Caldeirão da Bolsa

O Colapso Familiar e Financeiro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por bullsista » 29/8/2008 11:40

Quem costuma dar-se ao trabalho de comparar preços entre as várias áreas comerciais? Se calhar para comprar um computador ou um automóvel há muita gente que o faz. E os artigos que necessitamos para o dia-a-dia? Eu tenho a sorte de num raio de poucos kms ter acesso a várias grandes superfícies comerciais. Não é difícil estar a par dos descontos/promoções e diferenças de preços entre os diversos produtos que me interessam. Este é um hábito meu de anos que poupa várias dezenas de euros/mês.

O artigo seguinte faz comparações de preços entre os produtos mais baratos. Cada um saberá aquilo que pode gastar e nem sempre os produtos mais caros são os de melhor qualidade (sim, sou um leitor da proteste e ser associado da deco é dinheiro bem empregue)


Consumo
Poupe no cabaz alimentar
O Investidor Privado foi às compras. Entrou em quatro grandes superfícies e foi ver os preços de dez produtos alimentares que formam um cabaz bastante familiar. O objectivo foi o de verificar como se pode poupar. O Minipreço mostrou-se o mais barato. O Pão de Açúcar, o mais caro. Vamos a contas?

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Carla Pedro
cpedro@mediafin.pt


Desfaçam-se as dúvidas. O Pingo Doce não é a grande superfície com preços mais baratos. Ou melhor, não o é em todos os segmentos. O Investidor Privado foi às compras a quatro grandes supermercados de Lisboa – Continente ("on-line"), Pingo Doce (Graça e 5 de Outubro), Minipreço (Graça e Marquês de Tomar) e Pão de Açúcar (Amoreiras,) – e surpreendeu-se com a grande disparidade que existe em determinados produtos.

Feito um cabaz de 10 produtos, estava na hora de agarrar em papel e caneta e fazer comparações. Os empregados e demais clientes observavam com estranheza. Talvez pensassem que a crise também faz destas coisas, que um cêntimo aqui, dois cêntimos acolá, podem fazer uma grande diferença.

Açúcar, leite, arroz, esparguete, iogurte, café, manteiga, ovos, bolachas Maria e conserva de atum foram os escolhidos para o nosso cabaz alimentar, preparado da forma mais homogeneizada possível. Sim, porque entre os iogurtes, há os cremosos, com pedaços, com aroma, de agricultura biológica, magros (e neste segmento também os há com pedaços), enriquecidos com ómega 3, com polpa de fruta, líquidos, infantis, naturais e com todo o tipo de frutas que se possa imaginar.

No leite, além das versões magro, meio gordo e gordo, também os há de especiais crescimento, com cálcio ou especiais digestão. Nos cafés, há para máquina, para saco, em grão e com moagens grossas e finas, com regiões seleccionadas e um sem número de pequenas "nuances" que podem fazer toda a diferença no preço.No arroz, o agulha e o carolino são os grandes representantes em Portugal, mas a quantidade de variações é tão vasta quanto um campo orizícola – basmati, integral, aromático e vaporizado são um pequeno exemplo. No atum, "apenas" ‘au natural’, em azeite ou óleo, isto se não quisermos entrar em especificidades como o facto de ser em posta ou em filetes, assado ou com piripiri. Nos ovos, há as classes M, L e XL (que têm a ver com o tamanho) para a gama tradicional, mas também os há com ómega 3, biológicos, de galinhas criadas ao ar livre... é só escolher. O "passeio" prometia.

Feitas as contas para este cabaz de sobrevivência à crise, a principal conclusão é que é possível adquirir os 10 produtos por menos de 10 euros. Somámos o preço mais barato de cada produto em cada supermercado – quando não havia de marca própria, que se revelou sempre a mais económica, valeu a marca com a oferta ao mais baixo preço. E eis a pergunta: onde comprar, então, mais barato?

Minipreço no pódio

Em termos agregados, o Minipreço revelou-se o mais económico, com o cabaz a ascender a 7,66 euros. Logo a seguir, o Continente com 8,07 euros, o Pingo Doce com 8,30 euros e o Pão de Açúcar com 8,70 euros. Este último, que faz parte do grupo Auchan, como os hipermercados Jumbo, provou ser, de facto, o mais caro dos quatro analisados.

As "nuances" abundam neste cabaz, uma vez que alguns supermercados só dispõem de uma (ou nenhuma) alternativa à marca própria relativamente a alguns produtos e também porque nem sempre o volume é equiparável. Um exemplo: consultámos o preço dos pacotes de 200 gramas bolacha Maria, mas as embalagens da Triunfo são de 180 gramas. O mesmo acontece com a oferta Maria da Auchan, pelo que optámos no que diz respeito ao Pão de Açúcar por comparar com o pacote de 200 gramas mais barato que aquele supermercado disponibilizava. O Continente tem a Maria mais imbatível, com quatro pacotes da sua marca Tal a custarem um total de 0,69 euros. Mas como as contas foram feitas à unidade, que não havia disponível desta marca, a opção foi comparar com a marca Continente.

No atum, o Investidor Privado deparou-se com o mesmo problema. No Pão de Açúcar, a lata da marca económica Polegar custa 0,55 euros, mas tem apenas 110 gramas, pelo que comparámos com a marca própria Auchan (0,70 euros) – já que tem 120 gramas, à semelhança das suas congéneres à venda nas restantes grandes superfícies. Este foi um dos produtos que apresentou maior disparidade de preços entre a marca própria e a marca mais cara.

Ainda neste campo, os ovos revelaram-se uma tarefa complicada. Sem ovos não se fazem omoletas e o Negócios ia ficando a meio do cozinhado. O Pingo Doce só tinha disponíveis embalagens de 6 unidades, que custam 0,68 euros. Como a unidade de base era a dúzia, precisámos de "comprar" duas embalagens de meia dúzia para termos um valor de comparação.

Dentro dos iogurtes, e dada a diversidade tão grande, escolhemos como referência os pedaços de morango, pois é o sabor mais consumido pelos portugueses. E excluímos os magros, que apresentam um preço ligeiramente superior.

Uma descoberta curiosa nesta ida às compras: o Pingo Doce é a única grande superfície que apresenta uma marca própria para o açúcar branco granulado. Por outro lado, a marca Sidul faz-se presente em todos os supermercados.

Feitas as contas aos números, agora a escolha é sua. Os sabores não são iguais, o formato do recinto de compras também influi – há-os mais intimistas, mais frios, mais ou menos organizados... – e os gostos não se discutem. Mas os preços sim.



EM TODAS AS GRANDES SUPERFÍCIES VISITADAS,
É POSSÍVEL COMPRAR ESTE CABAZ POR MENOS DE 10 EUROS


Os hipermercados combatem os produtos concorrentes com marcas próprias, antes chamadas de marcas brancas. A marca própria principal pretende ter a melhor oferta sobre a concorrência em termos de qualidade/preço. Mas as sub-marcas que as grandes superfícies criam, que são denominadas de marcas económicas, conseguem ser efectivamente as imbatíveis. Basta verificar o resultado da nossa investigação para se dar conta disso. Resta saber se, em termos de degustação, os produtos “brancos” são tão saborosos quanto os restantes. Aqui, é a questão do gosto que entra em campo.

As análises de preços nunca são fáceis de fazer, nem mesmo depois de percorrer durante uma semana os vários estabelecimentos mencionados. O ideal seria que os preços fossem todos iguais, num determinado momento, em toda a rede de lojas de uma determinada insígnia. Mas não acontece assim. Os preços são determinados pela concorrência e esta dita que o preçário seja permanentemente revisto e alterado. É por isso que duas unidades da mesma rede podem ter preços diferentes quer se localizem em Alfragide ou Amoreiras. Uma margem tarifária permitida inter-grupos pela (maior ou menor) autonomia concedida aos gerentes de loja.


em http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=329074
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por bullsista » 29/8/2008 11:19

Lendo agora a edição on line do jn, encontrei dois artigos muito interessantes e que têm tudo a ver com o tema deste tópico.


Helena Garrido
Tostão a tostão se chega ao milhão
Helenagarrido@mediafin.pt

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O anedotário - e a observação - são ricos em homens ricos que poupam tostões e homens pobres que gastam milhões. A irracionalidade, aparente ou não, da relação entre o dinheiro que se tem e o dinheiro que se gasta tem sido uma das áreas de investigação dos economistas.


Irracionalidade que já levou a concluir que se consome em função do rendimento permanente e não do rendimento disponível em cada momento.

Conhecem-se histórias entre os mais ricos que têm carros, se não a cair de podres, bastante ultrapassados.

Belmiro de Azevedo, por exemplo, teve durante anos e anos um BMW que não trocava.

António Champalimaud ficou com o seu Bentley e não comprou mais nenhum carro. Um dos homens mais ricos do mundo, o sueco dono e fundador do Ikea Ingvar Kampradea tem um Volvo carrinha de 1993. Warren Buffet tem a mesma casa no Nebrasca que comprou quando jovem e onde ainda passa as férias.

Na linha dos livros que nos ensinam como os ricos ficaram ricos, uma das correlações que parece existir é que os ricos são, na visão de quem não é, forretas. Na realidade são é bons gestores das suas finanças pessoais. Têm uma perspectiva do consumo muito racional, ancorada estritamente à avaliação do retorno financeiro. Raramente se deixam levar por outros factores que aparentemente também aumentam o bem estar do mais vulgar consumidor, como a exibição do que compram. E que tão bem é explorado pelas marcas e pelo ‘marketing’.

Sabem bem que, para muitos consumidores, é mais importante mostrar que se tem do que propriamente ter. O que também pode explicar o sucesso do ‘renting’, uma espécie de aluguer do bem, sem a sua propriedade.

Milton Friedman concluiu que o consumo depende mais do rendimento permanente que apenas do rendimento que se recebe em cada ano. Mas quando se olha para grupos específicos parece que o consumo também é, em parte, determinado pelo valor que cada um dá... ao dinheiro.

Procurar o supermercado mais barato é, levando em conta a sua forma de consumir, uma prática de ricos. E como se pode ler nesta edição do IP, um exercício em que se pode poupar muito mais que tostões.

Consumir revela-se um acto muito mais complicado e a exigir muito mais atenção e trabalho do que em regra se dá. Quanto mais uma compra for pensada, investigada, avaliada mais retorno oferece. Não é só no poupar que está o ganho mas também no consumir racionalmente. Tostão a tostão se chega ao milhão pela poupança e pelo consumo. E, em tempo de crise, poupar pode ser consumir com a razão e não com o coração.


em http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=329066
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por canguru » 28/8/2008 21:35

A propósito da amiga do Camisa Roxa lembrei-me de citar uma frase que li recentemente “Os portugueses estão cada vez mais limitados pelo seu umbigo e pelo imediatismo dos seus interesses”. Alguns fazem-me lembrar autênticas crianças...

Na Suécia um empresário bem sucedido de uma pequena empresa tem uma bicicleta para se fazer deslocar para o trabalho. Em Portugal um tipo com um salário de 1.200€ mete-se a comprar carros de 30.000€.
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Re: O Colapso Familiar e Financeiro

por Alvo » 28/8/2008 18:43

bullsista Escreveu:Não me admirava nada que um governo "inteligente" perdoasse as dívidas ou parte delas aos "necessitados". Os meus impostos ainda irão servir para branquear estas situações. Se isso vier a acontecer, será mais um caso em que a chico espertice compensa.


Mas tens alguma dúvida?
É aquilo a que os políticos gostam de chamar "custos da democracia"!!
Anexos
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Democracia.PNG (59.48 KiB) Visualizado 1127 vezes
Editado pela última vez por Alvo em 28/8/2008 23:27, num total de 3 vezes.
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por Camisa Roxa » 28/8/2008 18:02

Eu não tenho pena nenhuma daqueles que por 1 simples aumento das taxa de juro do BCE de 2% para 4 ou 5% entram em incumprimento

Isso é porque mesmo antes do aumento já estavam com a corda esticada e a viver acima das suas possibilidades

Para quê 1 crédito automóvel de 300€ se se vai colocar nos limites? Nessa situação porquê 1 automóvel novo de 35000€ se se pode comprar um usado por metade do preço????

No meio termo estão milhões de pessoas que continuam a viver dentro de parâmetros de vida que entenderam serem os mais adequados para si e para os seus. Será um vício viver numa boa casa e confortavelmente? Será um vício garantir uma boa alimentação? Será um vício o acesso à cultura? Será um vício a convivência com amigos? Etc?


poderás não considerar isso como vícios mas concerteza que concordas que gastar mais do que se recebe é sem dúvida um vício!

a mentalidade de muita gente neste país resume-se a um comentário que 1 amiga da minha mulher uma vez fez: "se eu fosse esperar por ter dinheiro para comprar as coisas nunca tinha nada"!
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por MozHawk » 28/8/2008 17:14

Olá Nuno e Flying,

Tudo em cima. Com calma e serenidade. Vejo que está tudo bem convosco pelas participações no fórum. Deste lado, é a calma que reina antes das eleições dentro de 8 dias.

Um abraço aos dois.
MozHawk
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por JPtuga » 28/8/2008 16:55

Triste, triste, é a DECO, supostamente a defender o consumidor, a utilizar técnicas comerciais agressivas para vender o seu produto, tal e qual algumas empresas que eles tanto criticam (e bem!) na sua revista.

Se calhar qualquer dia seria melhor mudar o nome para DECO-Telemarketing, Lda :oops:
 
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DECO

por tarzan tchetcheno » 28/8/2008 15:19

Ontem foi a Deco a tentar impingir-me revista, cartão de saúde com linha 24 horas, apoio jurídico 24 horas (é prás urgências). Deixei a menina falar 15 minutos e lá tive que lhe dizer que já sou sócio do Benfica e 4 Eur por Mês prá Deco não estava nos meus planos.

Ainda lhe perguntei onde tinha ido buscar o meu nº e disse-me que à lista telefónica da PT.

Então quer dizer que andam a gastar chamadas indiscriminadamente a tudo quanto tem o nome nas listas ???

Aqui já não respondeu. Já percebi para que são os 4 Eur /mês...
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por Lion_Heart » 28/8/2008 14:30

Falta dizer aqui que a própia banca, as empresas financeira e de cartoes de crédito ate as imobiliarias são CULPADAS pelo agravar da situação, convenhamos as pessoas não tem muita cultura são facilmente influenciaveis por isso algumas destas empresas acima referidas aproveitam-se disso para fazer mais umas vendas.
E ja ouvi de tudo: influenciar o cliente para comprar um imovel mais caro porque o banc empresta e ele fica melhor servido, enviares pre aprovaçoes de cartoes e creditos pessoais sem as pessoas pedirem , a chantagem que alguns caixas e comerciais fazem com clientes tipo "ajude a cumprir os meus objectivos", e por ai fora.
O consumidor em Portugal não é defendido e .
Não se esqueçam que aqui no forum somos na maioria pessoas informadas, atentas que sabem os seus direitos , mas a maioria das pessoas não.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por bullsista » 28/8/2008 11:48

Flying Turtle Escreveu:
bullsista Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:As frases terminais do bullsista e do Mozhawk são para mim ambas completamente válidas e devem ser declinadas em conjunto...



Concordo com tudo o que disseste mas não percebi bem esta última tirada. Sorry!


Não precisas de pedir desculpa! A minha intenção era dizer que de facto quem não tem dinheiro não tem vícios, sem que tal deva significar que devamos ficar escravos do dinheiro - afinal este não é um fim em si, mas apenas um meio para algo muito mais importante -. Tudo depende do significado que atribuímos ao termo "vícios"...

Abraço
FT



Sem dúvida... o dinheiro existe é para nos servirmos dele e não o contrário. Conheci ao longo da minha vida casos opostos, uns a viverem esbanjando e outros a viverem com toda a frugalidade e nem uns nem outros devem servir de exemplo. Como em tudo na vida, o equilíbrio é necessário. O bom senso é necessário. E o que seriamos nós sem vícios?
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por Flying Turtle » 28/8/2008 11:43

nunofaustino Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:Cartão de crédito apenas para utilizações profissionais


só altero esta, pois pago quase todas as minhas despesas diárias com um CC que me "devolve" uma % das despesas efectuadas. Com isto "ganho" mais de 200€/ano.


Já tive disso Nuno. Acabei com ele porque tive umas "guerras" com a entidade emissora. Mas não tenho nada contra... Enquanto o tive, mantinha uma gestão de tesouraria do mesmo como se de cash se tratasse - ou seja, tinha de ter já disponível o dinheiro no momento de cada compra, mesmo que o pagamento fosse feito mais tarde hehehe

O meu cartão de crédito profissional dá-me outro tipo de vantagens que, face à utilização que dele faço, considero mais importantes na minha situação profissional actual.

Abraço
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por Flying Turtle » 28/8/2008 11:38

bullsista Escreveu:
Flying Turtle Escreveu:As frases terminais do bullsista e do Mozhawk são para mim ambas completamente válidas e devem ser declinadas em conjunto...



Concordo com tudo o que disseste mas não percebi bem esta última tirada. Sorry!


Não precisas de pedir desculpa! A minha intenção era dizer que de facto quem não tem dinheiro não tem vícios, sem que tal deva significar que devamos ficar escravos do dinheiro - afinal este não é um fim em si, mas apenas um meio para algo muito mais importante -. Tudo depende do significado que atribuímos ao termo "vícios"...

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por nunofaustino » 28/8/2008 11:11

Flying Turtle Escreveu:- Cartão de crédito apenas para utilizações profissionais e com liquidação integral no vencimento (era o que faltava pagar aqueles juros de agiota...), caso contrário só cartão de débito, que equivale a pagamento em dinheiro. Esta regra deve-se ao facto de muitas vezes ter de fazer o pagamento de despesas profissionais das quais só serei ressarcido 1 ou 2 meses depois.



Faço minhas a maioria das tuas palavras... só altero esta, pois pago quase todas as minhas despesas diárias com um CC que me "devolve" uma % das despesas efectuadas. Com isto "ganho" mais de 200€/ano.

Como é óbvio o cartão de crédito deverá ser pago a 100%. Aquilo são taxas proibitivas!!!

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por bullsista » 28/8/2008 10:59

Flying Turtle Escreveu:As frases terminais do bullsista e do Mozhawk são para mim ambas completamente válidas e devem ser declinadas em conjunto...



Concordo com tudo o que disseste mas não percebi bem esta última tirada. Sorry!

Atenção que concordo com aquilo que o Moz disse. Só não concordo é com a capacidade de gestão/discernimento das pessoas que ele e bem, defende, mas na prática não acontece. Realmente o acesso ao crédito fácil toldou o espírito de muita gente.
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por Flying Turtle » 28/8/2008 10:37

MozHawk Escreveu:Uma gestão equilibrada das finanças pessoais é o ideal, recorrendo-se inclusivamente ao crédito quando e se necessário (basta ver a maior economia do mundo). Até porque, o dinheiro nada mais é do que um instrumento que nos ajudará a fazer uma passagem mais agradável por esta vida...


Grande Moz, como vão esses ossos?

No que toca a este assunto procuro não ser fundamentalista e tenho como princípio a utilização de algumas regras prudenciais básicas, das quais destaco as mais relevantes:

- Recurso a crédito apenas para bens de média/longa duração (o que se resume à casa e, em casos muito excepcionais, eventualmente ao automóvel. Poderia considerar neste contexto mobílias e outros apetrechos para o lar mas confesso que nunca me senti tentado - ou obrigado - a tal).

- Dentro desses casos, nunca fazer um crédito por período superior à vida útil do bem a adquirir - nunca contrair um encargo de médio ou longo prazo para usufruir de um benefício de curto prazo!

- Quanto à eventualidade de admitir um crédito automóvel, o mesmo tem de se justificar por razões ponderosas que vão para além do lazer (por exemplo imperiosa utilização profissional). Caso contrário, só a pronto.

- Limitar estritamente a taxa de esforço a um tecto apropriado em função dos rendimentos esperados e do riscos aos mesmos associado (depende das fontes de rendimento consideradas).

- Cartão de crédito apenas para utilizações profissionais e com liquidação integral no vencimento (era o que faltava pagar aqueles juros de agiota...), caso contrário só cartão de débito, que equivale a pagamento em dinheiro. Esta regra deve-se ao facto de muitas vezes ter de fazer o pagamento de despesas profissionais das quais só serei ressarcido 1 ou 2 meses depois.

- Em todos os casos e em função dos meios disponíveis, fazer sistematicamente uma análise custo/benefício/risco, gerindo os meios por forma a assegurar o menor custo / o melhor rendimento possível sem, naturalmente, fazer perigar a necessária liquidez. Por exemplo, fiz uma amortização importante do meu crédito à habitação assim que comecei a considerar que o juro a pagar (risco zero) ameaçava tornar-se superior ao rendimento médio esperado (risco superior a zero) das minhas poupanças. Só não amortizei tudo porque, face ao regime fiscal aplicável, a parte restante me sai a um juro líquido muito reduzido (embora neste momento já não seja nulo devido à contínua subida das taxas).

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Re: O Colapso Familiar e Financeiro

por bullsista » 28/8/2008 10:36

Thunder Escreveu:Um dos grandes problemas é realmente esse .... muita gente come sardinhas e depois "arrota" caviar.... Vivem 4 ou 5 níveis acima das suas possibilidades.
Quantos fizeram como o bullsista? Arrendaram casas? Andam com carros com 12 anos?




Atenção que eu não defendo que toda a gente "tem" de andar com um carro de 12 anos. Para aquilo que faço, o carro serve muito bem. Está dimensionado às minhas necessidades. Isso já não se passa com muito boa gente que quando compram compram o topo de gama.


Thunder Escreveu:Mas o problema é mesmo esse que o Bullsista referiu.... Vamos ver se agora não paga o justo pelo pecador....



Não me admirava nada que um governo "inteligente" perdoasse as dívidas ou parte delas aos "necessitados". Os meus impostos ainda irão servir para branquear estas situações. Se isso vier a acontecer, será mais um caso em que a chico espertice compensa.
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por pedrom » 28/8/2008 10:24

MozHawk Escreveu:Caros,

Lamentavelmente penso que muitas pessoas foram algo "ludibriadas" pelo acesso fácil ao crédito e que, de certa forma, foi atirado para cima das pessoas. As taxas eram "baixas", os bancos davam tudo e mais alguma coisa, emprego não era assim tão complicado e os aumentos aconteciam com alguma regularidade. Isto não desculpa muitos descalabros que já ocorreram e estão a ocorrer. Nalguns casos, não sei mesmo se as pessoas, antes de lhes ser concedido qualquer crédito, não deveriam passar por uma avaliação psicológica...

Não querendo personalizar, mas sendo algo impossível face ao exposto, o contrário do consumidor compulsivo com dezenas de cartões de crédito e financiamentos a taxas exorbitantes está tipificado no testemunho do bullsista. Conheci por aqui alguns casos e outros ainda na universidade (o famoso Filipe Forreta). Aqui era o tipo que vivendo em regime de "república", contabilista transmontano, fazia questão de trocar o saco de arroz "premium" (lolololol) pelo mais barato possível e imaginário porque a diferença era de 2 kwanzas por quilo...

Resumindo, nem tanto ao mar nem tanto à terra. No meio termo estão milhões de pessoas que continuam a viver dentro de parâmetros de vida que entenderam serem os mais adequados para si e para os seus. Será um vício viver numa boa casa e confortavelmente? Será um vício garantir uma boa alimentação? Será um vício o acesso à cultura? Será um vício a convivência com amigos? Etc?

Uma gestão equilibrada das finanças pessoais é o ideal, recorrendo-se inclusivamente ao crédito quando e se necessário (basta ver a maior economia do mundo). Até porque, o dinheiro nada mais é do que um instrumento que nos ajudará a fazer uma passagem mais agradável por esta vida...

Um abraço,
MozHawk



Pois, mas uma vida "agradável demais" pode tornar-se em pesadelo!!!

Relativamente aos culpados desta situação, são todos porque junta-se a fome com a vontade de comer!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
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por bullsista » 28/8/2008 10:10

MozHawk Escreveu:Resumindo, nem tanto ao mar nem tanto à terra. No meio termo estão milhões de pessoas que continuam a viver dentro de parâmetros de vida que entenderam serem os mais adequados para si e para os seus. Será um vício viver numa boa casa e confortavelmente? Será um vício garantir uma boa alimentação? Será um vício o acesso à cultura? Será um vício a convivência com amigos? Etc?



Não conheço a realidade de África mas estamos a falar de coisas diferentes. Conheço muita gente capaz de andar a comer mal preferindo "investir" em roupas de marca. Quando alguém se endivida está a pensar mais no carro topo de gama ou no iphone, símbolos de status do que propriamente na educação dos filhos. Aquilo que chamas de gestão equilibrada não a reconheço. Pegando nas famílias, nas empresas e indo ao extremo na gestão do País aquilo que se vê é o que vulgarmente chamamos de gestão danosa. Gasta-se o que não tem e alguém que resolva. Aliás, se calhar, estamos a falar do princípio da crise actual, do sub prime. Porque será???
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Re: O Colapso Familiar e Financeiro

por nunofaustino » 28/8/2008 9:57

O que eu acho curioso é que ninguém tenha criticado o facto da família se ter comprometido com dois créditos (casa e carro) que ficavam com 800 dos 1500€ mensais (taxa de endividamento superior a 50%).

Na mho, é evidente que esta família estava a viver acima das suas possibilidades. Que ou não poderia comprar uma casa de 150.000€ ou que não poderia estar a pagar 300€ pelo carro.

Isto é mais grave qdo se trata de uma família com 4 pessoas, que gasta mais em prestações de casa e carro do que na alimentação/educação/diversão das 4 pessoas.

Um abr
Nuno

PS Moz, gostei da tua frase final :).
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por MozHawk » 28/8/2008 9:49

Caros,

Lamentavelmente penso que muitas pessoas foram algo "ludibriadas" pelo acesso fácil ao crédito e que, de certa forma, foi atirado para cima das pessoas. As taxas eram "baixas", os bancos davam tudo e mais alguma coisa, emprego não era assim tão complicado e os aumentos aconteciam com alguma regularidade. Isto não desculpa muitos descalabros que já ocorreram e estão a ocorrer. Nalguns casos, não sei mesmo se as pessoas, antes de lhes ser concedido qualquer crédito, não deveriam passar por uma avaliação psicológica...

Não querendo personalizar, mas sendo algo impossível face ao exposto, o contrário do consumidor compulsivo com dezenas de cartões de crédito e financiamentos a taxas exorbitantes está tipificado no testemunho do bullsista. Conheci por aqui alguns casos e outros ainda na universidade (o famoso Filipe Forreta). Aqui era o tipo que vivendo em regime de "república", contabilista transmontano, fazia questão de trocar o saco de arroz "premium" (lolololol) pelo mais barato possível e imaginário porque a diferença era de 2 kwanzas por quilo...

Resumindo, nem tanto ao mar nem tanto à terra. No meio termo estão milhões de pessoas que continuam a viver dentro de parâmetros de vida que entenderam serem os mais adequados para si e para os seus. Será um vício viver numa boa casa e confortavelmente? Será um vício garantir uma boa alimentação? Será um vício o acesso à cultura? Será um vício a convivência com amigos? Etc?

Uma gestão equilibrada das finanças pessoais é o ideal, recorrendo-se inclusivamente ao crédito quando e se necessário (basta ver a maior economia do mundo). Até porque, o dinheiro nada mais é do que um instrumento que nos ajudará a fazer uma passagem mais agradável por esta vida...

Um abraço,
MozHawk
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por Onorio » 28/8/2008 9:15

Eu continuo a achar que a compra de uma casa pode decidir um futuro financeiro.

Eu qnd comprei a minha casa ha 4 anos atras comprei uma casa usada (8 anos) e estabeleci um valor maximo q iria dar por ela, q era um valor q em q eu teria uma renda 150€ abaixo do maximo q poderia pagar. Desta forma e 4 anos depois pago mais 100€ do q pagava e continuo com margem de manobra para mais subidas de juros.

Pq é q as pessoas querem mais do q aquilo q podem ter? pq uma casa de 150.000€ e nao uma de 100.000€? Eram menos encargos, menos dividas, menos preocupaçoes, e nao acredito q a casa de 150.000€ lhes de mais do q a de 100.000€ iria dar.

Mas cada um faz o que melhor lhe parece.

Cmpts
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Re: O Colapso Familiar e Financeiro

por Thunder » 28/8/2008 8:23

bullsista Escreveu:
O crescimento do crédito mal parado e do endividamento das famílias portuguesas tem tido ao longo dos últimos anos, uma chamada de atenção por parte dos nossos media. Só não leu/entendeu quem não quis.

Vivo numa casa arrendada e tenho um carro de 1996 que comprei em 2ª mão a pronto já há 5 anos. Tenho o mesmo telemóvel há 4 anos. Não porque não possa ter um carro mais moderno ou um telemóvel de última geração mas considero que os que tenho servem perfeitamente. Sempre andei de transportes públicos para ir para o emprego. Sempre que ia passar férias ao Algarve, ia a Espanha abastecer o depósito do carro. Quando vou ao supermercado, fico de olho nas promoções. Naquelas que realmente me interessam. Meus caros, isto são os meus hábitos de anos. Não os tenho porque estamos em crise!

A questão que levantas é um problema, sem dúvida. Mas espero que a solução não passe por penalizar os que como eu, tenham feito poupança e que não queiram, como muitos, aparentar aquilo que não têm.

Lamento mas não tenho pena nenhuma destas situações.

Basicamente tem de haver uma mudança de hábitos. Não provocados por uma qualquer crise mas como prática de uma boa gestão. Como dizia o meu Pai, quem não tem dinheiro não tem vícios. O problema é que há poucos a capacitar-se disso.


Olá a todos :)

Tenho uma linha de pensamento muito semelhante ao do nosso amigo Bullsista.
Um dos grandes problemas é realmente esse .... muita gente come sardinhas e depois "arrota" caviar.... Vivem 4 ou 5 níveis acima das suas possibilidades.
Quantos fizeram como o bullsista? Arrendaram casas? Andam com carros com 12 anos?

Mas o problema é mesmo esse que o Bullsista referiu.... Vamos ver se agora não paga o justo pelo pecador....

Um abraço a todos 8-)
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Re: O Colapso Familiar e Financeiro

por bullsista » 28/8/2008 0:51

Lion_Heart Escreveu:Nos ultimos tempos com a subida vertiginosa das taxas de juro estamos perante um factor novo e muito perigoso de que ainda se fala muito pouco mas do qual ja temos sinais bastante preocupantes.

Refiro-me a falência das familias Portuguesas. Todos os meses vemos o crédito malparado subir , mais casas a venda, mais pessoas a apertar o cinto, mais violência , etc.

Mas ainda Ninguém deu a devida atenção a este assunto.

Vamos a um exemplo banal:

Uma familia de quatro pessoas, mãe,pai e dois filhos , em que ambos trabalham e o salario do agregado é de 1500€/mês.

Compraram uma casa em 2001 por 150.000€ em que a prestação suponhamos seria de 500€/mês.
Pois desde 2001 até hoje a prestação ja deve estar muito proxima dos 900€/mês. E os salarios na maior parte dos casos estagnaram.
Esta familia tem ainda um crédito automovel no valor de 300€/Mês.Esta famalia de quatro elementos tem ainda para pagar todos os custos relacionados com a casa, alimentação , vestuario e escola para as crianças. Resultado: não e com 300€/mês que conseguem isso tudo. Portanto vão fazendo credito atras de credito para conseguir pagar as depesas. Mas no médio prazo estão condenados.E isto é uma situação muito comum. E que piora se tentarem vender a casa pois nunca a conseguem vender por mais de 130.000€ ficando ainda a dever ao banco o restanteo que daria um credito pessoal mais uma nova renda de casa portanto a prestaçao seria igual a de agora.

Isto esta a acontecer diariamente a muito e muitos Porugueses , e não se consegue ter uma soluçao a vista. Isto sim a meu ver dar gerar uma crise de muito graves consequencias.



O crescimento do crédito mal parado e do endividamento das famílias portuguesas tem tido ao longo dos últimos anos, uma chamada de atenção por parte dos nossos media. Só não leu/entendeu quem não quis.

Vivo numa casa arrendada e tenho um carro de 1996 que comprei em 2ª mão a pronto já há 5 anos. Tenho o mesmo telemóvel há 4 anos. Não porque não possa ter um carro mais moderno ou um telemóvel de última geração mas considero que os que tenho servem perfeitamente. Sempre andei de transportes públicos para ir para o emprego. Sempre que ia passar férias ao Algarve, ia a Espanha abastecer o depósito do carro. Quando vou ao supermercado, fico de olho nas promoções. Naquelas que realmente me interessam. Meus caros, isto são os meus hábitos de anos. Não os tenho porque estamos em crise!

A questão que levantas é um problema, sem dúvida. Mas espero que a solução não passe por penalizar os que como eu, tenham feito poupança e que não queiram, como muitos, aparentar aquilo que não têm.

Lamento mas não tenho pena nenhuma destas situações.

Basicamente tem de haver uma mudança de hábitos. Não provocados por uma qualquer crise mas como prática de uma boa gestão. Como dizia o meu Pai, quem não tem dinheiro não tem vícios. O problema é que há poucos a capacitar-se disso.
Abraços e bons negócios
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por Martins_Braz » 27/8/2008 22:45

barnabe447 Escreveu:Martins_Braz: aqui o único analfabeto serás tu. Não és sequer capaz de articular uma frase em português correcto..

Onde fui "tirar" isso dos estrangeiros?

Sabes.. eu não preciso "tirar". Prefiro ler e interpretar. Claro que isso te será difícil..

Dei-me ao trabalho de ver a tua participação neste fórum e resume-se a uma palavra: risível!! bahahaha


Barnabe: pensar que crime e estrangeiros são a mesma coisa, tal como resulta do teu pseudo-raciocinio, é simplesmente deplorável num Estado como Portugal.

Pelo contrário, eu propunha u,a alteração constitucional para que "pessoas" como tu pudessem perder a cidadania portuguesa, pois envergonham a herança portuguesa.

Com isto tenho tudo dito. Vai votar no PNR (pode ser que tenhas 1% na próximas eleições) e leva a arma de guerra que tens em casa para as mesas eleitorais não vá por lá aparecer um chinoca, um preto ou um brazuca a querer votar.

Agora já tens a lição dada...

P.S.: Deves ter BCP...
 
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por Flying Turtle » 27/8/2008 21:33

Lion_Heart Escreveu:Tem razão, mas mesmo em 2001 a taxa euribor variou bastante entre 4.717 e 3.185. Tudo depende da altura do ano em que fez o emprestimo.

http://www.euribor.org/html/download/euribor_2001.xls


Segundo esses dados, e falando da euribor a 6 meses que é a mais frequentemente utilizada como indexante para o crédito à habitação, as taxas variaram de facto em 2001 entre um máximo de 4,788 em 2 de Janeiro e um mínimo de 3,159 em 8 de Novembro. Já se estava na fase descendente, que veio a inverter "definitivamente" apenas em 2004.

Abraço,
FT
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