Crise: calma, precisa-se!
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Crise: calma, precisa-se!
Finanças Pessoais 2008-08-01 00:05
Crise: calma, precisa-se!
É possível que o céu do final do ano seja menos cinzento que o deste Verão.
José Santos Teixeira
Para os neófitos da bolsa este recente “baptismo de voo” constitui uma enorme prova de resistência dado que ela traduz a adição de quatro crises.
1. Um choque petrolífero que induz inflação e perda de poder de compra;
2. Um choque alimentar com o mesmo efeito, mas de maior gravidade para os países mais pobres;
3. Um choque financeiro com a crise do crédito malparado, quer crédito imobiliário, quer crédito ao consumo;
4. Um ‘crash’ lento do dólar americano o qual tem sido favorável aos USA.
Face a este conjunto de situações em que só uma das componentes abalaria o mercado, o crescimento económico mundial, segundo o FMI, parece resistir: 4,1% em 2008 e 3,9% em 2009.
Assim, ou o FMI peca por excesso de optimismo ou os economistas, mais uma vez, têm um raciocínio que cede facilmente ao pânico, esquecendo alguns factores positivos:
• A economia americana resiste graças a três factores: reactividade da Fed com a baixa das taxas de juro, queda do dólar que permite aumentar as exportações e equilibrar a balança comercial, e redução dos impostos, traduzida mesmo no envio de cheques (poder de compra) a todos os contribuintes;
• Os países emergentes têm resistido melhor que o previsto, como é o caso da China, Rússia, índia e Brasil, e constituem uma percentagem cada vez mais importante do PIB mundial;
• A liquidez em todo o Mundo tem continuado a aumentar, compensando a falta de liquidez por parte dos bancos.
Uma das características desta crise é o seu carácter mundial, que atinge em simultâneo todas as economias. Esta é uma razão suplementar do pessimismo ambiente.
Se acrescentarmos aos três factores positivos acima expostos a já iniciada baixa do petróleo e doutras matérias-primas, assim como a alta do dólar, é possível que o céu do final do ano seja menos cinzento que o deste Verão, permitindo uma retoma significativa dos mercados de acções até ao final de 2008. Em sentido inverso ao da evolução do preço do petróleo, o qual deve continuar a baixar.
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José Santos Teixeira, Presidente da Optimize
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 52228.html
Crise: calma, precisa-se!
É possível que o céu do final do ano seja menos cinzento que o deste Verão.
José Santos Teixeira
Para os neófitos da bolsa este recente “baptismo de voo” constitui uma enorme prova de resistência dado que ela traduz a adição de quatro crises.
1. Um choque petrolífero que induz inflação e perda de poder de compra;
2. Um choque alimentar com o mesmo efeito, mas de maior gravidade para os países mais pobres;
3. Um choque financeiro com a crise do crédito malparado, quer crédito imobiliário, quer crédito ao consumo;
4. Um ‘crash’ lento do dólar americano o qual tem sido favorável aos USA.
Face a este conjunto de situações em que só uma das componentes abalaria o mercado, o crescimento económico mundial, segundo o FMI, parece resistir: 4,1% em 2008 e 3,9% em 2009.
Assim, ou o FMI peca por excesso de optimismo ou os economistas, mais uma vez, têm um raciocínio que cede facilmente ao pânico, esquecendo alguns factores positivos:
• A economia americana resiste graças a três factores: reactividade da Fed com a baixa das taxas de juro, queda do dólar que permite aumentar as exportações e equilibrar a balança comercial, e redução dos impostos, traduzida mesmo no envio de cheques (poder de compra) a todos os contribuintes;
• Os países emergentes têm resistido melhor que o previsto, como é o caso da China, Rússia, índia e Brasil, e constituem uma percentagem cada vez mais importante do PIB mundial;
• A liquidez em todo o Mundo tem continuado a aumentar, compensando a falta de liquidez por parte dos bancos.
Uma das características desta crise é o seu carácter mundial, que atinge em simultâneo todas as economias. Esta é uma razão suplementar do pessimismo ambiente.
Se acrescentarmos aos três factores positivos acima expostos a já iniciada baixa do petróleo e doutras matérias-primas, assim como a alta do dólar, é possível que o céu do final do ano seja menos cinzento que o deste Verão, permitindo uma retoma significativa dos mercados de acções até ao final de 2008. Em sentido inverso ao da evolução do preço do petróleo, o qual deve continuar a baixar.
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José Santos Teixeira, Presidente da Optimize
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As decisões fáceis podem fazer-nos parecer bons,mas tomar decisões difíceis e assumi-las faz-nos melhores.
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