Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Lehman

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Nyk » 13/12/2008 9:09

Richard Fuld, o homem que levou o Lehman à falência
Richard Fuld, o último presidente do Lehman Brothers, ficou incrédulo quando ninguém o ajudou.

Yalman Onaran e John Helyar, bloomberg

Estávamos a 9 de Setembro, à tarde, e as tensões aumentavam no escritório de Richard Fuld, CEO do Lehman Brothers, situado
no 31º andar.

Nessa manhã saíra a notícia de que o Korean Development Bank se retirara das negociações para adquirir uma posição no banco sediado em Nova Iorque. Fuld dava ordens rápidas aos seus associados, sentados à roda da mesa do seu escritório, onde numa das paredes se viam fotografias de leões, que ele próprio tirara em África.

Protestava contra a injustiça de tudo aquilo. “Cá estamos de novo”, explodiu em determinada altura, segundo recorda um dos presentes. “Mais uma vez a ilusão a sobrepor-se à realidade.” Era Fuld no seu melhor, um homem fisicamente tão imponente, tão explosivo, que, mesmo com 62 anos, atemorizava tanto os seus subordinados como os seus concorrentes. Tinha os pés suficientemente assentes na terra para saber uma coisa: “Temos de agir rapidamente”, afirmou, “para não sermos varridos por este ‘tsunami’ financeiro.”

Seis dias mais tarde – 158 anos depois da sua fundação como corretora de algodão – o Lehman Brothers tinha desaparecido. Isolado, Fuld foi demasiado orgulhoso para aceitar a queda do império que construíra, demasiado lento a arranjar uma saída.
Durante os 16 anos que liderou o Lehman, Fuld foi considerado um dos CEO mais competentes da indústria, impulsionando o lucro do banco de 85 milhões em 1994 para 3,1 mil milhões de euros no ano passado e multiplicando vinte vezes o preço das acções. Fuld vivia para o seu banco e identificava-se com ele. Segundo um amigo, este era o seu oxigénio.

Um CEO precisa de bons gestores que o informem para poder avaliar os rácios risco/retorno e, nos últimos anos, Fuld ficou isolado, segundo fontes familiares com o banco. Uma figura intimidadora – entrou em competições internacionais de squash
e ainda se mantém em forma – Fuld era conhecido no escritório como “o Gorila”.

O seu olhar gelado, afirmam pessoas que trabalhavam no Lehman, paralisava de medo os seus interlocutores. Ninguém queria dizer a Fuld que algo estava errado ou pôr em causa a forma como o Lehman estava a ser gerido.

Em 2004, Fuld disse às pessoas que o rodeavam que as taxas de juro baixas e o crédito barato iriam criar uma bolha que poderia um dia rebentar. Fuld também avisou que não se devia assumir demasiado risco.


A véspera da falência
No dia 10 de Setembro, Fuld antecipou os resultados trimestrais – perdas de 2,9 mil milhões de euros, após terem sido mortizados activos no valor de 4,2 mil milhões. Disse ainda que o Lehman iria vender uma participação maioritária na sua divisão
de gestão de activos.

Uma vez mais, Fuld estava um passo atrás dos acontecimentos. Antes do dia terminar, a Moody’s anunciou que estava a rever o ‘rating’ do Lehman e que, a não ser que o banco arranjasse um parceiro estratégico, esta revisão seria em baixa. No dia seguinte,
as acções do Lehman desvalorizaram 42%.

Quando a situação começou a sair fora do controlo, Fuld voltou-se para a Reserva Federal (Fed), com quem mantinha conversações desde a falência do Bear Sterns. Com o Lehman sem liquidez – no final da semana já só restavam 750 milhões de euros – tinha de pedir dinheiro emprestado ao Fed até segunda-feira, se queria manter-se em actividade. Uma vez mais, a Fed de Nova Iorque não ajudou. Foi-lhe dito que os activos do Lehman não satisfaziam os critérios de garantia. Com o tempo a esgotar-se, os executivos do Lehman contactaram o Bank of America. Contactaram igualmente o Barclays, o segundo maior banco britânico, e a Nomura, a maior corretora do Japão.

A mensagem passou: Fuld estava preparado para vender. No dia 12 de Setembro, uma equipa de executivos do Lehman reuniu-se na Lexington Avenue, para mostrar as contas do banco ao Barclays. Outro grupo deslocou-se ao Bank of America, na Park Avenue, com a mesma missão.

Todos se congratulavam com o que parecia ser um negócio fechado quando, às 11h30 de Nova Iorque chegou a notícia de que a FSA, o regulador britânico, se recusava a dispensar os requisitos normais de aprovação por parte dos accionistas ou a permitir que o Barclays garantisse as dívidas do Lehman sem ter obtido primeiro essa aprovação. “A única razão porque não aconteceu”, afirmou hoje Leigh Bruce, o porta-voz do Barclays, “foi por não ter havido garantias por parte do governo norte-americano”.

Fuld ficou estupefacto quando, no fim, Henry Paulson, o secretário do Tesouro, não lhe prestou ajuda.O fim sobreveio perto das 14h de 15 de Setembro, quando Fuld, já sem espaço de manobra, declarou falência. Nesse dia, o índice S&P 500 registou a maior queda diária desde os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Pata-Hari » 12/11/2008 20:52

Se os jogadores de futebol fossem excelentes investidores, seriam gestores de activos :twisted:
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Porto_Moniz » 12/11/2008 19:12

Sergio Ramos ha perdido tres millones en Lehman Brothers

La quiebra de Lehman Brothers ha afectado también a medio millar de inversores aragoneses, provocando unas pérdidas de 60 millones de euros. En total, unas 10.000 personas han podido perder alrededor de 4.000 millones de euros. Entre los afectados se encuentra Sergio Ramos.

El defensa andaluz del Real Madrid ha perdido unos tres millones de euros en una operación que asesoró la empresa Garrigues. Es más, uno de sus compañeros, el capitán Raúl González Blanco, también podría haberse visto involucrado en un capítulo semejante. En su caso, la empresa involucrada sería Cuatrecasas, que también asesoró a otras estrellas del panorama futbolístico mundial como Ronaldinho, Zidane y Beckham.

Sin embargo, Ramos ya ha puesto el asunto en manos de sus abogados y la próxima semana se van a interponer las demandas necesarias para tratar de conseguir la nulidad de los contratos, al considerar que se han vendido productos garantizados sin serlo, o el pago de indemnizaciones por la mala gestión y el mal asesoramiento de las entidades comercializadoras.

Ésta puede ser la principal razón por la cual a Sergio Ramos se le ve últimamente más nervioso de lo habitual. El lateral andaluz ya ha tenido que dar muchas explicaciones en el vestuario, hasta tal punto que después del partido contra el Málaga del pasado sábado se escuchó a algún compañero espetarle: “Ahora el marrón que nos dejaste con tu expulsión nos lo hemos tenido que comer nosotros”.Esta pérdida de dinero tan importante que ha padecido el lateral sevillano puede explicar su prisa por lograr la ansiada y prometida renovación.

En los tres años que lleva Sergio Ramos viviendo en Madrid compró la casa de Ronaldo por 4 millones de euros y, además, ha invertido en la compra de una finca de considerables dimensiones. Todo este embrollo económico le está originando muchísima tensión. ¿Será esto una de las razones por las que no está a la altura que de él se espera?



http://www.marca.com/edicion/marca/firmas/elinalambrico/es/desarrollo/1182982.html

E lá aparece um post que envolve Bolsa e Futebol e que não é off-topic...

O que dizer? Não terá sido logo à partida um mau investimento, desrespeitando o princípio de não concentração dos investimentos num só activo :?: Uma aposta muito forte que se revelou altamente fatal...Esqueceu-se também do cortar as perdas.

Aprendizagem dolorosa...
"Mais vale passar por ignorante durante 5 minutos do que permanecer na ignorancia durante a vida inteira"

http://duzentaspalavras.blogspot.com/
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 24
Registado: 31/8/2005 12:38
Localização: Porto Moniz

por Nyk » 10/10/2008 18:35

Leilão de garantias de incumprimento do Lehman mostram pagamento de 90,25 cêntimos
Os vendedores de garantias contra o incumprimento da dívida do agora falido banco norte-americano Lehman Brothers seriam forçados a pagar aos seus credores 90,25 cêntimos, segundo os resultados iniciais do leilão de hoje, no que seria o maior pagamento jamais efectuado neste mercado.

Pedro Duarte

Segundo os resultados preliminares do leilão para determinar a dimensão dos pagamentos a efectuar pelos activos de troca de imcumprimento de dívida (CDS) colocou um valor inicial de 9,75 cêntimos por cada dólar pela dívida, segundo a agência Bloomberg. O preço final será anunciado às 14h00 locais (19h00 de Lisboa).

Este pagamento seria mais elevado do que o indicado na negociação de ontem das obrigações do Lehman no valor de 128 mil milhões de dólares. A dívida tem vindo a ser negociada a 13 cêntimos por dólar, o que indicava que os vendedores de garantias de incumprimento de dívida teriam que pagar 87 cêntimos.

Mais do que 350 bancos e investidores estão alinhados para resolver os instrumentos de troca de incumprimento de dívida do Lehman. Ninguém sabe exactamente qual o montante que está em jogo, uma vez que não existe nenhuma bolsa ou sistema para contabilizar estes negócios, uma falta de transparência que aumento a relutância das instituições financeiras em negociarem umas com as outras e que está a exacerbar os efeitos da crise de crédito global.

A analista do BNP Paribas Andrea Cicione estima que uma recuperação de apenas 20 cêntimos levaria os vendedores de garantias sobre a dívida do Lehman a pagarem até 220 mil milhões de dólares

"Os bancos podem dirigir-se à Reserva Federal, ou usar o mercado de papel comercial, onde este ainda funcionar" para obter pagamentos, disse à Bloomberg a mesma especialista, que notou que "os gestores de fundos, depois de terem usado o seu dinheiro, só terão uma opção: vender activos."
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por rodrigues86 » 25/9/2008 13:39

Boa tarde
Tenho uma duvida, se a Lehman abriu falência não deveria sair de bolsa?
Ou uma empresa quando abre falência só sai de bolsa quando a cotação chega a zero?
Desculpem a minha ignorância mas sou novo nisto :roll:
 
Mensagens: 178
Registado: 22/1/2008 22:45
Localização: Alverca

por Nyk » 22/9/2008 12:01

Nomura compra operações do Lehman Brothers na Ásia
O Nomura Holdings acordou comprar as operações do Lehman Brothers na Ásia, excluindo a Coreia do Sul, noticia o Financial Times (FT), que cita fontes próximas do negócio.

--------------------------------------------------------------------------------

Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


O Nomura Holdings acordou comprar as operações do Lehman Brothers na Ásia, excluindo a Coreia do Sul, noticia o Financial Times (FT), que cita fontes próximas do negócio.

De acordo com a notícia avançada pelo diário, o acordo de aquisição foi assinado hoje de manhã pelos executivos a representar o banco de investimento japonês e os negócios na Ásia do banco norte-americano, recém falido.

O Nomura está assim a comprar as operações do Lehman na região, que incluem a banca de investimento, obrigações e acções. Contudo, por motivos técnicos, o negócio não inclui as operações na Coreia do Sul, a pesar do banco nipónico esperar concluir a aquisição da unidade mais tarde.

Fontes próximas do negócio avançaram também que o Nomura poderá também anunciar ainda hoje a aquisição de algunas operações do Lehman na Europa.

Segundo as informações divulgadas pelo jornal, as negociações pela venda dos negócios na Ásia decorreram durante o fim-de-semana com potenciais compradores, entre os quais o Barclays e o Sumitomo Mitsui Financial Group.

O Barclays comprou na semana passada o negócio do Lehman na América do Norte por 1,75 mil milhões de dólares.

O venda das operações na Ásia, bem como o montante envolvido no negócio, deverão ser confirmados pelo Nomura em comunicado durante o dia de hoje, de acordo com a notícia do FT.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por Martins_Braz » 17/9/2008 19:37

mquinaz Escreveu:Pensava eu que era uma questão de maçarico, mas pelos vistos está muita gente a fazer a mesma questão.
Ora, no dia de ontem para se venderem 200 e tal milhões de titulos, teve de haver alguém para os comprar. Se temos falência, quem é esta gente que está a comprar? :?: :?: Têm esperança em quê? Não sabem o que fazer á massa? :mrgreen:



Isso é uma falsa questão... enquanto cai e não cai, sempre podes lucrar. Ontem estive a perder quase 20% na AIG e acabei o dia com 30% de lucro.
 
Mensagens: 813
Registado: 17/7/2008 13:21
Localização: 16

por Bar » 17/9/2008 17:25

Alguem sabe onde posso ver quem são os accionistas da lehman de uma data recente(1 semana)?

Obrigado
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 185
Registado: 12/3/2005 13:06
Localização: Evora

por MozHawk » 16/9/2008 22:58

Nyk,

Há aqui qualquer coisa muito esquisita com esta notícia...

Um abraço,
MozHawk
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2809
Registado: 25/10/2002 10:08
Localização: Lisboa

por marath » 16/9/2008 22:27

Adrox Escreveu:
marath Escreveu:Se o mercado é tão certinho, como é que várias figuras de relevo vieram dizer, quando muitas outras diziam que o pior já tinha passado, que um grande banco americano iria falir? Naturalmente quando o disseram, já o sabiam há muito tempo, e tinham usado essa informação em proveito próprio, antes de deitarem o milho ás perdizes...Ora até o nosso ministro das finanças :twisted: ficou surpreendido, como é que tantos outros já sabiam o que se ia passar? :?:

O nosso Ministro das finanças ficou supreendido porque é tótó.

Certamente ouve muita gente no Caldeirão que não ficou surpeendida...

Certamente ouve muita gente no Caldeirão que davam como provavel a falencia de mais bancos...


Podes procurar os meus posts todos nos ultimos 2 meses no Caldeirão, e são TODOS Bearish...

Essas também fazem parte da conspiração?

Cumprimentos.


Eu não digo que tu e muito outros n estejam bearish. Eu próprio tenho dito que vou comprar sonae a .5 e duplicar o investimento se ela for aos .25/.3. O que naturalmente significa que acredito ser possível continuarem as quedas. Acredito, não aposto muito nessa possibilidade, mas acredito que seja um cenário possivel.

Agora uma coisa é estar bearish, outra é saber que um grande banco americano ia falir. E isso ninguém no caldeirão sabia. Ouviram as noticias e começaram a especular sobre elas, mas ninguém sabia. E os que lançaram a noticia, sabiam.

Quanto ao ministro eu estava naturalmente a brincar, daí o ":twisted:" que lá coloquei. Cá não sabe ele o que anda a fazer, quanto mais nos mercados mundiais.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 179
Registado: 22/9/2007 13:24

por Nyk » 16/9/2008 20:23

JPMorgan emprestou 96,68 mil milhões de euros para evitar mais perturbações no mercado
O JPMorgan emprestou esta semana 138 mil milhões de dólares (96,68 mil milhões de euros) ao Lehman Brothers para tentar evitar mais perturbações no mercados, depois do banco ter apresentado falência.

--------------------------------------------------------------------------------

Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O JPMorgan emprestou esta semana 138 mil milhões de dólares (96,68 mil milhões de euros) ao Lehman Brothers para tentar evitar mais perturbações no mercados, depois do banco ter apresentado falência.

A informação foi divulgada através de um documento do tribunal, citado pela Bloomberg.

Foram feitos dois empréstimos, um no dia 15 de Setembro, no valor de 87 mil milhões de dólares, e o outro hoje no montante de 51 mil milhões de dólares.

Os financiamentos foram necessários “para evitar perturbações nos mercados financeiros”, revela a Lehman num comunicado citado pela Bloomberg.

Este montante já foi pago pela Reserva Federal de Nova Iorque que aceitou como garantia da Lehman activos que o banco tem. O dinheiro emprestado pela JPMorgan foi concedido após pedido da Lehman e da Fed de Npva Iorque.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 12186
Registado: 2/9/2005 12:45

por salvadorveiga » 16/9/2008 15:35

mquinaz Escreveu:Pensava eu que era uma questão de maçarico, mas pelos vistos está muita gente a fazer a mesma questão.
Ora, no dia de ontem para se venderem 200 e tal milhões de titulos, teve de haver alguém para os comprar. Se temos falência, quem é esta gente que está a comprar? :?: :?: Têm esperança em quê? Não sabem o que fazer á massa? :mrgreen:


Talvez este artigo ajude a perceber o porque...

Está ao abrido do Chapter 11, ou seja ainda n deixou de existir mas 99% que deixe de existir. Se fosse directamente para o Chapter 7 acabava logo de imediato.

When Companies Go Bankrupt
By Bill Mann
September 15, 2008
Comment (2)
Recommend (18)


In the first half-hour of trading today, Lehman Brothers (NYSE: LEH), which filed for Chapter 11 this morning, saw its shares drop 94% to somewhere in the neighborhood of $0.20. A year ago, shares traded for around $58.

And there are investors who are wondering right now if it would be worth throwing a few dollars at Lehman "just to see." After all, it's not to zero yet.

Stop right there
We've been here before: Enron, Kmart (which later merged with Sears Holdings (Nasdaq: SHLD)), Delta Air Lines (NYSE: DAL) -- all massive companies that filed for bankruptcy protection against creditors.

When they filed, their shares sold for only pennies apiece. And while Kmart and Delta were ultimately able to rise again in different forms, that didn't mean the original shareholders got anything. In fact, shares in both companies were canceled in the resulting deals.

Sure, Lehman's shares are exceedingly cheap right now, but you'd have to buy a bunch of shares for it to make a difference, and the chance of loss is still nearly 100%.

Look at it this way: Would you rather have more than 20,000 shares of Lehman for $4,000 or one share of Berkshire Hathaway (NYSE: BRK-B) for the same amount? The chance of Berkshire going to zero is next to nil; the chance of Lehman being anything but zero is just as remote. In the end, $4,000 is $4,000.

Buying shares of companies in bankruptcy is a bad idea, a monumentally bad idea. You're probably going to lose it all -- and here's why.

A rough bankruptcy primer
When companies file bankruptcy, what they're saying is that their assets are insufficient to cover their debt obligations -- and they'll go through every financial strategy possible before filing for Chapter 11. What can be confusing is that Chapter 11 is the vehicle companies use when they hope to reorganize and continue operations, to "emerge from bankruptcy." If the company can't generate enough capital to pay off its creditors, then it will slide down the scale to Chapter 7, complete liquidation.

Complicating matters slightly in this discussion as it pertains to Lehman Brothers is the fact that brokers are treated slightly differently from other operating companies. To protect their clients' assets, brokers are not allowed to declare Chapter 11 -- they go straight to Chapter 7. That's why the Lehman situation is still pretty fluid: It's trying to reorganize at its parent-company level while keeping its brokerage operations out of bankruptcy. Keep watching.

Mortgage company New Century ended up in Chapter 7; so did IndyMac Bank. In some cases the company may emerge, but it's quite rare for the shareholders to come along for the ride. That's because equity shareholders are quite literally the last people in line to receive something from the bankruptcy. They're behind the debt holders, behind the merchant creditors, behind the trustees, behind the employees, behind the tax man, and behind even the preferred shareholders.

Here's how Chapter 11 works: The bankruptcy filing can either be voluntary (filed by the company), or involuntary, in which companies holding credit claims can petition the courts to force the distressed company into bankruptcy. In Chapter 11, unlike Chapter 7, the debtor company remains in possession of its own assets, under the administration of a court-appointed trustee. The bankrupt company must then file a plan of reorganization with the bankruptcy court. If any of the creditors are to receive less than full value for their claims, they have the right to vote on that plan. After the vote, the court can then elect either to accept or reject the plan. In other words, the company has some leeway in designing the plan, but if it requires too steep a haircut for certain creditors, the company has little chance of getting it approved by a committee of creditors, much less the courts.

And this is why equity holders nearly always get reduced to zero. In most cases, the company will have to sell off assets to raise money to pay creditors. In almost all cases, these proceeds are going to be insufficient to pay off all prioritized creditors in full (after all, why else would the debtor have had to file in the first place?), which means that they can take either a reduced amount of money, or they can agree to take some equity in the reorganized company.

In either case, the current equity shareholders would be counting on the priority creditors' sense of charity in order to be included in the recapitalized company. I dare say that there are less sure things that one could count on, but I can't think of any offhand. There is nothing that says the creditors must include the existing shareholders -- even the insiders' stakes are reduced to zero value. That's how priority works: Those higher in the food chain eat until they are satisfied, and then each subsequent group gets its turn until either the carcass is picked dry or all of the groups have been paid to their satisfaction. It goes without saying that it's rare for creditors to leave money on the table.

Book value doesn't help
This is, of course, a highly simplified look at bankruptcy. There are some great resources out there if you'd like to learn more. But the point is: Unless you are convinced that the company can generate enough cash through the sale of its assets to meet the requirements of all its creditors, then there is no reason at all to invest. And please, for the love of God, do not use the book value number.

Book value is a useful proxy for an operating company, but it's a miserable one to approximate liquidation value, because it includes things such as goodwill and other things that cannot easily be sold, such as in-process research and development. Not only that, in a distressed sale, the purchasers are not generally all hot and bothered to overpay for assets. They buy off of liquidations to get the assets on the cheap. This, for example, is how I knew that Bear Stearns was not going to survive. When Bear began selling non-core assets to raise cash to cover its obligations, the bidding companies refused to pay more than 50 cents on the full value of the assets. But Bear was forced to sell, so the purchasers had the upper hand. (In case anyone was living under a rock at the time, Bear was acquired by JPMorgan Chase (NYSE: JPM).) The same goes for companies that are in bankruptcy protection.

Occasionally, a company emerges from bankruptcy with some pre-existing shareholders receiving something. It happened with Ligand Pharmaceuticals (Nasdaq: LGND), where the shareholders were significantly diluted, but did receive something. But this is the exception, not the rule. It's sort of like betting on the slow and lame horse in a race: There is of course a chance it could win, but that's not the way to bet.

So, potential speculators, bottom dwellers, and Dumpster divers, the answer is that as a rule, investing in bankrupt companies (or even soon-to-be bankrupt companies) is a horrible idea. I'm in fact baffled that the SEC and the exchanges even allow companies in Chapter 11 to trade at all -- the implied return on the vast majority of these companies is exactly zero.

So don't do it. Please.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4483
Registado: 12/3/2008 22:06

por MozHawk » 16/9/2008 15:33

É "simples" vidigais. A Lehman Brothers recorreu ao Chapter 11, a qual lhe dará algum tempo para recuperar ou não. É, digamos, uma espécie de último fôlego. Algumas sociedades que recorreram ao Chapter 11 acabaram por não falir. Um exemplo recente disso é a United Airlines.

Um abraço,
MozHawk
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2809
Registado: 25/10/2002 10:08
Localização: Lisboa

por mquinaz » 16/9/2008 15:28

Pensava eu que era uma questão de maçarico, mas pelos vistos está muita gente a fazer a mesma questão.
Ora, no dia de ontem para se venderem 200 e tal milhões de titulos, teve de haver alguém para os comprar. Se temos falência, quem é esta gente que está a comprar? :?: :?: Têm esperança em quê? Não sabem o que fazer á massa? :mrgreen:
Carteira mquinaz

Se me interesso rápidamente sei... Prof. Salete

Bons Negócios e melhor Saúde
mquinaz
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 821
Registado: 11/2/2008 18:54
Localização: Covilhã / Guarda

por vidigais » 16/9/2008 15:13

Boa tarde,

Qual será a razão para a LEH estar a subir mais de 12% nesta altura em Nova Iorque? Confesso que não entendo. Se apresentou falência, qual a razão de ser para haver compradores nesta altura?

Alguém pode esclarecer esta minha dúvida?
 
Mensagens: 93
Registado: 16/4/2008 10:25

por Adrox » 16/9/2008 14:50

marath Escreveu:Se o mercado é tão certinho, como é que várias figuras de relevo vieram dizer, quando muitas outras diziam que o pior já tinha passado, que um grande banco americano iria falir? Naturalmente quando o disseram, já o sabiam há muito tempo, e tinham usado essa informação em proveito próprio, antes de deitarem o milho ás perdizes...Ora até o nosso ministro das finanças :twisted: ficou surpreendido, como é que tantos outros já sabiam o que se ia passar? :?:

O nosso Ministro das finanças ficou supreendido porque é tótó.

Certamente ouve muita gente no Caldeirão que não ficou surpeendida...

Certamente ouve muita gente no Caldeirão que davam como provavel a falencia de mais bancos...


Podes procurar os meus posts todos nos ultimos 2 meses no Caldeirão, e são TODOS Bearish...

Essas também fazem parte da conspiração?

Cumprimentos.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 381
Registado: 29/11/2007 1:43
Localização: Lisboa

por luiz22 » 16/9/2008 14:01

WSJ: Barclays Próximo Acordo Compra Unidade US Lehman -Fontes

LONDRES (DJ Bolsa)- O Barclays PLC (BCS) deverá chegar a acordo nas próximas horas para a compra de uma grande porção das operações nos EUA da Lehman Brothers Holdings Inc. (LEH), de acordo com fontes próximas do processo contactadas pelo The Wall Street Journal.

O negócio, para já, permitiria ao Barclays, o terceiro maior banco do Reino Unido em valor de mercado, adquirir a unidade de corretagem da Lehman Brothers um dia após a casa-mãe ter aberto processo de bancarrota.

O Barclays tinha estado em negociações durante o fim-de-semana para a compra da totalidade da empresa, mas acabou por afastar-se após não conseguir obter apoios por parte do governo norte-americanos para o negócio.

No entanto, o negócio pode ainda cair por terra, de acordo com as fontes do WSJ, numa operação que terá que ser concluída rapidamente, antes que funcionários e clientes comecem a procurar novas empresas.

Produzido para a Dow Jones Newswires pela Webtexto (+351 21 340 45 68) (EDC)



(END) Dow Jones Newswires

September 16, 2008 08:51 ET (12:51 GMT)

Copyright (c) 2008 Dow Jones & Company, Inc.
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por americo » 16/9/2008 9:55

Não consigo perceber ...

Segundo esta notícia:
And BNP Paribas continued to suffer after it revealed it has a $250 million bank loan exposure to the group. Axa SA tumbled 10 percent as a spokesman said its net exposure to Lehman Brothers debt is about 300 million euros


em HTTP://www.bpionline.pt/comum/Com_Notic ... 8nLF696379

Mas segundo o post do Moz:

TOP INSTITUTIONAL HOLDERS
Holder Shares % Out Value* Reported
AXA 65,706,019 9.46 $1,301,636,236


Alguem continua a querer tapar o sol com a peneira ...

Cumptos,
 
Mensagens: 52
Registado: 1/5/2007 20:38

por scotch » 16/9/2008 9:44

Pelo que entendi desta notícia é que a Lehman foi à falência por não conseguir cobrar as hipotécas(crédito mal parado).
É como eu emprestar dinheiro a terceiros.O valor desses empréstimos não entra na minha contabilidade, mas é transferido para uma conta virtual. Financeiramente o dinheiro continua a ser meu(...)a não ser que não me o paguem!!!!!Nessa altura é o descalabro total.

Sendo assim a leitura que faço é que a pujança da ecónomia americana é virtual.A ecónomia mundial têm-se baseado num "faz de conta" americano.
 
Mensagens: 210
Registado: 23/2/2008 0:35

por luiz22 » 16/9/2008 8:45

Barclays Says It Is in Talks to Buy Part of Lehman
Topics:Banking


By Reuters and CNBC.com | 16 Sep 2008 | 03:37 AM

ET Font size: Lehman Brothers is in talks for a deal to sell parts of the company to Barclays, the UK bank said in a statement on Tuesday.

There is potential for an agreement to be reached as early as Tuesday, the Wall Street Journal reported, but the Barclays statement said "there can be no assurance that the discussions will result in an agreement. A further announcement will be made in due course."

Barclays shares fell 6 percent, trading at 296 penny.



http://www.cnbc.com/id/26729185
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

por MozHawk » 16/9/2008 8:19

Em Frankfurt, a Lehman subia há instantes +36,69%.

Um abraço,
MozHawk
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2809
Registado: 25/10/2002 10:08
Localização: Lisboa

Luz ao fundo do túnel para a Lehman?

por MozHawk » 16/9/2008 7:57

WSJ Escreveu:SEPTEMBER 16, 2008, 2:44 A.M. ET

Lehman in New Talks to Sell Assets to Barclays
By JEFFREY MCCRACKEN, MATTHEW KARNITSCHNIG, CARRICK MOLLENKAMP and SUSANNE CRAIG

Lehman Brothers Holdings Inc. Monday night was negotiating a last-minute plan to sell large portions of itself to Barclays PLC, the U.K. bank that has been circling the U.S. investment house. Barclays Americas Chairman Archibald Cox Jr. was leading the talks, and an agreement is hoped to be reached by Tuesday, said a person involved in the talks.

Lehman's top executives were huddled at the bank's Manhattan headquarters trying to craft a plan that would preserve many Lehman jobs and operations, say people briefed on the discussions.

A deal wasn't certain, and many questions remain, chief among them, the price that Barclays might pay for Lehman, whose holding company is now in Chapter 11 bankruptcy protection. That structure allows it to sell off other assets without liquidating, and gives it additional time to reach an agreement.

The troubled assets, such as mortgage securities, will be left behind in the holding company for creditors to liquidate as they see fit, said people familiar with the deal.

It is expected that at least 10,000 people would shift to Barclays as part of the transaction that would involve the broker-dealer operation and all of its divisions.

A last-minute deal might come off as a well-received rescue of a bank that was on the verge of disappearing Monday. The transaction being contemplated would fold Lehman's core business -- underwriting stocks and bonds, providing merger advice and securities trading -- into Barclays, the U.K.'s third-largest bank.

The deal would shift Lehman's assets to Barclays free and clear of any liens, claims or encumbrances. It would be either a stock deal or an asset deal, said people involved in the matter.
Crisis on Wall Street

Time is of the essence for Lehman, whose main assets -- its people -- are rapidly walking out its doors. "The assets will be moved as soon as possible," said one person working on the Lehman bankruptcy.

Barclays also is looking at some non-U.S. assets, such as Lehman's operations in Canada. Other businesses, such as the broker-dealer business in the U.K., could be purchased as part of a separate, later transaction, said people familiar with the deal.

The talks underscore how eager Barclays President Robert E. Diamond Jr. is to expand in the U.S. even at the risk of exposing the bank to integration challenges and risk at a highly tenuous time in banking. Barclays also faces questions about the ways it is accounting for its exposure to risky assets. Bank officials have defended their books, most recently in August, when they reported midyear results.

Mr. Diamond has worked to increase the firm's business in the U.S. in areas such as real-estate banking. At the same time, Barclays Chief Executive John Varley has preferred to pitch the idea of Barclays expanding other areas of its business, including retail banking in areas such as Russia.

Barclays could have a leg up in its due diligence of Lehman's books. The co-head of Barclays Capital's real-estate capital-markets business is Michael Mazzei, who joined the bank from Lehman in 2004.

A Barclays spokesman declined to comment.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2809
Registado: 25/10/2002 10:08
Localização: Lisboa

por luiz22 » 16/9/2008 7:35

Fundos do BCP são os mais expostos ao Lehman Brothers

A banca portuguesa não ficará indiferente à falência do Lehman Brothers. Sofre o impacto indirecto do aumento dos custos de financiamento e maior escassez de liquidez. E o desempenho dos fundos de investimento mobiliários (FIM) que gerem é afectado directamente, penalizando os investidores. E a exposição dos FIM ao banco americano é relevante. Só o BCP tinha, no fim de Agosto, mais de 28 milhões investidos.O Negócios analisou as carteiras, no final de Agosto, dos maiores FIM portugueses que investem em dívida, concluindo que a exposição à Lehman - obrigações e outros produtos financeiros relacionados - ascende a 34,2 milhões de euros. Uma parte ínfima da dívida superior a 600 mil milhões de dólares da Lehman e também apenas uma pequena parte do valor das carteiras dos fundos portugueses em causa.

2008/09/16 - 00:01
Fonte: Jornal de Negócios
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

Efeito Dominó

por MikeCorp » 16/9/2008 0:24

O grande problema na falência da lehman reside no facto do intervencionismo do FED ter acabado precocemente. Ou seja, o dinheiro acabou, principalmente quando falamos de uma instituição que consiste num buraco negro de engenharia financeira, falando-se em dívidas de 673 mil milhões de dólares. A única explicação possível é que o dinheiro não chegou para salvar uma instuição de vital importância. Uma grande questão se coloca agora: a AIG vai se aguentar sozinha? É necessário ressalvar que a sua importância e impacto é muito maior.
Como conclusão, estamos numa altura em que era bom que o efeito dominó desta falência se repercutisse MUITO rapidamente, isto é, o que existe para falir tem que falir rapidamente para o mercado absorver estas "falhas" e o ciclo bear acabar. O problema é que as instuições financeiras estão a esconder os seus reais problemas, não sendo por acaso que pediram 90 mil milhões de euros ao BCE que, ironia das ironias, já só tem 30 mil milhões de euros.
Assim sendo, o mercado está SOZINHO. O intervencionismo esgotou a sua capacidade monetária.

Abraços bolsistas
 
Mensagens: 134
Registado: 30/7/2008 22:22
Localização: 16

por luiz22 » 15/9/2008 23:14

segunda-feira, 15 de Setembro de 2008 | 19:17

Lehman Brothers: BCP garante ter exposição reduzida


O MillenniumBCP tem uma «exposição muito reduzida» ao banco norte-americano Lehman Brothers, que hoje abriu falência, garantiu fonte oficial do banco à Agência Lusa.


O banco não quis, porém, adiantar o número de acções que detém de forma directa ou indirecta naquele banco dos Estados Unidos.


A falência do quarto maior banco dos EUA, que foi hoje conhecida, segue-se às tentativas falhadas de encontrar um comprador, depois do Barclays, o último interessado na compra se ter retirado da corrida.


A Lehman Brothers anunciou hoje que vai apresentar a declaração de falência depois de perdas de cerca de 3,9 mil milhões de dólares (2,7 mil milhões de euros) no terceiro trimestre do ano, devido a depreciações nos seus activos devido à crise no mercado imobiliário.

Diário Digital / Lusa
As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
 
Mensagens: 1700
Registado: 26/11/2004 23:00
Localização: Belém-Lisboa

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Google Adsense [Bot], navaldoc, OCTAMA, PAULOJOAO, record4995, Shimazaki_2 e 66 visitantes