Off Topic: Pensar o País - na RTP1
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STOP talking.
START DOING!
START DOING!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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Não vale a pena frustrar, senão toma-se o tal Anti-Frustanex!
Pior do que não sabermos para onde vamos é não sabermos quem somos! Não vele a pena desatarmos aos murros aos nossos próprios estômogos ou gritarmos para os outros: eu sou uma bosta!
As nossas vidas amanhã serão sensivelmente as mesmas, assim como os nossos vizinhos(AS) e o nosso quotidiano.
Se o país está mal, é o fruto do que se tem feito até aqui. E os governantes não foram nem são extraterrestre maliciosos. Têm sido, pelo menos desde a última revolução, portugueses escolhidos a voto. Se calhar, a pobreza está aí, entre nós.
Concordo quando ouço dizer que não tem havido uma classe política de Grande Valor e Dimensão! mas um país não é só classe política! É também a população e as duas fazem um todo! A saúde de um país é a saúde do seu Governo e da sua População.
Vivemos um pós guerra terrível em termos culturais e sociais que nos orientou para um beco sem saída, que culminou numa revolução onde se desejava a liberdade a todo o custo mas onde escasseram os valores culturais e sociais que sustentassem uma nova Era.
O modelo do Estado Novo e da Ditadura revelou-se fatal para o futuro do país, pois apostou tudo na economia e na disciplina para se sustentar, ignorando que um país é feito de pessoas e que nelas é preciso fomentar o conhecimento, o pensamento, a criatividade, a reflexão, e a auto-estima.
Em 1974, num país sem valores, à procura da liberdade, e numa Europa em reestruturação, foi fácil andarmos a apanhar papeis.
- País profundamente analfabetizado;
- Necesidade de passar do burro para o mercedes, sem fazer o caminho intermédio;
- Entrada de dinheiro vivo dos Quadros de Apoio Europeus para uma população que não sabia o que isso era.
Daí até uma anarquia administrativa, social, económica e cultural foi uma sequência lógica (=corrupção) e palavras como Rigor, Clareza e Justiça simplesmente não ficaram gravadas na nossa história recente (até há 2 minutos atrás, pelo menos).
Se pudessemos observar a promiscudade entre poder político, poder económico e poder administrativo, comprenderiamos melhor a necessidade de evoluirmos cultural e humanamente, não para uma sociedade perfeita, mas para uma sociedade mais funcional, justa e clara para todos.
Os desafios que temos pela frente são todos aqueles que vamos identificando com as coisas que estão mal, mas o MAIOR deles todos é tomarmos consciência de quem somos, onde estamos e para onde queremos ir. Sem isso, podemos continuar a trilhar caminhos errados hipotecando mais um futuro promissor.
Pistas:
Modelos político com partidos em lutas de morte uns com os outros pelo poder, delegando para depois a preocupação com a governação, a estratégia e o compromisso de médio e longo prazo para o país?
NÃO, OBRIGADO!
(os partidos primeiro tentam sobreviver uns aos outros e só depois, se chegarem vivos ao poder e nos estado em que chegarem, vão dizer: "ora bem, por onde se começa?" ou "o que é que temos aqui?" e o país à espera.
população sem valores culturais, que lhe permitam zelar pelo conhecimento, civismo, direitos e responsabilidades?
NÃO, OBRIGADO!
Todas estas realidades são de longo prazo, pelo que a Reflexão é determinante para a lenta evolução. Pouco mas já está em curso, pelo menos nas cabeças de cada vez mais pessoas.
Umdos erros mais comuns é querer mudar o governo, num sistema que nos dará outro igual logo a seguir. Não adianta querer mudar o governo para que mude o país, pois não é só o governo que tem que mudar, é o conjunto de 10 milhões de habitantes que tem que evoluir.
O pais não são só os outros para as responsabilidades nem é só cada um de nós para os direitos, mas sim um conjunto funcional de todos.
Por tudo isto, repense-se o sistema político e os seus defeitos, crie-se esse Centro de Pensamento e faça-se o redireccionamento da caminhada para a salvaguarda do presente e do futuro.
Mais uma pista: Escolas com mais regra, disciplina e conteúdos onde se consiga transmitir o conjunto de valores que definirmos como essenciais. (???)
Pior do que não sabermos para onde vamos é não sabermos quem somos! Não vele a pena desatarmos aos murros aos nossos próprios estômogos ou gritarmos para os outros: eu sou uma bosta!
As nossas vidas amanhã serão sensivelmente as mesmas, assim como os nossos vizinhos(AS) e o nosso quotidiano.
Se o país está mal, é o fruto do que se tem feito até aqui. E os governantes não foram nem são extraterrestre maliciosos. Têm sido, pelo menos desde a última revolução, portugueses escolhidos a voto. Se calhar, a pobreza está aí, entre nós.
Concordo quando ouço dizer que não tem havido uma classe política de Grande Valor e Dimensão! mas um país não é só classe política! É também a população e as duas fazem um todo! A saúde de um país é a saúde do seu Governo e da sua População.
Vivemos um pós guerra terrível em termos culturais e sociais que nos orientou para um beco sem saída, que culminou numa revolução onde se desejava a liberdade a todo o custo mas onde escasseram os valores culturais e sociais que sustentassem uma nova Era.
O modelo do Estado Novo e da Ditadura revelou-se fatal para o futuro do país, pois apostou tudo na economia e na disciplina para se sustentar, ignorando que um país é feito de pessoas e que nelas é preciso fomentar o conhecimento, o pensamento, a criatividade, a reflexão, e a auto-estima.
Em 1974, num país sem valores, à procura da liberdade, e numa Europa em reestruturação, foi fácil andarmos a apanhar papeis.
- País profundamente analfabetizado;
- Necesidade de passar do burro para o mercedes, sem fazer o caminho intermédio;
- Entrada de dinheiro vivo dos Quadros de Apoio Europeus para uma população que não sabia o que isso era.
Daí até uma anarquia administrativa, social, económica e cultural foi uma sequência lógica (=corrupção) e palavras como Rigor, Clareza e Justiça simplesmente não ficaram gravadas na nossa história recente (até há 2 minutos atrás, pelo menos).
Se pudessemos observar a promiscudade entre poder político, poder económico e poder administrativo, comprenderiamos melhor a necessidade de evoluirmos cultural e humanamente, não para uma sociedade perfeita, mas para uma sociedade mais funcional, justa e clara para todos.
Os desafios que temos pela frente são todos aqueles que vamos identificando com as coisas que estão mal, mas o MAIOR deles todos é tomarmos consciência de quem somos, onde estamos e para onde queremos ir. Sem isso, podemos continuar a trilhar caminhos errados hipotecando mais um futuro promissor.
Pistas:
Modelos político com partidos em lutas de morte uns com os outros pelo poder, delegando para depois a preocupação com a governação, a estratégia e o compromisso de médio e longo prazo para o país?
NÃO, OBRIGADO!
(os partidos primeiro tentam sobreviver uns aos outros e só depois, se chegarem vivos ao poder e nos estado em que chegarem, vão dizer: "ora bem, por onde se começa?" ou "o que é que temos aqui?" e o país à espera.
população sem valores culturais, que lhe permitam zelar pelo conhecimento, civismo, direitos e responsabilidades?
NÃO, OBRIGADO!
Todas estas realidades são de longo prazo, pelo que a Reflexão é determinante para a lenta evolução. Pouco mas já está em curso, pelo menos nas cabeças de cada vez mais pessoas.
Umdos erros mais comuns é querer mudar o governo, num sistema que nos dará outro igual logo a seguir. Não adianta querer mudar o governo para que mude o país, pois não é só o governo que tem que mudar, é o conjunto de 10 milhões de habitantes que tem que evoluir.
O pais não são só os outros para as responsabilidades nem é só cada um de nós para os direitos, mas sim um conjunto funcional de todos.
Por tudo isto, repense-se o sistema político e os seus defeitos, crie-se esse Centro de Pensamento e faça-se o redireccionamento da caminhada para a salvaguarda do presente e do futuro.
Mais uma pista: Escolas com mais regra, disciplina e conteúdos onde se consiga transmitir o conjunto de valores que definirmos como essenciais. (???)
Editado pela última vez por bolo em 16/9/2008 6:31, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Re: Anti-frustanex!
bolo Escreveu:Este programa é também um bom remédio para quem sofre de frustração com os relatórios da OCDE.
Uma frase dita por um senhor pode bater-nos dentro da cabeça como um pêndulo de um sino (3 badaladas chegam!): "Há conselhos nas escolas (de pais, julgo eu) em que mais de 80% dos pais não tem mais que a 4ª classe! Como é possível aprofundar o diálogo Escola-Pais?!".
É óbvio que estamos a pagar a factura da nossa orientação pós-guerra.
Parece-me consensual que a Educação é talvez a grande aposta que o país deve fazer!
Desde um último post lá atrás, digo que antes da Educação, o grande desafio é a REFLEXÃO!
O programa parace-me que cai muito bem, na nossa necessidade! Vamos ver, o que restará dele.
Sim...e diga-se que existe uma preocupação em reverter o problema da educação em Portugal, começando pelo preço que custa educar um filho desde que este entra no 1ºano, até à Universidade.
Eu diria que existe uma preocupação de "estupidificar" a população em geral. Quanto mais burros melhor! depois "a malta tira as novas oportunidades e já está".
Tudo gira à volta de um simplex que em nada ou quase nada funciona, pelo menos nas melhores partes que nos interessa, menos nos impostos claro.
A referida "estupidificação" existe, e é uma forma muito antiga de controlo do povinho, vê-se na tv, ouve-se na rádio e lê-se nos jornais.
O direito à cultura assim como à informação é hoje em dia um bem precioso e caro, ou por interesses de alguem feito caro.
Vou dar apenas alguns exemplos que todos já conhecem apenas para afirmar o que estou a fundamentar, sem me "esticar" muito, compreendam como quiserem mas pensem nisto:
-Quanto custam canais de tv temáticos com qualidade?
-Alguem lê jornais de borla? mesmo num café?
-Quanto custam os bons livros?
-Para saber como vai este País, o canal parlamento é um canal aberto a todos?
Porque é que o Diario da Republica não vem publicado em vários sitios onde a maioria da população tivesse acesso? não é uma "coisa" que diz respeito a todos nós os disparates de leis que por vezes são aprovadas?
Em conculsão: não é uma tremenda falta de respeito destes políticos, serem eleitos e só prestarem informação em alturas de campanha eleitoral? nessa altura sim! então ai as televisões "disparam" todo o tipo de informação acerca do estado da Nação, falam falam sobre a educação, mas depois lixam-se para o povão...
Para terminar apenas gostaria de relectir uma coisa convosco: Por acaso pensam que se o nível de Educação da maioria da população fosse bastante superior ao que é no momento, esta "tropa de malteses" ainda nos governava?
Um abraço.
ááááá´toiro lindoooooo!!!!!!
Anti-frustanex!
Este programa é também um bom remédio para quem sofre de frustração com os relatórios da OCDE.
Uma frase dita por um senhor pode bater-nos dentro da cabeça como um pêndulo de um sino (3 badaladas chegam!): "Há conselhos nas escolas (de pais, julgo eu) em que mais de 80% dos pais não tem mais que a 4ª classe! Como é possível aprofundar o diálogo Escola-Pais?!".
É óbvio que estamos a pagar a factura da nossa orientação pós-guerra.
Parece-me consensual que a Educação é talvez a grande aposta que o país deve fazer!
Desde um último post lá atrás, digo que antes da Educação, o grande desafio é a REFLEXÃO!
O programa parace-me que cai muito bem, na nossa necessidade! Vamos ver, o que restará dele.
Uma frase dita por um senhor pode bater-nos dentro da cabeça como um pêndulo de um sino (3 badaladas chegam!): "Há conselhos nas escolas (de pais, julgo eu) em que mais de 80% dos pais não tem mais que a 4ª classe! Como é possível aprofundar o diálogo Escola-Pais?!".
É óbvio que estamos a pagar a factura da nossa orientação pós-guerra.
Parece-me consensual que a Educação é talvez a grande aposta que o país deve fazer!
Desde um último post lá atrás, digo que antes da Educação, o grande desafio é a REFLEXÃO!
O programa parace-me que cai muito bem, na nossa necessidade! Vamos ver, o que restará dele.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Re: Off Topic: Pensar o País - na RTP1
bolo Escreveu:
Mais vale um progama deste do que três novelas seguidas na TVI! E esta , hein?!
Sem margens para dúvidas.
Obrigado pelo aviso que me este programa me ia escapando
Paulo Moreira
Off Topic: Pensar o País - na RTP1
Para os que seguem este tema, nomeadamente para os que aqui debatem uma data de opiniões sobre a governação e estado do país, podem ouvir e ver o que dizem os "ilustres" convidados pelo programa que está nestse momento no ar.
Nem que seja para dizer: "quando eu vejo que há para aqui gajos que falam, falam, falam, falam mas eu não os vejo a fazer nada!"
Será?!
EDUCAÇÃO
ECONOMIA
CIÊNCIA
Os temas do costume! A brincar, a brincar parece-me que este tem sido o programa que mais tem feito pelo país em termos de opinião pública, a ver pelos temas debatidos e pelo que a OTA era antes deste programa!
Será que lhe devemos a mudança para Alcochete?
Mais vale um progama deste do que três novelas seguidas na TVI! E esta , hein?!
O Adriano Moreira diz que está a ser tentada a criação uma coisa chamada Um Centro de Pensamento para trabalhar com o poder político.
Há gente a pensar!!!!
Nem que seja para dizer: "quando eu vejo que há para aqui gajos que falam, falam, falam, falam mas eu não os vejo a fazer nada!"
Será?!

EDUCAÇÃO
ECONOMIA
CIÊNCIA
Os temas do costume! A brincar, a brincar parece-me que este tem sido o programa que mais tem feito pelo país em termos de opinião pública, a ver pelos temas debatidos e pelo que a OTA era antes deste programa!
Será que lhe devemos a mudança para Alcochete?
Mais vale um progama deste do que três novelas seguidas na TVI! E esta , hein?!
O Adriano Moreira diz que está a ser tentada a criação uma coisa chamada Um Centro de Pensamento para trabalhar com o poder político.

Editado pela última vez por bolo em 15/9/2008 23:11, num total de 1 vez.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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