota?
Bem me parece que estamos perante um verdadeiro primata.. ou de um gay reprimido

barnabe447 Escreveu:

MozHawk Escreveu:barnabe447,

1. A ignorância é uma coisa lixada;

2. Os preconceitos, idem;

3. Falar de cor toda a gente fala;

4. Se os bancos "coçados" da TAP o incomodam, voe noutra companhia;

Cumprimentos,
MozHawk

Para tua informação, sou ex- victoria gold winner, gastando mais de 2000€/mês em vôos TAP. Certamente tenho mais milhas que toda a tua família.. E Sim, deixei de voar com a TAP. Tem uma frota inferior, não é pontual e perdeu toda a competitividade a nível de preço. Deixou de ser uma opção para viajar dentro da europa.
A questão que te coloco é como te atreves a questionar a sabedoria de alguém que faz mais 100 vôos ano.. enfim.

barnabe447 Escreveu:TAP - Um império que não se desmorona?....

Pilotos da Ryanair preocupados com segurança dos voos

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Os pilotos da Ryanair denunciaram que a empresa está a limitar ao máximo a reserva de combustível necessária para qualquer emergência e mostraram-se preocupados com a situação. Com esta imposição, a companhia aérea poderá estar a violar normas comunitárias.
A companhia aérea de baixo custo Ryanair impôs aos pilotos que limitassem ao máximo a reserva de combustível necessária para qualquer emergência, com vista a reduzir custos, denunciaram os pilotos da empresa, mostrando-se preocupados com a situação.

Em Maio, os pilotos da empresa irlandesa receberam instruções para não ultrapassar os 300 quilos de combustível extra, uma quantidade que, no caso de um Boeing, dá para pouco mais do que cinco minutos de voo.

Sem se identificarem, vários pilotos denunciaram a situação no site da empresa e frisaram que é difícil aguentar a pressão da empresa, por considerarem que esta redução põe em causa a segurança dos passageiros.

No entanto, acrescentam, quem ousa pedir mais do que os 300 quilos de combustível recebe uma carta da Ryanair a pedir justificações, em tom de ameaça.

Com esta medida, a empresa pode estar a violar as directivas europeias sobre o combustível a usar pelos aviões, segundo as quais cada avião deve ter um depósito de reserva equivalente a cinco por cento do combustível necessário para o voo, para responder, por exemplo, a um desvio.

Além disso, como medida de segurança extraordinária, o comandante deve pedir também uma quantidade adicional, calculada em função do estado do tempo, para enfrentar ventos ou uma tempestade.

Estas revelações surgiram depois de a Autoridade Britânica da Aviação Civil ter reconhecido que o número de emergências provocadas por falta de combustível nos aviões duplicaram nos últimos cinco anos.

Segundo os dados britânicos, no ano passado, 27 aviões aterraram de emergência em aeroportos ingleses e 18 enviaram pedidos de socorro.

(da TSF online, 1 de Agosto)

barnabe447 Escreveu:Peço aos administradores para alterarem o tópico.

Camisa Roxa Escreveu:privatize-se a TAP o mais rapidamente possível por favor!

MozHawk Escreveu:4. Se os bancos "coçados" da TAP o incomodam, voe noutra companhia;

Estamos num fórum financeiro.. onde acham que vai para esta empresa? A easyjet continua a apresentar lucros. Isso não me dá razão?

Presstur 07-05-2008 (15h02) A easyJet apresentou um prejuízo de 43,3 milhões de libras no primeiro semestre do exercício 2007-2008, terminado a 31 de Março último, mais 240,9% que no período homólogo do exercício anterior, que a companhia atribuiu em primeira linha à escala da despesa com combustíveis, que aumentou 42% no período e passou a representar 29,7% dos custos totais.
O balanço da easyJet, que é a maior low cost a operar em Portugal, sendo líder absoluta no Aeroporto de Faro e nº 2 em Lisboa, que inclui já a integração da GB Airways, cuja aquisição foi completada a 31 de Janeiro, indica que as receitas cresceram 24,1% no semestre, para 892,2 milhões de libras, enquanto os custos operacionais aumentaram 31%, para 890,3 milhões.
O EBITDAR (resultado antes de juros, impostos, amortizações e provisões) teve assim uma queda em 95,2%, para 1,9 milhões de libras, e os resultados operacionais (depois de amortizações e leasings, que aumentaram 15,5%, para 73,9 milhões de libras) registaram uma quebra em 193,9%, para 72 milhões de libras.
Os resultados antes de impostos, tendo em conta uma subida dos resultados financeiros em 98,6%, para 14,5 milhões de libras, tiveram um agravamento em 236,3%, passando de –17,1 milhões para –57,5 milhões de euros.
Excluindo um custo não recorrente com a integração da GB Airways no valor de 9,1 milhões de libras, o EBITDAR da easyJet foi de 11 milhões de libras, 72% menor que no primeiro semestre do exercício 2006-2007, o prejuízo antes de impostos foi de 48 milhões, o que representa um agravamento em 182%, e a margem cai 3 pontos percentuais, para –5,4%.


easyJet 1º semestre 2007-2008 (Cont. 3)

“A teoria Darwiniana vai prevalecer”
— avisa CEO Andy Harrison

Presstur 07-05-2008 (14h56) Se os actuais preços dos combustíveis se mantiverem muitos dos concorrentes “mais fracos” vão desaparecer ou reduzir a actividade — prevê o CEO da easyJet , Andy Harrison, num comentário à evolução da low cost nos seis meses terminados a 31 de Março.
“A teoria Darwiniana vai prevalecer”, avisou Andy Harrison na apresentação dos resultados à imprensa.
Na declaração contida no relatório, Harrison refere que o preço do combustível de avião subiu 35% nos últimos três meses e está actualmente 80% mais caro que há um ano.
“Ninguém sabe quanto deste aumento é provocado por especulação financeira de curto prazo e quanto é sustentável no longo prazo”, comentou Harrison, que começou por apontar o preço dos combustíveis como o maior desafio e a grande incerteza.
No que respeita à companhia que dirige, o executivo, porém, afirmou a convicção de que emergirá “mais forte” da actual situação pelo seu modelo de negócios, pelas vantagens em termos de estrutura de custos, pela introdução de novos aviões mais eficientes e pela “força da sua rede”.
Handy Harrison considerou, aliás, que os resultados do primeiro semestre mostram essencialmente que a easyJet continua a crescer e a reforçar-se e destaca ainda que com a aquisição da GB a low cost tornou-se líder no aeroporto londrino de Gatwick.
Harrison destacou ainda os crescimentos que a low cost tem alcançado nos mercados italiano, francês e espanhol, os quais, aliás, levaram a que actualmente 47% dos seus passageiros sejam originados de outros mercados que não o Reino Unido, quando em 2005 essa fatia era de 34%.
A informação da easyJet destaca que a 31 de março a sua rede compreendia 351 rotas de e para 96 aeroportos, quando um ano antes era formada por 265 rotas de e para 71 aeroportos.
Entre as novidades dos últimos seis meses, a low cost destaca a introdução de 21 destinos, entre eles o Funchal.
A apresentação de Harrison destaca ainda as políticas que a companhia vai implementar para melhorar as margens, designadamente nos domínios da racionalização da frota (devolução dos seus Boeing e dos A320 da GB em leasing e venda dos A321 que esta tinha), aumento da produtividade das tripulações, com o objectivo de +10% até 2011, melhoria a eficiência da frota em termos de combustível e contenção dos custos administrativos, com um congelamento dos salários da gestão de topo e das admissões.
No que respeita ao combustível, a informação da easyJet indica que o custo médio da tonelada métrica de combustível foi de 798 dólares no semestre terminado a 31 de Março, quando no período homólogo anterior fora de 642 dólares.
Para a segunda parte do exercício a low cost indica que tem 40% das necessidades estimadas cobertas por hedging a 750 dólares por tonelada métrica e acrescenta que por cada dez dólares de aumento do custo da tonelada tem um agravamento dos custos em 2,5 milhões de libras.


in Presstur

PIKAS Escreveu:

Os moldes em que assentam as low-cost é suicidio.....
As análises e os estudos já conhecidos apontam, na generalidade, para a médio prazo a existência de não mais de duas low-cost ( entre dentes diz-se a Ryanair e a Easy-jet...). O resto é para " ir à vida ", aliás nos últimos meses tem sido cá uma razia...
Antes de comprar uma viagem, convêm estar informado e para tal também é importante ler este texto:

TAP acumula 133 M€ de perdas até Agosto

A TAP registou 133 milhões de euros de prejuízo nos primeiros oito meses deste ano, valor que compara com um lucro de 24 M€ registado em igual período de 2007.

A empresa justifica este desempenho com a esclada nos preços do petróleo e a deterioração dos resultados da Groundforce, empresa de handling.

O impacto dos preços do petróleo é de 128 M€ negativos, enquanto a Groundforce contribuiu em 10 M€ negativos para os resultados.

O resultado operacional caiu dos 45 M€ positivos em 2007 para os 94 M€ negativos.

Os proveitos operacionais ascenderam a 1.413 M€, uma melhoria de 18%.

Os moldes em que assentam as low-cost é suicidio.....