Obama acaba com dependência do petróleo do Médio Oriente
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Dwer, acabar com o motor de combustão tem que se lhe diga... Ele no discurso dele falou em padrões de maior eficiência automóvel (já falou em híbridos em discursos passados), não falou em substituir o motor de combustão. Mesmo que em dez anos conseguissem substituir todos os SUV's dos states por "Smarts" (coisa que não depende apenas da vontade dele). Não sei se chegava.
Também tem de se substituir alguns dos sistemas de aquecimento das casas que ainda utilizam nos U.S.A. e funcionam a petróleo. O Governo terá de incentivar a isso, as pessoas não têm condições para acarretar com esses custos em nome do ambiente ou independência do petróleo.
Mesmo que à Kennedy inventassem o motor a água amanhã... a transição demorava mais de 10 anos. A não ser que o estado desse os carros às pessoas. Fazer essa transição em 10 anos depende muito do consumidor. Uma parte significativa das pessoas não vai comprar 1 carro nestes 10 anos.
Na aviação, não existe uma solução. E os processos industriais que usam o petróleo também dificilmente serão substituídos.
Não é "Coiso e tal", falam num político refrescante... porquê? Promessas eleitorais todos fazem, discursos hollywoodescos, vejo todos os domingos à tarde num daqueles filmes onde o presidente dos U.S.A. salva o mundo e depois dá um discurso no fim (Se calhar até são escritos pelo mesmo gajo). Para mim refrescante era se ele falasse como se fossemos pessoas inteligentes e desse pormenores sobre as políticas que pretende aplicar ou pelo menos desse a entender que fez um estudo sobre as coisas. Até agora... é um político como qualquer outro, com muito blá blá.
LTCM... o Obama ainda não deve ter visto esse vídeo.
Não sei se ele alguma vez falou em carros a gás natural. Mas nunca vi. Nem está escrito nos sites de referência. O Gás Natural é uma solução intermédia muito boa, já vi um governador (não me lembro do estado) mostrar a casa "super eficiente" dele e em que a casa tinha um sistema que lhe permitia atestar o carro a gás a partir de casa.
Porque não um "tax credit" (em condições) para carros a gás e o sistema de abastecimento a partir de casa? A política energética do LTCM já é mais ambiciosa do que a do Obama. E mesmo assim não resolvia a dependência, fazer essa transição em 10 anos depende muito do consumidor. Uma parte significativa das pessoas não vai comprar 1 carro nestes 10 anos. Mas era sem dúvida uma excelente política.
Também tem de se substituir alguns dos sistemas de aquecimento das casas que ainda utilizam nos U.S.A. e funcionam a petróleo. O Governo terá de incentivar a isso, as pessoas não têm condições para acarretar com esses custos em nome do ambiente ou independência do petróleo.
Mesmo que à Kennedy inventassem o motor a água amanhã... a transição demorava mais de 10 anos. A não ser que o estado desse os carros às pessoas. Fazer essa transição em 10 anos depende muito do consumidor. Uma parte significativa das pessoas não vai comprar 1 carro nestes 10 anos.
Na aviação, não existe uma solução. E os processos industriais que usam o petróleo também dificilmente serão substituídos.
Não é "Coiso e tal", falam num político refrescante... porquê? Promessas eleitorais todos fazem, discursos hollywoodescos, vejo todos os domingos à tarde num daqueles filmes onde o presidente dos U.S.A. salva o mundo e depois dá um discurso no fim (Se calhar até são escritos pelo mesmo gajo). Para mim refrescante era se ele falasse como se fossemos pessoas inteligentes e desse pormenores sobre as políticas que pretende aplicar ou pelo menos desse a entender que fez um estudo sobre as coisas. Até agora... é um político como qualquer outro, com muito blá blá.
LTCM... o Obama ainda não deve ter visto esse vídeo.

Porque não um "tax credit" (em condições) para carros a gás e o sistema de abastecimento a partir de casa? A política energética do LTCM já é mais ambiciosa do que a do Obama. E mesmo assim não resolvia a dependência, fazer essa transição em 10 anos depende muito do consumidor. Uma parte significativa das pessoas não vai comprar 1 carro nestes 10 anos. Mas era sem dúvida uma excelente política.
trial Escreveu:Dez anos para acabar com dependência face ao petróleo do Médio Oriente,
É viável, mas será mais fácil se for feito pelos Republicanos .
Basta que a Sarah Plin tenha sucesso com o seu petróleo no Alasca e seja permitida a exploração de petróleo na costa Americana.
Só conheço o título do discurso, mas quero acreditar que ele estava a pensar em formas de energia alternativa, e que a medida seria um programa de investigação para desenvolver essas tecnologias. Tal como a promessa do Kennedy "dentro de 10 anos teremos um homem na lua", acho que os americanos tem capacidade de se libertarem da dependencia do petroleo se isso for assumido como um designio nacional e canalizarem os recursos apropriados.
Pensar na susbstituição das importações do Médio Oriente por exploração no Alasca, parece umpouco parecido com aquela anedota do fabricante pregos que para fazer publicidade aos pregos da companhia elaborou um cartaz com Cristo pregado onde se dizia "com pregos XYZ seguro para 2000 anos". Confrontado com o facto de tal publicidade poder ser interpretada como ofensiva, muda o cartaz, pondo Cristo já com um prego solto e a tentar fugir, metendo a legenda "com pregos XYZ ele não fugiria".
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~LTCM Escreveu:marianonunes Escreveu: Por isso... gostava que ele dissesse como é que ele pretende fazer isto. A mensagem do change já todos percebemos... mas falta o como. Isto tem sido a imagem de marca da campanha dele. Vai fazer tudo e mais alguma coisa... mas não explica como vai fazer, ou como vai pagar.
Talvez eles estejam a pensar nisto:
http://www.pickensplan.com/
Estive a ver o link, interesante!
Pena é que a grande razão para reduzir o consumo de petróleo seja o facto de não quererem "alimentar" os paises inimigos e desta forma tentar modera-los.
Não existe qualquer razão ecológica para este facto, o que eu até não repugno, pois o Mundo pensa mais com o bolso do que com os principios e é através do bolso que se consegue convencer os mais relutantes.
Outra coisa é a origem do gás natural, parece-me que a origem é a mesma, a única diferença é que é mais barato (não tenho a certeza desta parte).
GodsDead
marianonunes Escreveu: Por isso... gostava que ele dissesse como é que ele pretende fazer isto. A mensagem do change já todos percebemos... mas falta o como. Isto tem sido a imagem de marca da campanha dele. Vai fazer tudo e mais alguma coisa... mas não explica como vai fazer, ou como vai pagar.
Talvez eles estejam a pensar nisto:


Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
O que falta agora é boas intenções. As soluções são bem conhecidas. Falta vontade política para quebrar, de uma vez por todas, com a dependência do petróleo.
E vontade política tem o Obama, que chegue e sobre.
Logo, a crítica habitual do 'falam, falam, falam,' neste caso, na minha opinião, não colhe.
Ainda bem que temos um oceano de permeio. Senão o vírus do 'à pois e coiso...' ainda chegava à América e então é que nada feito.
E vontade política tem o Obama, que chegue e sobre.
Logo, a crítica habitual do 'falam, falam, falam,' neste caso, na minha opinião, não colhe.
Ainda bem que temos um oceano de permeio. Senão o vírus do 'à pois e coiso...' ainda chegava à América e então é que nada feito.
Abraço,
Dwer
There is a difference between knowing the path and walking the path
Dwer
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marianonunes Escreveu:Queria meter em 10 anos... mas não cabia. Mas é lógico que ele não acabou hoje com a dependência, nem presidente é. Terá de ser no futuro. E ele não pretende... disse: "Em dez anos vou acabar com a dependência do petróleo do Médio Oriente"
Convém relembrar:
O Obama é contra offshore drilling e atacou o Mccain por esta opção fazer parte da sua campanha. E os Democratas também têm sido contra a excessiva exploração das áreas protegidas do Alasca.
Por isso... gostava que ele dissesse como é que ele pretende fazer isto. A mensagem do change já todos percebemos... mas falta o como. Isto tem sido a imagem de marca da campanha dele. Vai fazer tudo e mais alguma coisa... mas não explica como vai fazer, ou como vai pagar.
Parece o Sócrates a prometer 150mil postos de trabalho e a não subida da idade de reforma... também não dizia como ia fazer. É a política de varinha mágica.
Percebi perfeitamente o que queria dizer:
O sentido do meu post foi mais trazer ironia às intenções do Obama. É que de boas intenções está o inferno cheio...
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marianonunes Escreveu:Queria meter em 10 anos... mas não cabia. Mas é lógico que ele não acabou hoje com a dependência, nem presidente é. Terá de ser no futuro. E ele não pretende... disse: "Em dez anos vou acabar com a dependência do petróleo do Médio Oriente"
Convém relembrar:
O Obama é contra offshore drilling e atacou o Mccain por esta opção fazer parte da sua campanha. E os Democratas também têm sido contra a excessiva exploração das áreas protegidas do Alasca.
Por isso... gostava que ele dissesse como é que ele pretende fazer isto. A mensagem do change já todos percebemos... mas falta o como. Isto tem sido a imagem de marca da campanha dele. Vai fazer tudo e mais alguma coisa... mas não explica como vai fazer, ou como vai pagar.
Parece o Sócrates a prometer 150mil postos de trabalho e a não subida da idade de reforma... também não dizia como ia fazer. É a política de varinha mágica.
E é preciso dizer? Não sabemos já todos como fazer?
O petróleo serve para fazer andar a frota automóvel.
Também para produzir pesticidas, fertilizantes, plásticos e mais uma série de outros usos.
Mas o uso principal é como matéria prima, para a produção de combustíveis líquidos.
Se os carros passarem a ser alimentados com outro tipo de energia, a dependência acaba-se.
Não se acaba a dependência de outras formas de geração de energia como carvão, gás natural, nuclear, hídrica, eólica, solar, biomassa, geotérmica etc..
Há que ouvir e analisar: acabar com a dependência do petróleo. Do médio oriente especificamente.
Não é a mesma coisa que acabar com a dependência de combustíveis fósseis.
Muito menos acabar com a dependência de energia.
Abraço,
Dwer
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Dwer
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Queria meter em 10 anos... mas não cabia. Mas é lógico que ele não acabou hoje com a dependência, nem presidente é. Terá de ser no futuro. E ele não pretende... disse: "Em dez anos vou acabar com a dependência do petróleo do Médio Oriente"
Convém relembrar:
O Obama é contra offshore drilling e atacou o Mccain por esta opção fazer parte da sua campanha. E os Democratas também têm sido contra a excessiva exploração das áreas protegidas do Alasca.
Por isso... gostava que ele dissesse como é que ele pretende fazer isto. A mensagem do change já todos percebemos... mas falta o como. Isto tem sido a imagem de marca da campanha dele. Vai fazer tudo e mais alguma coisa... mas não explica como vai fazer, ou como vai pagar.
Parece o Sócrates a prometer 150mil postos de trabalho e a não subida da idade de reforma... também não dizia como ia fazer. É a política de varinha mágica.
Convém relembrar:
O Obama é contra offshore drilling e atacou o Mccain por esta opção fazer parte da sua campanha. E os Democratas também têm sido contra a excessiva exploração das áreas protegidas do Alasca.
Por isso... gostava que ele dissesse como é que ele pretende fazer isto. A mensagem do change já todos percebemos... mas falta o como. Isto tem sido a imagem de marca da campanha dele. Vai fazer tudo e mais alguma coisa... mas não explica como vai fazer, ou como vai pagar.
Parece o Sócrates a prometer 150mil postos de trabalho e a não subida da idade de reforma... também não dizia como ia fazer. É a política de varinha mágica.
Pata-Hari Escreveu:Clínico, o que são 2000 mensasneiras comparadas com as minhas?
Eu sou adepta da instalação de pedais debaixo das nossas mesas para gerar electricidade.
Boa... e aproveitamos para começar a formar e exportar bateristas em massa...

Abraço.
"The Best Way To Predict Your Future Is To Create It"
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Dez anos para acabar com dependência face ao petróleo do Médio Oriente,
É viável, mas será mais fácil se for feito pelos Republicanos .
Basta que a Sarah Plin tenha sucesso com o seu petróleo no Alasca e seja permitida a exploração de petróleo na costa Americana.
É viável, mas será mais fácil se for feito pelos Republicanos .
Basta que a Sarah Plin tenha sucesso com o seu petróleo no Alasca e seja permitida a exploração de petróleo na costa Americana.
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Dependencia
Eu cá por mim, estou de acordo! Toca a começar a esburacar a costa do Alentejo que é para ver se nos tornamos independentes tambem!
Dava jeito a gasolina a 50 centimos mais 2 euros de imposto por litro para cobrir as despesas de exploração...
(tem piada, reparei agora que ultrapassei as 2000 mensasneiras...)
Abraços
Clinico
Dava jeito a gasolina a 50 centimos mais 2 euros de imposto por litro para cobrir as despesas de exploração...
(tem piada, reparei agora que ultrapassei as 2000 mensasneiras...)
Abraços
Clinico
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o título é um bocado enganador! ele prometeu hoje acabar com a dependência energética, não acabou hoje com a dependência energética. Além de que esta promessa tem estado presente na campanha toda do senhor. Curiosamente, a nova vice presidente do outro candidato é muito mais favorável à exploração no petróleo no Alasca e a actividades que diminuam a dependência energética que o próprio mccain.
Como sabemos, são várias as crises que os EUA tiveram ao longo da sua História e conseguiram "dar a volta".
Relativamente à escumalha política que nos governa, apenas uma frase celebre, que passo a citar:
"...Os portugueses são um povo que não se sabe governar, por outro lado tambem não se deixa governar..."
Tenho pena, que em vez de se nacionalizar jogadores brasileiros, não se possa nacionalizar bons políticos, pois existe escumalha, que além de circo, ainda dão pão ao seu povo.
Relativamente à escumalha política que nos governa, apenas uma frase celebre, que passo a citar:
"...Os portugueses são um povo que não se sabe governar, por outro lado tambem não se deixa governar..."
Tenho pena, que em vez de se nacionalizar jogadores brasileiros, não se possa nacionalizar bons políticos, pois existe escumalha, que além de circo, ainda dão pão ao seu povo.
ááááá´toiro lindoooooo!!!!!!
citando BrancO
A escumalha politica é igual em todo o lado, seja neste jardim ou na superpotência para lá do atlântico. icon_wink.gif
estará bem assim como está?
se não fosse a aventura com os Iraques como estaria a economia mundial?
os "sobrinhos" do TIO SAM não têm direito há mudança?
Neste caso concreto a referência a escumalha é dirigida com que sentido?,será ao candidato????...
viremo-nos para as bolsas e
B..N..
keijas
A escumalha politica é igual em todo o lado, seja neste jardim ou na superpotência para lá do atlântico. icon_wink.gif
estará bem assim como está?
se não fosse a aventura com os Iraques como estaria a economia mundial?
os "sobrinhos" do TIO SAM não têm direito há mudança?
Neste caso concreto a referência a escumalha é dirigida com que sentido?,será ao candidato????...
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Enquanto as pessoas acreditarem isto é uma maravilha. Nem vale a pena dizer como é que vamos fazer as coisas, basta mandar uma soundbites e umas milestones para o ar e eles votam em nós.
Como o projecto até é a 10 anos quando for para o segundo mandato podemos dizer que ainda vamos a meio e que é urgente ganhar o segundo mandato para não estragar o trabalho feito.
Daqui a 10 anos temos um défice monumental e continuamos a importar petróleo e a culpa vai ser do Congresso ou do Senado se por acaso tiverem uma representação "saudável" de republicanos.
Promete-se o impossível e se alguém questionar respondemos "como ousam impedir-nos de sonhar com uma América melhor?" que é sempre um soundbite porreiro.
A escumalha politica é igual em todo o lado, seja neste jardim ou na superpotência para lá do atlântico.
Como o projecto até é a 10 anos quando for para o segundo mandato podemos dizer que ainda vamos a meio e que é urgente ganhar o segundo mandato para não estragar o trabalho feito.
Daqui a 10 anos temos um défice monumental e continuamos a importar petróleo e a culpa vai ser do Congresso ou do Senado se por acaso tiverem uma representação "saudável" de republicanos.
Promete-se o impossível e se alguém questionar respondemos "como ousam impedir-nos de sonhar com uma América melhor?" que é sempre um soundbite porreiro.
A escumalha politica é igual em todo o lado, seja neste jardim ou na superpotência para lá do atlântico.

Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Obama acaba com dependência do petróleo do Médio Oriente
O candidato democrata às presidenciais norte-americanas, Barack Obama, prometeu hoje acabar em dez anos com a dependência dos Estados Unidos face ao petróleo do Médio Oriente e baixar impostos a 95 por cento das "famílias trabalhadoras".
"É esta a mudança de que precisamos", declarou Barack Obama, no encerramento da Convenção de Denver, Colorado, em que o Partido Democrata o nomeou candidato à Casa Branca.
"Vou estabelecer uma meta muito clara como presidente: em dez anos vamos finalmente acabar com a nossa dependência face ao petróleo do Médio Oriente", anunciou Obama perante a multidão que enchia o Invesco Field, um estádio com capacidade para 75 mil pessoas.
Depois de enfatizar a diferente visão que tem da economia em relação aos republicanos, dizendo que não avalia a situação económica pela situação dos bilionários, Barack Obama expôs os princípios da política fiscal que quer seguir.
"A mudança de que precisamos implica uma política fiscal que não premeie os 'lobbys', mas sim os trabalhadores americanos e os pequenos empresários que o merecem".
"Eu vou baixar impostos - baixar impostos - a 95 por cento das famílias trabalhadoras. Porque numa economia como esta a última coisa que devemos fazer é penalizar a classe média com impostos", afirmou.
Obama adiantou que vai "eliminar impostos sobre o lucro de pequenos empresários e daqueles que estão a começar actividades que vão criar os empregos qualificados e de alta tecnologia do futuro".
"Oito anos já são demais", declarou Barack Obama, na fase do seu discursou em que criticou a administração de George W. Bush.
Repetindo uma das ideias mais ouvidas nos discursos da Convenção Democrata de Denver, o candidato a presidente dos Estados Unidos alegou que o seu adversário do Partido Republicano, John McCain, apoiou "90 por cento das políticas de Bush". "Não posso falar por vocês, mas eu não estou disposto a apostar em 10 por cento de probabilidades de mudança", acrescentou.
Na sua intervenção, Obama falou também o que fará em matéria de política externa e de defesa nacional se for eleito em Novembro: "Como comandante supremo das forças armadas, nunca hesitarei em defender a nossa nação, mas só enviarei tropas para o estrangeiro numa missão clara, assegurando-lhes o equipamento necessário para a batalha e o cuidado e os louvores que merecem quando regressarem a casa".
"Eu acabarei com esta guerra irresponsável no Iraque e vou terminar a luta contra a Al Qaida e os talibã no Afeganistão, vou fortalecer as nossas forças armadas e também vou apostar numa diplomacia directa capaz de impedir que o Irão tenha poder nuclear", completou.
No início do seu discurso, Obama foi aplaudido quando declarou formalmente que aceita a nomeação do Partido Democrata para candidato à Casa Branca e quando elogiou a sua adversária nas primárias democratas Hillary Clinton.
in Jornal de Negócios
Estaremos na presença do Socrates americano? Eu digo-te aquilo que queres ouvir... mesmo que eu saiba que não é possível.
"É esta a mudança de que precisamos", declarou Barack Obama, no encerramento da Convenção de Denver, Colorado, em que o Partido Democrata o nomeou candidato à Casa Branca.
"Vou estabelecer uma meta muito clara como presidente: em dez anos vamos finalmente acabar com a nossa dependência face ao petróleo do Médio Oriente", anunciou Obama perante a multidão que enchia o Invesco Field, um estádio com capacidade para 75 mil pessoas.
Depois de enfatizar a diferente visão que tem da economia em relação aos republicanos, dizendo que não avalia a situação económica pela situação dos bilionários, Barack Obama expôs os princípios da política fiscal que quer seguir.
"A mudança de que precisamos implica uma política fiscal que não premeie os 'lobbys', mas sim os trabalhadores americanos e os pequenos empresários que o merecem".
"Eu vou baixar impostos - baixar impostos - a 95 por cento das famílias trabalhadoras. Porque numa economia como esta a última coisa que devemos fazer é penalizar a classe média com impostos", afirmou.
Obama adiantou que vai "eliminar impostos sobre o lucro de pequenos empresários e daqueles que estão a começar actividades que vão criar os empregos qualificados e de alta tecnologia do futuro".
"Oito anos já são demais", declarou Barack Obama, na fase do seu discursou em que criticou a administração de George W. Bush.
Repetindo uma das ideias mais ouvidas nos discursos da Convenção Democrata de Denver, o candidato a presidente dos Estados Unidos alegou que o seu adversário do Partido Republicano, John McCain, apoiou "90 por cento das políticas de Bush". "Não posso falar por vocês, mas eu não estou disposto a apostar em 10 por cento de probabilidades de mudança", acrescentou.
Na sua intervenção, Obama falou também o que fará em matéria de política externa e de defesa nacional se for eleito em Novembro: "Como comandante supremo das forças armadas, nunca hesitarei em defender a nossa nação, mas só enviarei tropas para o estrangeiro numa missão clara, assegurando-lhes o equipamento necessário para a batalha e o cuidado e os louvores que merecem quando regressarem a casa".
"Eu acabarei com esta guerra irresponsável no Iraque e vou terminar a luta contra a Al Qaida e os talibã no Afeganistão, vou fortalecer as nossas forças armadas e também vou apostar numa diplomacia directa capaz de impedir que o Irão tenha poder nuclear", completou.
No início do seu discurso, Obama foi aplaudido quando declarou formalmente que aceita a nomeação do Partido Democrata para candidato à Casa Branca e quando elogiou a sua adversária nas primárias democratas Hillary Clinton.
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Estaremos na presença do Socrates americano? Eu digo-te aquilo que queres ouvir... mesmo que eu saiba que não é possível.
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