Hedge- funds" apostam forte na queda das acções >>
Enviado: 18/9/2008 7:57Hedge- funds" apostam forte na queda das acções
A quebra no apetite dos investidores pelo risco, em Setembro, é comprovada pela visão mais negativa dos hedge-funds face às acções. Um em cada quatro dos inquiridos pelo Merrill Lynch afirmaram que estão a apostar na queda das acções. Estes 24% comparam com os 6% que revelaram a mesma posição face às acções em Agosto.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A quebra no apetite dos investidores pelo risco, em Setembro, é comprovada pela visão mais negativa dos “hedge-funds” face às acções. Um em cada quatro dos inquiridos pelo Merrill Lynch afirmaram que estão a apostar na queda das acções. Estes 24% comparam com os 6% que revelaram a mesma posição face às acções em Agosto.
A aposta na queda das acções, através da prática de “short selling”, tem vindo a ganhar adeptos nos últimos meses, em que os mercados accionistas mergulharam em quedas acentuadas e os investidores encontram nesta estratégia uma forma de ganhar com a tendência dos mercados.
No “short selling” os investidores pedem emprestadas as acções para depois as vender no mercado, na expectativa de que o seu valor deprecie. O crescimento desta prática é visto por alguns operadores de mercado como uma das principais causas das fortes desvalorizações dos mercados bolsistas e, sobretudo, do sector financeiro, tendo já obrigado à intervenção de reguladores dos mercados de capitais.
Tal como se previa após o colapso da Lehman Brothers, a Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora do mercado americano, anunciou ontem novas regras para travar o “short-selling” abusivo e, assim, contrariar a turbulência nas bolsas. A venda a descoberto de acções sem as pedir emprestadas, uma prática conhecida como “naked short selling”, passou a ser proibida não só para as companhias financeiras, mas para todos os títulos do mercado norte-americano. Estas medidas são efectivas a partir de hoje e pretendem acabar com a manipulação no mercado de acções. O normal “short selling” continua a ser permitido.
A quebra no apetite dos investidores pelo risco, em Setembro, é comprovada pela visão mais negativa dos hedge-funds face às acções. Um em cada quatro dos inquiridos pelo Merrill Lynch afirmaram que estão a apostar na queda das acções. Estes 24% comparam com os 6% que revelaram a mesma posição face às acções em Agosto.
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Raquel Godinho
rgodinho@mediafin.pt
A quebra no apetite dos investidores pelo risco, em Setembro, é comprovada pela visão mais negativa dos “hedge-funds” face às acções. Um em cada quatro dos inquiridos pelo Merrill Lynch afirmaram que estão a apostar na queda das acções. Estes 24% comparam com os 6% que revelaram a mesma posição face às acções em Agosto.
A aposta na queda das acções, através da prática de “short selling”, tem vindo a ganhar adeptos nos últimos meses, em que os mercados accionistas mergulharam em quedas acentuadas e os investidores encontram nesta estratégia uma forma de ganhar com a tendência dos mercados.
No “short selling” os investidores pedem emprestadas as acções para depois as vender no mercado, na expectativa de que o seu valor deprecie. O crescimento desta prática é visto por alguns operadores de mercado como uma das principais causas das fortes desvalorizações dos mercados bolsistas e, sobretudo, do sector financeiro, tendo já obrigado à intervenção de reguladores dos mercados de capitais.
Tal como se previa após o colapso da Lehman Brothers, a Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora do mercado americano, anunciou ontem novas regras para travar o “short-selling” abusivo e, assim, contrariar a turbulência nas bolsas. A venda a descoberto de acções sem as pedir emprestadas, uma prática conhecida como “naked short selling”, passou a ser proibida não só para as companhias financeiras, mas para todos os títulos do mercado norte-americano. Estas medidas são efectivas a partir de hoje e pretendem acabar com a manipulação no mercado de acções. O normal “short selling” continua a ser permitido.