
Elias, comparar-nos com a Finlandia parece-me tão estranho que se não estivesse a meia hora de ir apanhar um avião para ir de férias, iria certamente esmiuçar o bicho.
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marath Escreveu:A economia paralela é característica dos países menos desenvolvidos com elevados graus de corrupção, de que Portugal é exemplo.
Pata-Hari Escreveu:Petronio, só mesmo desconhecimento de outras realidades europeias é que te podem fazer afirmar que é pior noutros países. Mostra um número que compare pior que o nosso dentro dos paises minimamente desenvolvidos. E mostra onde está escrito que em espanha é 30%.
Elias Escreveu:Economia informal é o mesmo que vulgarmente se designa por economia paralela?
Estudo da Católica defende alargamento do prazo de prescrição para crimes fiscais graves
04/08/2008
O agravamento das penas e o alargamento para dez anos do prazo de prescrição para crimes fiscais mais graves são algumas das 61 medidas apontadas por um estudo da Universidade Católica para reduzir o peso da economia informal em Portugal, que actualmente se situa nos 22%.
“O alargamento do prazo de prescrição deve ser aplicável apenas quando os crimes fiscais estejam revestidos de especial gravidade, quer pela sua tipologia, quer pelo montante envolvido”, explicou o coordenador da análise, Vasco Rodrigues.
Esta medida faz parte de um estudo encomendado pela COTEC, Associação Empresarial para a Inovação, hoje apresentado em Lisboa. Estas propostas foram já enviadas na semana passada ao Ministério das Finanças e visam combater a economia informal no país, um fenómeno que se estima que represente perto de 22% do PIB.
No mesmo documento, os investigadores defendem também a implementação de uma taxa única de IVA, que substituiria o actual regime, que contempla seis taxas e diversas isenções.
“A harmonização das taxas de IVA acompanhada da utilização de uma taxa única mais baixa poderá ser também um passo importante no combate à fraude fiscal em sede de IVA, pois anula esquemas baseados no aproveitamento das diferentes taxas vigentes na União Europeia”, aponta o documento.
Segundo afirmou hoje, em conferência de imprensa, o coordenador da investigação, os sectores da restauração e da construção civil são os mais afectados por este fenómeno. Vasco Rodrigues não conseguiu, porém, estimar o número de trabalhadores que operam com base na economia informal, uma vez que a maior parte deles trabalha também no regime formal.
A obrigatoriedade da facturação electrónica e uma maior consciencialização do consumidor para exigir factura após cada compra, poderiam reduzir a incidência da informalidade na actividade económica nacional.